ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #A9860F"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;02108</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Alessandra Augusto Taveira (Universidade Federal do Amazonas); Ariel Rodrigues Bentes (Universidade Federal do Amazonas ); Jullie Pereira da Silva (Universidade Federal do Amazonas ); Ítala Clay de Oliveira Freitas (Universidade Federal do Amazonas ); Nicole Bernades Baracho (Universidade Federal do Amazonas ); Gabriel Veras Cabral de Souza (Universidade Federal do Amazonas ); Natália Serrão da Siva (Universidade Federal do Amazonas )</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este relatório descreve as experiências da produção do podcast 'As Meninas Supertecnológicas', realizado na disciplina de Oficina de Rádio Convencional e WebRádio no 6° período do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, da Universidade Federal do Amazonas . A produção do podcast foi construída com o intuito de expor a realidade, por meio de exemplos, sobre as desigualdades de gênero dentro do sistema de educação, buscando orientar e estimular estudantes do ensino médio a seguirem as áreas da Ciência e Tecnologia nas universidades, além de dar visibilidade aos projetos existentes dentro da Universidade Federal do Amazonas, como o Cunhantã Digital, que contribui para o engajamento profissional em busca de uma consciência coletiva a fim de superar preconceitos e tabus na área. O nome do produto faz alusão ao desenho "As Meninas Superpoderosas", no qual conta a história de três meninas acidentalmente criadas em um laboratório por um professor. Assim, Florzinha, Lindinha e Docinho se unem e combatem as forças do mal em Townsville. Já em "As Meninas Supertecnológicas", as apresentadoras e as convidadas do podcast se uniram para falar sobre os superpoderes das mulheres que estudam a área de Ciência e Tecnologia, fazendo uso da imagem já consolidada do desenho para se aproximar e empoderar as ouvintes. A ideia da associação do conteúdo do podcast com a cultura do entretenimento se deu com o objetivo de ressignificar o ambiente sonoro do desenho para o podcast, ou seja, a referência ao desenho é o atrativo para um público-alvo que consome produtos advindos da cultura pop. Peirce (2010) caracteriza essa ressignificação como um signo, também chamado de representâmen, que vem a ser tudo aquilo que representa algo para alguém. Este signo sempre será representado por um objeto e sempre irá representar outras coisas para alguém, gerando outro signo, chamado de interpretante. O processo de compreensão do signo, por sua vez, também funciona de forma triádica. A relevância social deste produto se dá a partir da perspectiva de que, atualmente, a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que menos de 30% dos pesquisadores nas áreas científicas e tecnológicas são mulheres (UN Women, 2019). Nas universidades brasileiras, elas representam apenas 35% dos estudantes matriculados nas áreas de Engenharia, Matemática, Ciência e Tecnologia. De acordo com o estudo realizado por Olivia A. Scriven em 2010, no artigo "Por que tão poucas? Mulheres afro-americanas em Ciência, Tecnologia e Engenharia", 27.576 mulheres negras obtiveram o diploma de engenheiras e cientistas nos Estados Unidos. Porém, elas representavam apenas 1% do total de mulheres empregadas no país. Em território brasileiro, o dado acima nem pode ser mensurado. Entre aproximadamente 100 mil bolsistas da área de exatas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), apenas 5,5% é composto por mulheres negras. Conforme Castro, as mulheres tendem a ser afastadas de cargos técnicos para ocupar vagas gerenciais onde é exigido comunicação e conciliação de conflitos, papéis sociais considerados femininos (CASTRO, 2013). Segundo Marques (2009), a luta das mulheres pelo acesso à educação e ao mercado de trabalho é recente e ocorreu devido ao esforço conjunto pela busca da igualdade de direitos e pela necessidade de desenvolver atividades estratégicas. O acesso diferenciado à educação foi, e é ainda, em muitos países, um dos fundamentos da desigualdade entre as mulheres e os homens (KOVALESKI; TORTATTO; CARVALHO, 2013, p.10). Os estereótipos de gênero construídos historicamente desde a infância, em um cenário que as meninas ganham bonecas e meninos ganham computadores ou jogos eletrônicos, possui contribuição direta com o conceito imposto pela sociedade de que as habilidades e competências femininas e masculinas são distintas (CASTRO, 2013).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>