INSCRIÇÃO: | 01137 |
CATEGORIA: | PT |
MODALIDADE: | PT07 |
TÍTULO: | Dreams Brownie: O encontro dos astros |
AUTORES: | RENATA REGINA MENEZES DE OLIVEIRA BARBOSA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO); Carolina Maria da Silva (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO); Rodrigo Stéfani Correa (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) |
PALAVRAS-CHAVE: | Publicidade, Design, Embalagem, Astrologia, Chocolate |
RESUMO | |
Num contexto interativo, dinâmico e veloz, os hábitos de consumo dos jovens despertam para o interesse por astrologia. Embora seja uma crença milenar, notou-se, nos últimos anos, a efervescência dos estudos sobre astros, reproduzidos e alimentados, principalmente, nas mídias digitais. A representatividade que a "superstição" agrega movimenta, em partes, o interesse e engajamento do público que além de consumir a ideologia, tem satisfação em compartilhá-la com amigos. O gosto por chocolates, no entanto, é estimulado desde a infância, prorrogando-se, geralmente, até a vida adulta. Da junção do antigo e doce hábito alimentar ao despertar astrológico como ferramenta de autoafirmação, surgiu o Dreams. | |
INTRODUÇÃO | |
A Astrologia, do grego, astron, "astros" e logos, "palavra", é o estudo dos movimentos e posições dos corpos celestes e sua possível influência direta em acontecimentos terrestres e características humanas. Apesar de não possuir cunho científico, a Astrologia consegue, desde o terceiro milênio antes de Cristo - momento acordado como o de sua origem -, influenciar e mobilizar pessoas de todo o mundo. A crença discorre sobre características inerentes ao ser humano de acordo com sua data e horário de nascimento, além de realizar previsões acerca do futuro. Alguns ritos sociais foram criados embasados na "superstição", como o hábito diário de leitura de horóscopos, veiculados, inclusive, em jornais de grande circulação. Ademais, com a ascensão das mídias digitais e o poder de interatividade do consumidor, aumentou, também, o envolvimento do público com o tema. E, esse envolvimento se deve tanto à facilidade de acesso ao conteúdo, quanto pelo próprio uso da linguagem tipicamente humorada das redes. Possibilitando, por exemplo, que o usuário compartilhe com os amigos achados e afirmações sobre o seu signo, gerando, assim, sentimento de pertencimento e representatividade: ele se reconhece naquelas descrições. Num cenário paralelo, este mais ligado à sabores e gostos, está o alimento extraído do cacau que, com suas limitações e ressalvas, é utilizado desde a época dos Povos Maias: o chocolate. Devido à sua doçura, variedade de tipos e facilidade de acesso e manuseio, o chocolate se massificou de forma a fazer parte da rotina das famílias, encantando tanto as crianças mais novas quanto os adultos mais experientes. De acordo com a pesquisa do Ibope Inteligência (2016), em média, anualmente, cada brasileiro consome 2,5 kg do produto. Isso indica que, ainda que o período econômico vivenciado não seja favorável, o consumo do alimento continua sendo em grande proporção. Ratificando, assim, a relação íntima e profunda da população com o doce. | |
OBJETIVO | |
O material foi pensado e desenvolvido tendo como norteamento a atividade avaliativa da disciplina Criação Publicitária 1, ministrada pelo então Professor e Coordenador do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal de Pernambuco, Rodrigo Stéfani. A solicitação foi, de maneira geral, desenvolver uma marca e produto ainda não existentes no mercado e que, além da importância de pensar no diferencial mercadológico, fosse criada também uma embalagem criativa que se destacasse no ponto de venda e fugisse do padrão já utilizado no segmento. Desta maneira, o trabalho objetiva exercitar os conhecimentos adquiridos durante a trajetória da disciplina, aplicando conceitos e vivenciando a prática da elaboração do produto. Mas, distanciando-se do âmbito acadêmico, o desenvolvimento do material tem como finalidade, também, possuir significância no mercado com possibilidades reais de efetivação. Isto é, que seja vendável. | |
JUSTIFICATIVA | |
A maioria dos brasileiros que utilizam a internet são jovens, segundo pesquisa do IBGE (2016) e, de acordo com o Google, entre 2015 e 2017, a quantidade de buscas por "horóscopo", "mapa astral" e "signos" quadruplicou, quando comparado com o período entre 2005 e 2013. Para a astróloga Susan Miller, que disponibilizou uma entrevista à Folha de São Paulo (novembro de 2015), a justificativa é: "A busca pela formação de uma identidade "astral" é o que explica o sucesso da astrologia entre os jovens". Contribuindo para o pensamento da astróloga, Maria Elisabeth Costa, pesquisadora do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP), diz que as pessoas, ao entrarem em contato com a astrologia, buscam explicação para as motivações profundas do ser humano. Ou seja, procuram previsibilidade e identidade. Essa mesma parcela da população, segundo as pesquisas realizadas pela Ipsos Observer Brasil (2013), é responsável por encabeçar o ranking dos maiores consumidores brasileiros de chocolate. É desta forma, então, que o público é mapeado por duas características diferentes: o interesse por astrologia e o gosto por chocolate. Ou, em outras palavras, o que une os astros e o doce são os jovens. Da percepção dessas duas fortes características e interesses do público que foi, então, elaborado o projeto. Durante a construção do produto, um dos aspectos fortemente abordados foi a diferenciação entre as outras marcas do ramo, desde a elaboração conceitual à escolha de formatos e cores. Mas, além dessas questões, outros pontos-chave também trazem diferenciação: a funcionalidade da embalagem que, após ingestão do alimento, possibilita ao consumidor prolongar o seu uso, utilizando-o como luminária. Surgindo, então, outra característica de suma importância: o posicionamento politicamente correto do material, tendo em vista seu teor sustentável identificado no reaproveitamento que substitui o descarte. | |
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS | |
O projeto, de forma geral, possui etapas a serem traçadas e seguidas. No processo de criação, decidiu-se dividir essas etapas em três partes essenciais: conceito, produção e prototipação.
- Pesquisa e conceito 吀攀渀搀漀 攀洀 瘀椀猀琀愀 愀猀 瀀攀猀焀甀椀猀愀猀 搀攀 挀漀渀猀甀洀漀 焀甀攀 挀漀爀爀攀氀愀挀椀漀渀愀洀 樀漀瘀攀渀猀Ⰰ 愀猀琀爀漀氀漀最椀愀 攀 挀栀漀挀漀氀愀琀攀猀Ⰰ 昀漀椀 攀猀琀愀戀攀氀攀挀椀搀漀 漀 挀漀渀挀攀椀琀漀 搀漀 瀀爀漀搀甀琀漀⸀ 䤀猀猀漀 瀀漀爀焀甀攀Ⰰ 椀搀攀渀琀椀昀椀挀愀渀搀漀 漀 愀氀琀漀 渀搀椀挀攀 搀攀 椀渀琀攀爀攀猀猀攀 搀漀 瀀切戀氀椀挀漀 瀀攀氀漀猀 攀猀琀甀搀漀猀 愀猀琀爀漀氀最椀挀漀猀 渀漀猀 切氀琀椀洀漀猀 愀渀漀猀 攀 攀渀琀攀渀搀攀渀搀漀 焀甀攀 愀 挀漀洀瀀爀愀 搀漀猀 挀栀漀挀漀氀愀琀攀猀 爀攀愀氀椀稀愀搀愀Ⰰ 攀洀 最爀愀渀搀攀 瀀愀爀琀攀Ⰰ 瀀漀爀 攀猀猀愀 瀀愀爀挀攀氀愀 瀀漀瀀甀氀愀挀椀漀渀愀氀Ⰰ 攀渀挀漀渀琀爀漀甀ⴀ猀攀 甀洀愀 漀瀀漀爀琀甀渀椀搀愀搀攀 洀攀爀挀愀搀漀氀最椀挀愀⸀ 匀愀戀攀渀搀漀 焀甀攀 昀漀爀愀洀 愀渀愀氀椀猀愀搀愀猀 漀甀琀爀愀猀 洀愀爀挀愀猀 搀漀 猀攀最洀攀渀琀漀 攀 渀漀 昀漀椀 椀搀攀渀琀椀昀椀挀愀搀漀 渀攀渀栀甀洀愀 爀攀氀愀漀 瀀爀砀椀洀愀 愀 攀猀猀愀Ⰰ 攀渀琀攀渀搀攀甀ⴀ猀攀Ⰰ 愀猀猀椀洀Ⰰ 猀攀 琀爀愀琀愀爀 搀攀 甀洀愀 昀愀琀椀愀 搀漀 洀攀爀挀愀搀漀 愀椀渀搀愀 猀攀洀 椀渀瘀攀猀琀椀洀攀渀琀漀猀⸀
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Após a definição de todo o conceito, foi iniciada a produção da identidade visual da embalagem, fazendo uso da ferramenta Photoshop.
Strunck (1989, p. 14), conceitua identidade visual como "o conjunto de elementos gráficos que irão formalizar a personalidade visual de um nome, ideia, produto ou serviço". Péon (2003, p. 27) classifica os elementos que formam uma identidade visual em elementos primários, essenciais para o funcionamento do sistema: logotipo, símbolo e marca; e elementos secundários, que contribuem no processo de percepção e fixação do produto na mente dos consumidores: cores e alfabetos institucionais.
Buscando cativar a atenção do consumidor em meio à oferta de tantos outros produtos do mesmo segmento e visando também agregar um valor diferencial à marca, determinou-se a identidade visual completamente trabalhada sob a perspectiva do visual místico. Isso porque, o pensamento de galáxia e universo é diretamente associada aos ideais astrológicos. Assim, os elementos encontrados na identidade fazem alusão aos processos e referências presentes nessa crença.
Para alguns estudiosos, as cores possuem uma influência nos estados psicológicos das pessoas. Desta forma, sob o Indivíduo que recebe a comunicação visual, a cor exerce uma ação tríplice - a de expressar e a de construir. A cor é vista: impressiona a retina. É sentida: provoca uma emoção. E é construtiva, pois, tendo um significado próprio, tem valor de símbolo e capacidade, portanto, de construir uma linguagem que comunique uma ideia. (FARINA, 1990)
Levando em consideração essas conceitualizações e apontamentos, a maior parte da embalagem é formada por uma espécie de representação do universo e suas constelações, em um degradê de cores que transita entre o tom azul escuro, o preto e nuances de roxo. Tendo como base as teorias da Psicologia das Cores, entende-se o azul escuro como referência ao clássico, ao forte. O preto, por sua vez, engloba enigmas e mistérios, agregando significância de magia. E, por fim, o roxo é interligado à ideia de prestígio e exuberância de realezas.
No que tange à parte tipográfica e simbólica da embalagem, a cor branca e a amarela foram as determinadas. Isso porque, ainda tendo como norteamento a Psicologia das Cores, o amarelo, escolhido para a coloração do logotipo e para a representação do signo, é justificado pela sua característica enérgica, chamativa e de contraste significativo com os outros tons. Levando em consideração a mesma idea de contraste, a escolha do branco também é justificada para a elaboração do gráfico astrológico localizado no background. E, além do gráfico, o branco também foi utilizado nas especificações do produto, na nomenclatura do signo e no texto que informa o sabor oferecido. Trazendo, assim, clareza e neutralidade necessárias aos textos informativos.
A tipografia é uma ferramenta com a qual o conteúdo ganha forma, a linguagem ganha um corpo físico e as mensagens ganham um fluxo social (LUPTON, 2006. p. 08). Objetivando permanecer na linha criativa que engloba a fluidez, a leveza e a energia presente na astrologia, a fonte escolhida para a tipografia da marca e da nomenclatura do signo foi a Master of Break. Para os textos informativos, decidiu-se optar por uma fonte mais clara e firme, de fácil leitura, para não comprometer o entendimento do consumidor. Mas que, ainda assim, não se desvinculasse do conceito de leveza e jovialidade abordado, então, optou-se pela fonte Kohinoor Devanagari Light.
Assim, com a definição desses dois elementos essenciais, o objeto passa a agregar características de valor, sejam elas emocionais ou financeiras. Carregando consigo, além da necessidade fisiológica básica da alimentação, características que o diferem dos outros produtos do mesmo nicho de mercado.
- Prototipação 一攀猀琀愀 攀琀愀瀀愀Ⰰ 昀漀椀 搀攀琀攀爀洀椀渀愀搀愀 愀 攀猀挀漀氀栀愀 搀漀 洀愀琀攀爀椀愀氀 焀甀攀 猀攀爀椀愀 甀琀椀氀椀稀愀搀漀 渀漀 瀀爀漀搀甀琀漀 昀椀渀愀氀Ⰰ 瀀攀渀猀愀渀搀漀 渀愀 搀甀爀愀戀椀氀椀搀愀搀攀 攀 渀愀 愀搀攀焀甀愀漀 昀甀渀漀 攀砀琀爀愀 焀甀攀 愀 攀洀戀愀氀愀最攀洀 漀昀攀爀攀挀攀⸀
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Graf. Ed., 1989. PEÓN, Maria Luísa. Sistemas de Identidade Visual. 3. ed. Rio de Janeiro: 2AB, 2003. FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores em comunicação. 4. ed. São Paulo:䔀搀最愀爀搀 䈀氀ﰀ挀栀攀爀Ⰰ 㤀㤀 ⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䰀唀倀吀伀一Ⰰ 䔀䰀䰀䔀一⸀ 倀攀渀猀愀爀 挀漀洀 琀椀瀀漀猀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 䌀漀猀愀挀☀一愀椀昀Ⰰ ㈀ 㘀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䈀甀猀挀愀 瀀漀爀 洀愀瀀愀 愀猀琀爀愀氀 攀 栀漀爀猀挀漀瀀漀 渀愀 爀攀搀攀 挀爀攀猀挀攀Ⰰ 攀 愀猀琀爀漀氀漀最椀愀 瘀漀氀琀愀 洀漀搀愀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀㨀⼀⼀眀眀眀⸀昀漀氀栀愀⸀甀漀氀⸀挀漀洀⸀戀爀⼀椀氀甀猀琀爀愀搀愀⼀㈀ 㔀⼀⼀㜀 㐀㐀ⴀ戀甀猀挀愀ⴀ瀀漀爀ⴀ洀愀瀀愀ⴀ愀猀琀爀愀氀ⴀ攀ⴀ栀漀爀漀猀挀漀瀀漀ⴀ渀愀ⴀ爀攀搀攀ⴀ挀爀攀猀挀攀ⴀ攀ⴀ愀猀琀爀漀氀漀最椀愀ⴀ瘀漀氀琀愀ⴀ愀ⴀ洀漀搀愀⸀猀栀琀洀氀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㤀⼀ 㐀⼀㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀儀甀攀洀 挀漀渀猀漀洀攀 挀栀漀挀漀氀愀琀攀 渀漀 䈀爀愀猀椀氀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀㨀⼀⼀昀漀漀搀愀渀搀渀攀眀猀⸀挀漀洀⼀㔀㐀㐀㤀ⴀ焀甀攀洀ⴀ挀漀渀猀漀洀攀ⴀ挀栀漀挀漀氀愀琀攀ⴀ渀漀ⴀ戀爀愀猀椀氀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㠀⼀ 㐀⼀㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䈀爀愀猀椀氀攀椀爀漀猀 最愀猀琀愀洀 㘀㔀 栀漀爀愀猀 瀀漀爀 洀猀 渀愀猀 爀攀搀攀猀 猀漀挀椀愀椀猀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀㨀⼀⼀戀氀漀最猀⸀漀最氀漀戀漀⸀最氀漀戀漀⸀挀漀洀⼀渀愀猀ⴀ爀攀搀攀猀⼀瀀漀猀琀⼀戀爀愀猀椀氀攀椀爀漀猀ⴀ最愀猀琀愀洀ⴀ㘀㔀 ⴀ栀漀爀愀猀ⴀ瀀漀爀ⴀ洀攀猀ⴀ攀洀ⴀ爀攀搀攀猀ⴀ猀漀挀椀愀椀猀ⴀ㔀㘀㜀 ㈀㘀⸀栀琀洀氀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㠀⼀ 㐀⼀㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀伀 䘀愀渀琀猀琀椀挀漀 洀攀爀挀愀搀漀 搀漀猀 挀栀漀挀漀氀愀琀攀猀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀㨀⼀⼀眀眀眀⸀瀀焀瀀挀愀猀琀⸀挀漀洀⼀琀栀愀琀愀⼀㈀ 㔀⼀㐀⼀㘀⼀漀ⴀ昀愀渀琀猀琀椀挀漀ⴀ洀攀爀挀愀搀漀ⴀ搀漀猀ⴀ挀栀漀挀漀氀愀琀攀猀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㠀⼀ 㐀⼀㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䤀戀漀瀀攀 洀愀瀀攀椀愀 漀 挀漀渀猀甀洀漀 搀攀 挀栀漀挀漀氀愀琀攀 渀漀 䈀爀愀猀椀氀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀㨀⼀⼀攀洀瀀爀攀攀渀搀攀搀漀爀⸀挀漀洀⸀戀爀⼀渀漀琀椀挀椀愀⼀椀戀漀瀀攀ⴀ洀愀瀀攀椀愀ⴀ漀ⴀ挀漀渀猀甀洀漀ⴀ搀攀ⴀ挀栀漀挀漀氀愀琀攀ⴀ渀漀ⴀ戀爀愀猀椀氀⼀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㠀⼀ 㐀⼀㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䄀猀琀爀漀氀漀最椀愀Ⰰ 愀 渀漀瘀愀 洀漀搀愀 攀渀琀爀攀 漀猀 樀漀瘀攀渀猀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀㨀⼀⼀漀瀀椀渀椀愀漀攀渀漀琀椀挀椀愀⸀挀漀洀⸀戀爀⼀戀爀愀猀椀氀⼀愀猀琀爀漀氀漀最椀愀ⴀ愀ⴀ渀漀瘀愀ⴀ洀漀搀愀ⴀ攀渀琀爀攀ⴀ漀猀ⴀ樀漀瘀攀渀猀⼀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㜀⼀ 㐀⼀㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀 |