INSCRIÇÃO: 00944
 
CATEGORIA: 
 
MODALIDADE: 
 
TÍTULO: 
 
AUTORES: Nasser de Freitas Pena (Universidade Federal de Uberlândia); Daniel Affonso Montandon Pompeu (Universidade Federal de Uberlândia ); Ivanise Hilbig de Andrade (Universidade Federal de Uberlândia ); Mirna Tonus (Universidade Federal de Uberlândia )
 
PALAVRAS-CHAVE: , , , ,
 
RESUMO
O livro reportagem "O fruto proibido: histórias de quem convive o legado de uma guerra travada contra as drogas", foi desenvolvido nas disciplinas Projeto Experimental I e II do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia durante o ano de 2018. Tendo em vista que a maconha é uma das muitas drogas criminalizadas através de uma política global que se iniciou no começo do século 20, o aprofundamento da política antidrogas veio através do mandato do presidente americano Richard Nixon (1969-1974), que tornou o problema de uso e dependência de drogas ilícitas uma das grandes prioridades americanas. Armava-se aí uma política pública de drogas mundialmente adotada. Hoje, o saldo da "guerra às drogas" começa a aparecer em diferentes áreas e contextos. Podemos observar o crescente poder financeiro de grandes traficantes, alguns notórios conhecidos, como Pablo Escobar na Colômbia e Fernandinho Beira Mar no Brasil, e mesmo com os grandes líderes presos ou mortos, a rede de tráfico se reinventa e mostra-se cada vez mais difícil de ser combatida pela lógica de conflito. A partir dos anos 2000, a população prisional brasileira, em sua maioria negros e jovens, cresceu de forma gigantesca. O número de encarcerados foi de 232 mil no ano de 2000, para mais de 600 mil em 2014, desse total, 28% das prisões foi em decorrência do tráfico de drogas de acordo com o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen). O crescimento desse percentual aconteceu, em considerável parte, pelas subjetivas interpretações jurídicas que são feitas da Lei 11.343 de 2006, conhecida como Lei de Drogas, responsável por instituir a atual política de drogas que prevalece no Brasil. Mesmo tendo feito, pela primeira vez na legislação, a tentativa de distinção entre usuários e traficantes, ainda existem grandes inconsistências nos critérios que determinam essa diferenciação. É certo que as leis têm um grande peso sobre as concepções de um povo sobre um determinado tema, mas, as instituições midiáticas também exercem uma grande influência na formação da opinião pública sobre um assunto. No caso das drogas, a grande mídia tem cumprido um papel pouco elucidativo e educativo sobre a questão. As drogas estão cotidianamente em cadernos e programas policiais, alguns destes bastante sensacionalistas, como algo extremamente maléfico para a sociedade, reproduzindo a lógica da guerra às drogas nos meios de comunicação. Isso reforça a abordagem proibicionista das drogas e dificulta a criação de espaços públicos onde se possa discutir essa questão de forma objetiva e não dogmática. O debate sobre substâncias ilícitas e as políticas públicas relacionadas atingiu contornos globais a partir do século passado. De sociedades que incorporaram ou aceitavam a presença de certas substâncias em suas rotinas, passou-se a cultivar uma lógica muito mais hostil e de combate global às drogas. Pensando nisso, desenvolvemos este trabalho norteados por algumas questões na tentativa de capturar a complexidade que envolve o tema: Quem são os sujeitos, em diferentes níveis e contextos, envolvidos na temática? De que forma as políticas de drogas perpassam suas vidas e histórias? Por que a discussão atingiu contornos tão maniqueístas? Sempre foi assim? Quais são as alternativas que estão sendo exploradas atualmente? E seus resultados? ਀䄀猀猀椀洀Ⰰ 昀漀椀 瀀爀漀搀甀稀椀搀漀 甀洀 氀椀瘀爀漀ⴀ爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 焀甀攀 瀀爀漀挀甀爀愀 搀椀猀挀甀琀椀爀 愀 琀攀洀琀椀挀愀 搀愀猀 搀爀漀最愀猀 昀甀最椀渀搀漀 搀愀 猀甀瀀攀爀昀椀挀椀愀氀椀搀愀搀攀 瀀爀愀琀椀挀愀搀愀 瀀攀氀愀 最爀愀渀搀攀 洀搀椀愀Ⰰ 焀甀攀 爀攀昀漀爀愀 攀猀琀攀爀攀琀椀瀀漀猀 攀 愀 氀最椀挀愀 搀愀 ᰀ朠甀攀爀爀愀 猀 搀爀漀最愀猀ᴀ†攀Ⰰ 琀愀洀戀洀Ⰰ 攀瘀椀琀愀渀搀漀 甀洀愀 愀戀漀爀搀愀最攀洀 搀攀洀愀猀椀愀搀漀 愀挀愀搀洀椀挀愀Ⰰ 焀甀攀 猀攀樀愀 搀攀 搀椀昀挀椀氀 挀漀洀瀀爀攀攀渀猀漀 瀀愀爀愀 漀 氀攀椀琀漀爀⸀ 䄀猀猀椀洀Ⰰ 漀 瀀爀漀搀甀琀漀 昀椀渀愀氀 戀甀猀挀愀 猀攀爀 甀洀愀 愀氀琀攀爀渀愀琀椀瘀愀 愀漀 洀愀琀攀爀椀愀氀 洀椀搀椀琀椀挀漀 猀漀戀爀攀 漀 琀攀洀愀 搀愀猀 搀爀漀最愀猀 攀砀椀猀琀攀渀琀攀 渀愀 愀琀甀愀氀椀搀愀搀攀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀䄀㤀㠀㘀 䘀∀㸀㰀戀㸀䤀一吀刀伀䐀唀윀쌀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀䄀㤀㠀㘀 䘀∀㸀㰀戀㸀伀䈀䨀䔀吀䤀嘀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀