A imagem fotográfica é o registro de um dado fragmento da realidade, que possibilita ao observador conhecer lugares que nunca visitou, através do olhar do fotógrafo. Assim, a exposição “Nova Olinda – um olhar fotográfico sobre suas crianças” buscou através de diferentes ângulos, enquadramentos e cores situar o espectador no ambiente cotidiano dos habitantes da cidade, especialmente das crianças. Esses recortes têm como objetivo retratar como essas pessoas se relacionam e intervêm nos espaços que habitam em Nova Olinda- CE, uma cidade que apresenta fatores extremamente valorosos em suas várias diversificações, como o folclore, arqueologia, artesanato e a simpatia da população. Elementos que fortalecem o turismo que se tornou muito importante para a região. Com o intuito de registrar o cotidiano dos moradores, a jornada fotográfica, proposta como atividade parcial da disciplina de Fotografia, ministrada pela tirocinante Lorena Santiago, tendo como professora titular Márcia Guena, contou com a participação de 17 estudantes do quarto período do curso de Jornalismo em Multimeios, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus III. A jornada concentrou-se em alguns pontos que fazem parte da cultura local, mas talvez o lugar mais significativo da cidade seja a “Fundação Casa Grande– Memorial Do Homem Kariri”, um lugar totalmente dedicado ao desenvolvimento intelectual da criança e do adolescente, conectando educação, comunicação e diversão, ao mesmo tempo em que os prepara para a vida. Dentro da Casa Grande, as nossas lentes literalmente ganharam vida e começaram a registrar todos os momentos que vivenciamos durante o período de um dia e meio, que estivemos na Fundação. |
A princípio buscamos na cidade de Nova Olinda, elementos através da arquitetura – igrejas, centro histórico, praças, para uma exposição fotográfica que apresentaríamos na cidade de Juazeiro. O contexto desses elementos seria importante na construção da exposição, porque pretendíamos formar uma sequência de imagens que descrevesse ao leitor o que presenciamos durante a jornada fotográfica, o que chamou a atenção do nosso olhar, para ser apresentado à comunidade juazeirense, como um retorno do que vivenciamos. Uma vez que, como enfatizam Mussoi e Santos (2008, p. 8) “A observação de uma imagem fotográfica fornece pistas da realidade segundo o olhar de quem a produziu”. Durante essa busca em identificar algo, houve uma aprovação unânime entre os estudantes, para registramos a vivência das crianças que frequentam a Fundação Casa Grande, e ainda como todo o conjunto de formas, espaço e estrutura do local dialoga com o grupo que participa das atividades oferecidas pela casa. A partir disso, as fotografias não seguiram ordem sequencial e as imagens não foram montadas. Buscamos através da interação que construímos ao chegar à Fundação, manter uma despretensão com as crianças em apenas fotografa-las, projetamos no primeiro contato e depois dele, o interesse em conhecê-las, saber em que área essas crianças colaboram na Casa Grande, como chegaram até lá, fator que contribuiu para a qualidade estética das fotos. O objetivo se aplica para além de aguçarmos o olhar fotográfico ao desconhecido, e aprendermos técnicas de manusear uma câmera fotográfica, também potencializa a visão que tivemos dos componentes: imagem – discurso. A Fundação Casa Grande permite fazer sentir nas fotos, a presença de um discurso verídico que dialoga com a realidade da ONG, fator que contribui para a formação do estudante, que não fica apático diante da rotina de fotografar, mas, que caminha entre esse campo de reconhecimento para que as produções tenham um sentido diferente. |
Sabendo que a imagem fotográfica tem papel fundamental dentro da área da comunicação, e na sociedade como um todo, pois a fotografia invadiu todos os âmbitos sociais, se fazendo presente a todo instante (CAMPANHOLI, 2014). E, tendo conhecimento da importância do processo que envolve a realização de uma exposição como: feitura das fotografias; seleção e tratamento das imagens; organização (antes, durante e depois do evento); e divulgação nas mídias. Percebemos que tanto a viagem para Nova Olinda, quanto a concretização da exposição “Nova Olinda- um olhar fotográfico sobre suas crianças” foram essenciais para nossa formação enquanto futuros jornalistas e, quem sabe, fotojornalistas e assessores. A viagem foi importante para que conhecêssemos a estrutura e a forma de organização de um projeto educomunicativo, no qual, o papel da criança é fundamental para a manutenção da Casa Grande. Ver as crianças tendo voz, sendo responsáveis pelo museu do Homem Kariri, pela rádio comunitária que funciona dentro da ONG, pelas ações de pesquisas arqueológicas, pelas apresentações culturais entre tantas outras coisas foi uma experiência basilar para compreender como funciona a Casa Azul, carinhosamente apelidada. Com a viagem foi possível também exercitar mais sobre as funções da câmera fotográfica como: balanço de branco; fator ISO, velocidade do obturador, abertura do diafragma, zoom e foco, elementos fundamentais para fazer uma fotografia utilizando uma câmera profissional. As técnicas fotográficas como: plano geral, médio e fechado, enquadramento, tipos de luz, foco e desfoco. Mesclando a teoria apresentada em sala de aula com a prática, aprendendo que o “segredo” de se fazer uma boa fotografia está em saber fotometrar, ou seja, controlar a quantidade de luz, que entrará na câmera, para assim, formar a imagem, explorando dessa forma, todos os mecanismos que a câmera fotográfica dispõe. Além da feitura das imagens, outro fator importante como já mencionamos, foi a organização da exposição, que consistiu em selecionar e tratar as fotografias; imprimi-las; elaborar o banner de apresentação; fazer o texto do release, e envia-lo para a mídia; reservar o local para a exposição; conseguir os painéis para fixar as fotos; entre tantas outras coisas foram de fundamental importância para a compreensão sobre curadoria e organização de eventos.㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䴀준吀伀䐀伀匀 䔀 吀준䌀一䤀䌀䄀匀 唀吀䤀䰀䤀娀䄀䐀伀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀唀洀 搀漀猀 洀琀漀搀漀猀 甀琀椀氀椀稀愀搀漀猀 瀀愀爀愀 爀攀愀氀椀稀愀爀 愀猀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀猀Ⰰ 昀漀椀 愀 椀搀攀渀琀椀昀椀挀愀漀 搀漀 氀漀挀愀氀⸀ 䌀漀渀栀攀挀攀洀漀猀 椀渀搀椀瘀椀搀甀愀氀洀攀渀琀攀 搀攀琀愀氀栀攀猀 焀甀攀 渀漀猀 挀栀愀洀愀爀愀洀 愀 愀琀攀渀漀Ⰰ 瀀愀爀愀 瀀爀漀搀甀漀 搀愀猀 昀漀琀漀猀Ⰰ 攀 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀愀Ⰰ 攀猀挀漀氀栀攀洀漀猀 愀猀 焀甀攀 挀漀渀猀椀搀攀爀愀洀漀猀 搀攀渀琀爀漀 搀漀猀 挀爀椀琀爀椀漀猀 攀猀琀愀戀攀氀攀挀椀搀漀猀 瀀愀爀愀 愀 愀瘀愀氀椀愀漀 搀愀 瀀爀漀昀攀猀猀漀爀愀Ⰰ 攀 挀漀渀猀攀焀甀攀渀琀攀洀攀渀琀攀Ⰰ 瀀愀爀愀 愀 攀砀瀀漀猀椀漀⸀ 唀猀愀洀漀猀 愀氀最甀洀愀猀 搀愀猀 琀挀渀椀挀愀猀 愀搀焀甀椀爀椀搀愀猀 搀甀爀愀渀琀攀 愀 愀甀氀愀 琀攀爀椀挀愀Ⰰ 挀漀洀漀 漀 挀漀渀琀爀漀氀攀 搀攀 氀甀洀椀渀漀猀椀搀愀搀攀Ⰰ 愀戀攀爀琀甀爀愀 搀漀 搀椀愀昀爀愀最洀愀Ⰰ 攀渀焀甀愀搀爀愀洀攀渀琀漀猀 搀椀昀攀爀攀渀挀椀愀搀漀猀Ⰰ 攀渀琀爀攀 漀甀琀爀漀猀⸀ 䐀甀爀愀渀琀攀 愀 樀漀爀渀愀搀愀 昀漀琀漀最爀昀椀挀愀Ⰰ 挀漀洀瀀愀爀琀椀氀栀愀洀漀猀 挀椀渀挀漀 挀洀攀爀愀猀 䌀愀渀漀渀 㘀 䐀Ⰰ 氀攀渀琀攀 㠀ⴀ㈀ 洀洀Ⰰ 搀椀猀瀀漀渀椀戀椀氀椀稀愀搀愀猀 瀀攀氀愀 唀一䔀䈀⸀ 倀愀爀愀 愀氀最甀渀猀 搀漀猀 攀猀琀甀搀愀渀琀攀猀 昀漀椀 甀洀 搀漀猀 瀀爀椀洀攀椀爀漀猀 挀漀渀琀愀琀漀猀 挀漀洀 甀洀愀 挀洀攀爀愀 瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀氀Ⰰ 瀀漀椀猀 愀渀琀攀爀椀漀爀洀攀渀琀攀Ⰰ 栀愀瘀愀洀漀猀 昀攀椀琀漀 愀瀀攀渀愀猀 甀洀愀 猀愀搀愀 昀漀琀漀最爀昀椀挀愀 渀愀 伀爀氀愀 搀攀 䨀甀愀稀攀椀爀漀Ⰰ 瀀愀爀愀 洀愀椀漀爀 愀瀀爀漀砀椀洀愀漀 挀漀洀 漀 攀焀甀椀瀀愀洀攀渀琀漀⸀ 䐀攀猀琀攀 洀漀搀漀Ⰰ 渀漀 栀愀瘀椀愀 洀甀椀琀愀 攀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀 瀀愀爀愀 漀 甀猀漀 搀攀 琀漀搀愀猀 愀猀 昀甀渀挀椀漀渀愀氀椀搀愀搀攀猀 焀甀攀 漀 攀焀甀椀瀀愀洀攀渀琀漀 搀椀猀瀀漀渀椀戀椀氀椀稀愀 琀愀洀瀀漀甀挀漀 漀 甀猀漀 搀攀 渀最甀氀漀猀 琀挀渀椀挀漀猀 挀漀洀漀 瀀氀漀渀最攀Ⰰ 挀漀渀琀爀愀ⴀ瀀氀漀渀最攀Ⰰ 愀猀猀椀洀 甀猀愀洀漀猀 琀挀渀椀挀愀猀 戀猀椀挀愀猀Ⰰ 攀 漀甀猀愀洀漀猀 渀漀 漀氀栀愀爀 猀甀戀樀攀琀椀瘀漀⸀ 伀 挀漀渀瘀瘀椀漀 挀漀洀 愀猀 挀爀椀愀渀愀猀 焀甀攀 瀀愀爀琀椀挀椀瀀愀爀愀洀 攀猀瀀漀渀琀愀渀攀愀洀攀渀琀攀 搀漀 挀攀渀爀椀漀 搀愀猀 椀洀愀最攀渀猀Ⰰ 甀洀 搀漀猀 瀀漀渀琀漀猀 爀攀氀攀瘀愀渀琀攀猀 瀀愀爀愀 愀 瀀爀漀搀甀漀 搀愀猀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀猀⸀ 䄀 䘀甀渀搀愀漀 䌀愀猀愀 䜀爀愀渀搀攀Ⰰ 愀氀洀 搀攀 猀攀爀 爀攀昀攀爀渀挀椀愀 攀洀 攀搀甀挀愀漀Ⰰ 愀椀渀搀愀 瀀漀猀猀甀椀 愀 瘀椀猀漀 搀攀 氀攀瘀愀爀 ᰀ传 洀甀渀搀漀 愀漀 猀攀爀琀漀ᴀ⸠ 䔀 甀洀愀 搀愀猀 洀愀渀攀椀爀愀猀 焀甀攀 瀀攀爀洀椀琀攀 攀猀猀愀 椀渀琀攀爀愀漀Ⰰ 愀 栀漀猀瀀攀搀愀最攀洀 搀漀猀 瘀椀猀椀琀愀渀琀攀猀 渀愀 挀愀猀愀 搀愀猀 昀愀洀氀椀愀猀 搀愀猀 挀爀椀愀渀愀猀 焀甀攀 瀀愀爀琀椀挀椀瀀愀洀 搀漀猀 瀀爀漀樀攀琀漀猀 搀愀 䘀甀渀搀愀漀⸀ 준 愀琀爀愀瘀猀 搀愀 爀攀氀愀漀 搀攀 挀漀渀瘀瘀椀漀Ⰰ 焀甀攀 愀洀戀漀猀 ጀ†瘀椀猀椀琀愀渀琀攀猀 攀 洀漀爀愀搀漀爀攀猀Ⰰ 椀渀琀攀最爀愀洀 愀猀 挀甀氀琀甀爀愀猀Ⰰ 漀 焀甀攀 瀀爀漀瀀漀爀挀椀漀渀愀 瀀愀爀愀 愀洀戀漀猀Ⰰ 椀渀挀氀甀猀椀瘀攀 瀀愀爀愀 愀猀 挀爀椀愀渀愀猀Ⰰ 漀 攀洀瀀漀搀攀爀愀洀攀渀琀漀 搀愀 挀甀氀琀甀爀愀 氀漀挀愀氀 攀 瀀攀爀琀攀渀挀椀洀攀渀琀漀 挀漀洀甀渀椀搀愀搀攀⸀ 䄀 爀攀氀愀漀 搀攀 挀漀渀瘀瘀椀漀 最攀爀愀 甀洀愀 挀漀渀昀椀愀渀愀 攀渀琀爀攀 昀漀琀最爀愀昀漀 攀 昀漀琀漀最爀愀昀愀搀漀Ⰰ 昀愀琀漀爀 焀甀攀 挀漀渀琀爀椀戀甀椀 渀漀 爀攀猀甀氀琀愀搀漀 搀愀猀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀猀⸀ 倀漀爀琀愀渀琀漀Ⰰ 搀甀爀愀渀琀攀 漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 爀攀挀漀渀栀攀挀椀洀攀渀琀漀Ⰰ 椀渀琀攀爀愀漀 攀 爀攀最椀猀琀爀漀 渀愀 䘀甀渀搀愀漀 䌀愀猀愀 䜀爀愀渀搀攀Ⰰ 昀漀椀 瀀漀猀猀瘀攀氀 焀甀攀 挀愀搀愀 甀洀 搀漀猀 攀猀琀甀搀愀渀琀攀猀 昀漀琀漀最爀愀昀愀猀猀攀 搀攀 愀挀漀爀搀漀 挀漀洀 猀甀愀猀 攀洀漀攀猀 攀 愀昀椀渀椀搀愀搀攀猀Ⰰ 搀椀爀攀挀椀漀渀愀渀搀漀 愀 氀攀渀琀攀 愀漀 焀甀攀 洀愀椀猀 愀琀爀愀椀愀 漀 漀氀栀愀爀⸀ 一攀猀琀攀 愀洀戀椀攀渀琀攀 渀漀瘀漀Ⰰ 漀猀 攀猀琀甀搀愀渀琀攀猀 樀 洀愀椀猀 昀愀洀椀氀椀愀爀椀稀愀搀漀猀 挀漀洀 愀 挀洀攀爀愀 瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀氀 瀀甀搀攀爀愀洀 挀愀瀀琀甀爀愀爀 椀洀愀最攀渀猀 氀椀渀搀愀猀 挀漀洀 挀漀爀攀猀 瘀椀戀爀愀渀琀攀猀Ⰰ 攀渀焀甀愀搀爀愀洀攀渀琀漀猀 攀 渀最甀氀漀猀 搀椀昀攀爀攀渀挀椀愀搀漀猀 焀甀攀 爀攀昀氀攀琀攀洀 愀 挀攀爀渀攀 搀愀 䘀甀渀搀愀漀⸀ 䔀猀猀愀 琀挀渀椀挀愀 瀀漀猀猀椀戀椀氀椀琀漀甀 漀猀 爀攀猀甀氀琀愀搀漀猀 焀甀攀 漀戀琀椀瘀攀洀漀猀 渀愀 攀砀瀀漀猀椀漀Ⰰ 攀 攀渀昀愀琀椀稀漀甀 漀 焀甀愀渀琀漀 挀愀搀愀 漀氀栀愀爀 猀椀渀最甀氀愀爀Ⰰ 攀洀戀漀爀愀 攀猀琀椀瘀猀猀攀洀漀猀 渀漀 洀攀猀洀漀 氀甀最愀爀⸀ 䌀漀洀漀 愀瀀漀渀琀愀 匀漀渀琀愀最Ⰰ ⠀㈀ 㐀Ⰰ 瀀⸀ ㌀⤀ ᰀ⠠⸀⸀⸀⤀ 愀漀 渀漀猀 攀渀猀椀渀愀爀 甀洀 渀漀瘀漀 挀搀椀最漀 瘀椀猀甀愀氀Ⰰ 愀猀 昀漀琀漀猀 洀漀搀椀昀椀挀愀洀 攀 愀洀瀀氀椀愀洀 渀漀猀猀愀猀 椀搀攀椀愀猀 猀漀戀爀攀 漀 焀甀攀 瘀愀氀攀 愀 瀀攀渀愀 漀氀栀愀爀 攀 猀漀戀爀攀 漀 焀甀攀 琀攀洀漀猀 漀 搀椀爀攀椀琀漀 搀攀 漀戀猀攀爀瘀愀爀ᴀ⸠㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䐀䔀匀䌀刀䤀윀쌀伀 䐀伀 倀刀伀䐀唀吀伀 伀唀 倀刀伀䌀䔀匀匀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䐀攀瀀漀椀猀 搀愀 樀漀爀渀愀搀愀 昀漀琀漀最爀昀椀挀愀Ⰰ 瘀漀氀琀愀洀漀猀 瀀愀爀愀 䨀甀愀稀攀椀爀漀 攀 椀渀椀挀椀愀洀漀猀 愀 瀀爀ⴀ瀀爀漀搀甀漀Ⰰ 搀攀 猀攀氀攀漀 搀愀猀 昀漀琀漀猀Ⰰ 氀漀挀愀氀 搀漀 攀瘀攀渀琀漀 攀 搀椀瘀甀氀最愀漀 瀀愀爀愀 愀 攀砀瀀漀猀椀漀⸀ 䌀愀搀愀 愀氀甀渀漀 瀀爀攀挀椀猀漀甀 猀攀氀攀挀椀漀渀愀爀 搀甀愀猀 昀漀琀漀猀 焀甀攀 攀猀琀椀瘀攀猀猀攀 搀攀渀琀爀漀 搀漀猀 挀爀椀琀爀椀漀猀 愀瘀愀氀椀愀琀椀瘀漀猀 搀攀 攀渀焀甀愀搀爀愀洀攀渀琀漀Ⰰ 椀氀甀洀椀渀愀漀⸀ 䐀攀瀀漀椀猀 搀攀 猀攀氀攀挀椀漀渀愀搀愀猀Ⰰ 愀猀 昀漀琀漀猀 瀀愀猀猀愀爀愀洀 瀀攀氀愀 挀漀渀猀甀氀琀愀 搀愀 瀀爀漀昀攀猀猀漀爀愀 焀甀攀 攀砀愀洀椀渀漀甀Ⰰ 攀 攀洀 猀攀最甀椀搀愀Ⰰ 昀漀爀愀洀 搀椀瘀椀搀椀搀漀猀 最爀甀瀀漀猀 焀甀攀 昀椀挀愀爀椀愀洀 爀攀猀瀀漀渀猀瘀攀椀猀 瀀攀氀漀 漀爀愀洀攀渀琀漀 搀愀猀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀猀 椀洀瀀爀攀猀猀愀猀 攀 瀀爀攀瀀愀爀愀漀 搀漀 氀漀挀愀氀 搀漀 攀瘀攀渀琀漀⸀ 倀漀椀猀 挀漀洀漀 爀攀猀猀愀氀琀愀 䌀栀椀漀搀攀琀琀漀 ⠀㈀ ㈀⤀Ⰰ 琀漀搀愀 攀砀瀀漀猀椀漀 搀攀瘀攀 琀攀爀 甀洀愀 挀甀爀愀搀漀爀椀愀Ⰰ 漀甀 猀攀樀愀Ⰰ 瀀攀猀猀漀愀⠀猀⤀ 爀攀猀瀀漀渀猀瘀攀氀⠀椀猀⤀ 瀀漀爀 攀氀愀戀漀爀愀爀 愀 洀攀氀栀漀爀 昀漀爀洀愀 搀攀 攀砀椀戀椀漀Ⰰ 攀 爀攀猀瀀漀渀搀愀 瀀攀氀愀猀 焀甀攀猀琀攀猀 愀搀洀椀渀椀猀琀爀愀琀椀瘀愀猀 搀攀 漀爀愀洀攀渀琀漀Ⰰ 挀爀漀渀漀最爀愀洀愀 搀愀 洀漀渀琀愀最攀洀Ⰰ 攀猀琀爀愀琀最椀愀猀 搀攀 搀椀瘀甀氀最愀漀 渀愀 洀搀椀愀Ⰰ 挀漀渀琀愀琀漀 挀漀洀 愀 椀洀瀀爀攀渀猀愀Ⰰ 攀氀愀戀漀爀愀漀 搀漀 戀愀渀渀攀爀 攀渀琀爀攀 漀甀琀爀愀猀 昀甀渀攀猀⸀ 䌀栀椀漀搀攀琀琀漀 ⠀㈀ ㈀Ⰰ 瀀⸀ ⤀ 爀攀猀猀愀氀琀愀 愀椀渀搀愀 焀甀攀
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Após a realização da curadoria feita pelos estudantes e pela professora tirocinante, o próximo passo foi encontrar o melhor local para que a exposição fosse realizada. A princípio, pensamos em fazer no Juá Garden Shopping na cidade de Juazeiro, mas alguns dos estudantes consideraram o lugar comercial, e que não levaria a proposta da mostra. A segunda opção seria no Departamento de Ciências Humanas da UNEB, Campus III, porém estaria distante do público que queríamos alcançar, por conta da localização. O terceiro local que tentamos foi o Centro de Cultura João Gilberto, mas por motivos administrativos não foi possível à realização. Por fim, após contato com a organização da Casa do Artesão de Juazeiro que é mantida pela prefeitura e vendedores locais, eles disponibilizaram a parte externa do espaço, e então, conseguimos realizar a exposição. Durante a pré-programação, enviamos releases para os meios de comunicação da cidade, que divulgaram o evento pelas emissoras de rádio, TV local, além de blogs da região. As fotografias em mdf foram colocadas em alguns expositores artesanais, cedidos pela Casa do Artesão. A exposição foi realizada no dia 16 de dezembro de 2016, e foi composta por 28 fotografias feitas em Nova Olinda- CE. Pensamos ainda em estender a exposição por mais dois dias, mas a parte externa do local cedido não tinha estrutura necessária para manter a mostra por mais tempo. As fotografias que compuseram a exposição apresentam enquadramentos diversos, explorando as possibilidades de ângulos e planos, como: o geral- que apresenta o espaço de forma ampla, de modo que o observador possa se ambientar; o médio- que expõe o objeto e parte considerável do lugar, exibindo seu posicionamento e movimentação; e o fechado- que objetiva mostrar os detalhes dos elementos, sem deixar grandes espaços a sua volta, é um plano que apresenta intimidade e expressão. Também podemos notar nas imagens maior utilização da luz natural suave, que proporciona menos contraste entre luz e sombra. As fotografias exibem a essência da Fundação Casa Grande, com as cores vibrantes, a diversão, a alegria, a história, a agitação e o carinho expressos nas imagens registradas. Nosso objetivo, além de realizar a exposição como atividade parcial da disciplina de Fotografia, foi mostrar para a população de Juazeiro, a arte da fotografia e uma parte da história e dos encantos do local visitado. Pois, como alega Sontag (2004, p. 16) as “Fotos fornecem um testemunho. Algo de que ouvimos falar, mas de que duvidamos parece comprovado quando nos mostram uma foto”. Para este trabalho, selecionamos 12 dessas imagens, como forma de adequação às normas do Expocom. Deste modo, pensamos em retratos que traduzissem a essência do que o projeto simbolizou.㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䌀伀一匀䤀䐀䔀刀䄀윀픀䔀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䄀瀀攀猀愀爀 搀漀 挀甀爀琀漀 琀攀洀瀀漀 焀甀攀 攀猀琀椀瘀攀洀漀猀 攀洀 一漀瘀愀 伀氀椀渀搀愀Ⰰ 挀漀渀猀椀搀攀爀愀洀漀猀 焀甀攀 昀漀椀 甀洀愀 攀砀瀀攀爀渀挀椀愀 洀瀀愀爀Ⰰ 瀀漀搀攀爀 甀渀椀爀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀 攀 瀀爀漀挀攀猀猀漀猀 攀搀甀挀愀琀椀瘀漀猀 攀洀 渀漀猀猀漀 瀀攀爀挀甀爀猀漀 搀攀 挀漀渀栀攀挀椀洀攀渀琀漀⸀ 䘀漀椀 最爀愀琀椀昀椀挀愀渀琀攀 琀攀爀 瀀愀爀琀椀挀椀瀀愀搀漀 搀愀 樀漀爀渀愀搀愀 昀漀琀漀最爀昀椀挀愀Ⰰ 攀 瀀攀爀挀攀戀攀爀 焀甀攀 爀攀猀甀氀琀漀甀 渀愀 攀砀瀀漀猀椀漀 ᰀ丠漀瘀愀 伀氀椀渀搀愀ⴀ 甀洀 漀氀栀愀爀 昀漀琀漀最爀昀椀挀漀 猀漀戀爀攀 猀甀愀猀 挀爀椀愀渀愀猀ᴀⰠ 琀爀愀戀愀氀栀漀 爀攀愀氀椀稀愀搀漀 挀漀洀 漀 攀猀昀漀爀漀 搀攀 攀猀琀甀搀愀渀琀攀猀 焀甀攀 猀攀 瀀爀漀渀琀椀昀椀挀愀爀愀洀 攀洀 爀攀愀氀椀稀愀爀 漀 攀瘀攀渀琀漀⸀
A Jornada que culminou na exposição, permitiu que nosso olhar para a fotografia conseguisse enxergar o todo a nossa volta, não apenas o que pretendíamos fotografar, pelo contrário: buscar conhecer que lugar é este que resolvemos fotografar; quem são essas pessoas e seu lugar de fala. Essa é a premissa para que as imagens possam falar para além de uma simples leitura.
O fator decisivo no deciframento de imagens é tratar-se de planos. O significado da imagem encontra-se na superfície e pode ser captado por um golpe de vista. No entanto, tal método de deciframento produzirá apenas o significado superficial da imagem. Quem quiser “aprofundar” o significado e restituir as dimensões abstraídas, deve permitir à sua vista vaguear pela superfície da imagem. (Flusser, 1983, p. 7)
Consideramos que, a pouca proximidade com as técnicas fotográficas, não impossibilitou que a prosposta das fotografias deixassem de ser sentidas. Durante o processo, alguns dos estudantes foram envolvidos pela emoção de fotografar exatamente o que estavamos sentindo, e essa técnica permitiu que nós nos envolvessemos com o ambiente e as crianças da Fundação Casa Grande. Assim, constatamos que todo o processo contribuiu para a construção de um olhar mais sensível, aguçado e natural, pois não adianta saber e entender tudo sobre a técnica se possui um olhar engessado, preso ao que é comum.㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀刀䔀䘀䔀刀쨀一䌀䤀䄀匀 䈀䤀䈀䰀䤀伀䜀刀섀䤀䌀䄀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀䈀唀匀匀䔀䰀䔀Ⰰ 䴀椀挀栀愀攀氀⸀ 吀甀搀漀 猀漀戀爀攀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 倀椀漀渀攀椀爀愀Ⰰ 㤀㤀㤀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䌀䄀䴀倀䄀一䠀伀䰀䤀Ⰰ 䨀甀氀椀攀⸀ 䘀漀琀漀最爀愀昀椀愀 攀 攀搀甀挀愀漀㨀 漀 甀猀漀 搀愀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀 渀愀 瀀爀琀椀挀愀 搀漀挀攀渀琀攀⸀ 䤀渀㨀 刀攀瘀椀猀琀愀 倀爀椀洀甀猀 嘀椀琀愀洀Ⰰ 渀먀㜀Ⰰ ㈀ 㐀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 栀琀琀瀀㨀⼀⼀洀愀挀欀攀渀稀椀攀⸀戀爀⼀昀椀氀攀愀搀洀椀渀⼀䜀爀愀搀甀愀挀愀漀⼀䌀䌀䠀⼀瀀爀椀洀甀猀开瘀椀琀愀洀⼀瀀爀椀洀甀猀开㜀⼀樀甀氀椀攀⸀瀀搀昀⸀ 䄀挀攀猀猀漀㨀 㤀 愀戀爀⸀ ㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䌀䠀䤀伀䐀䔀吀吀伀렀 䔀搀攀爀⸀ 䌀甀爀愀搀漀爀椀愀 攀洀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀ⴀ 搀愀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 攀砀瀀漀猀椀漀 ⼀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 倀爀愀琀愀 䐀攀猀椀最渀Ⰰ ㈀ ㈀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 栀琀琀瀀㨀⼀⼀攀搀攀爀挀栀椀漀搀攀琀琀漀⸀挀漀洀⸀戀爀⼀氀椀瘀爀漀⼀氀椀瘀爀漀开攀搀攀爀开䄀䘀㈀开搀椀最椀琀愀氀⸀瀀搀昀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㠀 愀戀爀⸀ ㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䘀䰀唀匀匀䔀刀Ⰰ 嘀椀氀洀⸀ 䘀椀氀漀猀漀昀椀愀 搀愀 挀愀椀砀愀 瀀爀攀琀愀㨀 攀渀猀愀椀漀猀 瀀愀爀愀 甀洀愀 昀甀琀甀爀愀 昀椀氀漀猀漀昀椀愀 搀愀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 䠀甀挀椀琀攀挀Ⰰ 㤀㠀㔀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䴀唀匀匀伀䤀Ⰰ 䄀爀渀漀 䈀攀渀琀漀㬀 匀䄀一吀伀匀 圀愀渀搀愀 吀⸀ 倀愀挀栀攀挀漀 搀漀猀⸀ 䄀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀 挀漀洀漀 爀攀挀甀爀猀漀 搀椀搀琀椀挀漀 渀漀 攀渀猀椀渀漀 搀攀 最攀漀最爀愀昀椀愀⸀ 䜀甀愀爀愀瀀甀愀瘀愀Ⰰ ㈀ 㠀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 栀琀琀瀀㨀⼀⼀眀眀眀⸀搀椀愀愀搀椀愀攀搀甀挀愀挀愀漀⸀瀀爀⸀最漀瘀⸀戀爀⼀瀀漀爀琀愀氀猀⼀瀀搀攀⼀愀爀焀甀椀瘀漀猀⼀㜀㠀㔀ⴀ㈀⸀瀀搀昀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 㤀 愀戀爀⸀ ㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀匀伀一吀䄀䜀Ⰰ 匀甀猀愀渀⸀ 匀漀戀爀攀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀⸀ 吀爀愀搀⸀ 刀甀戀攀渀猀 䘀椀最甀攀椀爀攀搀漀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 䔀搀⸀ 䌀漀洀瀀愀渀栀椀愀 搀愀猀 䰀攀琀爀愀猀Ⰰ ㈀ 㐀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀
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