ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01130</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP01</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Agência Prática Experimental</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Heráclito Guimarães Rollemberg Neto (Universidade Tiradentes); Ianka Vitória dos Santos (Universidade Tiradentes); Antônio Carlos Soares Junior (Universidade Tiradentes); Eduardo Viana de Menezes Freire Filho (Universidade Tiradentes); Tiago Soares dos Santos (Universidade Tiradentes); Raphael Alves de Araujo (Universidade Tiradentes); Yanne Vitória da Silva Santos (Universidade Tiradentes); Ana Karine de Oliveira Santa Barbara (Universidade Tiradentes); Renan Cícero Andrade da Silva (Universidade Tiradentes); Alexandre Picanço Cortazio (Universidade Tiradentes); Mariana Gois Costa Vieira (Universidade Tiradentes); Letícia Albuquerque de Aguiar Rollemberg (Universidade Tiradentes); Valéria Cristina Bonini (Universidade Tiradentes); Evandro José da Silva Neto (Universidade Tiradentes); Gustavo Barbara de Santana Melo (Universidade Tiradentes); Caio Vinícius Vieira Alves (Universidade Tiradentes); Ana Carolina Rocha de Souza (Universidade Tiradentes); Cícero Guimarães Neto (Universidade Tiradentes); Anna Rosa Guimarães Barbosa (Universidade Tiradentes); Gustavo Rodrigues Silva (Universidade Tiradentes)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Agência Experimental, Agência Júnior, Extensão, Publicidade e Propaganda, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Sendo um dos três pilares para o desenvolvimento completo dos discentes, a extensão visa oferecer aos alunos a possibilidade de colocar em prática os ensinamentos adquiridos na universidade, somados à realização de atividades que os aproximam do dia a dia em agências publicitárias. Criada em 1999 com o intuito de fomentar e oferecer o primeiro contato com o trabalho de campo, aplicando a interdisciplinaridade, a Agência Prática Experimental da Universidade Tiradentes funciona como laboratório para o exercício profissional onde os alunos desenvolvem atividades publicitárias orientadas pelos professores responsáveis pela direção da agência. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Agência Prática Experimental é um projeto de extensão da Universidade Tiradentes que propõe trabalhar a aplicação dos conhecimentos adquiridos no curso, de modo interdisciplinar, em um ambiente pensado para funcionar de maneira fidedigna ao mercado de trabalho. Sobre a importância da extensão, GRAÇA (2016, p. 12) destaca que: Alicerçado no princípio da extensão como um processo educativo, os projetos com base na concepção acadêmica, promovem a interação entre saberes diversos, em uma relação da produção do conhecimento baseado na realidade de cada sociedade, na perspectiva lógica entre a universidade e a sociedade, oportunizando a troca de saberes. Sendo assim, a extensão constitui-se como parte do processo de produção do conhecimento, sendo uma interlocução indispensável entre o ensino e a pesquisa, contribuindo para uma formação crítica, cidadã e ética dos acadêmicos. (GRAÇA, 2016, p. 12) Considerando sua indissociabilidade, a relação entre ensino, pesquisa e extensão é tratada como prioridade nos métodos de ensino aplicados na universidade. Pensando nisso, a Agência Experimental foi idealizada para entregar aos discentes um ambiente de aprendizado que vai além das paredes da sala de aula e que possibilita a sua emancipação moral e intelectual. Prestando serviço para a própria instituição ou para Organizações Não Governamentais (ONGs), a agência funciona com extensionistas monitores (bolsistas ou voluntários) e estagiários dos cursos de publicidade e propaganda, jornalismo e design. Os trabalhos são desenvolvidos pelos alunos e supervisionados por professores que possuem formação na área de comunicação social, os quais acompanham e auxiliam quando necessário, sempre ensejando a liberdade de atuação e autonomia em suas produções. Por conseguinte, os pupilos são constantemente estimulados e desafiados a quebrar suas próprias barreiras criativas, visando à ampliação e aprimoramento de suas habilidades. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> GERAL Oferecer um ambiente que propicie aos alunos à vivência no mercado de trabalho externo, de forma preparatória e supervisionada. Além de possibilitar a integração dos diversos conhecimentos adquiridos ao longo da graduação. ESPECÍFICOS Iniciar os alunos do curso de Publicidade e Propaganda em atividades de caráter profissionalizante; Encaminhar estagiários aos diversos setores constituídos da Agência Experimental, conforme o perfil dos mesmos e as necessidades apresentadas; Possibilitar a experiência profissional na elaboração de projetos de comunicação desenvolvidos pelos alunos; Motivar a interação do corpo discente com a realidade do mercado regional; Possibilitar o desenvolvimento de campanhas publicitárias para clientes tidos como beneficentes ou que não visem lucro  instituições sociais; Estimular a produção de campanhas publicitárias que venham atender as necessidades de clientes internos (outros cursos e setores da Universidade) e externos sem fins lucrativos; </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Tendo ciência dos desafios encontrados ao ingressar no mercado de trabalho e da representativa importância de ações extensionistas que possibilitem o crescimento social e profissional ainda no âmbito acadêmico, o projeto da Prática Experimental é consolidado por ser um espaço pedagógico que prima o dinamismo da profissão, atua buscando métodos que aproximem o conhecimento teórico e prático para benefício dos alunos e instiga a pró-atividade. Deste modo, une os três pilares (ensino, pesquisa e extensão) para a consolidação dos assuntos tratados em sala de aula em benefício da capacitação profissional. O planejamento estratégico e o desenvolvimento de suas habilidades são também questões abordadas na metodologia da extensão universitária. A Prática, objetivando o desenvolvimento das potencialidades dos futuros profissionais e a realização de um trabalho extensional eficiente, trabalha a comunicação segundo SANTOS (2006) que declara essencial a necessidade de uma comunicação mais dialógica e participativa, levando em conta uma avaliação mais diagnóstica, formativa e reguladora. A exaltação dessa busca é visível no modo prático e livre com que as atividades são guiadas. Os alunos, enquanto seres participantes e modificadores da sociedade, trabalham a todo tempo exercitando o sentido de equipe, delegando e dividindo responsabilidades para que o todo seja feito da melhor forma, com a participação dos componentes e aproveitamento de suas aptidões. Trabalhando em conjunto, os estudantes compreendem a importância de cada parte e aprendem a compartilhar seu conhecimento para o crescimento do grupo. Em suma, a atividade desenvolvida na agência tem embasamento na definição de GRAÇA (2016, p. 6): Possibilitar ao discente o desenvolvimento de ações, visando à aplicação de conhecimentos em uma perspectiva interdisciplinar, reafirmando a extensão universitária como processo acadêmico efetivo, indispensável na formação do discente, na qualificação do professor e no intercâmbio científico e cultural com a sociedade. (GRAÇA, 2016, p. 6) Experienciando a oportunidade dada com o trabalho na agência, é notável a eficácia das metodologias aplicadas ao analisar o desenvolvimento cidadão dos acadêmicos, a comunicação ainda mais efetiva e os satisfatórios resultados dos trabalhos desenvolvidos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A agência funciona ofertando vagas semestrais por um processo seletivo que consiste em uma avaliação de três etapas: análise do histórico escolar, teste de redação, conhecimentos gerais e específicos da área e, por fim, uma entrevista pessoal. Para participação, o trabalho na Prática Experimental é dividido em três categorias: monitoria voluntária, remunerada e estágio. Durante sua participação os monitores devem entregar um formulário referente ao mês em que prestou serviços no projeto, onde devem descrever suas atividades, experiências e sugestões de aprimoramento para o programa. Já o estagiário deve elaborar e entregar mensalmente ao professor orientador um relatório de atividades e, ao final do semestre, montar um portfólio com as atividades realizadas. No fim do período de estágio, o professor orientador apresenta um relatório de atividades desenvolvidas por cada estagiário, bem como seu nível de aprendizado/aproveitamento. Este relatório, juntamente com os elaborados pelos alunos são encaminhados à Coordenação do Curso para conhecimento, análise, arquivo e encaminhamento à Central de Estágios. Os ingressantes, depois de resolvidas as questões burocráticas, são direcionados às suas delegações de acordo com suas pretensões profissionais e principais habilidades. Contudo, durante sua passagem pelo projeto é sempre oferecida possibilidades de transferência para que se consiga um vasto conhecimento em mais de uma área, evitando que este se enraíze e feche os olhos para as diversas oportunidades que podem acrescentar e servir como diferencial na sua formação. Instalados no Complexo de Comunicação Social  CCS, no campus universitário do bairro Farolândia, em Aracaju, a agência situa-se em local estratégico para rápido acesso aos estúdios de fotografia, rádio e filmagem, onde são executados os projetos. A sala laboratório da agência, pensada para seguir os padrões mercadológicos, é um espaço capacitado para receber até 15 graduandos das áreas de Publicidade e Propaganda, jornalismo e design. O complexo dispõe de ferramentas e tecnologias avançadas, objetivando tornar o aluno uma mão de obra altamente especializada e preparada para lidar com o avanço dos dispositivos da sua área de atuação, facilitando sua absorção pelo mercado. De acordo com Sampaio (1995), uma agência tem como funções principais a serem prestadas o atendimento/planejamento, a criação e a mídia/produção. Posto isto, a Agência Experimental engloba os três setores visando propiciar aos discentes uma experiência completa onde os serviços concedidos sejam satisfatórios e similares aos de uma agência com fins mercadológicos. Utilizando os meios disponíveis, a atividade dos alunos abriga os setores de atendimento, planejamento, criação/redação, produção gráfica, produção de audiovisual e produção fotográfica, para que esses futuros profissionais estejam ambientados e preparados para as diversas áreas de capacitação profissional. Os alunos participantes do projeto são responsáveis por fazer campanhas externas (para ONGs), e internas (para o curso de comunicação social, bem como outros cursos da instituição e eventos internos que são solicitados pelo setor de marketing da universidade). A depender da campanha podem ser elaboradas peças digitais, filmes publicitários, jingles e spots, além de peças impressas, como banners, folders, cartazes, flayers e outdoors. Para incentivar a criatividade, a parte inicial de todos os trabalhos desenvolvidos é o brainstorm. Considerando seu ambiente familiar, já que os estudantes geralmente são colegas de classe, há forte incentivo a perda do medo em se posicionar e apresentar suas ideias. Com as frequentes discussões em grupo, o aproveitamento de ideias e aprimoramento das mesmas é feito constantemente. Por ser um espaço acadêmico, os alunos são instigados a trabalhar tentando minimizar as chances de erros e, quando ocorrem, lidar de forma construtiva. Nesse processo os orientadores atuam de forma dual, sendo simultaneamente professores e chefes, instruindo e cobrando quando necessário para que seus aprendizes possam atingir suas metas e otimizar seus métodos resolutivos. Deste modo, os diálogos são indispensáveis para construir pontes e elevar a qualidade do produto produzido.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Entre as oportunidades para atuação oferecidas pela Universidade, a agência teve suas principais ações nos eventos Encomun, Semex, no projeto JUCA e na campanha para a LAM . ENCOMUN Em sua segunda edição, o Encontro Nacional de Comunicação (ENCOMUN), evento de Comunicação Social da Universidade Tiradentes  UNIT, realizado no campus Farolândia do dia 28 de novembro a 2 de dezembro de 2016, ofereceu a alunos internos e externos palestras, minicursos, exposições, oficinas e fóruns de debate, reunindo profissionais renomados e estudiosos da comunicação. No dia 02 de fevereiro de 2016 começou a elaboração da campanha, sendo veiculada no mês de setembro do mesmo ano. A produção para o evento deu-se inicialmente com a realização do brainstorm, onde a equipe começou a pensar e idealizar o visual e a abordagem que seriam adequadas para a campanha de acordo com as informações do briefing passado pela coordenação. Já com as ideias em mãos, a agência partiu para a realização do ensaio fotográfico. A concepção visual foi pensada para unir tecnologia e elegância, ancorando-se no questionamento trazido pelo evento:  como pensar a comunicação do seu tempo . Posto isso, as peças traziam elementos tecnológicos como tablets, celulares e fones de ouvido. O produto final conseguiu atingir a excelência almejada por chegar ao público de maneira mais próxima, colocando alunos como representantes de um evento feito para eles mesmos. Para a criação das peças a serem veiculadas foram elaborados produtos com diferentes finalidades, sendo categorizadas em peças para divulgação e distribuição. A primeira consistia em cartazes, banners, outdoors, totens, flyers, convites e produtos para mídias sociais. Já para a segunda, foram criados bloco de notas, envelopes e pastas para serem entregues aos alunos durante o evento. Ainda foi produzido um vídeo com os melhores momentos do evento, sendo veiculado no último dia, na página de Comunicação Social da universidade no Facebook. JUCA Percebendo a ínfima relação dos alunos com eventos culturais e a esporádica presença em festas que enaltecem a cultura na cidade de Aracaju, a proposta da agência nasceu da necessidade de oferecer meios de diminuir o abismo entre acadêmicos e a comunidade artística. Almejando o aumento desse consumo que é inerente para a construção social, a proposta começou a ser maturada e depois da tempestade de ideias, seguida de uma criteriosa filtragem, foi criada a Jornada Universitária de Cultura e Arte  JUCA, projeto concebido pela Prática Experimental que visa estimular a ida dos universitários a eventos, museus e shows gratuitos. Ainda no processo de construção foi realizada uma pesquisa com os alunos para saber sobre seus principais interesses enquanto público, os locais mais frequentados, as regiões mais acessíveis e as principais redes sociais utilizadas. Todas as informações coletadas serviram para mapear a seleção dos eventos a serem divulgados e o meio mais eficaz para a veiculação do projeto. Funcionando nas plataformas digitais, a ação baseia-se na ida dos alunos a dez eventos durante o semestre, legitimado pela postagem de fotos com a hashtag  #JUCAUnit para a veiculação na rede social Instagram, acompanhada pelo discorrer da experiência e a marcação de três amigos. Se cumprido os critérios para validação, o aluno recebe o certificado de dez horas de atividades complementares. Inicialmente voltado para os graduandos do curso de comunicação social, a intenção é aumentar o público-alvo de acordo com os resultados adquiridos com a primeira intervenção do projeto. Os alunos foram responsáveis por engendrar regras para o funcionamento do sistema, idealizar a metodologia, analisar a aplicabilidade e produzir o material publicitário para divulgação. Depois de solidificada a ideia central, o próximo passo foi ancorar o conceito ao logotipo. Posto isto, realizou-se uma peça com o letreiro  JUCA que buscou unir elementos geométricos e arte urbana, com uma paleta cromática diversa. Após a concepção da identidade visual, sucedeu-se a criação de um vídeo explicativo produzido em ambientes como o palco do teatro e a entrada do museu, servindo como painel ilustrativo para as diversas possibilidades a serem descobertas com a participação no projeto. Sendo difundido apenas nas mídias digitais, a conta no Instagram funciona como agenda mensal para divulgação dos eventos que são válidos para o JUCA e publicação, quando permitida, das imagens postadas pelos universitários. 5.3. SEMEX A Semana de Extensão (SEMEX), organizada pela Coordenação de Extensão, sob a direção do grupo gestor do Fórum de Desenvolvimento Regional da Universidade Tiradentes, foi realizada durante os dias 20 a 24 de março no campus Farolândia. O evento exalta a importância do diálogo sobre questões sociais, científicas e artístico-culturais. Centrado no tema  EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: caminhos para alteridade , a 11ª SEMEX parte da necessidade de discutir sobre a extensão universitária, destacando nas mesas de debates o atual contexto social, meios de transcender preconceitos, paradigmas e promover a integração entre universidade e sociedade. Ao receber as informações e os critérios para a criação da campanha, o desafio residia em construir um produto que fizesse o público alvo compreender a importância da alteridade e deste modo pudesse se conectar com o conteúdo que seria apresentado no evento. Ancorado na abordagem sobre diversidade e seguindo o tema:  Compreender o outro é apenas uma questão de... , as peças foram elaboradas de forma a completar a frase utilizando palavras como sorrir, pensar, torcer, conectar e etc, variando a forma de acordo com o meio. Após a coleta do briefing em novembro de 2016, a campanha foi submetida para aprovação na primeira semana de dezembro, sendo divulgada no final do mês de fevereiro. As peças foram produzidas com banco de imagens e a edição e a identidade visual feitas na agência, com veiculação em papéis de parede, outdoors, totens e banners para site. 5.4. LAM - Não Sustente-o A campanha idealizada para a Liga Acadêmica de Microbiologia(LAM) tem como objetivo chamar atenção dos alunos da área de saúde que fazem o uso indevido do jaleco fora dos laboratórios. Foram veiculados dois cartazes por todo o campus e um vídeo nas redes sociais da liga e da Universidade Tiradentes no período de Maio de 2016. Como atividade avaliativa da disciplina de Produção para TV e Cinema, fomos estimulados a produzir um filme publicitário que pudesse combater um problema apresentado por um cliente. O cliente apresentado foi a LAM, que levantou o problema do uso indevido de um dos EPIs, o jaleco, fora do laboratório, por parte dos alunos. Foi feita uma pesquisa com alguns alunos dos cursos da área de saúde e de outras áreas. Muitos relacionaram o uso a falta de higiene, mas a maioria tinha a percepção de que aquilo agregaria status aos alunos que estiverem trajando os EPIs em relação aos que não estariam participando daquele grupo. Desta forma relacionou-se a ideia de que o indivíduo utiliza o jaleco indevidamente por culpa de um modismo, que busca transmitir o status de um graduando da área de saúde. A partir disso, foi desenvolvido, um conceito relacionando a sensação de poder que o jaleco trás, com a sensação alucinógena que as drogas oferecem, somando ao vício do mau hábito. Junto ao professor, foi feito um roteiro que representasse o depoimento de um aluno viciado neste movimento que preferiu se manter anônimo, acompanhando todos os elementos que um vídeo de depoimento anônimo deveria ter. A linguagem bem humorada que foi utilizada teve intuito de propagar com mais facilidade a mensagem ali contida. Pensando nisso, resolvemos deixar o personagem anônimo para que a narrativa pudesse focar na história e não em quem provocou aquilo. Criando um ambiente propício para identificação do público com a história.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A possibilidade de ser parte de um projeto com essas proporções dentro da academia é um grande diferencial, tanto na formação e aprendizado quanto no peso curricular, além de agregar conhecimento de campo aos egressos do curso. Da mesma forma é possível destacar a criação do portfólio com peças desenvolvidas ao longo da participação na agência, o que possibilita uma absorção mais rápida pelo mercado de trabalho. Por conseguinte, pode-se concluir que a vivência mercadológica dentro da universidade assegura um maior preparo comportamental e psicológico. Os bons resultados obtidos tanto nos cases quanto no desempenho acadêmico dos participantes ratifica a eficácia metodológica e a importância de se construir ambientes que possam prover os futuros publicitários de experiências reais encontradas no contexto mercadológico. A lapidação em espaços como a Agência Prática Experimental é essencial para a construção de bons profissionais e, principalmente, de agentes sociais com capacidade de trabalhar em sintonia com as necessidades e mudanças da sociedade, sempre prezando a realização de trabalhos que acrescentem e atinjam positivamente a comunidade a sua volta. O caráter supervisionado das suas atividades garante troca de saberes e auxiliam na construção da autoconfiança, uma vez que é explorada suas habilidades e instigado o desenvolvimento criativo, sem estar sob a sombra do receio em cometer erros. Do mesmo modo, o caráter colaborativo e integrado propicia o fortalecimento do sentido de equipe e intensifica o intercâmbio de saberes entre alunos e professores, fator que garante a qualidade do produto e o desenvolvimento moral e intelectual dos participantes da Prática Experimental.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">GRAÇA, Janilce Santos Domingues. Práticas Extensionistas II. Aracaju, Editora Tiradentes, 2016. SAMPAIO, Rafael. Propaganda de A a Z: como usar a propaganda para construir marcas e empresas de sucesso. Rio de Janeiro: Campus, 1995. SANTOS, D. M. (Org); FREIRE. J.M. M. (Org); SILVA, V. A. (Org). Universidade além da sala de aula: extensão universitária, desenvolvimento local e cidadania. São Cristóvão: Editora UFS, 2006. RIBEIRO, Julio. Tudo o que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência para explicar. São Paulo: Atlas, 1995. SANT ANNA, Armando. Propaganda: teoria, técnica e prática. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015. BONA, Nivea Canalli. Publicidade e Propaganda: da agência a campanha. Ibpex LTDA, 2007. 279 p.<br><br> </td></tr></table></body></html>