ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00743</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Revista Caracteres</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Antonia Nirvana Gregorio Lima (Universidade Federal do Cariri); Breno Árleth Pereira Noronha (Universidade Federal do Cariri); Antonio Rogério de Brito (Universidade Federal do Cariri); Cecília de Oliveira Sobreira (Universidade Federal do Cariri); Bruna Swyanne Cunha de Almeida Lima (Universidade Federal do Cariri); Ribamar José de Oliveira Junior (Universidade Federal do Cariri); Izabelly Cristina Macêdo Siebra (Universidade Federal do Cariri); Jose Anderson Freire Sandes (Universidade Federal do Cariri)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Jornalismo, Revista, Literatura, Cultura, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Revista Caracteres é o produto final da disciplina Laboratório de Jornalismo Impresso, da Universidade Federal do Cariri - UFCA. O projeto é realizado com graduandos do 6º semestre do curso de jornalismo, sob orientação dos professores Anderson Sandes e Juliana Lotif. Trata-se de uma série de grandes reportagens, perfis e ensaio sobre os Cariris e seus personagens, retratados diante da lupa do fazer jornalístico.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> A Revista Caracteres é uma publicação desenvolvida desde 2012 com estudantes do 6º semestre, na disciplina Laboratório de Jornalismo Impresso do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Cariri, ministrada pelos professores Anderson Sandes e Juliana Lotif. A disciplina Laboratório de Jornalismo Impresso é uma continuidade de Impresso I (Jornalismo Informativo) e Impresso II (Jornalismo Opinativo). Em ambas as cadeiras, os estudantes conhecem e produzem várias formas de narrativas jornalísticas. A pauta, a apuração e a narração são os eixos principais de estruturação da série de reportagens, perfis e ensaios produzidos para a Caracteres. As pautas da revista foram encaixadas de maneira livre, já que trata-se de uma publicação não-monotemática. Reuniões de planejamento e debate de pautas foram constantes no início do processo, nos debates em prol da melhoria do roteiro de apuração e entrevistas. Apesar da revista não possuir tema único, percebe-se que a mesma versa sobre os vários ângulos de uma mesma região, provocando a reflexão a respeito da sua pluralidade. São os Cariris. De forma não proposital, pautar a cotidianidade, o velho e o novo da região do Cariri, mais precisamente o Crajubar (cidades de Crato, Juazeiro e Barbalha), resultou em um relato humanizado e literário sobre personagens caririenses. Dentro da disciplina, as discussões sobre o fazer jornalístico e suas experimentações com texto, fotos e áudio e construção gráfica foram etapas importantes para a realização da revista como produto final. Apenas a diagramação do material é responsabilidade do Técnico Laboratorial, que é acompanhado pelos estudantes durante a edição. A Caracteres nº4 foi produzida e finalizada durante o semestre 2016.2 por Beatriz Alves, Breno Árleth, Bruna Lima, Cecília Sobreira, Izabelly Macêdo, Lícia Maia, Nirvana Lima, Ribamar Júnior e Rogério Brito.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> A revista Caracteres teve como propósito experimentações no fazer jornalístico, em busca de tornar-se um veículo impresso de valorização dos Cariris e do seu povo. Em virtude disso, o objetivo geral é estimular o olhar dos estudantes à criticidade sobre aspectos sociopolíticos e culturais e sua devida expressão através dos gêneros informativos. Quanto aos objetivos específicos, dentre eles foi guiar os alunos ante as especificidades do formato, permitindo o exercício da apuração e construção textual no âmbito do jornalismo aplicado à revista. Além de proporcionar uma vivência profunda na produção de grandes reportagens. Os estudantes do laboratório tiveram a oportunidade de amplificar a voz de personagens que estavam no silêncio.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> O curso de Jornalismo da Universidade Federal do Cariri tem na sua matriz diversas disciplinas (obrigatórias e optativas) relacionadas à prática jornalística. Desde Oficina de Texto, passando por Design da Notícia, Impresso I e Impresso II, os estudantes se debruçam sobre as mais diversas formas de fazer e pensar o jornalismo. A revista Caracteres nasceu a partir do estudo frequente da prática jornalística, buscando sempre a inovação numa região tão rica como a do Cariri, onde discursos do passado se relacionam com os do presente, num jogo de acontecimentos e linguagem rica e singular. A publicação da revista nas plataformas impressas e on-line, produto do Laboratório de Jornalismo Impresso, fecha o ciclo de disciplinas que pensam o jornalismo nos dois campos: da tradição e das mudanças de paradigmas diante dos impactos tecnológicos. A pauta é diversa e sempre aberta aos vários Cariris. O mesmo ocorre com a narração das histórias, com o cruzamento de várias formas de falar, de interpretar o mundo a partir de uma visão muito particular, num texto claro, que obedece regras da língua padrão, mas com liberdade de significações e sentidos tão próprios ao região. Do ponto de vista da criação gráfica foi estabelecido um grid de modular de três colunas (SAMARA, 2013) no qual os conteúdos de texto e imagem foram aplicados. O jornal é composto no formato A3 aberto e A4 fechado e impresso em papel jornal de 75g/m2. A tipografia utilizada foi uma  sem serifa tanto para o texto corrido quanto para os elementos textuais de destaque (títulos, abres, intertítulos, olhos e legendas). Na composição de cores, foi utilizado o azul da identidade visual do Jornal Entrelinhas nos elementos textuais de destaque das matérias. As capas de matéria ganharam uma atenção especial na diagramação dando destaque no ritmo de leitura de quem percorre a publicação. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Na disciplina Laboratório de Jornalismo Impresso, da Universidade Federal do Cariri, seguimos práticas e técnicas jornalísticas fundadas ao longo da história da essência do jornalismo, mas com um olhar singular sobre a rica região do Cariri. Nas cidades de Juazeiro, Crato e Barbalha convivem uma gama de características fincadas tanto na tradição como na modernidade. O tripé pauta, apuração e narração são vértices sempre presentes nos debates entre professores orientadores e estudantes, logicamente passando diretamente pela problemática das fontes e das questões da ontologia do jornalismo. A humanização das reportagens, perfis, entrevistas  gêneros informativos e opinativos  cerca toda a arquitetura da publicação, fugindo da frieza protocolar, da fragmentação dos sentidos e da superficialidade hoje tão presentes na imprensa tradicional. O objetivo é estabelecer práticas dialógicas que vão de encontro às vivências cotidianas num esforço de apuração e narração que busca relações afetivas e interacionistas entre entrevistados e leitor. O valor notícia fundamental para a equipe é a proximidade, sobretudo em termos culturais. A operacionalidade da produção segue rotinas de uma redação jornalística. Todos os passos são discutidos durante reuniões entre estudantes e professores orientadores, cabendo aos primeiros o protagonismo da pauta, da seleção e da hierarquização dos acontecimentos. O mesmo ocorrendo no processo de edição. Nestas reuniões, além de pontos específicos das rotinas jornalísticas, teorias já estudados nas disciplinas Impresso I e Impresso II através de autores como Nelson Traquina (2013), José Marques de Melo (1980), Muniz Sódré (2009), Miquel Rodrigo Alsina (2009), entre outros, são postas em práticas durante todo o processo de trabalho. Para Alsina (2009) os jornalistas, como os sociólogos ou antropólogos, guardando as devidas proporções, são intérpretes do acontecer social, ao realizarem uma atividade de produção do conhecimento. A seleção, hierarquização e tematização que, quando ligados aos estudos dos gêneros jornalísticos, possibilitam uma cartografia das questões basilares do jornalismo. No Laboratório de Jornalismo Impresso unimos a tradição à inovação num campo tão complexo quanto o do Jornalismo nesta quadra histórica de quebra de paradigmas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> A Caracteres incorpora um total de 72 páginas - incluindo capa, sobrecapa, carta ao leitor e expediente. Neste número, mergulhamos no Cariri de outrora e no atual através de perfis, entrevistas e reportagens. O tratamento narrativo é bem diverso do da notícia e foge do padrão noticioso, privilegiando o texto de autor, a humanização do relato. A temporalidade da revista foge também ao modelo das publicações diárias, apenas informativas. Abordamos acontecimentos que não são perenes, descrevendo contextos e cenas através da estrutura textual que modela tempo e espaço, mas reafirma a especificidade do discurso jornalístico. 1 - Reportagens A reportagem é um tipo de texto jornalístico mais elaborado. Trata-se de um conteúdo extenso, sendo consequentemente mais completo. É necessário vasto levantamento de dados e a polifonia, ou seja, a reunião das vozes dos entrevistados credibilizando o assunto. Segue, em sequência, a premissa das reportagens contidas na publicação. * Cariri Trilheiro Penhascos, rios, pontes e mirantes na região do Cariri sendo usufruídos pelo turismo de aventura. Essa reportagem trata-se de um diário de bordo da repórter, que adentrou a Floresta Nacional do Araripe para acompanhar as aventuras e histórias que a chapada proporciona. *Café, Rosário e Cachimbo Prosa e muito café com duas Mestras de Coco, um estilo de dança tradicional nordestina. Dona Edite e Dona Naninha contam ao repórter um tanto das suas histórias de vida e o envolvimento com a cultura popular de resistência. *É sal esse rolê Quanto a andar sobre rodas, histórias não faltam. A reportagem traz memórias de gerações, nova e antiga, do skate no Juazeiro do Norte. Desafios, estigmas, preconceito com os atletas do skate em pauta. *Usina de Idéias Ramo comunicacional no Cariri em progressão e mercado carente. A reportagem retrata o mercado e economia locais, encontrando fôlego na publicidade/marketing. Como diz a repórter, as ideias são a gasolina dos criativos e a alma de uma agência. *A cajuína é nossa e ninguém tasca A história da famosa Cajuína São Geraldo, que remonta os anos 50, também é mote para uma das nossas reportagens. * Memória sob os trilhos No ano que completa 90 anos de idade, os trilhos da linha férrea que ligava o sertão à capital permanecem abandonados, diferente do que havia planejado Padre Cícero. *Parto Natural Resgatando a tradição das antigas parteiras, grávidas fogem dos médicos e buscam o parto mais natural possível. A reportagem em questão acompanha um parto humanizado. *A Santíssima Trindade O Cariri é terra dotada da arte característica de viver cotidianamente com a credulidade, sendo um templo de misticismo latente. A reportagem investiga três dos vários grupos espirituais que estão a crescer na região, diferentes da prática católica reforçada à imagem do Padre Cícero. *O orgânico nosso de cada dia Com a busca pela reeducação nutricional, a produção de alimentos orgânicos ganhou notoriedade nos últimos anos. São mais ricos em nutrientes se comparados aos alimentos expostos aos agrotóxicos. 2 - Perfil O perfil é um gênero textual que apresenta a personalidade em questão a quem lê, caracterizando seu comportamento, costume e temperamento. Faz-se necessário descrever aspectos sobre o passado e presente do personagem em questão, trazendo breves relatos de experiência vividos por este. *A mãe dos mestres Narrativa sobre Maria Margarida da Conceição, mais conhecida como Mestra Margarida Guerreira, a mais antiga mestra de Reisado em Juazeiro do Norte. *Entre patas e pelos Relato a respeito de Jacqueline Ferreira Gouveia, defensora ferrenha da Causa Animal em Juazeiro do Norte. 3 - Ensaio O ensaio é um texto literário breve que demonstra o posicionamento e as reflexões do autor quanto ao ponto de vista em consideração. Parte de questionamentos, experimentações, pesquisas e críticas sobre determinado tema. *Benjamin Abraão: Cineasta do Cangaço Ensaio sobre Benjamin Abraão, o homem que entrou para a história brasileira por executar a façanha de filmar o cangaço e o seu líder, Lampião. 4 - Fotos As fotografias das reportagens, em sua maioria, foram feitas por alunos do próprio Laboratório. Atuaram como fotógrafos da Caracteres nº4 os estudantes Breno Árleth, Bruna Lima, Lícia Maia e Ribamar Júnior. Como convidados, Ademar Filho e Ana Clara Muner. Figura 1- Fotografia da reportagem  É sal esse rolê Figura 2 - Fotografia da reportagem  A mãe dos Mestres Fonte: Revista Caracteres nº4 (2016) 5 - Diagramação A única característica da revista a qual não houve atuação do corpo discente laboratorial foi a diagramação, visto que não há uma preparação técnica no curso para diagramação. Desenvolvida pelo Técnico de Laboratório, Isaac Brito, o trabalho de distribuição de elementos gráficos junto ao programa de edição ficou ao seu domínio. Entretanto, sabe-se que o trabalho do diagramador não é isolado. Houve ativa participação na editoração, envolvendo repórteres, fotógrafos e professores na construção da comunicação visual da Caracteres nº4. O resultado é um trabalho multidisciplinar. Com a tiragem de 1000 exemplares, a Caracteres é distribuída gratuitamente nas dependências da Universidade Federal do Cariri. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"> O empenho dedicado a revista Caracteres nº4 representa o nosso anseio por um novo jornalismo. A forma como diversos assuntos são pautados e descritos nos veículos de comunicação da mídia hegemônica não nos representam. Ter a oportunidade de experimentar o diferente dentro do Laboratório de Jornalismo Impresso foi uma vivência única dentro do curso. Narrar o noticioso de maneira autoral não necessariamente foge do discurso jornalístico. Tivemos a oportunidade de mesclar a teoria à prática, saindo dos moldes já pré estabelecidos, desenvolvendo formas de comunicação autênticas. (Re)inventando as formas de se fazer jornalismo. Em meio a tantas mudanças no campo tecnológico, persistimos na lógica da narração de histórias, descrições de personagens e lugares sem fugir da função principal: informar. Contudo, fazendo uso de marcas do campo literário. A tradição é uma marca do jornalismo brasileiro desde o século XIX. A reportagem, o perfil e a entrevista são gêneros abertos ao exercício da escrita. E a revista Caracteres se insere nesse lugar, onde os dois campos podem se interligar  o do jornalismo e o da literatura.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ALSINA, Miquel Rodrigo. A Construção da Notícia. Vozes. Petrópolis/RJ, 2009<br><br>Guia para a Edição Jornalística. Vozes. Petrópolis. 2006 <br><br>JUNIOR PEREIRA, Luis Costa. A Apuração da Notícia. Métodos de Investigação na Imprensa. Vozes. Petrópolis/RJ, 2006 <br><br>KOVACH, Bill. ROSENSTIEL, Tom. Os Elementos do Jornalismo  O que os jornalistas devem saber e o público exibir. Geração Editorial. São Paulo/SP, 2003 <br><br>MELO. José Marques de. A Opinião no Jornalismo Brasileiro. Vozes. Petropólis-RJ. 1989 <br><br>NASCIMENTO, Patrícia Colin Do. Técnicas de Redação em Jornalismo. O texto da notícia. Editora Saraiva. Rio de Janeiro, 2009 <br><br>SAMARA, Timothy. Grid: construção e desconstrução. São Paulo: Cosac Naify, 2013. <br><br>SODRÉ, Muniz. A Narração do Fato. Notas para uma teoria do Acontecimento. Vozes. Petrópolis/RJ. 2009 <br><br>SODRÉ, Muniz. FERRARI, Maria Hele. Técnica de Reportagem - Notas sobre a Narrativa Jornalística, Summus Editorial. São Paulo. 1986 <br><br>TAVARES, Frederico de Melo. B SCHWAAB, Regis (Orgs) A Revista e seu Jornalismo. Penso Editora. Porto Alegre/RS, 2013 <br><br>TRAQUINA, Nelson  Teorias do Jornalismo. Volumes I e II. Editora Insular. Florianópolis, 2013 <br><br> </td></tr></table></body></html>