ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #A9860F"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01180</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Maria Luiza Alves de Oliveira (universidade Católica de Pernambuco); Eduardo Henrique Montenegro Pedrosa (Universidade Católica de Pernambuco); Alexandre Figueirôa (Universidade Católica de Pernambuco)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Desabafo do Velho Chico é um filme documental realizado pelos jornalistas Eduardo Montenegro e Maria Luiza Alves (Luiza Fuhrmann) ainda como estudantes da Universidade Católica de Pernambuco, sob a orientação do professor Alexandre Figueirôa Ferreira. Ele tem como proposta apresentar a degradação ambiental do Rio São Francisco, nas proximidades de sua foz, provocada pela salinização de suas águas em decorrência das intervenções feitas pelo homem no seu leito. O Rio São Francisco, apelidado carinhosamente de Velho Chico, com uma extensão de 2830 km, é um dos mais importantes do Brasil e da América do Sul. Ele corta cinco estados (Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco) e tem cerca de 500 municípios às suas margens. Por sua extensão, importância econômica e por ligar diferentes regiões do país ele é chamado de "Rio da Integração Nacional". Todavia, apesar dos benefícios oriundos da utilização de suas águas, a construção das usinas hidrelétricas de Três Marias, Sobradinho, Paulo Afonso, Xingó, Itaparica e Moxotó e, mais recentemente, o projeto de transposição das águas do rio para irrigação, estão afetando a biodiversidade e a qualidade da água. Uma das consequências dessas intervenções é a redução do volume da água vazante do São Francisco. Essa redução vem atingindo, sobretudo, a população que reside nas proximidades da foz, pois cada vez mais o volume de água do mar que entra no rio é maior, tornando a água do rio imprópria para consumo e interferindo no ecossistema local com o desaparecimento dos peixes que existiam no local. E quem vem sofrendo com maior intensidade essa situação são os moradores da cidade de Piaçabuçu, localizada a apenas cerca de 20 quilômetros da foz do rio. E são exatamente os habitantes de Piaçabuçu os protagonistas do documentário Desabafo do Velho Chico. São eles quem contam, por meio de suas histórias cotidianas, o que está acontecendo em suas vidas por causa da salinização do São Francisco. Por trás das belas paisagens da região mostradas pelo documentário, flagra-se o drama de quem sempre dependeu do rio para sobreviver, seja bebendo sua água, pescando e que, agora, enfrenta uma série de dificuldades por causa do rio que tanto amam. Desabafo do Velho Chico é também o título de um poema escrito por uma moradora local, Jacilene Barbosa, que se encaixa no que o documentário se propõe a cumprir: ser um local de fala do rio e dos seus ribeirinhos. Com esta produção audiovisual, pretende-se assim mostrar a importância ambiental, social e histórica do Rio São Francisco, a partir da perspectiva e do olhar dos moradores de Piaçabuçu, denunciando os seus problemas e dando voz àqueles que dele depende. O documentário apresenta a situação atual da cidade e da foz, mostra como são as vidas das pessoas que vivem do rio, estabelecendo relações entre o passado farto e feliz e o presente de privações e incertezas. Discute ainda como as intervenções realizadas no rio afetaram a cultura local e a saúde. O documentário, de certa forma, estreita relações entre os ribeirinhos e o próprio São Francisco, santo italiano que renunciou sua antiga vida de luxo e se tornou pobre, vivendo entre os pobres, se doando para eles, assim como o rio que leva seu nome.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>