ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00475</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Revista Biosfera</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Kaenne July Leão Branquinho Chagas (Universidade CEUMA); Divina Valéria Rodrigues Pereira (Universidade CEUMA); Rafaelly Barros Almeida (Universidade CEUMA); Catharine Marques Leite Carvalho (Universidade CEUMA); Michael Davison Fonseca (Universidade CEUMA); Mariela Costa Carvalho (Universidade CEUMA); Tayla Katarina Ferreira Oeiras (Universidade CEUMA)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Biosfera, Revista, Informação, Jornalismo, Sustentabilidade</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Elaborada e baseada nos métodos e técnicas aprendidos nas disciplinas Jornalismo de Revista, Jornalismo Opinativo e Jornalismo Impresso, para ser veiculada em todo o Estado do Maranhão, a Revista Biosfera aborda assuntos que envolvam meio ambiente fazendo alertas, denúncias, dando dicas e informando a sociedade sobre os acontecimentos, inovações e ações de preservação da natureza. Com linguagem objetiva e clara, visa contribuir para a conscientização e desenvolvimento crítico da sociedade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Revista Biosfera foi elaborada no segundo semestre de 2016, como projeto experimental transdisciplinar das disciplinas Jornalismo Impresso, Laboratório de Jornalismo de Revista e Laboratório de Jornalismo Opinativo. Tendo como público-alvo a sociedade maranhense de faixa etária de 20 a 40 anos. O tema central é "sustentabilidade", um assunto que tem sido colocada como pauta principal de projetos políticos e econômicos. "O conceito de sustentabilidade é não somente um objetivo no nível macro, mas o principal conceito da Economia Ecológica. Justifica-se, assim, a abordagem do conceito de sustentabilidade com base em um enfoque transdisciplinar." (MIKHAILOVA, 2004). Muitos problemas ambientais que se agravam a cada dia pelas ações do homem, ainda podem ser reduzidos, mas para isso, é necessária a conscientização da sociedade. Sendo assim, essa revista busca especialistas e pessoas que vivem no meio ecológico para dar explicações aprofundadas e sugestões de como cada um pode fazer a sua parte; transmitindo para o leitor de modo conciso: credibilidade, veracidade e diversidade de opiniões. A prática jornalística aplicada na produção da revista foi realizada em regiões periféricas, campos universitários, zona rural, diversos bairros de São Luís do Maranhão e municípios próximos à capital. Além disso, matérias opinativas e conteúdos publicitários foram preparados especialmente para a revista. A ideia da revista é de ser informativa e formadora de opinião, servindo como um espaço de defesa para o meio ambiente, e consequentemente, ao bem-estar.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A revista-laboratório, feita exclusivamente pelos alunos, objetiva vivenciar a prática jornalística, técnicas e métodos de produção diferenciados do jornal diário, com uma apuração mais demorada e maior tempo de elaboração. Busca passar pelas três etapas de produção à saber: pré-produção, produção e pós-produção, priorizando divulgar informações verídicas, objetivas, atuais e aprofundadas. A equipe procurou focar na realidade cotidiana, observando a população maranhense no que se diz respeito à sustentabilidade, pois: As notícias registram a realidade social e são simultaneamente um produto dessa mesma realidade, na medida em que fornecem aos seus consumidores uma abstracção selectiva intencionalmente coerente, mesmo podendo descurar certos pormenores. [...] A abstracção e a representação selectivas da informação, e a atribuição reflexiva de significado aos acontecimentos enquanto notícias são características naturais da vida cotidiana. (TUCHMAN, 2009, p. 98-99). Com toda a bagagem de aprendizado no decorrer do curso de Jornalismo, resultou-se a Revista Biosfera. Uma revista-laboratório experimental, que busca suprir a necessidade de informação sobre Ecologia no Estado do Maranhão. Destina-se ser um veículo de comunicação impresso crítico, fundamentado nos princípios éticos, capaz de registrar e contribuir para a disseminação da informação e possível solução dos casos mencionados, através do cumprimento de premissas básicas do Jornalismo, tais como: ouvir todas as partes envolvidas, trabalhar uma pluralidade de fontes e diversificar nos recursos verbais e não verbais. A Revista Biosfera pretende propor uma reflexão referente ao papel social do cidadão mediante aos problemas relatados nas matérias. Não somente isto, como também expor tais fatos de forma que ele possa se ver em tal realidade, ou seja, visualizar o seu cotidiano retratado nas páginas da revista, e ter noção que para a possível solução ou realização daquele fato dependerá de uma atitude individual.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A primeira revista da história, Erbauliche Monaths-Unterredungen (tradução: Edificantes Discussões Mensais) surge em 1663, na Alemanha, com características muito parecidas com as de um livro. O que diferenciava era a variedade de artigos sobre um mesmo assunto. Além de ser voltada para um público específico ainda era publicada periodicamente. O objetivo da revista passou a "destinar-se a públicos específicos e aprofundar os assuntos  mais que os jornais, menos que os livros" (SCALZO, 2013, p. 19). No Brasil, a primeira revista chega só em 1813, e se chamava As Variedades ou Ensaios de Literatura, abordando discursos sobre costumes e virtudes morais e sociais. Em revista, principalmente as mensais, a história contada normalmente já aconteceu. Não existe o fato, o que existe é um desdobramento dele. O veículo pode pegar um caso de grande repercussão e usar como "gancho" em uma pauta, mas ainda assim, não opta por fazer um lide noticioso. O jornalista, nesse caso, terá de encontrar uma forma de apresentar a história e relacioná-la ao fato, pois o foco é outro. E, mesmo que na hora de escrever o repórter use uma informação em off, o mais comum é o veículo contar a história, sem citar a apuração. Até por ter mais tempo de ouvir outras pessoas para conferir os fatos, a revista tem como apresentar o que descobriu e apurou em forma de relato, não como reportagens de jornais e sites" (FLORESTA & BRASLAUSKAS, 2009, p. 136-139). A intimidade com as páginas e a interpretação da realidade socioambiental feita por este veículo, visam promover autenticidade. A revista servirá como um meio de conscientização da sociedade e contribuinte para a reconstrução sustentável da ecosfera. Em resumo, a Biosfera se destaca como uma revista dedicada à reeducação socioambiental. Assim como José Marques de Melo (2006, p.164-165) diz, a função dos meios de comunicação é estimular a leitura e educação da comunidade: Trata-se da utilização dos jornais diários e também das revistas semanais dentro da sala de aula, como suportes motivadores das disciplinas convencionais. Igualmente, discutiremos as possibilidades de percepção para a mobilização crítica do meio ambiente e de capacitação cívica por intermédio do jornal escolar". Nesta perspectiva, elaborou-se este trabalho com a ideia de ser uma vertente de divulgação de informações relevantes sobre o meio ecológico, destinadas a sociedade. Para isto, foram vivenciados os princípios que regem a profissão, com base no Código de Ética dos Jornalistas Brasileiro (FENAJ, 2007), cujo primeiro artigo aponta que ele: "tem como base o direito fundamental do cidadão à informação, que abrange direito de informar, de ser informado e de ter acesso à informação".</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">De posse das teorias do Jornalismo e algumas experiências com jornal-laboratório, surge a oportunidade de praticar uma nova modalidade do Jornalismo impresso: a revista. A essência do Jornalismo é uma só, a notícia é o objeto de trabalho. O que vareia é o modo de transmitir. E na revista, é possível destacar algumas diferenças: Fatos que rendem notícias acontecem todos os dias, a toda hora, a todo momento. E é justamente essa a matéria-prima dos meios de comunicação de massa. Rádios, internet e televisão são capazes de veicular a notícia em tempo real, ou seja, no exato instante em que ela está acontecendo, enquanto os jornais a publicarão, com mais detalhes, no dia seguinte. [...] É sempre necessário explorar novos ângulos, buscar notícias exclusivas, ajustar o foco para aquilo que se deseja saber, conforme o leitor de cada publicação. [...] Além de se distanciar ainda mais do tempo real da notícia, a publicação de periodicidade mais larga se obriga a não perecer tão rapidamente, a durar mais nas mãos do leitor." (SCALZO, 2013, p. 41-42). Vivenciar estilos diferentes de redação é de grande relevância para a convivência e familiaridade com todas as áreas que o Jornalismo pode propor para os futuros graduados que estarão no mercado, podendo exercer uma boa prática jornalística. Foi tido como embasamento teórico, grandes jornalistas e comunicólogos, assim como: José Marques de Melo (2006), Ricardo Noblat (2014), Caco Barcellos (2015), Felipe Pena (2015), Marília Scalzo (2013), Nelson Traquina (2001) e Elias Machado (2002). Com fundamento nas teorias pontuadas por José Marques de Melo (2006), o laboratório é essencial para a aplicação da sistematização aprendido em sala de aula, servindo como uma espécie de treinamento, colocando os estudantes frente às dificuldades da sua futura profissão. Tornando a relação teoria-prática cada vez mais estreita. Ricardo Noblat (2014), transmite segurança para o estudante, dando dicas de entrevista, apuração e edição. Também conta um pouco das dificuldades do exercício de um bom Jornalismo, e o quão necessário é a insistência para conseguir tal resultado, levando em conta os critérios de noticiabilidade, veracidade, atualidade e de interesse público, o qual serviu de embasamento prático. Deixando o estudante tranquilo e confiante para uma boa reportagem. Como inspiração jornalística e investigativa, Caco Barcellos (2015) foi essencial na demonstração prática do fazer Jornalismo. Enfrentando todas as dificuldades que um jornalista passa para fazer uma apuração verídica, minuciosa e aprofundada, transmitindo segurança e credibilidade para os iniciantes da área. Para a produção escrita das matérias, utilizamos as ponderações de Felipe Pena (2015), no livro Teorias do Jornalismo, para consultas e aprofundamento sobre conceitos e doutrinas da área, visando seguir as diretrizes e etapas do Jornalismo. Na obra Jornalismo de Revista de Marília Scalzo (2013), foi possível tirar todo o embasamento para a prática no veículo que a equipe produtora ainda não tinha tido contato. Scalzo faz um apanhado geral, desde a história do surgimento da revista, o que muda com as novas tecnologias, como está esse mercado, aos elementos básicos para a linguagem visual e escrita, além de técnicas para a elaboração de textos mais fluido, específico ao gênero. Para a elaboração da revista, primeiramente, foi preciso dividir a equipe com suas devidas funções, e no decorrer das semanas, haver uma troca desses afazeres. O objetivo foi fazer com que todos do grupo participassem de cada função necessária para se obter o produto final, tendo revezamentos entre si, nas responsabilidades de produtor, repórter, fotógrafo, revisor e editor. Foram feitas várias reuniões de pautas. As matérias foram escolhidas de acordo com os critérios de noticiabilidade e distribuídas de acordo com as facilidades de cada integrante para conseguir as informações, aceitando os desafios da profissão. Realizaram-se entrevistas com a população e autoridades, para, assim, mostrar as duas vertentes da história e transparência das informações, deixando a critério do leitor, tomar as suas conclusões. Na construção das matérias, foi priorizada a justaposição com o leitor. Para isso, todas as matérias trazem fotos que admitem e comprovam a informação em questão, oferecendo mais veracidade aos fatos e aproximação com o leitor. Cada uma foi elaborada a partir de levantamento de dados, exibição de agravantes identificados e possíveis soluções. Também é possível observar no decorrer das páginas, box informativos e infográficos, que trazem dados complementares à matéria. A partir das responsabilidades do Jornalismo, teve-se o cuidado e a responsabilidade de transmitir as informações de forma verídica, clara, objetiva e com uma linguagem coloquial. [...] O registro comum ou coloquial, por sua vez, corresponde a uma variante menos formal, mas também pressupõe conhecimento gramatical, ainda que admita maior espontaneidade e graus diferentes de coloquialismo, ora aproximando-se mais do formal, ora aproximando-se do informal. É um registro utilizado pela média, por exemplo, que precisa atingir um público amplo e, ao mesmo tempo, adequar-se a situações específicas de comunicação." (NASCIMENTO, 2009, p. 28). Traquina (2001), além de orientar nas teorias do Jornalismo e fazer um apanhado crítico sobre a postura dos mass media no século XX, coloca em questão a responsabilidade social e as novas práticas do Jornalismo que vem ganhando espaço a cada dia. Deixa claro que a notícia é um resultado de vários processos de interação social e agentes sociais, ou seja, é a comunicação entre jornalista, fonte de informação e sociedade. No texto de Elias Machado (2002), O ciberespaço como fonte para os jornalistas, deixa evidente que o uso da internet juntamente com os dados eletrônicos, foi aberto espaço para um novo tipo de Jornalismo, que dá oportunidade para o acesso à outras fontes, além de oficiais, oficiosas e independentes. O usuário de web, agora também faz parte da produção das notícias, se tornando fontes indispensáveis. Com isso, o Jornalismo passa a dar mais "voz" à sociedade, além de aproximar o jornal do usuário. Essas novas fontes, no ciberespaço, participam através de comentários, fóruns e chats. O cidadão passa a ser também: fonte e produtor de notícias. Nesse contexto, para a construção da revista impressa, foi elaborado um perfil no site de rede social: Facebook (link: www.facebook.com/revistabiosfera/), para a divulgação do produto, e consequentemente, estimular a participação e interatividade do leitor, dando sugestões e críticas relacionadas às matérias que estarão na próxima edição, possibilitando um feedback instantâneo. Também foram disponibilizados números de telefone e e-mail (biosferarevista@outlook.com) para um contato direto com a equipe de produção. Para o registro das informações e montagem das matérias da revista impressa e sites de redes sociais, foram utilizados gravadores, smartphones, máquina fotográfica profissional, computadores, notebooks, Photoshop, InDesign, Word.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Denominada Biosfera, a revista tem como significado: esfera de vida, ou seja, busca falar sobre tudo o que abrange a litosfera, hidrosfera e atmosfera, com o intuito de mostrar atualidades, dicas sustentáveis, inovações e denúncias. O logotipo é conduzido ao símbolo de senso comum de reciclagem, um triângulo formado por três setas no sentido horário, fazendo alusão a um ciclo: a primeira seta representa a indústria, que produz uma determinada matéria prima; a segunda é referente ao consumidor, que utiliza o produto; e a terceira está relacionada à reciclagem, que permite a reutilização da matéria prima. Ainda nesta logomarca, na parte superior do símbolo, do lado direito, existe uma pequena muda de planta, significando ecologia. A junção dos dois símbolos traz um sentido de que com reciclagem e com a sustentabilidade, é possível cuidar melhor do planeta, conseguindo resultados favoráveis ao meio ambiente. "O símbolo é um código que determinado indivíduo e/ou grupo convencionou e passou a ser aceito como representante de algo" (CÂNDIDO et al, 2005, p. 7). Impresso em papel couchê, capa em verniz, totalmente colorido em tamanho A4, com 63 páginas, a revista Nº 01, tem 11 matérias informativas, uma matéria-perfil, três matérias opinativas e quatro conteúdos publicitários. Sendo intercaladas no decorrer das páginas para evitar cansaço ao fazer a leitura. A escolha da fonte, também foi essencial para essa fluidez, utilizando fonte sem serifa para o sutiã e título das manchetes na capa e fonte serifada para título e corpo do texto, podendo ser utilizada em textos extensos, não perdendo a harmonia, equilíbrio e legibilidade na composição do material (WILLIAMS, 1995, p.86). A capa tem aspecto limpo, claro, objetivo e de fácil absorção sobre o tema da revista. Traz apenas uma foto em destaque, que retrata um dos símbolos da natureza: a arara. Feita por José Alencar, um artesão maranhense, que utiliza materiais reutilizáveis para fazer suas artes, mostrando em uma só foto o sentido de natureza e sustentabilidade, valorizando a arte local. Possui quatro principais chamadas (manchetes) que antecedem os assuntos a serem abordados no interior. E é possível observar o código de barras da revista para a facilidade na hora da venda. Estão especificados, abaixo da logomarca superior da revista, o ano, a edição, número e trimestre, para melhor identificação e acompanhamento. Ainda na capa, nota-se uma pequena logomarca da fictícia Editora Expresso, que foi criado pela equipe que elaborou o produto, com o intuito de identificar todos os trabalhos impressos feito pelos mesmos, como se fosse uma rede de diversos veículos de comunicação, assim como exemplo, o Jornal-laboratório O Expresso, elaborado em disciplinas antecessoras, já apresentado no Expocom em 2016. A revista é trimestral e, em cada edição, o Editorial busca trazer um assunto atual para se posicionar, de acordo com suas ideologias, que remetem a preocupação e cuidado com o meio ambiente. Nesta primeira edição, o Editorial faz uma abrangência sobre Ecologia, e mostra a importância de evidenciar o tema, em meio a urgência do planeta que pede socorro ao homem, mostrando de que forma a revista vai se dispor para colaborar com a melhoria da biosfera. A organização da Revista Biosfera é composta por editorias, que facilitam a divisão de tópicos e escolha da sequência de leitura. Cada uma com cores diferenciadas para melhor identificação, já que "a cor é a forma mais imediata de comunicação não verbal". (AMBROSE & HARRIS, 2009, p. 6). A maior parte da revista é composta pela editoria Cidadania & Meio Ambiente, com cinco matérias, sendo elas: 1- "Precisamos falar sobre o Rio das Bicas", elaborada por Rafaelly Barros, pondera sobre a poluição de um dos principais rios de São Luís, por consequência da forte urbanização na redondeza e ação do homem, e ainda conta sobre a situação das famílias que moram na redondeza. 2- "Entre o perigo e a sobrevivência", feita por Tayla Oeiras, relata o grave aumento de mortalidade infantil no Maranhão por decorrência da falta de saneamento básico. A matéria foi feita na periferia de São Luís. 3- "Bem comum para a integridade de todos", é uma matéria preparada por Tayla Oeiras, para informar sobre a campanha da fraternidade ecumênica 2016, que aborda o saneamento básico no Brasil. 4- "Isso não é lixo!", produzida por Kaenne July Leão, evidencia a coleta seletiva que acontece dentro do ambiente acadêmico, com a implantação de uma cooperativa de reciclagem sediada na instituição federal do Maranhão, e ainda faz denúncia de materiais de patrimônio público que estão jogadas em um terreno próximo. 5- "O velho Batatã", Leandro Araújo fala sobre a seca na represa que abastece uma grande parte da região metropolitana de São Luís, causada pela degradação do solo e poluição de mananciais. E ainda mostra a importância da água para a vida. A editoria Especial é composta por duas grandes matérias: 1- Feita em oito páginas, "Em nome do progresso", foi feita por Catharine Marques, objetiva mostrar a realidade das mil e quinhentas toneladas diárias que a Central de Tratamento de Resíduos (CTR), localizado em Rosário (MA); recebe atualmente da capital, São José de Ribamar, Raposa, Passo do Lumiar, Bacabeira, Rosário e empresas privadas, e ainda revelar a situação que a sociedade rosariense e comunidades vizinhas passam por consequência do aterro sanitário instalado na área. Aborda também, as vantagens e desvantagens dos diferentes métodos de tratamento de resíduos sólidos. 2- Os repórteres Tayla Oeiras e Matheus Marques, fizeram em seis páginas, "Transformando para um novo sentido", uma reportagem-perfil sobre José Alencar, um artesão maranhense, que utiliza materiais recicláveis para a construção de suas obras. Um apaixonado pela arte da transformação e criação. Saúde e Empreendedorismo Social, Divina Valéria traz a matéria "Sem misturar", que descreve como que a classificação do lixo hospitalar pode facilitar o destino e o tratamento desses resíduos sólidos. E a matéria "Vidas tecidas na renda" fala sobre as rendeiras do município de Raposa que fundaram a Associação das Rendeiras Bilros de Ouro, que buscam valorização da mão de obra no setor terciário. Utilizando materiais sustentáveis, talento e criatividade, as rendeiras se destacam no mercado com produtos diferenciados. Na editoria Ciência, Tecnologia & Inovação, Michael Davison colocou em pauta "O dilema da sustentabilidade eletrônica", falando sobre o destino do material tecnológico. A matéria "Calor que compensa", foi elaborado por Catharine Marques e Izabel Santos, mostrando novas opções de gerar energia de forma sustentável, ressaltando locais em São Luís que já investem nessa ideia. A editoria Artigos & Opiniões foi criada para concentrar o gênero opinativo jornalístico, trazendo: 1- Resenha de Michael Davison, "Lixo & Arte", é sobre o documentário Wastland (lixo extraordinário); 2- O artigo de opinião feito por Catharine Marques, "A lata de lixo da humanidade", fala sobre algumas civilizações e a história de suas práticas ecológicas, a conscientização da destinação correta do lixo e uma reflexão sobre como seria o planeta se não existisse a reutilização; 3- A Coluna Atitude, preparada por Kaenne July Leão, irá selecionar, a cada edição, novidades e ideias revolucionárias de empresas, famosos e anônimos, cujo objetivo em comum é colaborar com o meio ambiente; mostrando atitudes e produtos inovadores na área da Ecologia. E nesta edição com o título "Agora é moda!", é mostrado o empreendimento da fábrica Ambev, relacionado à elaboração da primeira PET 100% reciclada no Brasil, o palito de fósforo ecológico elaborado pela empresa Paraná e a roupa da atriz Emma Watson, feita de garrafas plásticas. E por fim, a editoria Dicas & Truques, Kaenne July Leão traz a matéria "Que tal saber mais sobre os símbolos do mundo da reciclagem?", um título convidativo para conhecer as diferentes cores e símbolos que orientam as etapas da coleta seletiva.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Conforme o que foi apresentado na Revista Biosfera, percebe-se que a aplicação prática do que foi abordado nas disciplinas de Laboratório de Jornalismo Impresso, Jornalismo de Revista e Jornalismo Opinativo, exigem: critérios de noticiabilidade diferentes de jornal impresso; e cuidado ao checar a informação de forma aprofundada de modo a contar uma história por completo e desencadear outros assuntos associados. A interação entre a teoria e prática é fundamental, e, por meio dela, pode-se estabelecer um paralelo entre sala de aula e a atuação jornalística (MELO, 2006, p. 177-178). Propôs-se por meio da revista trimestral, através de reportagens, mostrar a realidade que o Maranhão vive em relação à sustentabilidade, não só na capital, mas em outros municípios do estado, possibilitando a ampliação de interesse público. Além de um projeto, pretende mostrar a realidade do meio ambiente e tudo o que está relacionado à ecologia, que muitas vezes, não é observada ou colocada em questão. Buscou-se colocar em prática a produção jornalística, adquirindo mais conhecimento para o mercado de trabalho e, paralelamente, contribuindo para a informação e evolução socioambiental. Foi possível vivenciar o dia a dia de um jornalista, passando por todas as etapas de produção, sendo necessário se adaptar às mudanças de funções e aos imprevistos não só de execução, mas também de finalização do produto. Conclui-se que a prática laboratorial é essencial para o futuro jornalista vivenciar a realidade da profissão, e já começando desde cedo a criar a sua personalidade e perfil profissional, criando desde então, um estilo próprio, e com o exercício, poder a cada dia se aperfeiçoar mais.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Cor. Tradução de Francisco Araújo da Costa. Porto Alegre: Bookman, 2009.<br><br>BARCELLOS, Caco. Rota 66. Rio de Janeiro: 16ª ed. Record, 2015.<br><br>CÂNDIDO, Carlos A.; VALENTIM, Marta L. P.; CONTANI, Miguel L. Gestão Estratégica da Informação: semiótica aplicada ao processo de tomada de decisão. Ciência da Informação, Londrina, v. 6, n. 3, artigo 3, jun. 2005.<br><br>FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS. Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros. 2007. Disponível em: http://fenaj.org.br/wp-content/uploads/2014/06/04-codigo_de_etica_dos_jornalistas_brasileiros.pdf. Acesso em: 25 abril 2017.<br><br>FLORESTA, Cleide; BRASLAUSKAS, Ligia. Técnicas de reportagem e entrevista em jornalismo: roteiro para uma boa apuração. São Paulo: Saraiva, 2009.<br><br>MACHADO, Elias. O ciberespaço como fonte para os jornalistas. 2002. Disponível em: http://bocc.unisinos.br/pag/machado-elias-ciberespaco-jornalistas.pdf. Acesso em: 24 abril 2017.<br><br>MELO, José Marques de. Teoria do jornalismo: identidades brasileiras. São Paulo: Paulus, 2006.<br><br>MIKHAILOVA, Irina. Sustentabilidade: evolução dos conceitos teóricos e os problemas da mensuração prática. Economia e Desenvolvimento, n. 16, 2004.<br><br>NASCIMENTO, Patricia Ceolin. Técnicas de redação em jornalismo: o texto da notícia. São Paulo: Saraiva, 2009.<br><br>NOBLAT, Ricardo. A arte de fazer um jornal diário. 8ª ed., 1ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2014.<br><br>PENA, Felipe. Teoria do Jornalismo. 3ª ed., 2ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2015.<br><br>SCALZO, Marília. Jornalismo de revista. 4. ed., 1ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2013.<br><br>TRAQUINA, N. O estudo do jornalismo no século XX. São Leopoldo: Unisinos, 2001.<br><br>TUCHMAN, Gaye. As notícias como uma realidade construída. In: ESTEVES, João Pisarra. Comunicação e sociedade. Lisboa: Livros Horizonte, 2009.<br><br>WILLIAMS, Robin. Design para quem não é design: noções básicas de planejamento visual. 8ª ed. São Paulo: Callis, 1995.<br><br> </td></tr></table></body></html>