ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00803</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP05</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Jingle - Só uma gota</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Kaliana de Medeiros Coelho (Universidade Federal do Ceará); José Jerisvaldo Uchoa Pinto Filho (Universidade Federal do Ceará); Vanessa de Sousa Madeira (Universidade Federal do Ceará); Antônio César da Silva (Universidade Federal do Ceará)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;economia de água, jingle, rádio, seca, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Motivados pela crise hídrica na região Nordeste, mais precisamente no estado do Ceará, o debate sobre economia da água foi trazido para a sala de aula durante a disciplina Produção Publicitária em Mídia Sonora, em 2016.2, na Universidade Federal do Ceará. Assim, surgiu o desafio de se criar um jingle com no máximo 30s de duração sobre o tema, que foi nomeado de Só uma gota. Composta por duas vozes masculinas - uma para a canção e outra para a assinatura de campanha - a produção se baseia em um eu-lírico anunciando uma piada, que se revela a realidade do cotidiano de quem desperdiça água. O jingle tem como anunciante a própria universidade e apela para a criação de um mundo onde, por irresponsabilidade social, não se tem mais disponível o recurso indispensável à vida humana.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Segundo levantamento feito pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o período de 2012 a 2016 teve uma média anual de chuvas de 516 mm. O nível foi tão baixo que superou períodos de seca dos últimos cem anos (o mais rigoroso até então foi em 1910). O desempenho pluviométrico foi preocupante, com todas as quadras chuvosas abaixo da normalidade no Estado: Jaguaribana (54% abaixo da média), Sertão Central e Inhamuns (-52,3%), Ibiapaba e Maciço de Baturité (-45,7%) e Cariri (-42,9%). Enquanto isso, a Companhia de Gestão e Recursos Hídricos (Cogerh) monitorava os 153 açudes da região, divulgando dados alarmantes: o nível médio marcava apenas 9,4% do volume total de água. O açude Castanhão, responsável por abastecer a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), desfrutava de 6% de sua capacidade, tornando-se necessária a transferência do Açude Orós para manter o mínimo de fornecimento de água para a população. Para fins de esclarecimento, Renato Duarte, coordenador da área de Desenvolvimento Regional e Urbano e Políticas Públicas da Fundação Joaquim Nabuco, define algumas consequências da seca: Quando ocorre uma grande seca a produção agrícola se perde, a pecuária é debilitada ou dizimada e as reservas de água da superfície se exaurem. Nessas condições, as camadas mais pobres da população rural tornam-se inteiramente vulneráveis ao fenômeno climático. Historicamente, a sobrevivência daqueles contingentes de pessoas tem dependido, seja das políticas oficiais de socorro, seja do recurso à emigração para outras regiões ou para as áreas urbanas do próprio Nordeste. (DUARTE, p. 425). Foi dentro desse contexto que a disciplina se apropriou do tema para a criação de um produto que pudesse entrar no debate sobre a questão e acrescentar uma reflexão sobre a utilização consciente da água. O formato definido pelo professor foi o jingle, e os idealizadores produziram o Só uma Gota, com apelo emocional à escassez que já se fazia presente na época. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Os objetivos gerais do projeto estão compreendidos entre atender às exigências interdisciplinares do curso, com a produção de um material criativo, experimental e coletivo, e ser fomentador de uma discussão extensa e pertinente ao local de origem dos estudantes, enquanto nordestinos. Objetivando também a prática dos conhecimentos adquiridos ao decorrer da graduação, Só uma Gota vem concretizar as técnicas apreendidas em disciplinas como Criação, Redação Publicitária, Oficina de Linguagem Sonora e Produção de Jingles e Produção Publicitária em Mídia Sonora. Como objetivo específico, tem-se a colocação da Universidade Federal do Ceará como instituição atenta e ativa em prol de causas da comunidade para além do meio acadêmico, pois assim como a entidade aparece anunciando o jingle pela economia de água, houve projetos realizados semelhantes, nos quais a mesma se engajou, como spots em combate à dengue e ao assédio. Por fim, o projeto se desenvolve com o intuito de fomentar uma reflexão sobre o distanciamento com o qual é tratado um assunto que afeta direta e cotidianamente milhares de pessoas, ao se trabalhar com a ironia e com a exposição das consequências da má utilização da água. Como o aviso presente na assinatura da campanha, o jingle é utilizado com o objetivo de fazer um apelo ao público pela economia de um bem social, mas de forma lúdica, envolvente e persuasiva. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Frente à relevância da economia de água em período de seca no Ceará, o professor Antônio Cesar da Silva escolheu a questão como tema de atividade para que os alunos pudessem refletir acerca dela e expandir a discussão para novos horizontes com suas criações publicitárias. O fato, contudo, é que apesar da indiscutível importância do assunto, muitas vezes ele é ignorado pela maioria da população. Por se tratar de um problema com longo histórico em no Estado, a estiagem não é encarada como novidade, logo os apelos passam despercebidos pelo público, visto que este já adotou hábitos automatizados em função de sua rotina. O rádio surge como ótimo meio para adentrar o cotidiano desse público, de forma afetiva, descontraída e de acesso mais democrático. Erickson McCan elencou em sua obra, de 1961, dez aspectos sobre as vantagens de se anunciar no veículo mencionado, que ainda se fazem atuais para os propósitos mencionados. Dentre elas, pode-se citar: 1) Atinge a todas as camadas sociais. 2) É o veículo ideal para o uso da técnica da repetição e da insistência 3) Permite apelos mais diretos à emoção, aos sentimentos ou à capacidade mental do homem comum, e gera impacto através do uso da sonoplastia, reforçando o efeito da palavra. (MCCAN, 1961) Após análise, a solução encontrada foi a proposta de se falar sobre o tema de maneira em que as pessoas parassem para ouvir, que memorizassem a mensagem e que pudessem reproduzi-la em seus ambientes de convivência. A escolha para atender a tais demandas foi o jingle: O jingle é a forma mais popular das mensagens do rádio, uma combinação harmoniosa de música e letra, formando uma mensagem comercial que se assemelha a uma pequena canção. (...) Sua força depende da melodia para que o ouvinte a grave com facilidade e está no fato de que fica vendendo sempre, mesmo depois de irradiado, ficando presente na mente do consumidor. (JARDIM & CAMARGO, 2007, p.8). A retenção ecoica (palavra derivada de eco) do ser humano, ou seja, a capacidade de memorizar sons e o universo relacionado a eles, é superior à retenção icônica, capacidade de memorizar imagens (MARTINS, 2013). A motivação de que o convencimento e a durabilidade da mensagem como jingle é maior, deu margem à diversas letras sobre economia de água. Dentre as mais diferentes abordagens - alegres, tensas, dramáticas, irônicas - comprovou-se que o conteúdo fluía facilmente entre os membros da equipe quando na forma de canção, elegendo a que mais agradava sonoramente a todos. Preocupações estéticas também foram fundamentais para a concepção do projeto (detalhadas mais à frente), considerando-se as formatações de anúncios em rádio. A linguagem publicitária é posta em comparação às questões de ritmo, cadência e sonoridade para a obtenção do melhor resultado em busca de se atingir o público mais diversificado possível. O uso da Universidade Federal do Ceará como assinante da campanha vêm assinalar o caráter não-comercial da mesma, além de reforçar o esforço da prática acadêmica enquanto incentivadora da formação social e pessoal de cada aluno, para que estes contribuam com o conhecimento adquirido em prol de questões relevantes para a comunidade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com uma produção simples, o jingle Só uma gota foi construído através da adaptação de uma trilha sonora gratuita e livre de direitos autorais. A primeira parte do processo de construção do produto foi feita através da busca de uma canção instrumental para logo após ser inserida a letra. Nenhum dos membros da equipe possuía conhecimentos prévios a respeito de instrumentalização sonora, direcionando a produção para uma abordagem mais orgânica e intuitiva. Em termos de redação, muitas observações foram feitas do projeto inicial para o final após testes informais realizados entre os integrantes. O redator Zeca Martins fala um pouco sobre a técnica (e a importância) de escrever como quem faz música: Você não precisa de talento musical inato para escrever, porque não vai compor nenhuma sinfonia publicitária. Ninguém espera que exista um Mozart em você. O que quero dizer com isso é que pontuação, escolha de palavras, arquitetura das frases, eventuais rimas, etc., tudo isso faz o tal texto ser  musical , o que ajuda bastante na fluidez da leitura e na memorização da mensagem. (MARTINS, 2013, p. 142) Exatamente como menciona Zeca, o processo de criação foi guiado em busca da harmonia, de como a letra soaria aos ouvintes. Nessa ocasião, várias mudanças foram feitas no roteiro original, principalmente ao chegar na fase do estúdio para a gravação do jingle. Só uma gota - letra original Vou lhes contar uma piada De um mundo populoso e pouca água Mas ninguém parecia afetado, Jogando água pelo ralo. Viviam com torneiras ligadas, Nenhuma gota reaproveitada. As fontes secaram uma hora Sujeira e sede de sobra. Queriam só uma gota de volta, Queriam só& Assinatura: Quando acabar, não tem volta. Economize. Uma campanha da Universidade Federal do Ceará. Para otimizar a fluidez da canção, alguns artigos, contrações e preposições foram suprimidos, pois estes atrasavam o tempo da letra em relação à trilha, deixando os dois processos de produção desencaixados. O enredo, por sua vez, têm a intenção de causar certo desconforto, lançar o ouvinte a esse  mundo fictício de uma piada, que não é nada além da sua própria realidade. Foi descrito esse cotidiano paralelo, oferecendo ao público uma visão projetada, com certo distanciamento, mas falando exatamente de sua práticas reais. Até ele se dar conta disso, a melodia e a letra já estão pairando em suas memórias.  Haverá oportunidades em que você deverá fazer textos apelando para este mundo dos sonhos, este mundo onírico. Então, faça-o como quem rege uma sinfonia, com muita  melodia , isto é, adjetivações, bom gosto e ritmo, muito ritmo; fluir, muito fluir. (idem, p. 156). Além do aspecto criativo da narrativa em si, o detalhamento técnico surge com importância proporcional. Ao optar por um jingle de 30s, a pressão por um  texto enxuto cresce e os cortes de palavras com longas grafias e pronúncias acentuadas vão se fazendo necessários. Martins oferece dicas em sua obra sobre como controlar o tempo ao escrever para rádio e TV. Dentre as que serviram de embasamento, pode-se elencar: Frases curtas. (...) frases podem apresentar cacofonias ou proximidade de palavras ruins de serem ditas em sequência, essas coisas. Portanto, após cortar as palavras, certifique-se de que o resultado final é também uma boa sequência de frases, com o texto fluindo naturalmente, sem obstáculo algum para um bom ritmo de leitura. (ibidem). O esquema de rimas também deve ser observado, pois em matéria de publicidade, as que se caracterizam como pobres, ou seja, rimas com palavras de mesma classificação gramatical, surtem mais efeito no público pela associação facilitada. No jingle há esse fenômeno ocorrendo, por exemplo na rima  piada - água , sendo os dois termos substantivos. Sobre a classificação, em Só uma gota as rimas são emparelhadas, isto é, ocorrem em sucessão de duas a duas: Vou lhes contar uma piada - A De um mundo populoso e pouca água - A Mas ninguém parecia afetado, - B Jogando água pelo ralo. - B Viviam com torneiras ligadas, - A Nenhuma gota reaproveitada. - A As fontes secaram uma hora - C Sujeira e sede de sobra. - C Queriam só uma gota de volta, - C Queriam só& - D O jingle pode ser definido ainda como verso livre ou moderno, pois não há um padrão de sílabas por verso em sua métrica, apesar de as últimas palavras responsáveis pelas rimas possuírem a mesma classificação pela sílaba tônica. Usou-se ainda duas locuções diferentes - uma para gravar a música e a outra para gravar a assinatura de campanha - tendo em vista a dinamicidade do produto que os ouvintes receberiam, o destaque para o assinante e a melhor demarcação da mudança de mundo fictício para mundo real. Um outro aspecto relacionado à redação do jingle é a frase final da música, que reitera o verso anterior, mas não se completa. O  queriam só&  foi utilizado propositalmente tanto para intensificar, através da repetição, o arrependimento das pessoas daquele mundo, que desejaram consertar seus erros, assim como para mostrar que elas não tiveram tempo de alcançar esse desejo, pois a água já havia acabado, relegando o ouvinte a esse final incerto. A assinatura, então, entra para trazê-lo de volta à realidade, mostrando que sim, o público possui (por enquanto) a chance de mudar o desfecho dessa história. A trilha utilizada como fundo dessa produção foi a Hooky With Sloane, disponível no acervo do YouTube, um estúdio de criação gratuito para o usuário da rede. Lá, as trilhas são classificadas por gênero e humor, e esta é definida como Country e Popular, humor Feliz. A escolha foi baseada pela busca de músicas mais animadas, que teriam mais probabilidade de contagiar o ouvinte, além do country (gênero musical ligado ao cenário rural norte-americano) equivaler ao gênero sertanejo, no Brasil, que tem grande apelo junto ao público. Como resultado, findou esta letra: Só uma gota - letra final Vou lhes contar uma piada De um mundo populoso e pouca água Ninguém parecia afetado, Jogando água pelo ralo. Torneiras viviam ligadas, Nenhuma gota reaproveitada. As fontes secaram uma hora Sujeira e sede de sobra. Queriam só uma gota de volta, Queriam só& Assinatura: Quando acabar, não tem volta. Economize. Uma campanha da Universidade Federal do Ceará. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Em sala de aula e orientados pelo professor Antônio Cesar da Silva, os alunos foram desafiados a escrever e produzir diversos materiais para serem veiculados na mídia Rádio. Entre eles, foram realizados spots e podcasts, sempre guiados por um tema em específico. Para a produção do jingle, a campanha pela economia da água foi tema comum a todos os estudantes, sendo responsabilidade destes a criação da letra, escolha da trilha e acompanhamento da edição. A letra, já citada anteriormente, surgiu do incômodo dos membros da equipe ao notar como um tema tão sóbrio podia ser descartado com tamanha facilidade pelas pessoas afetadas por este. A criação, então, rumou para um tom crítico, irônico e que ressaltasse essa irrealidade sob a qual era posta o esgotamento da água. O eu-lírico anuncia então o início de uma piada e o próximo verso seguinte remete o ouvinte à adversidade tratada na disciplina. A canção passa a ser construída a partir das contradições dessa população "fictícia", que mesmo precisando vitalmente de água, não a valoriza. O clímax acontece com a revelação de que "as fontes secam uma hora" e só então os indivíduos despertam para a obrigatoriedade, não cumprida, de serem conscientes com o uso de um bem escasso. Para a voz da canção, foi escolhida uma voz masculina de um amigo de um dos integrantes da equipe. A voz mais suave e sem muitas sintetizações deu ao jingle um caráter atrativo e simpático à composição, tendo em vista o principal efeito de persuasão e aproximação do público com a canção. A edição do técnico de som da universidade também foi de grande importância para o trabalho, tendo em vista que, por se tratar de um primeiro contato com este tipo de operacionalização técnica, os alunos puderam ter uma troca de experiências e aprender um pouco mais sobre sonorização e suas composições. Durante o processo de finalização do jingle optou-se por regravar a assinatura que antes havia sido feita por uma aluna. A troca se deu devido a ruptura auditiva, percebida durante a análise do jingle gravado inicialmente. No mais, foi superado o desafio de se adequar a letra do jingle a uma melodia que não foi criada especificamente para ela, através de muitos ensaios e passagens de som. Os locutores foram instruídos a prestar bastante atenção em suas entonações para transmitirem os humores adequados, como na frase final da música  Queriam só&  , que exigia maior carga de dramaticidade, ou como na assinatura, que precisava ser mais enérgica por dar voz ao tempo presente. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">No decorrer da disciplina de Produção Publicitária em Mídia Sonora tivemos aulas sobre produção, roteiro e demais técnicas dentro do processo de criação sonora mas o conhecimento em Redação Publicitária contou bastante para conseguirmos alcançar um bom resultado também. Técnicas de combinações de palavras, rimas, persuasão e retórica foram aliadas e o resultado foi o esperado, tanto pelos alunos quanto pelos orientadores. A temática do uso consciente da água foi bastante debatida entre os alunos da disciplina, levando a uma reflexão individual do papel de cada um enquanto cidadão responsável por tomar atitudes de vigilância e conscientização. A experimentação com letras diferentes, trilhas que transmitiam emoções diversas, foi amplamente válida para o amadurecimento dos alunos em produção de rádio, além do exercício da criatividade sempre bem-vindo e necessário no meio publicitário. Ver a canção na memória de cada membro, mesmo depois do tempo passado pós-produção, gratificou e validou o trabalho no que este se propôs a alcançar. Por fim, constatar os frutos do trabalho em equipe e da importância da contribuição dos mestres, doutores e especialistas em cada área trouxe à luz os benefícios de dedicar-se à comunidade acadêmica, na incessante busca por troca de conhecimento. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">DUARTE, Renato. Seca, pobreza e políticas públicas no Nordeste do Brasil. Disponível em <http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/pobreza/duarte.pdf>. Acesso em 02 de maio de 2017. <br><br>JARDIM, Nicole de Araújo Sacramento & CAMARGO, Vera Regina Toledo. A memória comunicacional dos jingles e as relações estabelecidas com a sociedade brasileira. Unicamp. Disponível em <http://www.intercom.org.br/papers/outros/hmidia2007/resumos/R0106-1.pdf>. Acesso em 02 de maio de 2017.<br><br>MARTINS, Zeca. Redação Publicitária - A prática na prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. <br><br>MCCAN, Erickson. Técnica e prática da propaganda. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1961. <br><br>PESQUISA. Como ler e escrever poesia? Disponível em <http://pucrs.br/gpt/poesia.php>. PUC-RS. Acesso em 02 de maio de 2017.<br><br>PESQUISA. Maior seca dos últimos 100 anos provoca mudanças no uso da água no Ceará. EBC, Agência Brasil, 2016. Disponível em <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-09/maior-seca-dos-ultimos-100-anos-provoca-mudancas-no-uso-da-agua-no-ceara>. Acesso em 02 de maio de 2017.<br><br>PESQUISA. Seca de 2016 no Ceará está entre as piores da história. Diário do Nordeste, 2016. Disponível em <http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/regional/online/seca-de-2016-no-ceara-esta-entre-as-piores-da-historia-veja-a-lista-1.1565486>. Acesso em 02 de maio de 2017.<br><br>PESQUISA. Com 516 milímetros de chuva em 5 anos, Ceará tem pior seca desde 1910. G1, 2016. Disponível em <http://g1.globo.com/ceara/noticia/2016/09/com-516-milimetros-de-chuva-em-5-anos-ceara-tem-pior-seca-desde-1910.html>. Acesso em 02 de maio de 2017.<br><br> </td></tr></table></body></html>