INSCRIÇÃO: 00951
 
CATEGORIA: 
 
MODALIDADE: 
 
TÍTULO: 
 
AUTORES: Eduarda Yamaguchi de Moraes (Universidade Federal de Uberlândia); Naiara Ashaia Rodrigues dos Santos (Universidade Federal de Uberlândia); Thiago Augusto Arlindo Tomaz da Silva Crepaldi (Universidade Federal de Uberlândia); Gabriel Caixeta Marra (Universidade Federal de Uberlândia); Loise Bergamo Fernandes Monteiro (Universidade Federal de Uberlândia); Beatriz Ortiz de Camargo Aleixo Lopes (Universidade Federal de Uberlândia); Heitor Pereira Gomes Gonçalves (Universidade Federal de Uberlândia); Sara Oliveira Camelo Costa Morais (Universidade Federal de Uberlândia); Tuila Tachikawa de Jesus (Universidade Federal de Uberlândia); Raquel Timponi Pereira Rodrigues (Universidade Federal de Uberlândia); Gerson de Sousa (Universidade Federal de Uberlândia); Ivanise Hilbig de Andrade (Universidade Federal de Uberlândia)
 
PALAVRAS-CHAVE: , , , ,
 
RESUMO
O dia 13 de dezembro de 1968 levou à expressão máxima da ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985). Durante o governo do então presidente general Artur da Costa e Silva, o regime militar baixou o Ato Institucional de número 5 (AI-5), que vigorou por dez anos, até dezembro de 1978. Após 50 anos, a equipe do “Senso InComum”, jornal-laboratorial da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), decidiu rememorar esse momento histórico com uma reportagem que compõe as páginas do caderno especial da 43ª edição do periódico.਀ A reportagem especial “Confissões sob ditadura”, além de informar, propõe-se a ressignificar os sentidos produzidos pelas fontes oficiais da História. Apesar de não possuir um longo trabalho de análise do papel da imprensa, como foi feito da Igreja, sabe-se hoje que a chamada grande imprensa apoiou a tomada do poder pelos militares, o que será explicado por Juarez Bahia na obra “Jornal, história e técnica” (Ática, 1990).਀ O processo de construção da memória social pode acontecer pela omissão na inscrição dos acontecimentos históricos. Sobre essas hipóteses, a pesquisadora Eni Orlandi explica, na obra “Gestos e Leituras”, que “falando de história e de política, não há como não considerar o fato de que a memória é feita de esquecimentos, de silêncios. De sentidos não ditos, de sentidos a não dizer, de silêncios e de silenciamentos” (Pontes, 1999, p. 59). Assim, para recontar as histórias silenciadas pelo regime militar, o jornal “Senso InComum” deu espaço para os personagens censurados narrarem suas próprias histórias. A reportagem é dividida em três eixos, que integram uma narrativa conceitual. O primeiro momento fala sobre os trabalhos de pesquisa sobre este período histórico, que indicam o começo da desconstrução discursiva imposta pelo regime militar. Em seguida, a reportagem trata da Sub-Comissão da Verdade sob angulação na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e de dois sujeitos que surgem de seus relatórios: Ismene Mendes e Rondon Pacheco. Por fim, a reportagem conta, por meio de uma entrevista, a história de Afonso Lana, professor aposentado do Instituto de Artes da UFU, que foi vítima das torturas militares contra opositores políticos no período.਀ Uma das perspectivas do jornal-laboratório é proporcionar aos estudantes a vivência próxima à que enfrentarão na prática no mercado de trabalho. Para Mauro Wolf, no livro “Teorias da comunicação” (Presença, 2003), a formação do jornalista pressupõe o seu contato com as teorias e técnicas que lhe garantam condições para exercer, junto à sociedade, a função de coletar, selecionar e apresentar fatos que são relevantes. ਀ A reportagem especial “Confidências sob Ditadura” tem como objetivo geral, portanto, a investigação dos efeitos do AI-5 na região de Uberlândia, Minas Gerais. Ela se propõe a adotar uma abordagem humanizada, pautada nos sujeitos que vivenciaram o AI-5, diferentemente dos veículos de comunicação da região. Ademais, busca recontar as histórias por meio de uma grande reportagem especial, extrair e tratar dados de arquivos e documentos públicos para obter informações e experienciar a rotina produtiva da profissão - incluindo planejamento, apuração, produção, edição e divulgação de um jornal impresso.਀ A escolha da temática da reportagem se justifica pelo momento histórico. Como dito anteriormente, 2018 marca os 50 anos da instituição do AI-5 no Brasil, que ocorreu durante a ditadura civil-militar. O nome “Confissões sob Ditadura” tem duplo sentido: um que leva a crer que se trata da abordagem de confissões sobre o regime militar e outro que se refere a confissões das vítimas que sofreram com a ditadura.਀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀䄀㤀㠀㘀 䘀∀㸀㰀戀㸀䤀一吀刀伀䐀唀윀쌀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀䄀㤀㠀㘀 䘀∀㸀㰀戀㸀伀䈀䨀䔀吀䤀嘀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀