INSCRIÇÃO: | 00561 |
CATEGORIA: | JO |
MODALIDADE: | JO04 |
TÍTULO: | Revista Átimo #2 |
AUTORES: | Marlon Diego Feijó Gomes (Universidade Federal de Pernambuco); Thayná Tobias da Silva Campos (Universidade Federal de Pernambuco); Arlene Carvalho de Souza Santos (Universidade Federal de Pernambuco); Denise Santos de Resende (Universidade Federal de Pernambuco); Pedro Alves Ferreira Júnior (Universidade Federal de Pernambuco); Bruno Pedrosa Nogueira (Universidade Federal de Pernambuco); Mariah Villanova Rocha (Universidade Federal de Pernambuco); Ana Roberta Amorim da Silva (Universidade Federal de Pernambuco); Rodrigo do Espírito Santo dá Cunha (Universidade Federal de Pernambuco); Eduarda Amélia nascimento da Silva Nunes (Universidade Federal de Pernambuco) |
PALAVRAS-CHAVE: | Átimo, Jornalismo, Morte, Revista, |
RESUMO | |
A Átimo#2, revista laboratório do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é um periódico de publicação anual resultado das atividades realizadas nas disciplinas "Preparação e Revisão de Originais" e "Edição", no segundo semestre de 2016, tendo seus respectivos professores como orientadores em todo processo de produção do projeto. Os alunos, divididos em editorias, trabalharam na elaboração de ensaios fotográficos, produzindo reportagens, perfis, crônicas e construindo a parte gráfica da revista, que traz um tema central a cada edição, sendo "Morte" o da edição aqui apresentada. | |
INTRODUÇÃO | |
A Átimo foi inteiramente produzida por alunos do 6º período do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) nas disciplinas de Edição e de Preparação e Revisão de Originais, com a orientação dos docentes Bruno Nogueira e Rodrigo Cunha. A partir destas disciplinas surgiu o tema da edição mais recente da revista, a “Morte”, abordada de uma maneira menos convencional, mostrando as várias interpretações do mesmo tema, através das perspectivas de quem lida com a morte quase que diariamente em seu cotidiano profissional ou pessoal. O conteúdo da publicação busca uma quebra com o padrão de produção jornalística das grandes redações atuais. Dessa forma, as reportagens dialogam de maneira mais aberta com o leitor, assim como produções jornalísticas de caráter especial, no qual o jornalista geralmente se aprofunda ao máximo para trazer os mínimos detalhes às linhas da matéria. Ir atrás de boas histórias sobre a relação de indivíduos desconhecidos, mas que partilham a morte como um ponto em comum, foi a principal tarefa das editorias. Reunir o belo, curioso e o incomum sobre a morte foi, principalmente, uma tarefa de ir à campo conhecer bem de perto e desmistificar velhos estereótipos com a ajuda de cada um dos personagens que deram cara a essa revista. Foi através de histórias de profissionais que lidam direta e indiretamente com a morte, da humanização desta etapa tão difícil da vida, da entrevista com quem chegou a flertar com um crime contra a vida de alguém e daqueles que se inspiram e até lucram com a morte que essa revista foi elaborada. O tema foi escolhido em sala, a partir de uma breve discussão sobre o quão importante seria organizar uma publicação diferente das edições anteriores. O objetivo foi abordar um tema ainda permeado por clichês e quebrar a ideia engessada de que a morte tem apenas um lado e que ele é inteiramente negativo. | |
OBJETIVO | |
Geral: Agendar na sociedade perspectivas mais aprofundadas sobre a morte, indo além dos temas atualmente pautados pelo jornalismo tradicional sobre esse assunto. Específicos: 1) Através desta publicação, contribuir com o processo de humanização da temática da morte na imprensa, trazendo-a para campo, fora dos espaços comumente reservados para o tema, no fazer jornalismo. 2) Buscar agendar entre os consumidores da imprensa o debate sobre a morte como caráter social, cultural e econômico. 3) Apresentar diferentes perspectivas da relação entre a morte e sociedade através das publicações presentes nesta edição. | |
JUSTIFICATIVA | |
A morte, apesar de fenômeno natural, é um tema evitado em diferentes esferas dentro da cultura ocidental. Guiada pela tradição materialista do ocidente na Antiguidade e retomada pelo Iluminismo e a busca pela razão no século XVIII, a morte tomou significado de "fim total e absoluto". O fenômeno de falecer quebra a ideia dessas duas correntes de pensamento - materialista e iluminista - de que o homem seria capaz de controlar tudo através da razão. Como consequência, a morte ganhou a característica de tabu e passou a assumir teor negativo, filosofia contrária ao pensamento espiritualista que vê a morte como passagem e não como fim. A imprensa ocidental, ancorada em cultura e sociedade, segue a mesma premissa de falecimento como assunto a ser evitado ou então somente citado através de moldes rígidos da comunicação. À morte restou o espaço das reportagens policiais ou obituários de grandes personalidades, como foram os casos do assassinato de Isabella Nardoni no estado de São Paulo, em 2008, e o emblemático acidente de avião que vitimou o então candidato à presidência da república Eduardo Campos, em 2014. Em ambas as situações a morte ganhou roupagem de espetáculo midiático e foi tratada pelo jornalismo como material para uma extensa cobertura ao vivo, por vezes criticada e questionada pela opinião pública quanto aos limites éticos da imprensa. Na Revista Átimo #2 a proposta é, principalmente, humanizar a morte e conhecer os outros lados deste fenômeno humano. Acreditamos que é essencial para o amadurecimento da imprensa investigar o falecimento como algo que envolve questões sociais, psíquicas e, indo além, movimenta a economia através de um mercado específico. É também papel do jornalismo fornecer ao público leitor diferentes aspectos sobre um mesmo assunto. Pautas lúgubres costumam ter pouco espaço na mídia tradicional, além de que raramente propõem tratar de temas silenciados como o suicídio. Justificamos a importância da Átimo #2 por se tratar de uma edição da revista que dá a oportunidade ao consumidor deste material de conhecer perspectivas sobre a morte que estão longe das grandes manchetes e chamadas dos jornais e programas televisivos. Lembramos a hipótese do agendamento ou agenda-setting, formulada por Maxwell McCombs e Donald Shaw na década de 1970, que considera que consumidores de notícias tendem a dar mais importância aos assuntos que são veiculados com maior destaque na cobertura jornalística. Desta forma, através da Átimo #2 consideramos importante agendar o assunto morte na sociedade sob uma perspectiva mais aprofundada e vertical.㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䴀준吀伀䐀伀匀 䔀 吀준䌀一䤀䌀䄀匀 唀吀䤀䰀䤀娀䄀䐀伀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䄀 刀攀瘀椀猀琀愀 섀琀椀洀漀 ⌀㈀ 昀漀椀 搀椀瘀椀搀椀搀愀 攀洀 挀椀渀挀漀 攀搀椀琀漀爀椀愀猀Ⰰ 愀猀 焀甀愀椀猀 䘀漀琀漀最爀愀昀椀愀Ⰰ 倀漀氀椀猀Ⰰ 䌀椀搀愀搀攀Ⰰ 䌀甀氀琀甀爀愀 攀 吀攀挀渀漀氀漀最椀愀⸀ 䌀愀搀愀 甀洀愀 昀漀爀洀愀搀愀 瀀漀爀 挀攀爀挀愀 搀攀 搀攀稀 愀氀甀渀漀猀Ⰰ 琀椀渀栀愀洀 漀 漀戀樀攀琀椀瘀漀 搀攀 瀀甀戀氀椀挀愀爀 渀愀 爀攀瘀椀猀琀愀 甀洀愀 搀攀琀攀爀洀椀渀愀搀愀 挀漀琀愀漀 搀攀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀渀猀Ⰰ 挀爀渀椀挀愀猀Ⰰ 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀 攀 瀀攀爀昀椀猀 挀漀洀戀椀渀愀搀愀 瀀爀攀瘀椀愀洀攀渀琀攀 挀漀洀 漀猀 瀀爀漀昀攀猀猀漀爀攀猀ⴀ漀爀椀攀渀琀愀搀漀爀攀猀⸀ 伀 洀愀琀攀爀椀愀氀 攀砀挀攀搀攀渀琀攀 昀漀椀 瘀攀椀挀甀氀愀搀漀 渀愀 瀀氀愀琀愀昀漀爀洀愀 漀渀氀椀渀攀 搀愀 爀攀瘀椀猀琀愀⸀ A editoria Cidade ficou encarregada de abordar a relação da morte com a cidade enquanto matéria e objeto de análise . Já Polis foi responsável por investigar o lado subjetivo das pessoas com a morte. A editoria de Cultura se aprofundou nas manifestações culturais que se dão a partir de algum contato com a morte, enquanto Tecnologia focou na a intersecção entre morte e desenvolvimento tecnológico. A editoria de fotografia ficou responsável pelo material fotográfico de todas as editorias, produzindo imagens externas e internas (em estúdio), de acordo com a necessidade da pauta. Além disso, produziu três ensaios fotográficos. Foi dada a liberdade para que o fotógrafo produzisse as fotos de acordo com o que fosse trabalhado em pauta, mas priorizando elementos diferentes, para que a foto não tomas. As equipes obedeceram a um calendário organizado entre alunos e professores-orientadores. Internamente cada editoria se programou de maneira particular, obedecendo à hierarquia de um editor de texto, um editor de arte e demais repórteres. A escolha de quem seriam os editores foi feita de maneira livre por cada editoria, entre os alunos. Porém, ao contrário do molde tradicional dos jornais pernambucanos, os editores, tanto de texto quanto de arte, também entraram no processo de apuração e escrita, além da revisão. Os editores de texto também tiveram a função extra de escrever um quadro de opinião para a editoria pela qual ficaram responsáveis. A organização das editorias - que consistiu em processo de apuração, escrita, entrega de material e revisão - apesar de ter sido programada de maneira interna, precisou também obedecer aos prazos de revisão e entrega com os professores. A primeira etapa foi de produção e, em seguida, passado o processo interno da editoria, os professores-orientadores revisaram o material para que fosse corrigido pelos alunos. Na segunda etapa foram feitos os ajustes finais dos materiais de maneira interna nas editoriais. Na terceira etapa foi feita a entrega final de todas as produções. O material gráfico, construído entre professor-orientador e os alunos editores de arte ao longo de todo o processo, foi revisado e então finalizado em parceria entre as duas partes. A identidade visual da revista é um processo que vem sendo construído desde a Revista Átimo #1 pelo professor-orientador Rodrigo Cunha e alunos da Universidade. | |
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO | |
A Revista Átimo #2 foi dividida em cinco editorias, as quais Fotografia, Polis, Cidade, Cultura e Tecnologia. Cada uma formada por cerca de dez alunos, tinham o objetivo de publicar na revista uma determinada cotação de reportagens, crônicas, entrevistas e perfis combinada previamente com os professores-orientadores. O material excedente foi veiculado na plataforma online da revista.
A editoria Cidade ficou encarregada de abordar a relação da morte com a cidade enquanto matéria e objeto de análise . Já Polis foi responsável por investigar o lado subjetivo das pessoas com a morte. A editoria de Cultura se aprofundou nas manifestações culturais que se dão a partir de algum contato com a morte, enquanto Tecnologia focou na a intersecção entre morte e desenvolvimento tecnológico. A editoria de fotografia ficou responsável pelo material fotográfico de todas as editorias, produzindo imagens externas e internas (em estúdio), de acordo com a necessidade da pauta. Além disso, produziu três ensaios fotográficos. Foi dada a liberdade para que o fotógrafo produzisse as fotos de acordo com o que fosse trabalhado em pauta, mas priorizando elementos diferentes, para que a foto não tomas.
Fotografia:吀爀愀戀愀氀栀愀爀 愀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀 搀攀 甀洀愀 爀攀瘀椀猀琀愀 焀甀攀 昀愀氀愀 猀漀戀爀攀 洀漀爀琀攀 琀漀爀渀愀ⴀ猀攀 甀洀 攀砀攀爀挀挀椀漀 挀漀洀瀀氀椀挀愀搀漀 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀漀 洀漀洀攀渀琀漀 攀洀 焀甀攀 猀攀 瀀爀漀挀甀爀愀 昀甀最椀爀 搀漀 猀攀渀猀漀 挀漀洀甀洀 搀愀猀 椀洀愀最攀渀猀 洀爀戀椀搀愀猀Ⰰ 搀攀 挀愀爀琀攀爀 昀切渀攀戀爀攀Ⰰ 瀀攀渀猀愀搀愀猀 焀甀愀猀攀 焀甀攀 愀甀琀漀洀愀琀椀挀愀洀攀渀琀攀 愀漀 攀渀琀爀愀爀 攀洀 挀漀渀琀愀琀漀 挀漀洀 漀 琀攀洀愀⸀ 一漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 瀀爀漀搀甀漀 搀愀 挀愀瀀愀Ⰰ 愀 攀搀椀琀漀爀椀愀 搀攀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀 戀甀猀挀漀甀 洀漀猀琀爀愀爀 愀 戀攀氀攀稀愀 攀 昀爀愀最椀氀椀搀愀搀攀 搀愀 洀漀爀琀攀Ⰰ 愀琀爀愀瘀猀 搀攀 甀洀愀 爀漀猀愀 樀 洀甀爀挀栀愀Ⰰ 椀洀愀最攀洀 攀猀猀愀 焀甀攀 瀀漀搀攀 猀攀爀 琀爀愀搀甀稀椀搀愀 渀漀 猀攀渀琀椀洀攀渀琀漀 搀攀 瀀攀爀洀愀渀渀挀椀愀 搀漀 戀攀氀漀 渀愀 洀攀洀爀椀愀Ⰰ 洀攀猀洀漀 焀甀攀 搀攀瀀漀椀猀 搀漀 昀愀氀攀挀椀洀攀渀琀漀 漀甀 瀀攀爀搀愀⸀ 䄀 椀搀攀椀愀 搀攀 焀甀攀Ⰰ 洀攀猀洀漀 搀攀瀀漀椀猀 搀攀 洀甀爀挀栀愀 攀 洀漀爀琀愀Ⰰ 愀 爀漀猀愀 搀攀椀砀愀 戀漀愀猀 氀攀洀戀爀愀渀愀猀 攀 瀀攀爀洀愀渀攀挀攀 渀愀 洀攀洀爀椀愀 愀昀攀琀椀瘀愀 搀攀 焀甀攀洀 愀猀 爀攀挀攀戀攀 挀漀洀漀 甀洀 瀀爀攀猀攀渀琀攀Ⰰ 瀀漀搀攀 猀攀爀 挀漀洀瀀愀爀愀搀愀 猀 氀攀洀戀爀愀渀愀猀 搀攀 焀甀攀洀 瀀攀爀搀攀 甀洀 攀渀琀攀Ⰰ 愀洀椀最漀Ⰰ 挀漀洀瀀愀渀栀攀椀爀漀Ⰰ 爀攀猀琀愀渀搀漀 愀瀀攀渀愀猀 愀猀 戀漀愀猀 氀攀洀戀爀愀渀愀猀 搀愀 挀漀渀瘀椀瘀渀挀椀愀⸀ 준 漀 攀猀琀愀爀 瘀椀瘀漀 焀甀攀 洀愀爀挀愀Ⰰ 渀漀 漀 洀漀爀爀攀爀⸀ 一漀 瀀爀椀洀攀椀爀漀 攀渀猀愀椀漀Ⰰ 椀渀琀椀琀甀氀愀搀漀 ᰀ匠愀甀⸀搀愀⸀搀攀ᴀⰠ 昀漀椀 瀀攀渀猀愀搀愀 愀 洀愀渀攀椀爀愀 挀漀洀漀 愀猀 瀀攀猀猀漀愀猀 氀椀搀愀洀 挀漀洀 愀 洀漀爀琀攀 搀攀 瀀攀猀猀漀愀猀 瀀爀砀椀洀愀猀 愀 攀氀愀猀Ⰰ 愀猀猀椀洀 挀漀洀漀 漀 栀戀椀琀漀 搀攀 最甀愀爀搀愀爀 漀戀樀攀琀漀猀 焀甀攀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀洀 愀 瀀愀猀猀愀最攀洀 搀攀猀琀愀猀 瀀攀猀猀漀愀猀 攀洀 猀甀愀猀 瘀椀搀愀猀⸀ 䨀 渀漀 攀渀猀愀椀漀 ᰀ䌠漀爀瀀漀猀 攀洀 瀀愀猀猀愀最攀洀ᴀⰠ 昀漀椀 挀愀瀀琀愀搀愀Ⰰ 攀洀 攀猀琀切搀椀漀Ⰰ 挀漀洀 氀甀稀 瀀爀漀搀甀稀椀搀愀Ⰰ 愀 椀搀攀椀愀 搀愀 戀攀氀攀稀愀 搀漀猀 挀漀爀瀀漀猀 攀洀 琀爀愀渀猀椀漀⸀ 倀漀爀 椀猀猀漀 漀 甀猀漀 搀攀 瘀甀猀Ⰰ 漀氀栀愀爀攀猀 攀砀瀀爀攀猀猀椀瘀漀猀 攀 琀愀洀戀洀 漀 甀猀漀 搀攀 爀漀猀愀猀Ⰰ 甀琀椀氀椀稀愀搀愀猀 瀀愀爀愀 愀搀漀爀渀愀爀 瘀攀氀爀椀漀猀 攀 挀攀洀椀琀爀椀漀猀⸀ 䄀 椀搀攀椀愀 最椀爀愀 攀洀 琀漀爀渀漀 搀愀 瀀攀爀昀漀爀洀愀渀挀攀 搀愀 搀攀猀瀀攀搀椀搀愀⸀ 一愀猀 搀攀洀愀椀猀 洀愀琀爀椀愀猀 搀愀 爀攀瘀椀猀琀愀Ⰰ 昀漀爀愀洀 爀攀愀氀椀稀愀搀愀猀 昀漀琀漀猀 瀀愀爀愀 瀀愀甀琀愀猀 攀洀 最攀爀愀氀Ⰰ 挀漀渀昀漀爀洀攀 漀 瀀攀搀椀搀漀 攀 瀀爀漀瀀猀椀琀漀 搀漀 琀攀砀琀漀⸀
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O foco do caderno “Cidadania” são as pessoas e a relação delas com a morte. Como essas pessoas lidam, a enxergam, falam sobre ela e até a esperam. Nos quatro textos - duas reportagens e dois perfis - , foram trazidos personagens centrais que encaram ou encararam a morte em algum momento da vida. Os perfis “Já nasci para trabalhar no cemitério” e “A Prática da Morte” trazem profissionais que iniciaram em ramos quase complementares - um coveiro e um tanatopraxista - e, de diferentes formas, convivem a morte todos os dias. Já nas reportagens “Isto não é sobre assassinato. Isto é sobre morte” e “Cuidados Paliativos: A Humanização da Morte” a abordagem sobre a morte vem por meio da análise de um psiquiatra forense sobre o seu conceito e sua visão em sociedade desde antes da época em que as regras sociais foram impostas. Isso ocorre a partir da história de uma mulher condenada por tentativa de homicídio e por meio da explicação sobre um tratamento que tem o foco mais no zelo do paciente, do que na cura propriamente dita de uma doença. Em todos os textos, é possível dizer que o objetivo foi mostrar que a morte nem sempre precisa ser encarada com medo e que, muitas vezes, por mais mórbida que possa parecer, não é obrigatoriamente ruim.
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A editoria de Cultura conta com uma reportagem (Beber o Morto), duas resenhas (A Bruxa e Meia-Noite e Vinte) e dois perfis (Severino - Uma obra rara no Santo Amaro e Na Trilha da Morte). A editoria se preocupou em abordar o tema a partir de observações como as visitas ao cemitério de Santo Amaro, área central do Recife, para acompanhamento da rotina do construtor de mausoléus, Severino; como também através da leitura recreativa de Daniel Galera. A equipe fez utilização da simplicidade, proximidade e observação crítica para desenvolver o tema na Átimo#2.
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Utilizando-se de diferentes gêneros textuais, o que permite também diversas linguagem empregadas, a morte mostrou-se não apenas um mistério a ser resolvido (e que ainda ronda gerações em toda a sociedade), mas um fenômeno que mantém costumes singulares e que, por vezes, só se encaixa em determinado grupo social. As conversas com personagens que convivem com ela diariamente ou que tiveram experiências marcantes expõem também que o imaginário da morte não pode (e não deve) se ater a um período histórico ou a visão de uma comunidade. 䄀 洀漀爀琀攀 昀氀甀搀愀 攀Ⰰ 瀀漀爀 琀愀戀攀氀愀Ⰰ 猀攀甀 挀漀渀挀攀椀琀漀 攀 猀甀愀猀 椀渀琀攀爀瀀爀攀琀愀攀猀 琀愀洀戀洀 猀漀⸀ 倀漀爀 椀猀猀漀Ⰰ 瀀漀搀攀ⴀ猀攀 搀椀稀攀爀 焀甀攀Ⰰ 渀愀 섀琀椀洀漀⌀㈀ 漀 昀攀渀洀攀渀漀 猀甀爀最攀 渀漀 猀漀洀攀渀琀攀 挀漀洀漀 琀攀洀愀 搀攀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀渀猀Ⰰ 瀀攀爀昀椀猀Ⰰ 爀攀猀攀渀栀愀猀 攀 攀渀猀愀椀漀猀 昀漀琀漀最爀昀椀挀漀猀⸀ 䌀漀渀琀爀椀戀甀椀爀 瀀愀爀愀 昀漀洀攀渀琀愀爀 攀猀猀愀猀 渀漀瘀愀猀 瘀椀猀攀猀 攀 洀愀椀猀Ⰰ 琀攀渀琀愀爀 愀戀愀爀挀愀爀 瀀攀氀漀 洀攀渀漀猀 瀀愀爀琀攀 搀攀氀愀猀Ⰰ 昀漀椀 漀 焀甀攀 氀攀瘀漀甀 漀猀 愀氀甀渀漀猀 搀漀 猀攀砀琀漀 瀀攀爀漀搀漀 搀漀 挀甀爀猀漀 搀攀 䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 搀愀 唀䘀倀䔀 愀 漀甀瘀椀爀攀洀Ⰰ 昀愀氀愀爀攀洀Ⰰ 搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀攀爀攀洀 攀 爀攀搀椀最椀爀攀洀 愀 洀漀爀琀攀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀刀䔀䘀䔀刀쨀一䌀䤀䄀匀 䈀䤀䈀䰀䤀伀䜀刀섀䤀䌀䄀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀
LIMA, Venício Artur de. Regulação das comunicações: história, poder e direitos. 1. ed. São Paulo: Paulus, 2011. COSTA, Diego Amaral da. Humanidade: mitos, desejos, sonhos e esperanças. 1. ed. Rio de Janeiro, 2013.㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀 |