INSCRIÇÃO: | 01121 |
CATEGORIA: | JO |
MODALIDADE: | JO12 |
TÍTULO: | De Passagem |
AUTORES: | Caíque Luiz Batista de Paula (Universidade Federal de Pernambuco); Maria Eduarda Ribeiro Esteves (Universidade Federal de Pernambuco); Adriana Maria Andrade de Santana (Universidade Federal de Pernambuco); Edilberto Vinícius Brito Nascimento (Universidade Federal de Pernambuco) |
PALAVRAS-CHAVE: | Ensaio Fotográfico, Fotojornalismo, Imigração, Senegaleses, Recife |
RESUMO | |
Em busca de trabalho, anualmente, dezenas de senegaleses aportam no Recife. Na cidade, se deparam com algumas fronteiras, para além das territoriais: linguísticas, religiosas e culturais. O ensaio fotográfico "De passagem - um povo, uma meta, uma fé", integra o projeto experimental de mesmo nome, produto da disciplina de Projetos Experimentais do curso de Comunicação Social - Jornalismo da Universidade Federal de Pernambuco. O trabalho registra as diversas atividades realizadas no cotidiano desses imigrantes, que escolheram a capital pernambucana como destino para conquistar seus objetivos longe de casa. | |
INTRODUÇÃO | |
Desenvolvido como uma das pautas da reportagem especial “De passagem - um povo, uma meta, uma fé”, o ensaio fotográfico homônimo apresenta, por meio de um conjunto de dez fotografias, o cotidiano dos imigrantes senegaleses que vivem na cidade do Recife, em Pernambuco. Na última década, a capital pernambucana se tornou um destino bastante procurado por africanos daquela nação e, apesar dos milhares de quilômetros entre o Senegal e o Brasil, os imigrantes tentam fazer com que a estada aqui se torne mais familiar em relação à terra natal. O ensaio é composto por personagens incorporados às reportagens produzidas no projeto experimental e que foram registrados pela equipe de produção do trabalho durante os cinco meses de realização da grande reportagem. “A verdade da imagem recolhida no local empresta à notícia uma veracidade e objetividade maior do que a simples descrição do acontecimento” (CANAVILHAS, 1999. p.05). Roland Barthes afirma, em A mensagem fotográfica (1982, p.11-25), que a fotografia é produto de uma imagem híbrida por ser construída por dois vieses. Em parte por um aparelho mecânico de captura do “real”, ele afirma, e por uma criação de imaginário e sentido histórico/cultural. No fotojornalismo, por exemplo, a imagem não é feita apenas ao clicar no obturador, mas também é uma junção da técnica, arcabouço cultural e olhar do fotógrafo. Sendo assim, segundo Barthes (1982), a fotografia é também uma representação do processo de construção do fotógrafo, nota-se em “De passagem” um grau de proximidade com o qual a representação e o objeto representado se apresentam. Tal efeito só foi possível graças à confiança criada na relação do fotojornalista com o objeto fotografado. Bassalo e Weller (2011, p.285) explicam que a mensagem das imagens têm mais impacto em relação a outras linguagens - quando só há texto, por exemplo - pelo fato de produzirem efeitos sensoriais que disparam a imaginação e trazem à tona sentimentos de identificação. | |
OBJETIVO | |
2.1 Objetivo geral O ensaio fotográfico “De passagem” tem como principal intuito retratar o cotidiano e as principais atividades realizadas pelos imigrantes senegaleses residentes na cidade do Recife. O trabalho pretende mostrar, de maneira reflexiva, como é ser estrangeiro, imigrante africano e muçulmano em uma cidade pertencente a uma nação com tradições culturais tão diferentes das vividas por essas pessoas em sua terra natal. Uma das principais ideias é destacá-los em meio à multidão que toma conta do tumultuado centro do Recife em “horário comercial”. Em um espaço que se encontra tanta gente, muitas pessoas, como esses senegaleses, acabam sendo ofuscadas pela correria diária no Centro. E esse é um dos ideais desse trabalho, mostrar que no meio de toda essa turbulência, existem pessoas com histórias de vida impactantes. Além disso, pretende-se causar uma reflexão a cerca do Islamismo, que é tão estigmatizado ao redor do mundo. Nessa perspectiva, é importante ressaltar a relevância da atividade fotojornalística, visto que é o caráter testemunhal sobre a vida dos personagens retratados que dá fôlego às narrativas construídas no projeto experimental para o qual este trabalho foi pensado. “O fotojornalismo se constitui numa atividade quase que ambígua, uma vez que inclui fotografias de notícias, fotorreportagens e mesmo fotografias documentais, carregando consigo o caráter testemunhal, sua ambição máxima” (CASTRO, 2009, p. 182). 2.2 Objetivos específicos Propõem-se quatro pontos: (1) promover uma reflexão sobre a vida dos imigrantes senegaleses que vivem no Recife; (2) mostrar as atividades diárias desses imigrantes e o que fazem para sobreviver; (3) registrá-los em momentos em que não estão trabalhando no comércio do Recife, o lazer, o horário da oração, etc.; e (4) apresentar aos espectadores a relação desses imigrantes com a religião - o islamismo - e desvelar determinados preconceitos e estereótipos que pairam sobre suas crenças. | |
JUSTIFICATIVA | |
Não é difícil se deparar com os senegaleses no centro do Recife, eles são aos montes, espalhados, principalmente, pelos principais pontos de comércio da cidade, vendendo os mais variados produtos em bancas de camelô, sob o sol escaldante que os acompanha ao longo da jornada de trabalho. Mas, apesar de chamarem a atenção em meio à multidão pelo tom de pele acentuadamente escuro e o português mal pronunciado, por exemplo, os senegaleses se perdem na multidão que frequenta os principais pontos do comércio recifense. Por isso, este ensaio se torna latente, justamente por mostrar interesse e ceder espaço para personagens com histórias de vida que merecem a atenção. “De passagem” procurou expor como é a vida desses imigrantes longe de casa, realizando tarefas diárias, enquanto, como eles mesmos dizem, “ainda não ganhamos dinheiro suficiente para viver bem no Senegal”. Por isso, os registros deste ensaio foram obtidos durante a rotina das atividades comerciais, no centro do Recife, durante as orações e celebrações religiosas realizadas no Centro Islâmico, dentro das suas casas, e em locais reservados para a comemoração de datas importantes para eles. Este trabalho também busca chamar à atenção da sociedade para a problemática da invisibilidade da imigração. Ele traz questionamentos tais como: O que essas pessoas fazem no comércio do Recife? De onde elas vieram? Quais suas crenças? E por que não são notadas?ऀ O ensaio teve o desafio de traduzir as páginas escritas para uma grande reportagem - produto principal do projeto experimental no qual as imagens foram originadas - em, e somente em, fotografias. Esse desafio de contar histórias e atribuir significados aos personagens retratados nas imagens se tornou ainda mais provocador ao tentar fazer isso somente se utilizando desses registros, ao mesmo tempo que procura sensibilizar o espectador. Nesse sentido, o resultado deste trabalho ressalta a importância do grupo em passar para o espectador o principal mote do ensaio: a invisibilidade do senegalês no Recife. | |
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS | |
Para além do fato de termos a câmera em mãos, o que já chama atenção involuntariamente, o receio dos imigrantes em serem registrados é extremamente grande, seja pela desconfiança por vivenciar uma situação de vulnerabilidade ou pela forma pejorativa como são retratados na grande mídia brasileira. Além disso, a documentação nos locais religiosos também se tornou um grande desafio para a equipe retratar essas situações com o mínimo de interferência externa possível nas atividades realizadas em seu horário sagrado de oração no Centro Islâmico do Recife. Procurou-se dar importância simbólica às imagens registradas durante os cinco meses de apuração, tanto como documentação histórica da imigração africana no Recife, como na preservação da memória afetiva de cada senegalês. Quando um sujeito percebe a presença de uma câmera fotográfica, sobretudo um imigrante invisibilizado no coletivo onde vive, inconscientemente ele tem noção de que a fotografia será uma recordação do seu presente no futuro. Portanto, é como se ele fizesse uma pose à eternidade. Barthes (1989), compara o retrato com a morte. No fundo, o que encaro na foto que tiram de mim (a “intenção” segundo a qual eu a olho) é a Morte: a Morte é o eidos dessa foto. Assim, estranhamente, a única coisa que suporto, de que gosto, que me é familiar, quando me fotografam é o ruído da máquina (BARTHES, 2012, p. 23). Nesse sentido, a equipe teve uma postura ética com todos os personagens, respeitando o desejo de aparecer sob a ótica das lentes ou não. Todas as imagens que ilustram o ensaio foram autorizadas para o livre uso posterior. “De passagem” buscou captar a essência, através das lentes, de cada cena fotografada, sejam elas retrato dos personagens ou situações rotineiras vividas pelos imigrantes. No fotojornalismo, por exemplo a fotografia é um recurso utilizado porque o leitor deseja saber quem são os personagens citados na reportagem em texto. Por isso, pensa-se que é tarefa do repórter fotográfico não só registrar a aparência física do personagem, mas é preciso que o retrato tenha propriedade e personalidade. O trabalho do fotojornalista para Sousa (2002) não é só registrar o exterior, mas também evidenciar traços singulares. Uma das técnicas utilizadas pela equipe do ensaio fotográfico foi aproximar as lentes das expressões faciais dos fotografados, como um elemento para chamar a atenção do leitor. Uma outra escolha estética do ensaio foi o uso das fotografias apresentadas em meio às reportagens em preto e branco. A imagem com ausência de cores atribui um significado mais impactante ao conteúdo retratado. Nesse sentido, a foto em uma gama de cinzas contribui para que a transmissão da mensagem seja mais eficiente, segundo Davis (2011), que complementa: “o preto e branco é uma opção – e, surpreendentemente, ela pode chamar a atenção para a cor implícita na imagem mais até do que se a imagem fosse realmente apresentada com cores” (DAVIS, 2011, p. 14). Outro método utilizado na composição das fotografias foi o uso do gênero foto-ensaio, em que o fotógrafo não hesita em recorrer à encenação, as poses, no momento do clique. A técnica também funciona como uma interpretação do real. Em outra perspectiva, a foto-reportagem necessitou do fotógrafo o clique espontâneo da rotina vivida pelos imigrantes senegaleses no Recife. Para Flusser (1998, p. 29): “as imagens têm o propósito de lhe representar o mundo”. Por isso, um dos objetivos dos registros visuais eram revelar culturas e hábitos muitas vezes inacessíveis ao coletivo. O processo de edição teve início a cada saída à campo da equipe. Ao todo, foram mais de 500 imagens brutas registradas. As imagens selecionadas foram tratadas no software Adobe Photoshop Lightroom, em que foram realizados ajustes como contraste, sombra, nitidez e brilho. O equipamento utilizado para a realização das fotografias foi uma câmera Canon Rebel T3i, uma lente uma DLSR 18-55m e um cartão de memória de 16GB classe 10. | |
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO | |
Este trabalho fotográfico foi produzido integrado ao projeto experimental para a conclusão do curso de Comunicação Social - Jornalismo da UFPE, do qual foi originado - a série de reportagens “De passagem - um povo, uma meta, uma fé”, que procurou repercutir a vida desses africanos na capital pernambucana. Dessa forma, os registros eram feitos a partir das pautas desenvolvidas na série, que teve como tempo de produção cinco meses - de agosto de 2016 a janeiro de 2017. Este título foi inspirado no propósito dos senegaleses em estarem no Brasil - “apenas de passagem”, já que pretendem voltar para casa quando atingirem o objetivo de juntar uma boa quantia em dinheiro. Já o subtítulo foi traduzido da frase que acompanha o brasão da bandeira do Senegal (“Un peuple, un but, une foi”, em francês) e que resume as principais temáticas abordadas na grande reportagem - a união desse povo mesmo longe de casa, sua dedicação em cumprir seus objetivos e sua fé inabalável em devoção ao Islã. Ao todo foram mais de quinhentas documentações durante o processo de apuração e produção das pautas para a série de reportagem, das quais vinte e seis foram selecionadas e tratadas para compor o especial. Desse número de registros utilizados na grande reportagem, 10 fotografias foram eleitas para concorrerem ao XXIV Prêmio Expocom 2017, na Categoria Jornalismo, modalidade Fotojornalismo (avulso conjunto ou série). As fotos têm como personagens os senegaleses que moram no Recife e buscam ganhar a vida na cidade para poder voltar para casa e oferecer uma condição melhor de sobrevivência às suas famílias. Por isso, o foco do ensaio, que norteou a seleção das fotografias dentre os inúmeros cliques registrados, são esses imigrantes em seu cotidiano, realizando as atividades que repetem religiosamente no mesmo dia e horário. Nesse sentido, os enquadramentos, composições das imagens e ângulos das fotografias foram planejados de maneira que as captações transmitissem a ideia que os personagens eram o destaque das imagens, independente do local onde fossem retratadas. Isso porque a proposta do ensaio é justamente tirá-los da invisibilidade na qual acabam caindo ao chegarem na cidade, sem apoio dos órgãos competentes ou interesse da população local em conhecer sua vida e cultura. Todas os registros foram feitos com autorização dos personagens retratados, que tiveram amplo conhecimento do propósito da série de reportagem, da qual este ensaio foi retirado. Mesmo um pouco arredios e receosos em se deixar serem fotografados, os senegaleses permitiram os registros, sob diálogo com a equipe. Nessa perspectiva, o grupo também procurou tirar fotografias que não comprometessem a idoneidade dos personagens. Tomou-se o cuidado também em se solicitar a autorização de espaços como o Centro Islâmico do Recife, explicando a finalidade das fotos e onde seriam veiculadas. Ao criar um vínculo com boa parte da comunidade muçulmana do Recife, formada em sua maioria pelos senegaleses, foi possível obter registros importantes da relação desses imigrantes com sua religião. Além disso, a equipe, obedecendo às regras e preceitos da religião islâmica, tinha amplo acesso aos espaços do lugar e das festas realizadas pelo comunidade na cidade. Em toda fotografia, principalmente quando estamos tratando de fotojornalismo, o que é capturado, da forma que é e com a composição escolhida, sempre possui uma causa intrínseca delimitada pela visão de mundo do repórter fotográfico. Assim como no jornalismo de modo geral, a realidade social retratada faz parte de um interesse subentendido, daquilo que se quer passar ao leitor ou espectador ou do que se quer que estes compreendam. Este ensaio buscou oferecer uma aproximação dos senegaleses aos leitores/espectadores, para que, assim, esses personagens não voltem à invisibilidade em meio à multidão que toma conta dos centros comerciais e ruas do Recife, por onde esses imigrantes se espalham em seu horário de trabalho. | |
CONSIDERAÇÕES | |
A fotografia está para o campo jornalístico assim como as telas e tintas estão para um pintor. Este não pode exercer seu trabalho sem o uso de dois dos seus principais instrumentos. A necessidade de uma notícia, matéria ou reportagem ser acompanhada das imagens que as retratam é extremamente grande, principalmente nos dias de hoje, onde os meios de comunicação estão cada vez mais interligados e a veiculação de imagens se torna cada vez mais prática e ágil. A fotografia tem um significado tão latente no mundo das notícias atuais que diversas agências de notícias espalhadas pelo mundo destinam áreas do seu mercado inteiramente para o fotojornalismo. Lorenzo Vilches (1993) argumenta que a fotografia não é um instrumento de ilustração da notícia, ela possui um papel muito maior. A imagem torna-se uma espécie munição ao jornalista e ao fato a ser contado, tem o poder de ser uma prova. É uma testemunha documentada: “toda fotografia produz uma ‘impressão de realidade’ que no contexto da imprensa se traduz por uma ‘impressão de verdade” (VILCHES, 1993, p. 19). Com isso, percebe-se a relevância deste trabalho. Inicialmente produzidas para compor reportagens de um especial sobre a presença de senegaleses na cidade do Recife, essas fotografias transcenderam à um novo trabalho, individual e tão relevante quanto aquele que lhe deu origem. Essas imagens possui um significado muito importante por trás dos rostos e situações em preto e branco retratados. Tem a função de tirar do oculto, de desvelar esses imigrantes e mostrar aos outros que eles são pessoas com sonhos, esperanças e ambições como qualquer recifense e/ou brasileiro que esbarra diariamente com eles pelas ruas da capital pernambucana. Este ensaio se faz essencialmente jornalístico por se preocupar em retratar a realidade social buscando o caráter da informação. Tem a preocupação também em deixar uma significativa liberdade aos personagens deixando suas expressões falarem por si só. | |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS | |
DAVIS, Harold. Criatividade em preto e branco: dicas e técnicas da fotografia digital. Rio de Janeiro: Alta Books. 2011 FLUSSER, Vilém. Ensaio sobre a fotografia: para uma filosofia da técnica. Lisboa: Relógio D’Água, 1998.㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀匀伀唀匀䄀Ⰰ 䨀⸀ 倀⸀ 䘀漀琀漀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀㨀 椀渀琀爀漀搀甀漀 栀椀猀琀爀椀愀Ⰰ 猀 琀挀渀椀挀愀猀 攀 氀椀渀最甀愀最攀洀 搀愀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀 渀愀 椀洀瀀爀攀渀猀愀⸀ 䘀氀漀爀椀愀渀瀀漀氀椀猀㨀 䰀攀琀爀愀猀 挀漀渀琀攀洀瀀漀爀渀攀愀猀Ⰰ ㈀ 㐀⸀ BASSALO, Lucélia de Morais Braga & WELLER, Wivian. Imagens documentos visões de mundo. Disponível em: http://www.scielo.br.php?pid=s15174522201100300010&script=sci_arttext. Acesso em 5 de abril de 2017.㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䈀䄀刀吀䠀䔀匀Ⰰ 刀漀氀愀渀搀⸀ 䄀 䌀洀愀爀愀 䌀氀愀爀愀⸀ 刀椀漀 搀攀 䨀愀渀攀椀爀漀㨀 一漀瘀愀 䘀爀漀渀琀攀椀爀愀Ⰰ ㈀ ㈀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䈀䄀刀吀䠀䔀匀Ⰰ 刀漀氀愀渀搀⸀ 䄀 洀攀渀猀愀最攀洀 昀漀琀漀最爀昀椀挀愀⸀ 䤀渀㨀 䈀䄀刀吀䠀䔀匀Ⰰ 刀⸀ 伀 戀瘀椀漀 攀 漀 漀戀琀甀猀漀㨀 攀渀猀愀椀漀猀 挀爀琀椀挀漀猀 䤀䤀䤀⸀ 刀椀漀 搀攀 䨀愀渀攀椀爀漀㨀 一漀瘀愀 䘀爀漀渀琀攀椀爀愀Ⰰ 㤀㠀㈀⸀ 瀀⸀ ⴀ㈀㔀⸀ CANAVILHAS, João. Do jornalismo online ao webjornalismo: formação para a mudança. In: Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação. Universidade da Beira Interior: 2006. Disponível em: Acesso em: 4 de abril de 2017.㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䌀䄀匀吀刀伀Ⰰ 匀氀瘀椀漀 刀漀最爀椀漀 刀漀挀栀愀 搀攀⸀ 䄀 椀洀愀最攀洀 昀漀琀漀最爀昀椀挀愀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀⸀ 䌀愀洀戀椀愀猀猀甀㨀 䔀搀椀漀 攀氀攀琀爀渀椀挀愀Ⰰ 䴀愀爀愀渀栀漀 ⴀ 唀渀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 䘀攀搀攀爀愀氀 搀漀 䴀愀爀愀渀栀漀 ⠀甀昀洀愀⤀Ⰰ 瘀⸀ Ⰰ 渀⸀ 㔀Ⰰ 瀀⸀㠀 ⴀ㠀㤀Ⰰ 搀攀稀⸀ ㈀ 㤀⸀ 䄀渀甀愀氀 ⴀ 䄀渀漀 堀䤀堀⸀ TAVARES, Frederico de Mello Brandão e VAZ, Paulo Bernardo Ferreira. Fotografia jornalística e mídia impressa: formas de apreensão. Porto Alegre: Revista Famecos - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), n. 27, p. 125-138, ago. 2005. Disponível em: |