ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00069</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO11</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Perpétua</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Maggie Suellen Paiva Ribeiro (Universidade Federal do Ceará); Ricardo Jorge de Lucena Lucas (Universidade Federal do Ceará)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;livro, livro-reportagem, pará, não-ficção, reportagem</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> "Perpétua" é um livro-reportagem que acompanha a jornada de uma família cearense, com foco na personagem homônima, tentando construir uma vida no Pará, entre momentos históricos para o país e o próprio Norte, como a corrida do ouro e a construção da Rodovia Transamazônica. O projeto propõe a reconstrução dos períodos tanto anteriores quanto posteriores a eventos que levariam à decisão da própria Perpétua de retornar ao interior do Ceará (o que isso implicava e gerou), para perto dos pais, da família e de tudo que conhecia tão bem, na busca por oferecer uma vida melhor aos filhos e procurar o seu próprio recomeço. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> O presente trabalho aborda os eventos relacionados ao naufrágio do catamarã B/M Jolú, que afundou no Rio Amazonas, na madrugada do dia 6 de abril de 1984. O catamarã deixou a cidade de Santarém, no Pará, indo para Belém, também no Pará, no dia 5 de abril e veio a colidir com um possível tronco submerso, objeto comum na água em época de cheia do Rio Amazonas, vindo a afundar no mesmo rio, de onde nunca foi retirado. Focando nos fatos relacionados ao naufrágio do barco, assim como em eventos anteriores e posteriores, principalmente na vida das pessoas que tomaram o transporte no intuito de partir do Pará para retornar ao Ceará, buscamos compreender a história dessas mesmas pessoas, antes e depois do naufrágio, assim como a importância e o que restou dela para familiares daqueles que perderam suas vidas no evento. Por meio de um livro-reportagem, construído através de relatos, da leitura de jornais e documentos da época e mesmo da visita aos locais onde a família de Perpétua viveu, de onde o catamarã saiu e para onde se dirigia, procuramos compreender melhor tanto a história quanto algumas das pessoas que fazem parte dela. Além de se ater aos fatos constituídos a partir do naufrágio, eventos finais da vida de algumas das pessoas que morreram, assim como possíveis diálogos, decisões, orações e atos que tenham tomado lugar nos momentos que precederam o acidente e o naufrágio completo constituem o aspecto de "romance de não-ficção" do livro em questão, tal como iniciado por Truman Capote na década de 60, a partir da publicação do relato carregado pela obra-prima do autor, o livro "A Sangue Frio", que conta os eventos que precederam o assassinato de cinco membros da família Clutter, continuando após as mortes, nos tantos efeitos gerados a partir delas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Com a realização desse projeto experimental de livro-reportagem, objetivou-se a utilização de técnicas inerentes à produção jornalística, como: a narrativa, a entrevista, a pesquisa e a apuração de fontes, em meio à tarefa essencial de contar a história a ser contada de forma mais humana, sensível aos que entraram no catamarã Jolú e principalmente à personagem central, Perpétua, que desapareceu junto de três dos cinco filhos. Propomos, ainda, um diálogo entre o jornalismo e a literatura, em vistas de analisar os fatos que se passaram antes do evento central do livro, enquanto interpretamos os dados obtidos por meio das entrevistas, do levantamento das fontes in loco para, por fim, descrever a história da personagem e a trama que a circunda, assim como os processos de produção da narrativa levados à cabo durante cerca de 30 dias de apuração para a produção do referido livro-reportagem. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Justificamos esse trabalho a partir da importância de notar como a maior parte dos registros do naufrágio são matérias e reportagens jornalísticas que, embora falem dos fatos, pouco podem se dar "ao luxo" de se importar em contar histórias de vida. Consideramos importante humanizar a história para além da tragédia ao falar não apenas do barco, da empresa ou do acidente como elementos fundamentais ou únicos, mas de pessoas como seres únicos e individuais, que tiveram suas vidas e seus sonhos interrompidos e sepultados pela correnteza. É necessário falar do acidente não como um número estatístico ou um caso que merece algum espaço nos jornais, mas sim como um fato que afetou vidas, rotinas, famílias, planos e sonhos. Pessoas comuns, com histórias tão comuns quanto, viraram, da noite para o dia  literalmente  assunto de matérias que trataram das problemáticas relacionadas ao acidente, talvez sem pensar o suficiente em que tipo de seres humanos aquelas pessoas eram. Dessa forma, além de contar os fatos que deram uma guinada significativa na vida de tantos e um túmulo permanente da morte de outros, este trabalho busca valorizar as vidas das pessoas que se envolveram no trágico acidente, em especial da personagem que dá nome ao livro. Hoje, as pesquisas sobre acidentes de catamarãs na Hemeroteca Nacional Online, por exemplo, acabam conduzindo sempre ao naufrágio do Bateau Mouche, que ocorreu no final da mesma década, ganhando mais espaço, cobertura e visibilidade devido ao fato de ter acontecido em uma noite de ano novo, além de ter sido em uma grande capital brasileira e ter, entre suas vítimas, pessoas tidas como importantes na época. Anos depois, a pesquisa sobre o Jolú se mostra mais difícil, um acidente ocorrido em um estado mais afastado, com um barco sem pessoas "importantes", não recebeu a mesma atenção que o naufrágio do Bateau Mouche receberia quase cinco anos depois. Diante disso, justificamos também esse livro com a necessidade de enxergar mais profundamente, dar mais visibilidade e importância ao Jolú como um fato marcante e às pessoas que estavam em seu interior, conforme se fez possível, crendo na possibilidade de que tenham sido partes negligenciadas pela história. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Belo (2006, p.118) afirma que "escrever uma reportagem não é enumerar fatos mecanicamente, mas sim dar vida a uma história real", razão pela qual as entrevistas e relatos se constituíram como importante parte do processo de construção desse livro-reportagem, visto que não é possível compreender uma história sem compreender ou conhecer alguém que de fato a viveu, de, ao menos, algum dos ângulos investigados. Duarte e Barros (2008) aprofundam a entrevista ao dividi-la em dois tipos, aberto e fechado, sendo o primeiro definido como "exploratório e flexível" (p. 65), enquanto o segundo é constituído de "um roteiro de questões-guia que dão cobertura ao interesse de pesquisa" (p.66). Embora sejam tipos diferentes, ainda que de um mesmo método, ambos se complementaram no decorrer do processo de apuração que acabou por originar esse livro. A primeira parte das entrevistas consistiu em conversar, via Skype, com a filha mais velha da personagem Perpétua, uma das quais viajaram primeiro e ficaram em Quixadá à espera da mãe e dos outros três irmãos. Além delas, foi necessária uma entrevista em conjunto com um grupo de irmãs da personagem, que também vivenciaram todos os sentimentos que a tragédia causou tanto nas filhas quanto no restante da família. Nas cidades visitadas, também foram feitos contatos e entrevistas com jornalistas, trabalhadores aquaviários, outros familiares, representantes de capitanias dos portos, entre outros profissionais e mesmo moradores cujos relatos acrescentaram ao texto e à história. Para as entrevistas, foram utilizadas, principalmente, gravações  tanto em vídeo quanto em áudio  para que detalhes não fossem apagados ou esquecidos. Além dos relatos que ora conduzem, ora completam, a história contada, o livro também é suporte para uma série de fotografias, feitas ao longo da produção do trabalho, da pesquisa e da imersão em território paraense, nas visitas aos diferentes locais das cidades, nos portos e mesmo durante a viagem de barco realizada, de forma a enriquecer descrições e registrar locais importantes. Outras e igualmente importantes informações foram obtidas através de pesquisas, especialmente em bibliotecas e hemerotecas, a fim de buscar informações em livros, outros trabalhos e jornais locais da época, análise de documentos, como os relativos ao processo aberto junto ao Tribunal Marítimo, referente ao naufrágio, e mesmo por meio de conversas despretensiosas com moradores das cidades visitadas e observações. É importante ressaltar, para além do livro-reportagem, os aspectos de romance de não ficção que fazem parte de "Perpétua". Faz-se necessário falar sobre a presença de tais aspectos, especialmente na descrição de diálogos que poderiam ter ocorrido no interior do catamarã, assim como em outros momentos, mas não se pode saber de fato, especialmente quando os personagens protagonistas dos mesmos desapareceram no naufrágio, por exemplo. Momentos, pensamentos e ações que só algumas das pessoas que desapareceram, como a própria Perpétua, poderiam relatar de forma fiel. Não sendo esse o caso, tornou-se necessário "imaginar" como teriam se dado diversas situações nos momentos anteriores ao naufrágio e durante o naufrágio em si, de maneira que a história pudesse ficar completa da melhor forma possível. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> O livro-reportagem, fruto do trabalho produzido, está estruturado em capítulos que, por sua vez, estão agrupados em partes. A primeira parte relata os eventos anteriores à partida do catamarã, assim como os motivos que levaram os personagens principais a embarcarem no transporte, ou motivos pelo qual a viagem estava sendo realizada apenas. Os motivos por trás da mudança da família para o Norte, em primeiro lugar, a vida da família em Itaituba, no Pará, assim como o acontecimento que levou à decisão da mudança também são abordados. A segunda parte trata da partida de duas das filhas de Perpétua, que viajaram na frente, da jornada de Itaituba a Santarém, onde Perpétua e os outros filhos embarcaram no Jolú, além do que aconteceu no período, englobando ainda os eventos que tiveram lugar no interior do barco, até o momento da descrição do naufrágio, na madrugada de 6 de abril de 1984, incluindo os momentos imediatamente posteriores, como ações dos passageiros pela sobrevivência, nadando até as margens, ou se resignando em relação ao destino, a partir de diferentes pontos de vista, oferecidos pelos registros de testemunhos de sobreviventes, dados durante a apuração dos fatos para elaboração do inquérito. A segunda parte termina ainda antes do amanhecer posterior àquela mesma noite. A terceira parte relata as buscas, operações de resgate e as consequências do acidente, em especial na vida e na rotina dos familiares de Perpétua, pai, mãe, irmãos, na espera das duas filhas dela, que, sem terem sido comunicadas a respeito do naufrágio, continuaram esperando a chegada da mãe por um longo período. A terceira parte fala também sobre o processo instaurado junto ao Tribunal Marítimo, para apurar as causas do acidente e mesmo apontar um ou mais culpados, assim como sobre o resultado de tal processo. Ainda na terceira parte, é falado como a mãe da personagem Perpétua, que viria a falecer poucos anos depois, é comunicada que os corpos da filha e dos netos foram encontrados e tiveram seus sepultamentos providenciados, porém sem condições de serem transportados para Quixadá, cidade da família. É importante ressaltar, no entanto, que a história dos corpos terem sido encontrados e sepultados não era verdade, mas foi adotada pelos outros filhos para suavizar a dor da perda na mãe, já idosa, que não se conformaria com a ideia da filha e dos netos terem tanto falecido quanto permanecido da água. A verdade é que nem o catamarã foi retirado do fundo do rio nem a grande maioria das vítimas foi encontrada. Ao fim da terceira parte, um epílogo propõe uma reflexão sobre a visibilidade do naufrágio do Jolú, mais de três décadas após o ocorrido, sobre a falta de registros e mesmo um gradual desaparecimento da história nas lembranças e memórias de Santarém, Itaituba e seus moradores, comparando o naufrágio do Jolú ao do Sobral Santos II, ocorrido alguns antes do naufrágio tratado no livro, com um número de vítimas muito maior, uma das razões pela qual  talvez  o acontecimento permaneça quase fresco na memória das pessoas com quem se conversa e pergunta sobre. Após o final da história em si, segue uma quarta  e última  parte, um apêndice, com espaço com fotos e crônicas feitas durante a viagem de barco realizada, no mesmo trecho (porém fazendo o caminho inverso) ao que o barco de Perpétua fazia, buscando conhecer o caminho, a experiência, as pessoas e falar sobre isso. Além disso, todo o livro é recheado de imagens, fotografias, não apenas aquelas feitas durante a pesquisa e estadia no Pará, como também fotos do arquivo pessoal das filhas e outros familiares de Perpétua, cedidas ao trabalho, de forma que tornam o relato das páginas muito mais real e crível, à medida que se olha para as fotos e se compreende  mais ainda  que aquelas pessoas existiram. Por fim, a capa do livro é composta pelos elementos usuais (autor, título& ) e, ao fundo, uma fotografia do rio, tirada de dentro de um catamarã, mais especificamente do trecho do rio que fica para trás do barco conforme o mesmo segue viagem. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"> Em conclusão, e em resumo, o que esse trabalho mais proporcionou foi conhecimento. Conhecimento a respeito de uma história sobre a qual tanto ouvi falar, mas não conhecia a metade das informações hoje conhecidas. Conhecimento sobre uma região do país às vezes muito esquecida, talvez um pouco negligenciada por quem não vive lá e nunca conheceu, como a própria história contada. Conhecimento sobre a importância de expandir os próprios limites, abraçar desafios e experimentar o que estiver ao alcance e até mesmo o que não estiver em busca de mais, seja isso mais informações, fatos, histórias ou mesmo lembranças. Conhecimento sobre as diferentes formas possíveis de se tratar ou se debruçar sobre uma história, compreendendo que uma abordagem sensível e humana não diminui o mérito de uma grande reportagem, muito mais passível de acrescentar à mesma. Por fim, é possível concluir sobre o conhecimento em relação à descoberta do valor de cada história, da necessidade de contá-las, sejam elas quais forem, porque as pessoas (materiais ao mesmo tempo em que autores) merecem ter suas histórias contadas, quando não tiverem a oportunidade de contá-las elas mesmas. Porque é isso que as histórias são ou deveriam ser, além de conhecimento em sua mais profunda essência: de pessoas, para pessoas, sobre pessoas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BELO, Eduardo. Livro-reportagem. São Paulo: Contexto, 2006. (Coleção Comunicação).<br><br>KOTSCHO, Ricardo. A prática da reportagem. São Paulo: Ática, 2004.<br><br>LAGE, Nilson. A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. 3ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.<br><br>MEDINA, Cremilda de Araújo. Entrevista: o diálogo possível. 4ª ed. São Paulo: Ática, 2004. (Série Princípios).<br><br>PENA, Felipe. Jornalismo literário. São Paulo: Contexto, 2008.<br><br>VILAS BOAS, Sergio. Biografia e biógrafos: jornalismo sobre personagens. São Paulo: Summus, 2002.<br><br>CAPOTE, Truman. A Sangue Frio. 10ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.<br><br>MALCOLM, Janet. O Jornalista e o Assassino. São Paulo: Companhia de bolso, 1990.<br><br>BRUM, Eliane. A vida que ninguém vê. Porto Alegre: Arquipélago Editorial, 2006.<br><br>MOURA, Aline; ALMEIDA, Bárbara. Auri, a anfitriã  Memórias do Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa. Fortaleza, 2015.<br><br>GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes  O cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição. Tradução de Maria Betânia Amoroso. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.<br><br>BRANDÃO, Ruth Silviano. A vida escrita. Rio de Janeiro: 7letras, 2006.<br><br>BLOCH, Marc. Apologia da história  Ou o ofício de historiador. Tradução de André Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.<br><br>DUARTE, Jorge; BARROS, Antonio (Orgs.). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2008.<br><br>HERSEY, John. Hiroshima. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.<br><br>VENTURA, Mauro. O Espetáculo mais triste da Terra  O incêndio do Gran Circo Norte-americano. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.<br><br>BRASIL. Tribunal Marítimo. Processo nº 11.878, Procuradoria do Tribunal Marítimo contra Emprega de Navegação Nossa Senhora dos Navegantes Ltda, 1984.<br><br> CAMPOS, Pedro Celso. Técnicas de entrevista. Disponível em: <http://www.observatoriodaimprensa.com.br>. Acesso em: 5 de janeiro de 2016.<br><br>Intercom  Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. XII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste, 2010. Campina Grande. NETO, Fernandino Rodrigues de N.; BRITO, Rosildo Raimundo de. Livro-reportagem: uma análise da prática da grande-reportagem nos Projetos Experimentais do curso de Jornalismo da Faculdade do Vale do Ipojuca (FAVIP). Campina Grande: 2010, 15 páginas.<br><br>SANTOS, Rafael Fonseca. O Romance Moderno e o Romance de Não-Ficção: Narrativas e Construção de Personagens em In Cold Blood. Cadernos de Pós Graduação em Letras (Online), v. 12, p. 6, 2012.<br><br>TCC News, MAIOR TRAGÉDIA DA AMAZÔNIA - Naufrágio do Sobral Santos completa 30 anos. Disponível em: <http://www.tcnnews.com.br/ news/maior-tragedia-da-amazonia-naufragio-do-sobral-santos-completa- -30-anos/>. Acesso: 28 nov. 2016.<br><br> </td></tr></table></body></html>