ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #A9860F"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01091</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Carlos Henrique dos Santos Trancoso (Universidade Federal Fluminense); Luiza da Silva Lima Rosas (Universidade Federal Fluminense); Luana Ellen de Sales Inocêncio (Universidade Federal Fluminense); Hugo Calazange da Motta Siqueira (Universidade Federal Fluminense); Mariah Giuliana Tavares de Souza (Universidade Federal Fluminense); Rayane dos Santos Anchieta (Universidade Federal Fluminense)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A seguinte pesquisa apresenta o projeto "PET Rio: shockvertising como estratégia para a publicidade social", tendo como produto um filme publicitário de 30 segundos voltado à veiculação no meio cinema, elaborado para o cliente Programa Estadual de Transplantes do Rio de Janeiro (PET-RJ). O vídeo traz uma abordagem provocativa, que busca suscitar o debate sobre doação de órgãos em um segmento de público específico, fundamentado no conceito de shockvertising articulado à publicidade social como estratégia para sensibilizar a audiência através do impacto, levando-a à reflexão. Na experimentação audiovisual com elementos do design fílmico, sonoro e gráfico, o vídeo buscou uma inovação singular: a sincronia dos elementos de sonoplastia em interlocução à animação do lettering e iluminação do cenário e personagens, de modo a estabelecer certa atmosfera de suspense desde o início. O produto originou-se a partir do projeto final desenvolvido para a disciplina de Processos Criativos do curso de Comunicação Social  Publicidade e Propaganda da Universidade Federal Fluminense, orientado pela professora Luana Inocêncio. A partir dos estudos abordados pela disciplina e articulados à escolha do cliente PET-RJ, o projeto busca gerar awareness e interesse a respeito do ato da doação de órgãos, bem como sobre o Programa, criado em 2010 para facilitar os transplantes de órgãos, servindo de intermediário entre doações e possíveis receptores. Em apenas dois anos, o PET triplicou o número de doadores por milhão de pessoas no estado, registrando uma média de 14 doadores por milhão de pessoas, superior a nacional, de 11 por milhão de pessoas, transformando-se em uma referência internacional. Embora o Programa tenha registrado bons índices, ainda há um grande preconceito das famílias fluminenses sobre a ideia da doação dos órgãos da pessoa falecida. O fato ocorre principalmente porque além de ter que lidar com a perda inesperada do ente querido e os trâmites funerários, a família tem poucas horas para tomar a decisão, geralmente sem ter sido informada sobre o desejo de ser doador da pessoa que faleceu - quando quase metade das famílias de doadores não autoriza o procedimento (49% em 2018, segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos). Mesmo o momento da decisão sendo delicado, as primeiras horas são cruciais para um maior aproveitamento de órgãos que possam ser doados e, no Brasil, apenas a família do paciente pode autorizar a doação de seus órgãos. Uma série de questões implicam essa alta taxa de rejeição e as principais são os tabus, desde os religiosos, aos culturais, os éticos e até aqueles provocados pela desinformação. Na narrativa aqui trabalhada, buscou-se sobrepor a relevância do ato da doação a esses tabus, trazendo uma consequência negativa como foco: a morte dos possíveis receptores dos órgãos a serem doados. Segundo Elin e Lapides (2006, p. 18), "o comercial de televisão é uma forma de arte, um gênero de filme, e um fenômeno de caráter sociocultural. Em síntese, é uma poderosa forma de comunicação". Nesse sentido, um dos principais objetivos dessa experimentação audiovisual é gerar incômodo no espectador a fim de fazê-lo se interessar o suficiente para refletir sobre a doação e possibilitar uma ruptura de preconceitos. Tem-se, assim, o filme publicitário como um instigante instrumento para colocar a mensagem exposta em veiculação de uma forma prática, simples e precisa, desde que essa seja exibida no meio correto e de grande acesso e interesse do público-alvo. Ainda, a produção desse trabalho permitiu a experimentação e a inovação no uso das linguagens audiovisuais, bem como todos os seus processos de criação, produção, interpretação e técnica, à luz dos alicerces teóricos que fundamentaram e nortearam seus métodos, de modo que o filme cumprisse as suas funções enquanto peça publicitária.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>