ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01023</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RP11</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Ascom dos Cursos de Jornalismo e Relações Públicas da Universidade Federal de Alagoas</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Felipe Modesto de Souza Silva (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS); Aldia Luiza Gomes Sampaio (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS); Jônatas José Lima de Oliveira (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS); José Ivo da Silva Neto (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS); Sandra Nunes Leite (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Relações Públicas, Assessoria de Comunicação, Comunicação organizacional, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente artigo se propõe a apresentar as ações realizadas pela assessoria de comunicação dos cursos de Relações Públicas e Jornalismo, tendo um viés na sua constituição e implementação junto ao curso de comunicação da Universidade Federal de Alagoas, e suas ferramentas de intervenção tanto no ambiente físico quanto digital, sendo este um projeto de cunho experimental e que surge da necessidade de se gerir de forma mais eficaz a comunicação, centralizando os fluxos informativos, e promovendo um engajamento dos alunos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este projeto apresenta o planejamento estratégico para assessoria de comunicação para os cursos de Relações Públicas e Jornalismo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Diante da separação homologada pelo Ministério da Educação (Mec), que se deu em 2013, iniciou-se o processo de separação das grades curriculares dos cursos e de seus respectivos colegiados e coordenações. O cursos existem hoje como duas organizações distintas atuando no mesmo espaço. Frente à alta demanda e a pouca efetividade da comunicação nos cursos devido ao período de hiato em que se encontrava a ASCOM do Cos, alunos do 7º período de Relações Públicas, matriculados na matéria de Assessoria de Comunicação, ficaram responsáveis por reativá-la como projeto contínuo para as próximas turmas. Essa necessidade de melhorias na comunicação interna do bloco, notada principalmente pelos alunos, que por muitas vezes se dirigem a secretaria do curso ou a um perfil não oficial no Facebook, denominado "Comunicação Ufal', e as informações geralmente se contradizem, ou são imprecisas. Os outros mecanismos para busca de informação sobre os cursos, são os murais, que de forma precária eram geridos, não havendo centralização das informações, ou divisões temáticas, e qualquer pessoa poderia fixar cartazes ou informativos sem antes ser avaliado pela secretaria, informações de grupos de pesquisa, calendário de eventos acadêmicos, prazos e documentações necessárias, não tinham espaço definido para divulgação, as informações sobre tais ações eram feitas por alunos em pequenos grupos. O projeto de assessoria regido por um grupo de professores, porém, com a participação discente, valida-se em elementos que fazem dessa empreitada um artifício comunicacional, validado em um embasamento teórico, e ao mesmo tempo, gera um sentimento de pertença e legado para com os alunos, uma vez que os mesmos se tornam agentes de transformação ativos no curso. distintas atuando no mesmo espaço.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Tendo em vista que os cursos de Relações Públicas e Jornalismo da UFAL são carentes no que diz respeito a uma gestão de comunicação, o projeto visa suprir essa necessidade que se tornou um problema diário, para os discentes e docentes como para a equipe administrativa responsável por ambas as graduações. Assim esse projeto vem de uma iniciativa dos estudantes de Relações Públicas, com o intuito de melhorar a interação entre os setores e centralizar a informação, dando assim maior eficiência as informações cumprindo assim as diretrizes salientadas por Andrade (2003) O profissional de Relações Públicas deve funcionar como agente catalisador dentro da empresa, em presença da administração e dos funcionários, procurando ativar e manter a compreensão e a confiança que devem reinar em toda organização. Cabe a ele estimular e facilitar a comunicação em ambos os sentidos, entre a administração e os empregados, para conseguir um clima de entendimento (ANDRADE, 2003, p.100) As ações foram pensadas e desenvolvidas para que a informação circule com o mínimo de ruídos possível, sendo transmitida de maneira ampla, a fim de que organize a instituição, integre os diferentes públicos, bem como passe a atuar de maneira proativa frente às possibilidades de crises futuras, salvando-se de uma conduta que, aos olhos de Prestes, (2002, p.90), leve a "gerenciar crises sem formação e sem treinamento prévio, que pode ser desastroso [...] nunca se sabe o que se vai encontrar e o que vai acontecer". Outro objetivo criado é o de estágio para os estudantes dos cursos, uma vez que muitos deles não conseguem colocar em prática, durante os anos de aprendizado, o que é ensinado na sala de aula. Vimos que, criando uma assessoria, se possibilitaria uma chance para que isso acontecesse. O estágio seria destinado aos alunos da matéria de Assessoria da Comunicação, ofertada no 7º período, quando os discentes já estariam munidos com o conhecimento específico para desenvolver tal atividade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Sabemos que o campo de atuação de um Relações Públicas é amplo, dados seus diversos conhecimentos acadêmicos, sendo possível aplicar mais de uma estratégia durante um processo. Com todos os ensinamentos absorvidos durante o curso, notamos a importância do planejamento estratégico, que se torna fundamental para qualquer instituição, sendo ela privada ou pública. Para isso foram estabelecidos processos e etapas a serem realizados a fim de dar maior fluidez e consequentemente gerar uma maior efetividade das ações. Como processo lógico, o planejamento se desenvolve ao longo de um conjunto de fases sucessivas, sistemáticas e interativas, que determinam conscientemente o curso de ações a serem realizadas no presente com vistas ao futuro (KUNSCH, 2007, p. 294). Como comentado anteriormente, este projeto deu-se pela necessidade latente de uma comunicação efetiva dentro dos cursos de Jornalismo e Relações Públicas da Ufal. Vimos que o problema foi construído por falta de um planejamento estratégico, ainda mais pela falta de uma assessoria de comunicação para gerenciá-lo. Ainda sobre assessoria de comunicação diante de suas estratégias e da capacidade para dialogar com vários públicos, Braga e Tuzzo conceituam dentre as atividades no trabalho de assessoria de comunicação com relação à imagem e identidade: A Assessoria de Comunicação pode atuar como fator de reforço ou correção da imagem na consecução dos objetivos pretendidos por uma organização social nos mais variados níveis: municipal, estadual, federal e ainda públicas ou privadas. Além disso, pode atuar na formação de imagem de profissionais liberais. (BRAGA e TUZZO, 2012, p.3) Ao remeter à ideia de instituições em detrimento de planejamento estratégico de comunicação, Goldhaber (1997) conceitua comunicação organizacional: A comunicação organizacional é considerada como um processo dinâmico por meio do qual as organizações se relacionam com o meio ambiente e por meio do qual as subpartes da organização se conectam entre si. Por conseguinte, a comunicação organizacional pode ser vista como o fluxo de mensagens dentro de uma rede de relações interdependentes. (GOLDHABER apud KUNSCH, 1997, p. 68) Promovendo assim a melhoria da comunicação no curso, consequentemente a melhoria de sua imagem em detrimento de um planejamento estratégico a ser aferido em cada uma das etapas previamente programadas para atingir os objetivos de fazer do cursos de Relações Públicas e Jornalismo um modelo e exemplo de comunicação estratégica em detrimento de sua assessoria de comunicação e gerenciamento de crises, cuidando de sua imagem e fazendo a manutenção dos atributos, sentimentos, valores e percepções com relação à comunicação interna dos cursos. Além de que, tratando-se de um bloco de comunicação, é sentida a necessidade de servir de exemplo nos processos comunicativos que ocorrem diariamente, tanto para os outros cursos ofertados na Universidade, como também para as áreas administrativas. Sobre a estruturação do planejamento, Kunsch nos ensina que: Antes de apresentar definições do planejamento, é preciso considerá-lo, sobretudo, como um ato de inteligência, um modo de pensar sobre determinada situação ou realidade, enfim, como um processo racional-lógico, que pressupõe estudos, questionamentos, diagnósticos, tomadas de decisões, estabelecimento de objetivos, estratégias, alocação de recursos, curso de ações etc. (KUNSCH, 2003, p. 203) Levando em consideração esse conceito apresentado acima, foram desenvolvidas atividades para colocar em prática as ações que notamos ser necessárias. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O planejamento de comunicação observou os elementos apresentados através dos questionários, e assim foi possível traçar diretrizes que fomentaram as bases necessárias para a adoção de mecanismo de atuação, as principais ações pensadas para isso foram a criação de uma TV Corporativa; Reorganização e reposicionamento dos murais; Uso da rádio como fonte de informação; E-mail Marketing (Newsletter) semanal; Criação de perfil do Instagram para divulgação das produções culturais; Criação do WhatsApp da Ascom para manutenção do relacionamento com todos os corpos efetivos do bloco; Organização da peça de lançamento da Ascom; Produção de conteúdo audiovisual para divulgação; Criação de banco de dados com informações dos docentes e discentes; Uso de eventos para divulgação dos perfis oficiais; Criar uma iniciativa de aproximação com ex-alunos; Criação do site de Relações Públicas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Todo projeto da Ascom-Cos foi pensado com base na ótica das Relações Públicas como agente transformador nas organizações. Os próprios alunos têm percebido a necessidade de interagir e modificar o cenário atual do curso e, de alguma forma, elevar o status de pertencimento das futuras turmas com a profissão. Percebendo a contradição que existe nessa conjuntura, a Ascom-Cos é uma iniciativa que surge de uma disciplina, mas que, antes disso, vem de um anseio interno dos discentes e docentes por ter acesso a informações úteis e precisas, de certa forma é uma enorme contradição perceber que num curso onde se formam comunicadores, se tenha um grave problema de comunicação interna, que reflete inevitavelmente na forma como o campus vai observar as ações realizadas no bloco de comunicação. O Relações Públicas tem um papel estratégico dentro das organizações, sejam elas públicas ou privadas, tornando-o responsável por dar agilidade aos fluxos comunicacionais e a gerir eventuais dicotomias que possam descaracterizar a organização. Seu trabalho no assessoramento lhe permite contrapor eventuais discrepâncias, e melhorar a imagem para com seus públicos de interesse. No que diz respeito a este projeto em especial, ele consegue trazer para a academia uma vivência de mercado, e mostra que o primeiro passo necessário para o reconhecimento e validação dessa iniciativa está em "arrumar a casa", com planejamento e se adequando aos recursos, sejam eles financeiros ou de pessoal, para assim se alcançar um legado e consequentemente melhorar o clima e o ambiente nos cursos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Todo projeto da Ascom-Cos foi pensado com base na ótica das Relações Públicas como agente transformador nas organizações. Os próprios alunos têm percebido a necessidade de interagir e modificar o cenário atual do curso e, de alguma forma, elevar o status de pertencimento das futuras turmas com a profissão. Percebendo a contradição que existe nessa conjuntura, a Ascom-Cos é uma iniciativa que surge de uma disciplina, mas que, antes disso, vem de um anseio interno dos discentes e docentes por ter acesso a informações úteis e precisas, de certa forma é uma enorme contradição perceber que num curso onde se formam comunicadores, se tenha um grave problema de comunicação interna, que reflete inevitavelmente na forma como o campus vai observar as ações realizadas no bloco de comunicação. O Relações Públicas tem um papel estratégico dentro das organizações, sejam elas públicas ou privadas, tornando-o responsável por dar agilidade aos fluxos comunicacionais e a gerir eventuais dicotomias que possam descaracterizar a organização. Seu trabalho no assessoramento lhe permite contrapor eventuais discrepâncias, e melhorar a imagem para com seus públicos de interesse. No que diz respeito a este projeto em especial, ele consegue trazer para a academia uma vivência de mercado, e mostra que o primeiro passo necessário para o reconhecimento e validação dessa iniciativa está em  arrumar a casa , com planejamento e se adequando aos recursos, sejam eles financeiros ou de pessoal, para assim se alcançar um legado e consequentemente melhorar o clima e o ambiente nos cursos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ANDRADE, Cândido Teobaldo de Souza. Curso de Relações Públicas: Relações com os diferentes públicos. São Paulo: Cengage Learning, ed. 6, 2003.<br><br>BAHIA, Juarez. Introdução a Comunicação Empresarial. Rio de Janeiro: Mauad, 1995.<br><br>BRAGA, Claudomilson; TUZZO, Simone. Assessoria de Comunicação para Profissionais Liberais: uma visão do mercado goianiense. 2012. Disponível em: <http://intercom.org.br/papers/regionais/centrooeste2011/resumos/R27-0146-1.pdf> . Acessado em 22 abril 2017.<br><br>KUNSCH. Margarida Maria Krohling. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. São Paulo: Summus, 2003. _______ Planejamento e gestão estratégica das relações públicas comunitárias. In: KUNSCH, Margarida M. Krohling; KUNSCH, Waldemar Luiz (organizadores). Relações públicas comunitárias: a comunicação em uma perspectiva dialógica e transformadora. São Paulo: Summus, 2007. p. 294 a 309. <br><br>KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Relações Públicas e Modernidade: Novos Paradigmas na Comunicação Organizacional. São Paulo: Summus, 1997, v.56<br><br>PRESTES, José Eduardo. Gerenciamento de comunicação de crise e de risco como parte do planejamento estratégico das corporações do setor químico. Dissertação (Mestrado em comunicação e Mercado)  Faculdade de Comunicação Social Casper Líbero, São Paulo, Facasper, 2002.<br><br> </td></tr></table></body></html>