ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01194</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT05</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Projeto Multimídia Além da Praia: Uma cidade feita de pessoas cheias de belas histórias</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;José Nacélio Macena da Silva (Faculdades Nordeste); Breno Pessoa de Araújo (Faculdades Nordeste); Bruno Ramos Fernandes (Faculdades Nordeste); Igor de Lima Silveira (Faculdades Nordeste); Jefferson Wayne Castelo de Oliveira (Faculdades Nordeste); Paulo Victor Gomes Feitosa (Faculdades Nordeste); Jorge Godoy de Oliveira (Faculdades Nordeste)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Fortaleza, depoimentos, vivências, compartilhamento, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Esse projeto objetiva fomentar o amor sobre a cidade de Fortaleza e criar uma nova perspectiva inversa aos estereótipos de cidade praiana e violenta criado nas últimas décadas, porque acredita-se que nascemos e nos transformamos naquilo que o nosso local escreve em nós. Além da Praia - uma cidade feita de pessoas cheias de belas histórias, consiste na captação de depoimentos e vivências dos moradores de Fortaleza (CE), sob o tema "Que lugar de Fortaleza eu amo?" Os depoimentos são coletados nas seis regionais da cidade, através das plataformas de redes sociais, e publicados nos formatos, audiovisual, textos e links quinzenalmente no blog www.alemdapraia.com e redes sociais do Além da Praia.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Cidade de Fortaleza foi fundada em 13 de abril de 1726, hoje tem 291 anos. Ao redor do forte de Nossa Senhora da Assunção, surgiu um pequeno povoado, que com o passar dos anos, deu origem à quinta maior cidade brasileira. Segundo dados do IBGE, Fortaleza hoje é a maior cidade do Ceará em população e a quinta do Brasil. A Região Metropolitana de Fortaleza é a sexta mais populosa do país e a primeira do Norte e Nordeste. É a cidade nordestina com a maior área de influência regional e possui a terceira maior rede urbana do Brasil em população, atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro. No turismo, a cidade alcançou a marca de segundo destino mais desejado nacionalmente e quarta cidade brasileira que mais recebe turistas, de acordo com o Ministério do Turismo. Está localizada no litoral do oceano Atlântico, é a cidade brasileira mais próxima da Europa, com seus 34 km de praias e diversas opções de lazer. Cheia de atributos, a cidade deslumbra qualquer visitante. Paralelo a isso, existe uma versão da cidade que sofre com a violência desenfreada. Dados mais recentes da ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal, apontam que Fortaleza é a 12ª cidade mais violenta do Brasil e 35ª do mundo. A cidade que antes apresentava em sua realidade as características presentes no brasão de sua bandeira (força, valor e coragem), observa o distanciamento de uma população desacreditada que não enxerga solução para a violência. Eles não se sentem parte da cidade. Pensando em pessoas, lugares, histórias e principalmente em amor por nossa Fortaleza, nasceu o projeto Além da Praia, com o intuito de mostrar que essa cidade é feita de pessoas, de gente viva e cheias de histórias pra contar, pois acredita-se que nascemos e nos transformamos naquilo que o nosso local escreve em nós. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo do trabalho citado é produzir um projeto de comunicação voltado para o meio online e de ações off-line sobre relações e experiências positivas com locais da cidade de Fortaleza, utilizando de depoimentos de moradores, visitantes, turistas e apaixonados pela cidade. Sua linguagem se baseia nessas histórias, mescladas com audiovisual, fotografias e textos dos locais mencionados para serem montados de forma não linear e que, juntas, constituem um projeto de comunicação dotado de sentidos e significados, favorecendo, portanto, a metalinguagem. O projeto Além da Praia tem ainda como intuito ser uma fonte de informação e referência para moradores e visitantes sobre a cidade em questão, bem como debater, conhecer e se aproximar da cidade de forma completa e com um olhar mais permissivo, além de propor alternativas de lazer e entretenimento na cidade. Produzir o conteúdo para a internet de forma a potencializar as possibilidades da web 3.0 é também um objetivo do projeto de comunicação Além da Praia. A iniciativa se utiliza da hipermídia para permitir o acesso a vídeos, textos, imagens, links e outras referências diretas ou indiretas que são disponibilizadas através do blog alemdapraia.com. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Além da Praia é uma possibilidade dos alunos colocarem em prática o que estão estudando no curso de Comunicação Social. Em tempos de comunicação digital, esse tipo de experiência é importante para os estudantes que, independentemente de serem de Publicidade e Propaganda, Jornalismo ou de Rádio, TV e Internet, serão comunicadores, e deverão pensar em como trabalhar com as possibilidades oferecidas pelo ambiente virtual. Mesmo com a crescente literatura sobre as potencialidades da internet e a ampla discussão sobre o tema, principalmente na implantação da internet 3.0 e na aprovação da Lei Nº 12.965 de 23 de abril de 2014 (Lei de Regulamentação da Internet) , ainda se debate muito sobre aspectos estruturais, tecnológicos ou mercadológicos (comerciais) a respeito da Internet 3.0. Ao comentar sobre blogs e seu papel no planejamento comunicacional, por exemplo, a pesquisadora Carolina Terra frisa a importância desse aprendizado: Conciliar cultura e conhecimento geral com o domínio ou, pelo menos, o entendimento de novas tecnologias digitais são exigências dos profissionais de comunicação do futuro. Além disso, características como domínio multimídia (da linguagem de várias mídias) e unificação de multimeios em informação e comunicação são importantes para quem inclui o ferramental web em seus planejamentos. (TERRA, 2007, p. 82) Em seu livro  Cultura e artes do pós-humano , Lucia Santaella retoma o contexto de surgimento do digital e da cultura digital. Ela cita que os primórdios da cultura das mídias foi dada com os equipamentos técnicos que propiciaram novos processos de comunicação, que trouxeram a escolha que a cultura de massa até então não ofertava. Acerca disso, Santaella comenta: Se a ocupação era impossível nos meios de massa, o ciberespaço, diferentemente, está prenhe de vãos, brechas para a comunicação, informação, conhecimento, educação e para a formação de comunidades virtuais estratégicas que devem ser urgentemente exploradas com um faro que seja política e culturalmente criativo, antes que o capital termine por realizar a proeza de colonizar o infinito (SANTAELLA, 2003, p.76). Como fator problemático existem os diversos investimentos em turismo, onde a cidade passou a ser conhecida unicamente como praiana e voltada para o turista. Além disso, existem os altos índices de violência. Segundo estudo da ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal, Fortaleza aparece como a 12ª cidade mais violenta do Brasil, com um índice de 44,98 homicídios para cada 100 mil habitantes em 2016, e a 35ª do mundo. Desta forma, surge um processo de distanciamento da população em relação aos outros aspectos a serem valorizados na cidade. As pessoas parecem não se interessar pelos valores culturais agregados aos espaços físicos de Fortaleza; até as relações humanas foram prejudicadas. Mostrar através de um comportamento no meio online e de ações off-line que a cidade é feita de pessoas, de gente viva e cheias de histórias para contar é um dos pilares do Além da Praia. O projeto também desmistifica dois conceitos já estabelecidos sobre Fortaleza: uma cidade que é apenas local feito para turismo tropical, e um lugar que sofre com a violência desenfreada. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A concepção do projeto Além da Praia surgiu no decorrer das disciplinas Produção em Meios Alternativos e Criação em Meios Digitais, do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Nordeste. Ao estudar autores como Carolina Terra, Pierre Levy, Pierre Bourdieu e André Lemos, e depois de ler a revista e acompanhar o portal Voz , iniciou-se a construção de um projeto sobre o amor por cada canto de Fortaleza. A ideia é que fosse criado um formato de projeto de comunicação com um viés sensível e até mesmo social, com o intuito principal de resgatar o amor pela cidade, que devido ao exposto acima, parece estar ficando cada vez mais distante dos seus moradores. Desde o começo do processo levou-se em conta os estudos sobre hipermídia, com vistas a criar um roteiro contemplando audiovisual, textos, fotografias, links e outras referências necessárias, possibilitando, segundo Gosciola (2003, p. 34-35),  [...] fazer links entre elementos de mídia, controlar a própria navegação e, até, extrair textos, imagens e sons cuja sequência constituirá uma versão pessoal desenvolvida pelo usuário . Foram realizados encontros entre os alunos envolvidos para debater e escolher os principais pontos ou perguntas norteadoras dos temas que seriam tratados nas gravações e publicações. Nesses encontros foi decidido como seria montado a estrutura de comunicação. 4.1 Pré-produção A equipe da produção do projeto se dividiu nas principais funções de uma agência publicitária voltada para o meio online: direção de arte, redação e planejamento, sendo incluídos cinegrafista, editor e assessoria de imprensa ao projeto. Sendo assim, a proposta da primeira etapa de trabalho com o Além da praia foi focada em conteúdo; utilizamos as redes sociais como principais ferramentas de propagação, para alcançar o engajamento e interesse do público. Nesse início, todo e qualquer conteúdo trabalhado dentro das redes sociais serviam de  isca para que o público conheça o blog. A missão de desmistificar a ideia de que Fortaleza é uma cidade insegura, feia, violenta e apenas praiana, também passa pela participação das pessoas na geração desse conteúdo. O objetivo é que todo trabalho feito dentro do meio online e as ações de sustentação produzidas no meio off-line, influenciem pessoas a compartilharem com o blog suas histórias de afeto com algum lugar específico da cidade, aumentando o poder de engajamento. O trabalho de conteúdo dentro do meio online conta com três abordagens diferentes: Editorias: LUGARES: Textos escritos pelos redatores do blog, um relato sobre os lugares que eles visitaram. EU AMO: Postagens de sustentação. Uma editoria utilizada para postagens mais simples com o intuito de divulgar algum lugar em específico. HISTÓRIAS: Relatos de pessoas que seguem o blog e que se sentem à vontade para dividir as suas histórias de afeto e a sua relação com algum lugar da cidade. 4.2 Captação de Conteúdo No início do projeto os primeiros textos foram escritos pela equipe de redação e também começou-se a pesquisar nas redes sociais, e principalmente, através do grupo no Facebook Alguém conhece alguém? Perguntávamos se alguém tinha algum amor ou história para contar de algum local de Fortaleza. A adesão foi imediata e começamos a receber histórias, o que nos motivou mais ainda a continuar com o projeto, como a história de:  Rua Major Gerardo Mendes 1073. É nesse endereço, no bairro Aerolândia, onde guardo as memórias mais lindas. Com uma localização privilegiada, perto de tudo, a Aerolândia se formou com o nome que lembra Aeronáutica. Não à toa, pois sua formação surgiu ao redor da Base Aérea Militar de Fortaleza. Suas ruas têm nome de tenentes, generais, capitães, majores e até brigadeiros (pena que não é o doce, mas a gente inventa rs). Além de nomes, as suas ruas são sempre bem animadas e movimentadas. As pessoas transitam, se mudam, nascem, crescem, e tudo continua ali, com as mesmas ruas, as mesmas casas, a mesma praça, a mesma feira. Não que seja tudo tão estático, a Aerolândia também se modifica, se moderniza. Hoje por exemplo, a locadora da Jeane não existe mais. O mercadinho do Seu Daniel agora está sem o dono. A barraquinha do Bigode se expandiu e virou a rua do bigode. A escola NEPI não se chama mais assim. Agora temos o Mercado da Aerolândia funcionando a todo o vapor. Raul Barbosa teve uma mudança e tanto. E por falar em Raul, e o bar do Raul? Como anda? Vocês sabem? Até a academia Libra aumentou mais um andar. O famoso Bar do Branquinho deu lugar a uma pizzaria bem familiar... rsrsrs. Apesar das mudanças, o que fica é a saudade e a esperança de um dia voltar para o bairro onde toda a minha vida começou. A certeza de encontrar os amigos de infância e a vontade de comprar um din-din de biscoito da Dona Maria . Texto enviado por Iarla Carolina, através de captação no blog além da praia. 4.3 Captação e Edição de Imagens e Vídeos Com os textos em mãos, selecionamos os primeiros para ir às plataformas, bem como marcamos visitas a esses locais para construção dos audiovisuais e fotografias. Para as gravações das imagens, os alunos utilizaram duas câmeras digitais compactas do tipo DSLR (modelo Cannon 60D, com lentes Canon EF-S 50mm 1.8), devido ao fácil e prático manuseio, além do workflow (fluxo de trabalho) na finalização, que é inerente às produções audiovisuais para a web. Foram gerados arquivos de vídeo em 30 quadros por segundo, na proporção 16:9 . A edição dos vídeos e fotografias, foram realizadas com softwares de edição Adobe: Premiere e Photoshop , respectivamente. A montagem se deu de forma não linear, seguindo uma estruturação baseada em imagens, músicas e narrações off. 4.4 Meio Online (Criação das Plataformas) Para hospedar o projeto, utilizou-se o blog Além da Praia (www.alemdapraia.com) com os auxílios da fanpage no Facebook (https://www.facebook.com/projetoalemdapraia), da conta no Instagram (@alemdapraia) e do canal no Youtube Além da Praia (https://www.youtube.com/channel/UCHxJK3ztuqwBtmz8LmllvDg). No blog foi criada uma página com menu de navegação onde, além dos vídeos incorporados do canal do YouTube, também há outras informações em textos, fotografias e links sobre o assunto de cada história. 4.4.1 Tática de Mídia online FACEBOOK ADS: Segundo a pesquisa Digital in 2016, da We Are Social, o Facebook é a maior rede social do país em termos de usuários conectados. Mas, além da visibilidade, ele permite que uma resposta imediata seja dada ao cliente; isso aproxima a marca das pessoas e estreita o relacionamento. As estratégias de marketing no Facebook assemelham-se ao planejamento tradicional, no qual é definido público-alvo e são elaboradas estratégias para atingi-lo. Tipo de publicações: Textos e vídeos </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O blog Além da Praia está disponível no endereço eletrônico www.alemdapraia.com e é atualizado quinzenalmente com conteúdo de autoria dos integrantes do grupo a partir dos depoimentos de personagens coletados nos mais variados bairros de Fortaleza. Atualmente a estrutura do blog consiste em uma barra superior de menu em que se tem acesso às principais categorias em que as postagens estão organizadas; um slideshow dinâmico que mostra o Rio Ceará, de suma importância ao ponto de ter emprestado seu nome à província do estado; os posts mais recentes vêm logo abaixo, e uma barra lateral com vídeos em destaque, campo para contato do leitor e integração com as mídias sociais do Além da Praia. O rodapé da página traz ainda outras informações acerca do projeto, e uma imagem da Lagoa de Messejana, pano de fundo para uma das personagens mais marcantes do escritor cearense José de Alencar: Iracema. Além disso, um dos aspectos do layout da página é o design responsivo, que se adapta ao tamanho das telas de celulares, tablets e smartphones. O blog se insere também na convergência e socialização das informações através das redes sociais, como o Facebook e o Instagram, que compartilham conteúdos do blog e busca interação com o público. Sobre a interatividade na internet, RADFAHRER afirma: Quando a web começou a se tornar popular, o que mais se falava dela era uma tal de  interatividade que, sob o ponto de vista atual, era limitada e simplória, pois significava apenas a capacidade de exercer o livre-arbítrio, escolhendo uma opção entre um conjunto de ofertas. Hoje é diferente. À medida que o indivíduo pode INTERFERIR no conteúdo e REDISTRIBUÍ-LO, a informação muda de papel. (RADFAHRER, 2007). O projeto continua nas redes sociais, onde qualquer pessoa pode enviar histórias dos seus bairros para serem postadas na plataforma online. Em seguida, a equipe visita o local para fotografar os principais pontos e, em seguida, criar os cartões postais. Cumprindo seu papel acadêmico e cidadão, o blog também traz relevância aos locais pouco visitados pelos fortalezenses e turistas, e permite aos leitores que sejam coautores do conteúdo, por meio de crônicas, textos reflexivos e opinativos, além de suas experiências. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"> Como se pode notar pela sua extensa produção, o projeto Além da Praia se constitui como um espaço de revisitação da cidade em busca dos reencontros de cada Fortaleza particular. O projeto tem papel relevante para a prática dos estudantes de Comunicação Social, que podem experimentar e exercitar práticas comunicativas. O blog é, atualmente, o principal produto da equipe, e a intenção é de que esse canal seja aprimorado progressivamente. A iniciativa possibilita ainda a discussão sobre um espaço físico através de um meio virtual, em que pode haver interação e comunicação com o público, seja pela própria plataforma do blog ou pelas redes sociais em que ela está inserida. A troca de conhecimentos em cada mensagem dos leitores e as experiências práticas adquiridas nas visitas aos bairros foram de grande importância para os alunos produtores do blog. Foram concedidas entrevistas às Rádios: Dom Bosco FM 96,1 , O Povo CBN FM 95,5 , Tribuna Band News FM 101,7 , e ao portal O Povo Online , como forma de divulgação da iniciativa para que os fortalezenses também façam parte do projeto juntamente com a equipe. O desafio agora é consolidar esse espaço e exercitar cada vez mais as práticas de comunicação que o meio oferece. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BOURDIEU, Pierre. Esboço de uma teoria da prática. In: ORTIZ, R. (Org.). Pierre Bourdieu: sociologia. São Paulo: Ática, 1983c. p.46-81.<br><br>GOSCIOLA, V. Roteiro para as novas mídias: do cinema às mídias interativas. São Paulo: SENAC, 2003.<br><br>LEMOS, André (ed.). Cibercidade: as cidades na cibercultura. Rio de Janeiro: E-papers, 2004.<br><br>LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2009. Tradução de Carlos Irineu da Costa.<br><br>RADFAHRER, L. A web 2.0 é só a crista da Tsunami  Partes I-1V. Data de acesso: 10 jan. 2017.<br><br>SANTAELLA, Lucia. Cultura e artes do pós-humano. São Paulo; Paulus, 2003<br><br>TERRA, Carolina Frazon. Comunicação corporativa digital: o futuro das relações públicas na rede. 2007. 173 f. Dissertação (Mestrado em Relações Públicas)  Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. Acesso em: 12 set. 2016.<br><br>TISE 2014, Google Analytics. Disponível em: http://www.tise.cl/2014/img/historia%20fortaleza.pdf. Acesso em: 16 fev. 2017.<br><br>Portal IBGE, Google Analytics. Disponível em: http://cod.ibge.gov.br/5Z1, acessado em 29 abr. 2017.<br><br>Lei Civil 12.965, disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12965.htm. Acesso em 29 abr. 2017.<br><br>Portal do Ministério do Turismo, disponível em: http://www.turismo.gov.br/busca.html?se-archword=&searchphrase=all. Acesso em 29 abr. 2017.<br><br>Portal Digital in 2016, disponível em: https://www.slideshare.net/wearesocialsg/digital-in-2016. Acessado em 30 abr. 2017<br><br> </td></tr></table></body></html>