ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00012</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP08</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;MODA UNDERGROUND</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Raiane dos Santos Matricardi (Centro Universitário do Vale do Ipojuca); Ian Costa Cavalcanti (Centro Universitário do Vale do Ipojuca); Alission Santos Domingos (Centro Universitário do Vale do Ipojuca); Débora Layane da Silva (Centro Universitário do Vale do Ipojuca); Damianny Emanuelly Silva Gomes Vieira (Centro Universitário do Vale do Ipojuca)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Editorial de Moda, Underground, Gótico, Fotografia Publicitária, k-pop</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Editorial de Moda  Underground Gothic consiste na criação e realização de um editorial de moda cujo tema/conceito escolhido fora o universo Underground com especificação das tribos gótica e K-pop. O maior desafio na realização deste editorial, fora o de unir duas subculturas tão opostas em um mesmo editorial sem perder a fidelidade ao que fora idealizado em sala de aula e repassado ao orientador da turma.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Editorial de Moda  Underground Gothic consiste na criação e realização de um editorial de moda cujo tema/conceito escolhido fora o universo Underground com especificação das tribos gótica e Kpop. O maior desafio deste trabalho, fora o de unir duas subculturas tão opostas em seus valores e conceitos sociais e individuais. Para conseguir a junção entre elas. Após as pesquisas, foi concluído que o conceito underground é um termo utilizado para classificar uma cultura ou subcultura que foge dos padrões normais conhecidos e de maior aceitação para a sociedade.. O Kpop é considerado um vertente underground, e trata-se de uma abreviação para música pop sul coreana. O Kpop tem algumas características que o difere dos demais ritmos pops encontrados em outros continentes. Exemplo: grande variedade de elementos audiovisuais, número extenso de bandas existentes no país, divisão das bandas entres girlbands e boybands e o ilimitado número de possíveis integrantes em uma banda, coreografias milimetricamente sincronizadas, vocais perfeitos, super produções e talentos diversificados. O gótico é uma tribo urbana que teve seu início no Reino Unido ao final da década de 70 e início da década de 80, derivado também do gênero pós-punk, que é um sinônimo para a música gótica. A subcultura gótica está associada diretamente à música gótica, pós-punk, à estética visual, de moda e vestuário, onde encontramos vários estilos visuais como: vitoriano, fetichista, deathrock, gótico Lolita, e outros. Os editoriais de moda da Vogue foram incluídos como referencias criativas, visto que são editoriais de grande prestígio e ousadia em realizações. Após pesquisas, foi definido o caminho a ser seguido para a execução do editorial, o conceito Underground seguiria com a estética gótica e faria referencia direta e indireta aos M/Vs Kpops com suas coreografias, unindo duas subculturas totalmente opostas de uma forma sutil.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo deste trabalho foi a conceitualização, produção e realização de um editorial de moda underground com a estética visual gótica e poses que façam referência direta ou indireta a algumas coreografias de M/Vs Kpops, tendo como referencial de produção de editoriais marcas de grande prestígio no mercado da moda, tais como a revista mundial Vogue e grifes de alta costura como Valentino, Dior e Chanel, para finalmente concluir que com criatividade e conhecimento em temáticas especificas, é possível unir o improvável e criar algo harmônico.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O interesse por este conceito surgiu devido aos gostos musicais e culturais pessoais da autora que ao longo de sua vida foi questionada diversas vezes sobre seus interesses paradoxais. Grande parte das pessoas do seu convívio social não conseguiam compreender ou formular uma possível junção harmonica de culturas completamente opostas em seus valores, tendo em vista que os góticos são mundialmente conhecidos por sua obscuridade e melancolia, e os kppoppers são conhecidos por suas cores, danças coreografadas e ritmos alegres.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O maior desafio deste trabalho, fora o de unir duas subculturas tão opostas em seus valores e conceitos sociais e individuais. Para conseguir a junção de duas vertentes undergrounds, foi necessário um longo período de pesquisas sobre o universo underground, gótico, K-pop e sobre a produção e realização de editoriais de moda, visto que até então não havia experiências anteriores com a realização de editoriais de moda. Após as pesquisas, foi concluído que o conceito underground significa em tradução livre  subterrâneo , e este termo é utilizado para classificar uma cultura ou subcultura que foge dos padrões normais conhecidos e de maior aceitação para a sociedade. Underground é um ambiente com uma cultura diferente, que não segue modismos e em sua grande maioria das vezes não está mídia. O K-pop é considerado um vertente underground, e trata-se de uma abreviação para música popular sul coreana. O K-pop tem algumas características que o difere dos demais ritmos pops encontrados em outros continentes. Exemplo: grande variedade de elementos audiovisuais, número extenso de bandas existentes no país, divisão das bandas entre girlbands (bandas compostas apenas com integrantes femininas) e boybands (bandas compostas apenas com integrantes masculinos), e o ilimitado número de possíveis integrantes em uma banda. Existem bandas com o número de 4 até 36 integrantes, coreografias milimetricamente sincronizadas, vocais perfeitos, super produções e talentos diversificados. O gótico é uma tribo urbana que teve seu início no Reino Unido ao final da década de 1870 e início da década de 1980, derivado também do gênero pós-punk, que é um sinônimo para a música gótica. A subcultura gótica está também associada diretamente à música gótica, pós-punk, Ethereal Wave, à estética visual, de moda e vestuário, onde encontramos vários estilos visuais como: vitoriano, fetichista, deathrock, gótico Lolita, e muitos outros. Na subcultura gótica encontramos também a literatura com poesias, o cinema, e outras manifestações artísticas e culturais. Os editoriais de moda da Vogue, Valentino, Chanel e Dior foram incluídos como referencias visuais e criativas, visto que são editoriais de grande prestígio e ousadia em realizações. Posteriormente ao resultado destas pesquisas, foi definido um caminho a ser seguido para a execução do editorial, o conceito Underground seguiria com a estética gótica e faria referencia direta e indireta aos M/Vs K-pops e suas coreografias, unindo duas subculturas totalmente opostas de uma forma sutil. Também fora definida maquiagem, cabelo e o padrão de beleza das modelos que ainda viriam a ser escolhidas. A maquiagem possuiria uma estética mórbida, sem sobrancelhas, olhos com contornos avermelhados e pele pálida. O cabelo deveria estar desgrenhado e volumoso. A combinação do cabelo e maquiagem transmitiria a mensagem de que a modelo havia acabado de sair da sua cova no cemitério. As modelos escolhidas deveriam ter o corpo magro, serem altas e de cabelos compridos. Visando reforçar a estética gótica, as locações escolhidas foram um açougue e um cemitério, e para fugir do  óbvio as sessões fotográficas do cemitério deveriam ser realizadas dentro do crematório de velas que fica localizado atrás da capela do cemitério. O conceito K-pop foi introduzido ao editorial nas poses das modelos que faziam referencia direta a coreografia de músicas K-pop, tornando a mistura que antes parecia improvável, esteticamente harmônica e natural. Os equipamentos fotográficos utilizados na produção deste editorial de moda foram: tripé profissional, uma câmera T3 Canon, uma câmera Nikon, objetiva 18/55mm, objetiva 18/135mm, objetiva 300mm, uma flash yongnuo. A edição deste material reforçou a estética gótica com tons obscuros. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Após um extenso período de pesquisa, iniciou-se o processo de  clipagem da maquiagem, cabelo, M/Vs, músicas que nos inspirariam durante a sessão fotográfica e todos os detalhes possíveis. Procuramos rechear a nossa bagagem cultural sobre todo o processo de pré-produção e realização de um editorial de moda para trabalharmos neste editorial de forma verdadeiramente profissional. Após este estudo, notamos que precisaríamos de uma equipe com modelos profissionais, visto que a proposta de expressões faciais e corporais não é de fácil execução para pessoas que não estão acostumadas com atuação e demorariam um determinado tempo para sentirem-se a vontade diante de uma câmera profissional e em ambientes inóspitos como um açougue repleto de sangue de animais ao chão e muitos curiosos ao redor. Notamos também que seria necessária uma maquiadora profissional para adiantar o processo de transformação das belas modelos em meninas que haviam acabado de sair de uma cova. Durante nossas pesquisas, aprendemos exatamente o passo a passo de cada maquiagem clipada, porém, teríamos apenas um dia para a execução de todo o trabalho, e quanto mais mãos para auxiliar no processo, melhor seria. Também sentimos a necessidade inicial de uma cabelereira para fazer os penteados desgrenhados de cada modelo, visto que todos estariam correndo atrás dos últimos detalhes. Também foi decidida a gravação de um vídeo de making of para melhor mostrar todo o processo de produção deste editorial em sala de aula, a gravação deste making of ficou por conta dos próprios autores. Também sentimos a necessidade de um patrocínio de alguma loja, visto que não tínhamos roupas o suficiente para as modelos, já que nenhuma das integrantes do grupo possuiriam o padrão de beleza corporal de uma modelo de passarela, então começamos a definir as lojas da região das quais iriamos pedir apoio. Após todos os detalhes estipulados, começamos a procurar colaboradores, visto que não tínhamos condições de arcar financeiramente com este projeto. Conseguimos apoio de uma loja de roupas femininas chamada Nina Bia Club, da qual nos cedeu cerca de 20 looks completos dos quais possibilitavam inúmeras trocas e sobreposições. Após um período relativamente longo, encontramos as modelos perfeitas para este editorial de moda, e incluímos um modelo masculino do qual ficou responsável por levar suas próprias roupas. As modelos escolhidas foram Carol Arruda, Camila Andrade, Lara Férrer e duas reservas Eliza Duque e Layanne Gomes. O modelo escolhido foi o belo Victor Emannuel Pátrobas, do qual possui uma beleza que assemelhasse muito aos vampiros vitorianos. A maquiagem ficou por responsabilidade de uma maquiadora iniciante chamada Duda Vidal e de uma das autoras deste editorial. Inicialmente, tínhamos conseguido a colaboração de uma cabelereira, mas a mesma precisou viajar no dia da sessão fotográfica e então foi necessário que cuidássemos também dos cabelos dos modelos, o que gerou um atraso desagradável na sessão fotográfica. As locações foi sem sombra de dúvidas a maior das preocupações durante todo o processo de pré-produção, visto que não conseguíamos encontrar cenários que correspondessem as nossas expectativas iniciais, que eram igrejas com arquitetura barroca e cemitérios com mausoléus góticos. Ao término das pesquisas, notamos que essas locações seriam distantes e o custo para transportar todos os envolvidos até o local seria muito grande para os integrantes, então começamos a pesquisar casas abandonadas aos arredores da cidade de Caruaru-PE, mas na semana anterior ao dia da sessão, decidimos abortar este plano, visto que estavam tendo ondas de assaltos nas BRs da região, e não poderíamos colocar tantos equipamentos emprestados pela faculdade, amigos e pessoais em risco. Sendo assim, optamos por fazer dentro do mercado da carne da cidade, que é um imenso açougue escuro e com cheiro de morte, e dentro do crematório de velas de um cemitério da cidade. A concentração de toda a equipe, incluindo casting e maquiadora, foi na casa de uma aluna autora, por haver muito espaço e ser próxima ao primeiro cenário que seria o Mercado da Carne. O horário marcado para o encontro fora às 8h30 da manhã, porém, devido a alguns pequenos imprevistos resultantes de um dia chuvoso, as pessoas envolvidas começaram a chegar por voltas das 9h da manhã. Após toda a equipe reunida, a responsável pela fotografia Raiane Matricardi, conversou com todas as modelos e mães de modelos que estavam presentes sobre o conceito, cenários e todos os detalhes para que não houvessem espaços para dúvidas, e formação de conexão, visto que até então todo o contato com as modelos haviam sido feitos por intermédio do aplicativo de celular Whatsaap. Depois de todos os esclarecimentos, foi dado inicio aos trabalhos de maquiagem, cabelo e definição de trocas de roupas entre as modelos do qual toda a equipe precisou de grande emprenho e agilidade, visto que era um feriado e o Mercado da Carne seria fechado dentro de poucas horas. Devido aos poucos produtos de maquiagem que tínhamos em mãos, precisamos improvisar para  apagar as sobrancelhas de duas modelos, para isto, usamos um truque com sabonete do qual aprendemos em uma conversa com uma drag queen. Também foi necessário improviso na sombra dessas modelos, que deveriam ser vermelhas, mas a nossa sombra vermelha não apresentava a pigmentação que desejávamos ao entrar em contato com a pele, portanto, foi decidido que usaríamos gloss labial vermelho intenso matte para atingirmos o tom de vermelho ideal para contrastar com a pele pálida das modelos. O gloss mesmo tendo cobertura matizada, nos deu um pouco de trabalho durante toda a sessão, pois conforme as modelos suavam, ele escorria e borrava a maquiagem, o que após um tempo, foi de bastante valia para a sessão, pois deu a entender que havia sangue escorrendo dos olhos das modelos e nos deixou imensamente contentes. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Foi incrível a conexão alcançada entre a fotógrafa e a modelo, todo o ensaio funcionou realmente como uma dança e embora estivéssemos cansados, ficamos muito compenetrados e felizes em adentrar todo o universo dos editoriais de moda conceituais com quase nada de recursos e obtermos tal resultado. É válido ressaltar que tivemos ajuda da mãe da aluna-líder, que ficou encarregada de nos auxiliarmos como uma verdadeira mãe disposta a nos proteger caso qualquer curioso ousasse se aproximar e acabou nos auxiliando na direção das modelos. Nós também tivemos a ajuda do companheiro de outra integrante do grupo que nos ajudou com o translado, visto que a equipe e objetos eram numerosos demais para caber dentro de apenas um carro. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">Fashion Story: Lady Grey by TIM Walker, VOGUE Italia 2010. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=NsfrFpAcc1c&t=172s><br><br>VOGUE Unique: Dreaming of Another World by Tim Walker Photo shooting published on VOGUE Unique March 2011. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=WugMSA_LMSk> <br><br>&#48169;&#53444;&#49548;&#45380;&#45800; (BTS)  &#54588; &#46400; &#45576;&#47932; (Blood Sweat & Tears) MV. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=hmE9f-TEutc> <br><br>NCT U_&#51068;&#44273; &#48264;&#51704; &#44048;&#44033; (The 7th Sense)_Music Video. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=3UGMDJ9kZCA> <br><br>AMBROSIO, Julia. O Universo Gótico e o Cinema. Instituto Superior de Ciências Aplicadas  ISCA, 2010<br><br>SOUZA, R. M. V. K-POP: A Propagação Mundial da Cultura Sul- Coreana, 2016.<br><br>SOUZA, M.A.V. Os Novos Fluxos Midiáticos da Cultura Pop Coreana, Calaxia, São Paulo. 2015.<br><br>SOUSA, H.S.M. As Tribos Urbanas: as de ontem até as de hoje, 2009.<br><br> </td></tr></table></body></html>