ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00465</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RP03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Na Dose Certa: painel sobre o potencial empreendedor, gastronômico e cultural da cachaça artesanal </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Paloma Franca Castro (Universidade Federal do Maranhão); Laila Marques Campos (Universidade Federal do Maranhão); Nilma Regina Mendes Lima (Universidade Federal do Maranhão)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Cachaça Artesanal, Maranhão, Na Dose Certa, Organização de Evento, Relações Públicas</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Em São Luís realizou-se na Universidade Federal do Maranhão ano dia 10 de janeiro de 2017 o evento "Na dose certa: painel sobre o potencial empreendedor, astronômico e cultural da cachaça artesanal". O painel teve por objetivo difundir no meio acadêmico as diversas possibilidades de estudo e atuação que a cachaça artesanal, bebida genuinamente brasileira e com forte tradição no Maranhão, oferece. A ocasião foi realizada pelos alunos da disciplina de Planejamento e Execução de Eventos Organizacionais do curso de Comunicação Social  Relações Públicas desta Instituição de Ensino Superior.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A disciplina de Planejamento e Execução de Eventos Organizacionais faz parte do fluxograma do curso de Relações Públicas da Universidade Federal do Maranhão  (UFMA). O objetivo da disciplina é proporcionar aos alunos conhecimentos teórico-práticos sobre as principais técnicas de planejamento, organização e avaliação de eventos. Para tanto, o programa da mesma propõe aos alunos a gestão de um evento organizacional; é nesse contexto que no semestre de 2016.2 realizou-se o "Na dose certa". A concepção do evento originou do desejo dos estudantes de debater no âmbito acadêmico um tema inerente ao cotidiano. Pois, como afirma Santos:  Todo conhecimento científico visa constituir-se em senso comum (2008, p. 88), portanto, a ciência sempre será limitada e incompleta se não for usual, entretanto para sua disseminação é necessário superar sua rigidez metodológica o que se faz possível pelo senso comum, que em contrapartida fornece objetos de estudo à ciência, retroalimentando o ciclo do conhecimento. Nesse sentido, é importante que a universidade, quanto espaço de produção científica, fomente o debate sobre questões culturais e que divulgue posteriormente os resultados acerca desses, cumprindo assim seu papel social. A cultura é aprendida. Poderíamos dizer que ela não é uma  herança inexorável dos indivíduos, senão são os próprios que devem realizar percursos de inserção (aprendizagem) na cultura de seu grupo.  Um ser humano que não tenha essa possibilidade, isto é, alguém que não cresça em contato com uma qualquer cultura, dentro de um grupo humano, sozinho não reinventa a cultura do seu grupo e nem inventa a sua própria (GOMES, 2007, p. 32). Posto que, o evento para as Relações Públicas consiste em uma estratégia aproximativa, nada melhor que propiciar a convergência do conhecimento científico com o senso comum no ambiente acadêmico por meio de uma solenidade, tal como ocorreu com a realização do painel sobre cachaça artesanal na UFMA.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A cachaça está presente no imaginário cultural das pessoas que a manifestam de diversas formas, através da imagem de que o Brasil é "samba, carnaval, futebol e caipirinha"; na música popular com letras fazendo alusão a bebida; como na clássica marchinha de carnaval "cachaça não é água não"; em hábitos culturais como o de dá "uma cachaça para o santo"; e em expressões regionais, tais como  branquinha, marvada, cátia, birita, pinga e entre outros. Seabra (2015) afirma que não é apenas o título  cachaça que é incorporado à cultura brasileira do século XVII, mas a importância dessa bebida como papel moeda, fixado pela corte portuguesa da época. Portando, a cachaça é muito mais do que o efeito da destilação da cana, a mesma compõe a identidade cultural brasileira, fomenta a cultura do país, enriquece sua culinária e contribui com sua economia. Todavia, a bebida carrega consigo um estereótipo negativo que a relaciona com um estilo de vida boémia e vadia, o que acaba criando resistências morais a um debate crítico e construtivo do tema, empecilhos que somente podem ser superados com espaços que permitam a difusão das potencialidades da cachaça artesanal. Portanto, o objetivo do painel  Na Dose Certa foi evidenciar a importância da cachaça artesanal como elemento de identidade cultural, gastronômica e econômica, com a finalidade de difundir o tema no âmbito de uma Instituição de Ensino Superior (IES).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A cachaça é um símbolo genuíno do Brasil, que ao longo do tempo veem contribuindo para a construção da identidade do povo brasileiro. Desde a época do império, sob influências africanas, indígenas e portuguesas, a bebida faz alusão a hábitos, cultos, revoluções e manifestações folclóricas do país. A cachaça é o único destilado no mundo que possui o privilégio de poder ser envelhecido em barris de diversas madeiras (carvalho, jequitibá, amburana, bálsamo, castanheiras e entre outras), fator que influencia positivamente seu processo de apuração, proporcionando ao seu envelhecimento modificações químicas e sensoriais que lhe agregam cores, sabores e aromas diferenciados, que produzido artesanalmente, traz consigo tradições herdadas de seu povo. Tal aspecto cultural do produto fomenta o turismo, que promove atividades relacionadas ao conhecimento cultural e histórico da cachaça, bem como uma experiência sensorial gastronômica, evidenciada através de pratos da culinária brasileira, e degustativa revelada por meio de experimentos da bebida pura ou em forma de coquetéis. Além do turismo, a cachaça apresenta grande potencial econômico, visto que a bebida é terceiro destilado mais consumido no mundo e segundo no Brasil. De acordo com dados do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), o país possui cerca de 40 mil produtores da bebida. Dos 40 mil produtores, 99% são microempresas, que majoritariamente utilizam pequenos alambiques de cobre na produção artesanal de cachaça. Neste contexto, o Maranhão se destaca por possuir destilados inovadores e de forte apelo cultural, como por exemplo, a Azulzinha Maranhense, Vale do Riachão e Jacobina. Além dos produtores, na cena cultural da capital do estado, São Luís, sobressaem-se a Cachaçaria do Batista e o Bar do Corintiano, famosos pontos comerciais da região devido suas variedades de cachaça sendo pontos de encontro de amigos e turistas. Mediante a este cenário, a UFMA, que tem por missão  gerar, ampliar, difundir e preservar ideias e conhecimentos nos diversos campos do saber, propor soluções visando ao desenvolvimento intelectual, humano e sociocultural, bem como à melhoria de qualidade de vida do ser humano em geral e situar&#8208;se como centro dinâmico de desenvolvimento local, regional e nacional, atuando mediante processos integrados de ensino, pesquisa e extensão, no aproveitamento das potencialidades humanas e da região e na formação cidadã e profissional, baseada em princípios humanísticos, críticos, reflexivos, investigativos, éticos e socialmente responsáveis. (2012, p.12) não deve se abster dessa temática, bem como os órgãos competentes, e ser um espaço de discussão para o desenvolvimento de estudos desta significativa bebida brasileira, desvendando seus hábitos, costumes e manifestações socioculturais assim como abordando sua capacidade econômica e importância no contexto mercadológico atual, tal como propõe o  Na dose certa: painel sobre o potencial empreendedor, gastronômico e cultural da cachaça artesanal .</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a realização do evento, primeiramente discutimos sobre qual tema gostaríamos de abordar, cabendo a cada integrante da equipe propor e argumentar sobre sua sugestão de tema; ao final da discussão elegeu-se o tema a ser abordado, a  cachaça artesanal , aprovada sob justificativa de ser um tema amplo, multidisciplinar, mas que desperta pouco interesse na academia. Com o tema já escolhido, iniciou-se a coleta de informações sobre a cachaça, com ênfase no contexto local; neste momento realizamos o levantamento sobre o seu histórico, entramos em contato com produtores, como a bebida integra a cena cultural, como é utilizada na culinária, e dentre outras temáticas. Após a pesquisa sobre o tema, realizamos reuniões de brainstorming com o intuito de entender como cada integrante da equipe vislumbrava o evento e a partir da opinião de cada um, concebeu-se a proposta e os objetivos do evento, a fim de que todos os membros organizadores tivessem uma visão homogênea sobre a ocasião. Neste momento foram definidos que o nosso objetivo seria abordar o potencial empreendedor, gastronômico e cultural da cachaça artesanal, que o evento seria aberto a todos os interessados mediante a inscrição gratuita prévia realizada através do preenchimento de um formulário on-line e que nosso público de interesse seria estudantes de graduação. Depois da idealização do evento iniciou-se a etapa do planejamento, na qual avaliamos todos os itens necessários para a realização do mesmo, tais como: tipo de evento, identificação, data, local, horário, programação, divulgação, parcerias e recursos, ou seja, elencamos as variáveis que Giácomo (2007) chamou de fatores estruturais comuns, para aqueles pertinentes a todo e qualquer evento, e fatores estruturais específicos, próprios de alguns tipos característicos de reunião. Quanto ao tipo de evento chegamos à conclusão que idealizamos um painel, posto que o evento consistia em um quadro de apresentações sobre um tema pré-determinado, no caso a cachaça artesanal, dividida em dois momentos, sendo a primeira parte a apresentação individual de cada painelista e a segunda o debate entre estes, com perguntas da plateia. Fleury diz em sua obra Tudo sobre eventos  (o painel) permite à plateia conhecer todos os ângulos de uma questão, o que torna possível a todos os participantes, refletir, perguntar e discutir pontos de interesse comum (1999, p. 45). Para a composição do painel, convidamos três profissionais com expertise no tema: - Ana Letícia Burity Silva  Graduada em Hotelaria (2007), Especialista em Tecnologia de Alimentos (2008) e Mestra em Cultura e Sociedade (2014), todos pela Universidade Federal do Maranhão. Atualmente é professora efetiva da UFMA e umas das coordenadoras do grupo de pesquisa Identidades Culturais da Gastronomia Maranhense, pertencentes a esta mesma instituição; - José Antônio Campos - Graduado em Engenharia Agrônoma pela Universidade Estadual do Maranhão e Especialista em Tecnologia da Cachaça pela Universidade Federal de Lavras e produtor da Cachaça Azulzinha Maranhense; e - Mário de Souza Carneiro da Costa  Graduado em Farmácia pela Universidade Federal de Pernambuco, Especialista em Tecnologia da Cerveja pela Universidade Politécnica de Madri e em Tecnologia da Cachaça pela Universidade Federal de Lavras. Para a identificação do evento, tanto nominal quanto visual, fizemos alusão ao tema do evento. Para o nome escolhemos  Na dose certa usando da ambiguidade para relacionar a bebida a  doses de conhecimento que o evento proporcionaria. A identificação visual foi construída com um fundo marrom com efeito de madeira, fazendo referências aos barris de madeira onde tradicionalmente a cachaça é armazenada e envelhecida, sobrepondo a esta imagem adicionou-se o nome do evento em uma faixa amarela para destacar o item e uma mão com um copo em posição de brinde, que indiciava a um momento aprazível, de celebração de conhecimento de confraternização entre pessoas com interesses em comum. A data escolhida para o evento foi o dia 10 de janeiro de 2017, uma terça-feira, posto que o evento deveria ocorrer dentro do período acadêmico letivo vigente na universidade. No mais, na data era possível o comparecimento de todos os painelistas convidados e o auditório pretendido encontrava-se disponível. Relativo ao local de realização do evento consideramos estratégico realizar na própria universidade, posto que o objetivo do evento é justamente debater o evento no âmbito acadêmico e que o nosso público de interesse são graduandos. No que diz respeito ao horário, optamos pelo turno da tarde, especificamente às 15h, pois dado que o evento era multidisciplinar, aqueles alunos que estudassem pela manhã poderiam permanecer na universidade até o período da tarde, e aqueles que estudassem pela tarde estariam aptos a participar da ocasião e os que estudassem pelo turno da noite poderiam chegar mais cedo a universidade e participar do evento. Com o tipo de evento, identificação, data, local e horário definidos, montamos a programação do evento, item fundamental para a viabilização do roteiro da solenidade, envio de convites e divulgação do painel. Todos os detalhes da programação, são apresentados a seguir: 15h às 15h20m  Credenciamento; 15h20m às 15h40m  Solenidade de abertura; 15h40m às 16h10m  A cachaça regional como elemento de construção da identidade gastronômica do Maranhão, com Ana Letícia Burity; 16h10m às 16h40m  A produção da cachaça artesanal no Maranhão: trajetória, desafios e perspectivas, com Mário Carneiro; 16h40 às 17h20m  Empreendedorismo e a valorização da cachaça artesanal no mercado atual, com José Antônio Campos; 17h20m às 17h40m  Perguntas; 17h40m às 18h00  Encerramento. A divulgação do evento ocorreu em cinto frentes: utilizando-se de espaços da própria universidade, redes sociais, convites, e-mail e portais on-line de notícias da cidade. Para a divulgação na universidade optou-se por cartazes de divulgação do evento colocados nos murais da instituição. Na divulgação através de redes sociais utilizamos o Facebook, na página criada especialmente para o evento, onde foram publicadas todas as informações pertinentes ao evento no correr de todo processo, data, local, painelistas, formulário de inscrições, etc. Os convites foram enviados a algumas autoridades da universidade, tais como, a reitora, pró-reitores, diretores de centro, chefes de departamentos e coordenadores, além da presidente da empresa júnior de turismo da instituição de ensino, Labotur. Todos os inscritos no evento receberam por e-mail uma newsletter com informações sobre o evento e uma solicitação de que confirmassem presença na ocasião, a fim de que em caso de ausência pudéssemos disponibilizar vagas as pessoas da lista de espera. A divulgação nos portais online de notícias ocorreu por meio de releases enviados para os principais veículos de comunicação locais, que se demonstraram receptivos ao tema publicando a notícia sobre o evento em seus meios. Dado que o evento era gratuito, recorremos a parcerias para realizar a ocasião. Com a UFMA conseguimos o espaço, auditório climatizado para 120 pessoas, sonorização, além de itens como bebedouro e toalhas de mesa. O empresário Antônio José, um dos painelistas da ocasião, nos ofertou 120 garrafas da sua cachaça, Azulzinha Maranhense, em embalagens de 100ml a serem distribuídos como brindes aos participantes do evento. O coquetel para 150 pessoas foi possível graças ao patrocínio do deputado estadual Cabo Campos. A atração cultural do evento ocorreu por meio do apoio do cantor Edimar Neto. Por fim, o registro fotográfico do evento ficou por conta da parceria com um dos integrantes do Laboratório de Fotografia do curso de Comunicação Social da UFMA, Marcus Elicius. Além de tornarem possível a realização do evento, a consolidação de tais parcerias fez com que o  Na dose certa ocorresse de forma sustentável financeiramente.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O  Na Dose Certa: painel sobre o potencial empreendedor, cultural gastronômico da cachaça artesanal ocorreu no dia 10 de janeiro de 2017, a partir das 15h, sendo realizado no auditório Mário Meireles do Centro de Ciências Humanas (CCH) da UFMA, Campus Bacanga. Às 15h horas iniciou-se o credenciamento que ocorreu mediante a apresentação de algum documento de identificação para que assim fosse possível localizar a inscrição prévia da pessoa no evento em meio a lista de inscritos que se encontrava em ordem alfabética à disposição das recepcionistas, integrantes da própria comissão organizadora, que realizavam a atividade de localização do participante, confirmação dos dados e entrega da pulseira de identificação que dava acesso ao auditório. É importante ressaltar que as vagas ociosas provocadas pelo não comparecimentos de inscritos no evento foram preenchidas posteriormente pelos integrantes da lista de espera e por pessoas que se encontravam no local de realização do evento  CCH  e tinham interesse em participar da ocasião. Um fato que vale registro quanto às inscrições do evento é que além de graduandos, público de interesse estabelecido para a ocasião, empresários do ramo da cachaça e pessoas com interesse em abrir um empreendimento na área também marcaram presença. Neste momento, profissionais da imprensa também já se acomodavam no espaço, posto que o evento despertou grande interesse midiático, uma vez que além de divulgarem o evento compareceram ao painel para realizar a cobertura jornalística. Dentre os veículos presente na ocasião registramos a presença da Assessoria de Comunicação da UFMA, por meio da Tv, Rádio e Jornalismo ASCOM, da Tv Assembléia e Tv Guará. O evento teve início por volta das 15h30m com a apresentação do evento pelo mestre de cerimônia, integrante da comissão organizadora, formação da mesa de abertura da solenidade e execução do hino nacional brasileiro. Na ocasião, a mesa foi composta por: - Francisco de Jesus Silva de Sousa - Diretor do CCH (UFMA); - Protásio do Cézar Santos  Chefe do Departamento de Comunicação Social (UFMA); - Nilma Regina Mendes Lima  Professora Doutora do Departamento de Comunicação Social (UFMA); - Paloma França Castro  Discente do Curso de Comunicação Social (UFMA) e integrante da Comissão Organizadora do Na Dose Certa. O diretor do CCH, Francisco Sousa, destacou a importância do debate do tema na universidade; o chefe do Departamento de Comunicação, Protásio Cézar, aproveitou para frisar a importância de se desconstruir o preconceito em torno do tema; a professora da disciplina de Planejamento e Execução de Eventos Organizacionais, cadeira que deu origem ao evento, Nilma Lima, ressaltou como a ocasião representava um processo de aprendizagem; por fim a integrante da comissão organizadora do evento, Paloma França, discorreu sobre a felicidade da sua equipe em conseguir propor a discussão do tema na universidade e da satisfação em ter presença de todos que lotavam o auditório. Logo em seguida, deu-se início ao painel sob mediação de uma das integrantes da comissão organizadora e com a exposição dos seguintes profissionais: Ana Letícia Burity, cuja apresentação intitulava-se  Como a utilização de um produto da terra contribui para a Identidade Gastronômica de uma Região ; Mário Carneiro Costa, cujo título da apresentação era: Cachaça artesanal no Maranhão: história, processo de produção, perspectivas para futuro; e José Antônio Campus, Produtor da Cachaça Artesanal Azulzinha Maranhense, cuja apresentação consistia nas etapas e dilemas a serem seguidos por quem deseja empreender no ramo da cachaça artesanal. Após as explanações desses profissionais foi aberto ao público a oportunidade de fazer perguntas aos painelistas, conforme informado pelo mestre de cerimônia anteriormente. Foi um momento de interatividade e grande descontração a qual o público se demonstrou interessado no tema contribuindo com várias perguntas para o debate. Ao final do evento foram sorteadas duas garrafas de 500 ml da cachaça  Azulzinha Maranhense . O sorteio ocorreu através do número de inscrição dos participantes de forma que os ganhadores foram aqueles cujo algarismo foram proferidos por dois dos painelistas, que evidentemente não sabiam a quem os respectivos números pertenciam. No encerramento da solenidade foram entregues os brindes do evento que consistiam em uma garrafa de cachaça  Azulzinha Maranhense , que fizeram muito sucesso posteriormente na repercussão do evento nas redes sociais. Além disso, o coquetel foi servido ao som do músico Edimar Neto em um ambiente irreverente e de celebração pela realização bem-sucedida do evento. Posto que, um evento é composto por três etapas: planejamento, execução e avaliação, um dia após ocorrer o painel entramos em contato com os participantes via e-mail para realizar a avaliação do evento mediante a aplicação de uma pesquisa de opinião com o objetivo de mensurar o grau de satisfação dos participantes quanto à localização, local, horário, divulgação, recepção e conteúdo do painel, além de indagar se o evento atingiu a expectativa dos presentes. A pesquisa de satisfação foi realizada entre os dias 11 de janeiro e 16 de janeiro obtendo 40 respostas. Todas as perguntas da pesquisa eram de múltipla escolha e com exceção da última questão, que questionava se o evento atendeu as expectativas do participante, solicitava que em uma escala de 1 a 5 - onde 1 corresponde a ruim, 2 a razoável, 3 a bom, 4 a muito bom e 5 a excelente - a pessoa indicasse sua avaliação do evento. O item localização, que tinha por objetivo avaliar se sediar o evento na UFMA foi uma escolha estratégica, foi classificado como excelente pela maioria dos participantes. O local, que se refere a infraestrutura do auditório, ganhou 4 pela maioria das pessoas, sendo considerado muito bom. Quase 50% dos respondentes da pesquisa avaliam o horário de realização do evento como excelente. Excelente também foi a nota atribuída ao quesito de divulgação do painel. O ponto recepção, que consiste no atendimento do público por parte da comissão organizadora, ganhou apenas as classificações, bom, muito bom e excelente por parte do público. O conteúdo do painel, item que buscava avaliar o nível de conhecimento dos painelistas escolhidos para expor o tema, também ganhou nota máximo sendo classificando como excelente. Por fim, quanto à pergunta sobre o atendimento das expectativas dos participantes quanto ao evento, de todas as pessoas que responderam a avaliação apenas uma afirmou não ter suas expectativas atendidas. Portanto, de modo geral o evento pode ser classificado como bem-sucedido. Além da avaliação do evento, foram enviados para os e-mails do público participante, após o prazo de 5 dias, o certificado da ocasião, com carga horária de quatro horas, conforme constava na divulgação do evento. A entrega dos certificados representou a finalização do ciclo de elaboração do evento. É importante registrar que devido à realização do  Na dose certa: painel sobre o potencial empreendedor, gastronômico e cultura da cachaça artesanal a Rádio Universitária da UFMA  FM 106,9 Universidade entrevistou o painelista Mário Carneiro no programa  Rádio Opinião e os painelistas Ana Letícia Burity e José Antônio para o programa cultural  Santo de Caso , sendo esta a prova cabal de que o evento conseguiu atingir seu objetivo que consistia na difusão do tema no âmbito acadêmico.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O evento é uma ação de aproximação que nas relações públicas é utilizado como estratégia para o alcance de algum objetivo pré-estabelecido, ou seja, é uma atividade meio e não fim. Mediante a estas particularidades com qual o evento é trabalhado nas relações públicas idealizamos o "Na dose certa: painel sobre o potencial empreendedor, gastronômico e cultural da cachaça artesanal" buscando difundir a discussão do tema na universidade. Ao longo de três meses (outubro, novembro e dezembro) uma comissão organizadora composta por seis pessoas, planejou o evento que viria a ocorrer no início do mês seguinte. Foram momentos de definir painelista, reservar auditório, angariar apoio, enviar convites, estabelecer relações com a imprensa, entrar em contato com as pessoas inscritas, dentre várias outras ações que tornaram possível no dia 10 de janeiro de 2017 a realização painel "Na dose certa" na UFMA, evento que representou não somente a concretização de um trabalho avaliativo, mas que propiciou o debate da cachaça artesanal no âmbito acadêmico.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">GIÁCOMO, Cristina. Tudo acaba em festa. São Paulo: Summus Editorial, 2007.<br><br>GOMES, Ana Maria Rabelo. Aprender a cultura. In: LOUREIRO, Maria Helena Mourão.<br><br>GOMES, Carlindo Soares, et al. UFMA: Plano de Desenvolvimento Institucional. 2012. São Luís. Disponível em: < http://www.ufma.br/arquivos/pdi_ufma_18_10_2012.pdf>. Acesso em: 03 abr. 2017.<br><br>FIGUEIREDO, Betânia Gonçalves (Org.). Cultura e Educação: parceria que faz história. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007. pp. 29-43.<br><br>MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo sobre eventos. São Paulo: STS, 1999.<br><br>SANTOS, Boaventura Sousa. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez Editora, 5º ed, p. 88-92. 2008. Disponível em: <https://goo.gl/4z5dpP>. Acesso em: 3 abr. 2017.<br><br>SEABRA, Maria Cândida Trindade Costa de. Cachaça: Cultura, origem, variações. Estudos Linguísticos e Literários, Salvador, v. 2, n. 52, p.03-26, ago. 2015. Semestral. Disponível em:<https://portalseer.ufba.br/index.php/estudos/article/view/15461/10745>. Acesso em: 03 abr. 2017.<br><br> </td></tr></table></body></html>