ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00557</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA05</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Camaleão de Ouro</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Jose Asterio Pinto Neto (Universidade Federal de Sergipe); Suyene Correia Santos (Universidade Federal de Sergipe)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;representatividade, homossexualidade, cinema, roteiro, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">"Camaleão de Ouro" é um roteiro ficcional produzido para o curso de Comunicação Social  Audiovisual da Universidade Federal de Sergipe (UFS) para a disciplina de Argumento e Roteiro I. O enredo aborda duas rotinas distintas que se entrelaçam através da ascensão e popularização dos aplicativos de relacionamentos envolvendo dois homens negros e gays. Este "paper" tem por objetivo ampliar a visibilidade a dois grupos sociais representados através da mídia tradicional brasileira geralmente de forma estereotipada. Serão exprimidas motivações e as técnicas utilizadas nessa peça cinematográfica no intuito de proporcionar ao leitor, uma imersão maior no contexto imagético.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">"Camaleão de Ouro" é um roteiro de curta-metragem fictício de aproximadamente quatorze minutos de duração com a finalidade de dar protagonismo ao homem negro homossexual, negando o papel subalterno oferecido em boa parte das produções audiovisuais brasileiras. O enredo conta a estória dos relacionamentos que acontecem de maneira casual e sigilosa através de Caio, que vive na periferia, negando os seus desejos carnais e sentimentais por pessoas do mesmo sexo; e de Carlos, que por outro lado, trabalha na produção de vídeos pornográficos e recorre ao estilo de vida das grandes cidades para manter o seu emprego fluindo e lucrando através das produções com foco no público gay. Este roteiro aborda o contexto da ascensão dessa geração contemporânea que contribui com uma maior amplitude nas relações homoafetivas através do alcance das novas mídias, envolvendo a comunidade LGBT+ através de aplicativos que permitem contatos com homens e/ou mulheres de interesses em comum. "Camaleão de Ouro" é uma representação ao amontoado de informações que grandes metrópoles trazem, envolvendo o erotismo e os desejos que se misturam na era tecnológica, onde tudo é muito rápido e aproveitado em instâncias.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Elaborar um roteiro ficcional de curta-metragem com um protagonismo de personagens negros e homossexuais para que se sustente o intuito de discutir a narrativa cinematográfica nas mais diferentes formas de relações, através inclusive das novas esferas tecnológicas que visam uma expansão nas relações sociais e sexuais através dos aplicativos de relacionamento. A necessidade de produzir um curta-metragem com linguagem e conteúdo voltado para o público LGBT+ e negro, instigando produções que discorram sobre assuntos do gênero, permitindo maior participação de grupos minoritários que acabam sendo retratados de maneira generalizada em diversos tipos de produções audiovisuais no mercado brasileiro.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O audiovisual é um instrumento de comunicação de grande influência, através desse roteiro busca-se fomentar debates teóricos que surgirão para ampliar o espaço da comunidade negra e homoafetiva que não se encontra ao alcance do público popular através de uma representação não-caricata e digna, evitando que dramatizações racistas e/ou lgbtfóbicas sejam proliferadas maquiadas por meios de discursos dramáticos ou humorísticos. Personagens negros, homossexuais, lésbicas, bissexuais, transsexuais, travestis, mulheres, etc, acabam sendo representados em grandes meios de comunicação de forma nociva e equivocada, enfraquecendo identidades que deveriam se empoderar socialmente. Bourdieu (1997) examina a mídia televisiva da seguinte forma: Os perigos inerentes ao uso ordinário da televisão devem-se ao fato de que a imagem tem a particularidade de poder produzir o que os críticos literários chamam o efeito real; ela pode fazer ver e fazer crer no que faz ver. Esse poder de evocação tem efeitos de mobilização. Ela pode fazer existir idéias ou representações, mas também grupos. As variedades, os incidentes ou os acidentes cotidianos podem estar carregados de implicações políticas, éticas, etc. capazes de desencadear sentimentos fortes, freqüentemente negativos, como o racismo, a xenofobia, o medo-ódio do estrangeiro, e a simples narração, o fato de relatar, to record, como repórter, implica sempre uma construção social da realidade capaz de exercer efeitos sociais de mobilização (ou de desmobilização). (BOURDIEU, 1997, p. 28) De acordo com a Pesquisa Brasileira de Mídia, "95% dos entrevistados afirmaram ver TV, sendo que 73% têm o hábito de assistir diariamente. Em média, os brasileiros passam 4h31m por dia expostos ao televisor, de 2ª a 6ª-feira, e 4h14m nos finais de semana." (SECOM, 2015, p. 11). A televisão é escancaradamente a maior mídia de massa atualmente no Brasil, com um grande poder de influência sobre o seu público. Relacionado às diferenças cotidianas que a população negra sofre em convívio na sociedade, há um exemplo na cena 15 do roteiro de "Camaleão de Ouro" (Figura 01). As pessoas que aparecem em cena, são descritas como brancas propositalmente, pois representam a maioria dos frequentadores de espaços elitistas. "Entre os mais pobres [...] três em cada quatro são pessoas negras" (IBGE, 2016). A presença dos protagonistas em um espaço que os tem sido negados historicamente, é uma forma de resistência. Racionais MC's, grupo brasileiro de rap, evidencia através da música, a realidade da vida periférica urbana e o contraste étnico sofrido pela população negra em sociedade. Sujeitos que relatam a descrição do cotidiano a partir de suas vivências, possuindo assim legitimação sobre o que são periferias urbanas e o racismo sentido na pele. Desde cedo a mãe da gente fala assim: 'Filho, por você ser preto, você tem que ser duas vezes melhor'. Aí passado alguns anos eu pensei: Como fazer duas vezes melhor, se você tá pelo menos cem vezes atrasado pela escravidão, pela história, pelo preconceito, pelos traumas, pelas psicoses... Por tudo que aconteceu. Duas vezes melhor como? [...] Você vai escolher o que tiver mais perto de você, o que tiver dentro da sua realidade. (RACIONAIS MC'S, 2002)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O contexto teve sua base a partir dos relatos de homens negros que encontram diversos obstáculos em relacionarem-se dentro da comunidade LGBT+, onde o racismo ainda é perpetuado com estereótipos de como se portar e todo o fetiche construído em cima do corpo negro masculino. Relatos através das mídias sociais são os principais modos para a proliferação do assunto. Dessa forma, as relações abordadas no enredo da estória acontecem de maneira superficial, onde a ficção imita a realidade. Ambos os protagonistas possuem suas descrições físicas semelhantes, a apresentação de Carlos (Figura 02) descreve sua aparência seguindo os estereótipos de um homem negro másculo e viril, de propósito. Não há descrições ou ações que evidenciem como os personagens agem, como andam, como falam ou como gesticulam e essa lacuna possui a finalidade de permitir ao leitor mentalizar a imagem que surgiria de acordo com as feições narradas. Uma das intenções no roteiro em "Camaleão de Ouro", é quebrar com rótulos a quais homens negros são impostos a se encaixarem dentro da sociedade. O desenvolvimento de "Camaleão de Ouro" se expandiu através das dicas propostas pelo escritor Field (2001), designando o início, o meio e o fim do enredo; dividindo o mesmo em três atos que consistem na apresentação (Ato I), confrontação (Ato II) e resolução (Ato III). O processo de migração de um ato para outro se estende através dos pontos de virada. [...] O PONTO DE VIRADA (plot point) é um incidente, ou evento, que "engancha" na ação e a reverte noutra direção. Ele move a história adiante. Os pontos de virada (plot points) no fim dos Atos I e II seguram o paradigma no lugar. Eles são âncoras do seu enredo. Antes de começar a escrever, você tem que saber quatro coisas: final, início, ponto de virada no final do Ato I e ponto de virada no final do Ato II. (FIELD, 2001, p. 101) Em "Camaleão de Ouro", a apresentação, confrontação e a resolução através dos três atos se desenvolvem da seguinte maneira. ATO I: APRESENTAÇÃO. Cena 01  09: O som evidencia o barulho de uma metrópole antes mesmo do protagonista aparecer. As descrições discorrem minuciosamente o ambiente caótico e populoso na qual o primeiro personagem mostrado está envolvido através da imagética. Artifícios sonoros fazem a junção dos dois mundos divergentes no qual ambos os protagonistas estão envolvidos. O primeiro dia&#314;ogo acontece apenas na Cena 06, as conversas discorrem de maneira rápida da mesma forma que as relações são desenvolvidas. Com um vocabulário direto e pouca comunicação com a premissa de permitir a compreensão e reflexão para o leitor, a estória segue sendo contada principalmente através de imagens com descrições detalhistas; um método que acontece nesse primeiro ato de maneira consistente. ATO II: CONFRONTAÇÃO. Cena 10  12: Em contramão ao primeiro ato, na confrontação os dia&#314;ogos entre os personagens irão acontecer de forma consistente. Dividido em poucas cenas, o meio do roteiro nesse momento da estória é carregado de conversas de forma intencional, proporcionando uma imersão maior ao contexto em que ambos os personagens estão envolvidos; as maneiras que as conversas discorrem evidenciam a influência da rapidez do ambiente tecnológico em que estão envolvidos principalmente através dos aplicativos de relacionamento. A última cena nesse ato (Figura 03) demonstra o ambiente suburbano, o dia&#314;ogo com as figuras colocadas às margens da sociedade, envolvendo travestis que consistentemente sobrevivem através da prostituição, já que o mercado de trabalho e a sociedade as repudiam. Segundo dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), 90% das travestis e transexuais estão se prostituindo no Brasil.  Ainda que elas queiram arranjar um emprego com rotina, horário de trabalho e carteira assinada, o preconceito fica evidente quando elas se candidatam a uma vaga (LAPA, 2013). As pichações através de paredes detalhadas no roteiro, são os quadros que a população periférica encontra para poder propagar o grito acuado. ATO III: RESOLUÇÃO. Cena 13  16: O erotismo é um recurso presente em boa parte do enredo, mas que acontece de maneira mais consistente durante algumas cenas na resolução final da estória. Através dos aplicativos de relacionamento na qual ambos os protagonistas estão imersos nesse ponto da narrativa, por meio dos movimentos que são feitos dentro do aplicativo; mover para a esquerda é descarte e para a direita, é interesse. O uso do cardápio que aparece nas cenas internas no restaurante (Figura 04), segue o mesmo movimento na intenção de evidenciar essa alusão à objetificação nas relações virtuais. Na penúltima cena do roteiro, os dois protagonistas se encontram pela primeira vez em todo o contexto diegético. Um encontro conturbado, já que o personagem Carlos, ao olhar para a rua, acredita estar vendo a si mesmo e algo idêntico acontece com Caio (Figura 05) após a entrada no restaurante. O desenvolvimento da ideia surge na intenção de evidenciar que, mesmo possuindo vidas e rotinas opostas, ambos conseguem se enxergar um no outro, por serem homens negros e homossexuais. Apesar de terem crescidos em ambientes diferentes, com ideologias que se diferem, por saberem que mesmo que a vida tenha sido mais generosa com um do que com o outro, ainda há uma empatia que unem essas duas estórias por vivenciarem diariamente a homofobia e o racismo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Essa peça cinematográfica envolve a proliferação de conteúdo focado ao público LGBT+, principalmente através do protagonismo negro em um contexto tão presente; o uso da tecnologia permitindo uma esfera mais ampla e de fácil acesso a boa parte da população que demonstra o interesse íntimo, amoroso ou sexual por meio dos aplicativos de relacionamento. É uma mistura de diversos elementos que se encontram presentes de forma ampla e contínua atualmente. Usufruindo desses componentes, cria-se então uma estória capaz de acoplar através da ficção, a rapidez e superficialidade que a tecnologia carrega de forma consistente na realidade contemporânea. A perpetuação de produções audiovisuais em que há personagens negros e/ou homoafetivos evidenciados sem nenhum estereótipo ou preconceito, surge como uma vitória para todos os grupos minoritários que sentem-se vandalizados diariamente através de uma mídia tendenciosa. Moonlight (2016) abrange a visibilidade em nível mundial do negro gay, através de um enredo cinematográfico que explora a situação em um ambiente suburbano de maneira crua e realista, oportunizando a ampliação de um debate acerca do tema posto em questão; Zeba Blay exprime através da sua coluna denominada Black Voices, o contexto no qual o protagonista está inserido na ficção e como o cenário se relaciona com a realidade de diversos homens que dividem a mesma carga imposta socialmente. É muito significativo e importante que um filme abordando a questão da identidade do homem negro e a da masculinidade negra se concentre em um homem gay. [...] A masculinidade é uma coisa tão frágil. A masculinidade negra é especialmente pesada. Os homens negros foram submetidos a uma história de violência, desprezo e emasculação ao longo de séculos. A conseqüência é um mar de almas incapaz de lidar com uma dor sem nome. [...] Meninos negros, que até na infância são vistos como homens. Meninos negros, cuja própria existência foi transformada em arma contra eles. Meninos negros, que, não importa quem eles realmente "decidam" ser, geralmente têm suas identidades decididas pela sociedade antes mesmo de terem a chance de crescer plenamente. (BLAY, 2016) Apoiando-se no princípio de que a mensagem que o filme carrega precisa ser alcançada pelo público, o roteiro aborda através de características minimalistas, componentes que instiguem o espectador a conjecturar fortes elementos presentes no enredo. Permitindo ao público tirar suas próprias conclusões e questionarem moralmente e eticamente os diálogos envolvendo os personagens através de todo o trabalho descritivo de cenas e diálogos do roteiro, em conversas que escancaram a objetificação existente em relação ao corpo do homem negro, um discurso que se expande dentro da comunidade LGBT+. Um enredo criado baseado em relatos reais de pessoas que sentem na pele a discriminação através não só da lgbtfobia, mas também do racismo, inclusive por um grupo de pessoas que deveriam os acolher. "Camaleão de Ouro" foi idealizado através da disciplina de Argumento e Roteiro I do curso de Comunicação Social - Audiovisual da Universidade Federal de Sergipe, que surge com a ideia principal de permitir o protagonismo do homem negro homossexual em convivência dentro da sociedade em paralelo ao uso da tecnologia em um enredo que acontece rápido e superficial, semelhante às rotinas profissionais e/ou amorosas das grandes cidades.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"> A intenção desse roteiro é permitir uma imersão do público em um conteúdo que vai de encontro às produções que se popularizaram através das grandes mídias de maneira caricata e estereotipada do homem negro homossexual. Camaleão de Ouro tem em seu fundamento a premissa de propagar o protagonismo de grupos minoritários que se encontram sem grandes representações no audiovisual brasileiro. Ampliar o espaço para grupos que precisam de voz e que precisam estar ocupando em todas as esferas da sociedade, inclusive através do audiovisual, com ferramentas que estendam o debate relacionado a comunidades que passam por situações em comum. Saber que a luta não precisa ser de uma única pessoa e sim de indivíduos que partilham das mesmas experiências. É poder unir os que são instigados a todo instante a se sentirem inferiores através dos personagens que não representam a população negra e/ou homossexual como um todo nas grandes mídias. Os estereótipos sociais inclusos dentro da cultura LGBT+ também precisam ser combatidos, permitindo que não apenas o gay branco de classe média seja o conceito do que é ser homossexual, ou que o negro periférico seja visto como uma fórmula caricata para divertimento dos espaços majoritariamente heterossexuais, ou sofrendo racismo dentro de um movimento que perdura uma fetichização/objetificação ao corpo negro e que propaga uma noção de beleza nociva eurocentrista. Saber que opressão se combate também com representação e educação através dos espaços envolvendo a televisão, cinema e outras esferas de mídias na comunicação e na sociedade como um todo. Camaleão de Ouro surge como uma forma de resistência através de um curta-metragem com o intuito de expandir o espaço de discussão para proliferar a importância das produções representativas na luta dos direitos LGBT+ e para ampliar a força ao movimento negro no Brasil. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. p. 28.<br><br>SECOM, Pesquisa Brasileira de Mídia 2015. Hábitos de Consumo de Mídia pela População Brasileira. Disponível em: http://www.secom.gov.br/atuacao/pesquisa/lista-de-pesquisas-quantitativas-e-qualitativas-de-contratos-atuais/pesquisa-brasileira-de-midia-pbm-2015.pdf. Acesso em 17 de Abril de 2017.<br><br>FIELD, Syd. Manual do Roteiro: os Fundamentos do Texto Cinematográfico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. <br><br>LAPA, Nádia. O preconceito contra transexuais no mercado de trabalho. Disponível em: Carta Capital. 2013. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/blogs/feminismo-pra-que/o-preconceitocontra-transexuais-no-mercado-de-trabalho-2970.html. Acesso em: 18 de Abril de 2017. <br><br>MOONLIGHT: SOB A LUZ DO LUAR (Moonlight). Direção: Barry Jenkins. Produtoras: A24; Plan B Entertainment; Pastel Productions. País: EUA. Duração:1h51m. Ano: 2016. <br><br>BLAY, Zeba. Why Every Black Man Should See 'Moonlight'. Disponível em: HuffPostBrasil, 2016. Disponível em: http://www.huffpostbrasil.com/entry/why-every-black-man-should-see-moonlight_us_5807c262e4b0b994d4c36aca. Acesso em: 18 de Abril de 2017. <br><br>VIEIRA, Isabela. IBGE: negros são 17% dos mais ricos e três quartos da população mais pobre. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-12/ibge-negros-sao-17-dos-mais-ricos-e-tres-quartos-da-populacao-mais-pobre. Acesso em: 20 de Abril de 2017. <br><br>MC'S, Racionais. A vida é desafio. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=52NT9cSWC_8. Acesso em: 20 de Abril de 2017. <br><br> </td></tr></table></body></html>