ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #A9860F"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01893</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Allysson Viana Martins (Fundação Universidade Federal de Rondônia); Maria Victória Ferreira Silva (Fundação Universidade Federal de Rondônia)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Rondônia possui dois grandes ciclos responsáveis pela chegada dos imigrantes no estado, um no final do século XIX e no início do século XX, com predominância de nordestinos vindos para trabalhar nos ciclos da borracha, e o outro a partir da década de 1970, com as campanhas do governo militar brasileiro, que buscava ocupar a Amazônia atraindo migrantes principalmente do Sul e Sudeste do país (Colferai, 2010). Foi neste segundo fluxo migratório, em 1997, que surgiu Vilhena, no interior de Rondônia. Atualmente, ocupa o posto de quarto município mais populoso do estado, com cerca de 100 mil habitantes, segundo censo de 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A cidade se localiza na entrada da região Amazônica Ocidental, possui o segundo melhor IDH de Rondônia, com expansão nos setores de indústria, comércio e serviços, além de ser considerada importante pólo agrícola da região. Com a promessa de criação de mil indústrias na cidade, o Cristo Rei nasceu em meados de 1993. O fato não chegou a acontecer, mas foi o suficiente para que a população crescesse na região. Em 1995, aconteceu a reintegração de posse na fazenda Santa Elina, que ficou conhecida como Massacre de Corumbiara, e as pessoas oriundas do campo viram em Vilhena a oportunidade de estabelecer residência. Na cidade, esses migrantes encontraram pouco apoio, mas foi assim que começou a história do bairro. A ocupação, que se deu sem incentivo do município, de forma desordenada e sem infraestrutura, contou apenas com a vontade daqueles que precisavam das terras. A história de alguns empreendimentos públicos e privados se encontram com a do bairro. Estigmatizado socialmente na cidade como violento, o livro aqui descrito buscou dar voz a outras histórias e facetas do bairro.  Dias de Maira. Memórias do Cristo Rei , de modo geral, conta memórias do bairro e da própria autora, refletindo sobre elas e registrando os fatos que ainda não foram abordados. Dessa forma, foi possível evitar os estigmas que formaram o imaginário da população de Vilhena, apresentando uma nova representação para o Cristo Rei, a partir da autorreflexão da autora, cuja história se cruza com a do próprio bairro. O livro de memórias apresentado busca preencher uma lacuna ainda existente em relação à história da própria cidade, cuja fundação se deu há quarenta anos, e que ainda não possui materiais desse tipo produzidos localmente. O trabalho traz uma reflexão sobre o bairro, alcançando fatores que a imprensa local não pôde, ou não quis, abordar, possibilitando a apresentação de uma diversidade ainda não creditada à Vilhena, a partir da sua história política, econômica e cultura, ao enfatizar personagens e ao possibilitar uma percepção subjetiva e artística, resultados da autorreflexão da autora. O registro se mostra inovador devido à falta de matérias e reportagens mais completas sobre o bairro, tendo os veículos de comunicação locais se limitado a produzir conteúdos factuais que, quase em sua totalidade, apenas alcançam a editoria de polícia dos jornais, não chegando a trabalhar com outras abordagens jornalísticas. Desta maneira, a produção aqui apresentada, por meio do aprofundamento próprio de um livro-reportagem, demonstra outras representações do bairro, contando uma história que, de outra forma, talvez nunca chegasse a ser conhecida por aqueles que não são moradores do bairro. Trata-se, por fim, de memórias que precisam ser contadas para ampliar os olhares a respeito do Cristo Rei e da própria Vilhena, mostrando outras faces do bairro e da cidade, alcançando sua complexidade e buscando evitar o estigma que há tempos se formou sobre ele e sobre a cidade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>