ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #A9860F"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00972</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;FLORISVAL ELIAS SANTOS NETO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ); Eliana Cristina Paula Tenório de Albuquerque (Universidade Estadual de Santa Cruz); Samuel Ferreira Nascimento (Universidade Estadual de Santa Cruz)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Muito antes do advento da escrita e toda a vasta tecnologia digital moderna, a humanidade já registrava seu cotidiano através de estratégias inventadas, tais como os hieróglifos, as esculturas, as pinturas rupestres, e posteriormente a escrita. Essas formas mais antigas de registro já datadas serviram não só para exibir feitos e mitos de heróis, mas para manter viva a tradição de um povo além de possibilitar a mediação de uma figura essencial no que diz respeito ao rito da oralidade: o ancião. Durante anos a figura do ancião, griô (guardião da memória da história oral de um povo ou comunidade), ou o contador de causos [sic] serviu como semeador dessas histórias e como guardião da arte da memória, plantando no imaginário popular uma rede de lendas, através da fala, como forma de preservação e de divulgação de um legado cultural fundamental para a vida em sociedade. Esses diálogos, evocados pelos discursos mantiveram as lendas vivas por anos. A memória é quem comanda tudo, sendo ao mesmo tempo "repositório e veículo da cultura" (ROSA, 1994, p. 140). Em comunidades rurais, a presença desse mediador é extremamente importante, já que, devido às condições precárias de aparatos tecnológicos, a comunidade toma como verdade o conhecimento empírico deste personagem, e reproduzem essas histórias para gerações posteriores e, para Agboton, 2004, o conto segue sendo, um transmissor de valores tradicionais que devem ser descobertos por entre os rodeios da história e adaptados à realidade que se vive. (p. 12-13). Para a vila de Serra Grande, distrito de Uruçuca no sul da Bahia, as lendas fazem parte do processo de construção sociocultural da comunidade, mas a oralidade por si só não é capaz de eternizar os mitos, uma lenda contada ao vento não se afama, faz-se necessário a presença de um público, o povo, que serve como semente, plantando aos quatro cantos esses registros e cuidando para que se mantenham vivos. Diversos sãos os guardiões da memória, e diversas são as histórias, contadas antes em reuniões familiares, nas portas de casa em conversas no fim da tarde. Esses registros vêm de perdendo ao passo que cada vez menos pessoas se disponibilizam a escutar. Na atual conjuntura cibernética, o audiovisual desempenha forte poder sobre os interesses do público, sendo este o instrumento escolhido para reaproximar os povos das lendas esquecidas no consciente popular, o pensamento social e no pensamento individual. Como forma de registrar e eternizar essas lendas, e munidos dos conhecimentos prévios na construção do audiovisual, o objetivo deste trabalho é permitir que o rito da oralidade seja perpetuado, não substituído por aparatos temáticas modernas, mas que essas narrativas melhor se estruturem permitindo seu maior escoamento, mantendo vivas no inconsciente popular, através da ficção gravada em ambiente tecnológico. Mais que isso, permitir que discussões acerca da proteção e manutenção do meio ambiente sejam levantadas com maior frequência, tanto na instância popular, quanto no meio acadêmico, sendo inclusive possível a utilização dessa obra como conteúdo sócio pedagógico.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>