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INSCRIÇÃO: | 01235 |
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CATEGORIA: | PT |
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MODALIDADE: | PT12 |
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TÍTULO: | (Sobre) Vivência |
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AUTORES: | Tatiana Callado Amorim Casa Nova (Universidade Federal de Pernambuco); Amanda Eugênia de Azevedo Jerônimo (Universidade Federal de Pernambuco); Francielly Silva Palmeira (Universidade Federal de Pernambuco); Luiza Bessa Pessoa (Universidade Federal de Pernambuco); Suenia Aline de Azevedo (Universidade Federal de Pernambuco); Talita Gomes Pereira Barbosa (Universidade Federal de Pernambuco); Ursula Neumann de Oliveira (Universidade Federal de Pernambuco); Isaltina Maria de Azevedo Mello Gomes (Universidade Federal de Pernambuco) |
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PALAVRAS-CHAVE: | Microcefalia, Humanização, Jornalismo, Revista, |
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RESUMO |
Este paper reúne a fundamentação teórica, processos de elaboração do produto e do projeto gráfico e o relatório metodológico da revista (Sobre)Vivência, que se propõe a apresentar ao público pernambucano não especializado na área de saúde um produto com a temática da microcefalia, uma má-formação congênita relacionada aos efeitos da infecção pelo Zika vírus. No período entre 2015 e 2016, o Brasil viveu um surto dessa doença que desencadeou uma situação de emergência em saúde pública decorrente do aumento excepcional de casos de microcefalia em recém-nascidos e ganhou destaque na cobertura midiática local e internacional. O periódico, desenvolvido como trabalho para a disciplina de Redação 4 do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Pernambuco, procurou abordar o tema de forma didática, adotando uma narrativa leve e humanizada. |
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INTRODUÇÃO |
O crescimento de casos de microcefalia em bebês foi detectado, inicialmente, por médicos de três hospitais do Recife, capital do Estado de Pernambuco. As notificações feitas à Secretaria de Saúde do Estado, em outubro de 2015, junto à expansão dos casos pelo país foram cruciais para que o Ministério da Saúde declarasse situação de emergência em saúde pública de importância nacional em novembro daquele ano. Com o avanço das pesquisas científicas, a mídia passou a divulgar a possível correlação entre o vírus Zika e os casos de microcefalia. Na verdade, essa má-formação é o resultado de um surto que atingira o Brasil, uma vez que "constatou-se ainda que os primeiros meses de gestação das crianças que nasceram com microcefalia corresponderam ao período de maior circulação do vírus Zika na região Nordeste" (OLIVEIRA; VASCONCELOS, 2016, pag. 2). Pela relevância dos temas, os veículos de comunicação devem oferecer informações acerca da microcefalia, do Zika vírus e de seus impactos na sociedade. Segundo Aguiar e Araújo (2016), essa função do espaço jornalístico não foi bem explorada, visto que "a abordagem tradicional midiática, que convoca a fala do povo para legitimar a sua própria, está ausente em temas controversos como o do Zika/microcefalia, ou presente numa proporção muito reduzida". (Sobre)Vivência assume, portanto, sua função como publicação periódica para "ajudar na complementação da educação, no aprofundamento de assuntos, na segmentação, no serviço utilitário que podem oferecer a seus leitores" (SCALZO, 2011, p. 14). Além disso, esse produto dialoga com o jornalismo científico, uma vez que "trata de temas complexos de ciência e tecnologia e que se apresenta, no plano linguístico, por uma operação que torna fluida a leitura de um público não especializado" (BERTOLLI FILHO, 2006, p. 03). A revista discute a microcefalia e seus efeitos, no contexto científico, socioeconômico e cultural, através de versões da realidade repletas de significações. |
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OBJETIVO |
Apresentar ao público pernambucano não especializado na área de saúde uma revista trimestral e de caráter digital com a temática sobre a microcefalia. A primeira edição da publicação tem como foco introduzir o tema, com uma abordagem leve, didática e mais detalhada do que normalmente se observa na mídia tradicional. Com o cuidado que o tema merece, a revista se propõe a dar visibilidade às questões que envolvem o principal desdobramento da síndrome congênita do vírus Zika, neste caso, a microcefalia, levantando questões relativas às famílias e aos profissionais de saúde que vivenciam o dia a dia da doença, abordando o assunto de maneira mais humanizada. |
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JUSTIFICATIVA |
O estímulo para elaborar a revista (Sobre)Vivência surgiu através da crítica à abordagem midiática local acerca do surto de microcefalia ocorrido em Pernambuco durante o ano de 2016. De acordo com o Ministério da Saúde, até 21 de novembro de 2015, foram notificados 739 casos suspeitos de microcefalia, em 190 municípios de nove estados do Brasil. Apenas o estado de Goiás não era da região Nordeste. Os casos seguiram a seguinte distribuição: Pernambuco (487 casos; 65,9%), Paraíba (96 casos; 13,0%), Sergipe (54 casos; 7,3%), Rio Grande do Norte (47 casos; 6,4%), Piauí (27 casos; 3,7%), Alagoas (10 casos; 1,4%), Ceará (9 casos, 1,2%), Bahia (8 casos; 1,1%) e Goiás (1 caso; 0,1%). De 2015 até 31 de dezembro de 2016, 10.867 casos foram notificados no Registros de Eventos de Saúde Pública (RESP-Microcefalia), segundo as definições do Protocolo de vigilância. A narrativa midiática para contar histórias dessas mães e seus bebês acometidos pela má-formação congênita era abordada massivamente com a exploração do sofrimento das famílias. O problema vai além quando, não apenas silenciados, o assunto é recorrido às vozes da ciência e dos governos para que ocorra sua legitimação. De modo que estivessem ilustrando as demais vozes, os familiares de bebês com microcefalia ou também pacientes de Guillain-Barré tinham participação reduzida na mídia. (AGUIAR; ARAÚJO, 2016, p. 12). Além disso, é importante destacar que o Zika Vírus é um assunto novo, mas a microcefalia não. E essa superexposição ocorrida da microcefalia denuncia o também silenciamento do assunto tanto por parte da mídia quanto do governo. (AGUIAR; ARAÚJO, 2016, p. 12) Outro ponto crucial a ser destacado dentro da narrativa abordada pela grande mídia é a estereotipação do indivíduo com microcefalia. As problemáticas sobre o surto geram uma reflexão sobre a situação socioeconômica de pessoas desprovidas de condições básicas de vida, constituindo um problema fortemente ligado ao negligenciamento do Estado. A mídia, dentro de suas escolhas do que destacar, endossa e amplifica a prática de responsabilização da vítima pelo acontecido, eximindo a responsabilidade do Estado. E esse drama acabou por atingir, principalmente, as pessoas negligenciadas pelos poderes públicos. (AGUIAR; ARAÚJO, 2016, p. 12) Nesse sentido, pretende-se abrir espaço para discussões no âmbito da comunicação e saúde, através da síndrome congênita do vírus Zika, especificamente a epidemia de microcefalia. (Sobre)Vivência conta a trajetória de familiares e profissionais de saúde que vivenciam os desafios impostos pela microcefalia e os questionamentos que permeiam no campo da ciência. Em situações de incertezas, em que a ciência passa a ser questionada pelo futuro dessa nova geração de crianças, é fundamental que os comunicadores se posicionem como mediadores entre o conhecimento científico e a sociedade. Buscou-se, então, o que diz Jodelet, formar opiniões através da mídia e reforçar valores dentro de um sistema (JODELET, 2001), como também contemplar a carência de produtos informativos sobre direitos do público não especializado na área de saúde, alguns deles com indivíduos que possuem a microcefalia em seu círculo social. Dessa forma, a proposta da revista é ir de encontro à narrativa de sofrimento feita pela grande mídia ao abordar o assunto. A revista (Sobre)Vivência buscou respeitar os princípios apontados pelo Código de Ética do Jornalismo, que assegura a garantia do acesso à informação, não privando o público de seus direitos e oferecendo informações sobre serviços de natureza pública. Reside aí a relevância de buscar uma comunicação que, além do discurso de fontes oficiais, dialogue com os princípios do SUS, segundo Aguiar e Araújo (2016), a fim de tratar o tema da microcefalia com a "universalidade" de vozes e a "equidade" das situações vivenciadas. Dessa forma, a revista busca tornar-se alvo de reflexão e discussão sobre as relações construídas entre o campo da saúde e da comunicação. |
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MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS |
O processo que envolve a produção da revista (Sobre)Vivência teve início em Março de 2016 para a disciplina de Redação 4, ministrada pela professora Isaltina Mello, do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A proposta da disciplina consiste na elaboração de uma revista de tema livre. A escolha do tema para o periódico deveu-se ao fato da inquietação por parte dos integrantes da equipe acerca da abordagem midiática da microcefalia, que consistia em narrativas de angústia na mídia local. Durante o intervalo de duas semanas, assistimos e lemos matérias e reportagens relacionadas ao tema na mídia impressa e televisiva local, a fim de entender o tom do discurso utilizados por esses veículos para abordar a microcefalia. Para entender o assunto, que é bastante complexo, procuramos assistir palestras disponibilizadas pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) sobre a repercussão dos casos no Estado de Pernambuco, bem como acompanhar os informes epidemiológicos disponibilizados pelo Ministério da Saúde em seu portal. Para compor a construção deste produto jornalístico, o apoio dos profissionais de saúde e de comunicação do Imip foi fundamental para a compreensão dos eventos que marcaram a investigação sobre a existência de um surto de microcefalia. Através do setor de pediatria do hospital, observou-se o planejamento da equipe de multiprofissionais para atender às demandas tanto científicas – por se tratar de um evento inédito na medicina – quanto clínicas – pelas necessidades de atendimento exclusivo e permanente a essa nova geração de crianças. Já o apoio da assessoria de comunicação do hospital foi essencial para buscar familiares de bebês com microcefalia, que se dispuseram a revelar suas histórias. Através do encontro com essas pessoas, vários aspectos desse tema foram sendo descobertos durante a apuração das informações. Nessa perspectiva, foram identificadas relações de entrega e cuidado dos profissionais da saúde, assim como o compartilhamento de experiências e de luta pelos direitos de mães de bebês com microcefalia. Assim, a revista foi construída baseada nas vozes de indivíduos ligados diretamente aos desafios impostos pela microcefalia, que perpassam os campos da saúde, do bem-estar, da cidadania e da maternidade, todos relacionados ao propósito maior desse produto de discutir o tema da microcefalia de maneira crítica, ética e transparente. Durante a elaboração das matérias assim como do ensaio fotográfico, artigo e perfil, realizamos entrevistas com personagens ao longo de dois dias inteiros no Imip. Sempre com a presença e permissão dos profissionais de saúde e da assessoria do hospital, a equipe acompanhou consultas de pacientes com microcefalia, conversou com as famílias e com os médicos que estavam à frente do centro de reabilitação do Imip, referência no atendimento à crianças com microcefalia. Para o uso de imagens dos bebês, as mães assinaram um termo de autorização de uso de imagem, permitindo a veiculação das fotos das crianças na revista, tanto para as matérias, como para o ensaio. Também foram feitas visitas às ONGs, que assistiam as mães de bebês com a má-formação congênita, e às policlínicas onde essas crianças também tinham acompanhamento médico. Para a criação do conceito do projeto gráfico, em conjunto com a equipe de texto, foi estudada a proposta da revista de humanizar a microcefalia, ao reconhecer a importância do acolhimento dessa nova geração de crianças. O resultado foi refletido em uma narrativa imagética leve e de cores alegres. |
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DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO |
A revista (Sobre)Vivência possui uma linha editorial com foco no público não especializado na área de saúde, principalmente os que vivenciam a microcefalia em seu círculo social, não possuindo vozes ouvidas pela grande mídia acerca do tema microcefalia sendo, então, representados pelo governo e pela ciência. Com seu formato digital e circulação trimestral, o periódico procurou abordar o lado possível da má-formação congênita, trazendo conteúdos que fazem e farão parte do cotidiano dessa geração especial, explorando particularidades das crianças portadoras da microcefalia em específico, de forma que haja um debate saudável e seja minimizado o preconceito, através de uma narrativa mais leve. As informações divulgadas no produto estão em conforme com o código de ética jornalística, tendo compromisso e responsabilidade pelas imagens e textos publicados.䄀 攀猀琀爀甀琀甀爀愀 攀搀椀琀漀爀椀愀氀 搀漀 瀀爀漀搀甀琀漀 搀ⴀ猀攀 愀琀爀愀瘀猀 搀愀 搀椀瘀椀猀漀 攀洀 挀愀瀀愀Ⰰ 琀攀砀琀漀 攀搀椀琀漀爀椀愀氀 挀漀洀 ᰀ䄠 挀栀攀最愀搀愀 搀攀 甀洀愀 最攀爀愀漀 攀猀瀀攀挀椀愀氀ᴀⰠ 猀愀切搀攀 ☀ 戀攀洀ⴀ攀猀琀愀爀 挀漀洀 ᰀ䄠 洀椀挀爀漀挀攀昀愀氀椀愀 攀 漀猀 搀攀猀愀昀椀漀猀 瀀愀爀愀 愀 洀攀搀椀挀椀渀愀ᴀ†攀 ᰀ吠挀渀椀挀愀猀 搀攀 爀攀氀愀砀愀洀攀渀琀漀 愀樀甀搀愀洀 戀攀戀猀 挀漀洀 洀椀挀爀漀挀攀昀愀氀椀愀ᴀⰠ 昀愀洀氀椀愀 挀漀洀 ᰀ䄠 攀猀瀀攀爀愀渀愀 搀愀 愀搀漀漀ᴀⰠ 搀椀爀攀椀琀漀猀 挀漀洀 ᰀ䴠攀猀 搀攀 戀攀戀猀 挀漀洀 洀椀挀爀漀挀攀昀愀氀椀愀 猀攀 甀渀攀洀 瀀漀爀 愀瀀漀椀漀ᴀ†攀 ᰀ䘠愀洀氀椀愀猀 搀攀 戀攀戀猀 挀漀洀 洀椀挀爀漀挀攀昀愀氀椀愀 瀀漀猀猀甀攀洀 搀椀爀攀椀琀漀猀 瀀漀爀 氀攀椀ᴀⰠ 愀爀琀椀最漀 挀漀洀 ᰀ儠甀攀洀 瀀愀爀椀甀 䴀愀琀攀甀猀 焀甀攀 漀 戀愀氀愀渀挀攀㼀ᴀⰠ 瀀攀爀昀椀氀 挀漀洀 ᰀ䄠 洀椀挀爀漀挀攀昀愀氀椀愀 洀攀 攀猀挀漀氀栀攀甀ᴀ†攀 攀渀猀愀椀漀 昀漀琀漀最爀昀椀挀漀 挀漀洀 ᰀ䜠攀爀愀漀 攀猀瀀攀挀椀愀氀ᴀ⸠
O projeto gráfico da revista é moderno e baseado no contraste, tendo como as cores principais o amarelo, preto e branco. Com o objetivo principal de trazer a humanização da microcefalia, o amarelo na cartela de tons utilizados remete à sensação de alegria e otimismo, promovendo uma abertura visual. O preto e branco compõem o contraste, sendo o branco, em relação ao grid da peça, um peso em determinados pontos, pretendendo dar mais focos visuais a outros elementos. Seu formato é vertical em paginação dupla, de modo que a composição da página aberta seja vista como um todo.一愀 搀椀愀最爀愀洀愀漀Ⰰ 漀猀 琀攀砀琀漀猀 昀漀爀愀洀 搀椀猀瀀漀猀琀漀猀 攀洀 搀甀愀猀 挀漀氀甀渀愀猀Ⰰ 搀攀 昀漀爀洀愀 焀甀攀 愀 氀攀椀琀甀爀愀 猀攀樀愀 昀攀椀琀愀 攀洀 瀀攀焀甀攀渀漀猀 椀渀琀攀爀瘀愀氀漀猀Ⰰ 最攀爀愀渀搀漀 甀洀 愀氀瘀椀漀 瘀椀猀甀愀氀⸀ 䄀 琀椀瀀漀最爀愀昀椀愀 甀琀椀氀椀稀愀搀愀 洀漀搀攀爀渀愀Ⰰ 挀漀洀瀀愀挀琀甀愀渀搀漀 挀漀洀 愀 椀搀攀椀愀 搀攀 氀攀瘀攀稀愀 搀漀 瀀爀漀樀攀琀漀⸀ 䄀 昀漀渀琀攀 爀攀搀漀渀搀愀Ⰰ 猀攀渀搀漀 昀氀甀椀搀愀 瀀愀爀愀 渀漀 瀀攀猀愀爀 瘀椀猀甀愀氀洀攀渀琀攀Ⰰ 瀀爀椀渀挀椀瀀愀氀洀攀渀琀攀 渀漀猀 挀愀猀漀猀 搀攀 漀 琀攀砀琀漀 猀攀爀 挀漀爀爀椀搀漀⸀ 一愀 瀀最椀渀愀 Ⰰ 攀洀 焀甀攀 栀 漀 琀琀甀氀漀 ᰀ传 猀甀爀琀漀ᴀⰠ 愀 昀爀愀猀攀 瘀攀洀 攀洀 挀愀椀砀愀 愀氀琀愀 攀 焀甀攀戀爀愀搀愀Ⰰ 瀀爀漀瀀漀渀搀漀 愀 椀搀攀椀愀 搀攀 搀漀洀椀渀愀漀 渀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 瘀椀猀甀愀氀 攀Ⰰ 渀愀猀 瀀最椀渀愀猀 ㈀㈀ 攀 ㈀㌀Ⰰ 愀 椀洀愀最攀洀 攀洀 瀀爀攀琀漀 攀 戀爀愀渀挀漀 挀漀渀琀爀愀猀琀愀 挀漀洀 ᰀ愠 攀猀瀀攀爀愀渀愀 搀愀 愀搀漀漀ᴀ†渀漀 琀攀砀琀漀 攀洀 挀漀爀 愀洀愀爀攀氀愀Ⰰ 搀攀 昀漀爀洀愀 攀猀瀀愀愀搀愀 攀 最爀愀渀搀攀Ⰰ 焀甀攀 猀漀戀爀攀瀀攀 愀 椀洀愀最攀洀⸀ 䄀猀 椀洀愀最攀渀猀 甀琀椀氀椀稀愀搀愀猀Ⰰ 攀洀 猀甀愀 洀愀椀漀爀椀愀Ⰰ 搀攀 洀漀搀漀 攀猀琀漀甀爀愀搀漀 瀀爀漀挀甀爀愀洀 搀愀爀 爀攀氀攀瘀渀挀椀愀 瀀愀爀愀 漀猀 洀漀洀攀渀琀漀猀 搀攀 愀氀攀最爀椀愀 搀愀 爀攀瘀椀猀琀愀⸀ 伀 最爀椀搀 甀琀椀氀椀稀愀搀漀 渀漀 瀀漀猀猀甀椀 甀洀 瀀愀搀爀漀 昀椀砀漀Ⰰ 甀洀愀 瘀攀稀 焀甀攀Ⰰ 搀攀瘀椀搀漀 搀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 搀愀猀 瀀愀甀琀愀猀Ⰰ 戀甀猀挀漀甀ⴀ猀攀 瀀爀漀瀀漀爀挀椀漀渀愀爀 甀洀 洀愀椀漀爀 搀椀渀愀洀椀猀洀漀 攀 爀椀琀洀漀 愀漀 氀攀椀琀漀爀⸀ 㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䌀伀一匀䤀䐀䔀刀䄀윀픀䔀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䐀椀愀渀琀攀 搀愀 猀椀琀甀愀漀 搀攀 攀洀攀爀最渀挀椀愀 攀洀 猀愀切搀攀 瀀切戀氀椀挀愀 瀀爀漀瘀漀挀愀搀愀 瀀攀氀漀 猀甀爀琀漀 搀攀 挀愀猀漀猀 搀攀 洀椀挀爀漀挀攀昀愀氀椀愀 氀椀最愀搀漀猀 愀漀 瘀爀甀猀 稀椀欀愀 攀洀 倀攀爀渀愀洀戀甀挀漀 搀甀爀愀渀琀攀 漀 愀渀漀 搀攀 ㈀ 㔀 攀 愀 渀攀挀攀猀猀椀搀愀搀攀 搀攀 挀甀洀瀀爀椀爀 漀 瀀愀瀀攀氀 搀愀 愀琀椀瘀椀搀愀搀攀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀Ⰰ 焀甀攀 搀椀瘀甀氀最愀爀 琀漀搀漀猀 漀猀 昀愀琀漀猀 焀甀攀 猀攀樀愀洀 搀攀 椀渀琀攀爀攀猀猀攀 瀀切戀氀椀挀漀Ⰰ 昀漀椀 挀爀椀愀搀愀 愀 爀攀瘀椀猀琀愀 ⠀匀漀戀爀攀⤀嘀椀瘀渀挀椀愀⸀ 䄀 瀀甀戀氀椀挀愀漀 琀爀椀洀攀猀琀爀愀氀 猀攀 瀀爀漀瀀猀 愀 愀戀漀爀搀愀爀 愀 焀甀攀猀琀漀 搀愀 洀椀挀爀漀挀攀昀愀氀椀愀 挀愀甀猀愀搀愀 瀀攀氀漀 瘀爀甀猀 娀椀欀愀 渀愀爀爀愀渀搀漀 搀攀 洀愀渀攀椀爀愀 氀攀瘀攀 攀 栀甀洀愀渀椀稀愀搀愀 漀 挀漀琀椀搀椀愀渀漀 攀 愀猀 猀椀琀甀愀攀猀 攀渀昀爀攀渀琀愀搀愀猀 瀀攀氀愀猀 昀愀洀氀椀愀猀 搀愀猀 挀爀椀愀渀愀猀 挀漀洀 愀 洀ⴀ昀漀爀洀愀漀 攀 瀀攀氀漀猀 瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀椀猀 攀渀瘀漀氀瘀椀搀漀猀 渀漀 琀攀洀愀⸀ 䌀漀洀漀 漀 瀀切戀氀椀挀漀ⴀ愀氀瘀漀 搀漀 瀀爀漀搀甀琀漀 昀漀爀洀愀搀漀 瀀漀爀 瀀攀猀猀漀愀猀 渀漀 攀猀瀀攀挀椀愀氀椀稀愀搀愀猀 渀愀 爀攀愀 搀攀 猀愀切搀攀Ⰰ 漀 愀瀀爀漀瀀爀椀愀搀漀 昀漀椀 甀琀椀氀椀稀愀爀 甀洀愀 氀椀渀最甀愀最攀洀 搀椀搀琀椀挀愀Ⰰ 昀挀椀氀 搀攀 挀漀洀瀀爀攀攀渀搀攀爀⸀
Embora tenhamos iniciado a produção da primeira edição da revista já cientes da relevância do assunto, durante a montagem pudemos perceber com mais clareza a importância de dar mais visibilidade aos sujeitos que vivenciam o dia a dia da microcefalia. O maior desafio para chegar a um resultado satisfatório foi abordar cuidadosamente um assunto de saúde pública que precisou ser tratado de forma aprofundada, em meio a uma onda de comoção e apreensão que tomou conta da população pernambucana, à medida que o número de casos da doença aumentava. Ademais, a escolha pelo formato digital motivou-se pela necessidade de fazer com que o assunto abordado alcance um maior número de pessoas.䌀甀洀瀀爀椀渀搀漀 漀 漀戀樀攀琀椀瘀漀 搀攀 渀漀 渀漀猀 愀氀椀渀栀愀爀洀漀猀 挀漀洀 愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 搀攀 最爀愀渀搀攀 瀀愀爀琀攀 搀愀猀 瀀爀漀搀甀攀猀 搀愀 洀搀椀愀 琀爀愀搀椀挀椀漀渀愀氀 愀漀 挀爀椀愀爀 甀洀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 搀攀 猀漀昀爀椀洀攀渀琀漀Ⰰ 愀 爀攀瘀椀猀琀愀 挀甀洀瀀爀椀甀 挀漀洀 猀攀甀 瀀爀漀瀀猀椀琀漀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀漀⸀ 匀攀渀搀漀 愀猀猀椀洀Ⰰ 瀀愀爀愀 愀氀洀 搀攀 挀栀愀洀愀爀 愀 愀琀攀渀漀 瀀愀爀愀 愀猀 栀椀猀琀爀椀愀猀 焀甀攀 攀渀瘀漀氀瘀攀洀 愀 洀椀挀爀漀挀攀昀愀氀椀愀Ⰰ ⠀匀漀戀爀攀⤀嘀椀瘀渀挀椀愀 挀漀渀焀甀椀猀琀愀 甀洀 氀甀最愀爀 搀攀 瀀攀爀洀愀渀渀挀椀愀 渀漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 愀漀 瀀攀渀攀琀爀愀爀 渀漀猀 渀漀猀猀漀猀 猀攀渀琀椀搀漀猀Ⰰ 昀愀稀攀渀搀漀 攀洀攀爀最椀爀 愀 猀攀渀猀椀戀椀氀椀搀愀搀攀 攀 愀 挀漀最渀椀漀 瀀漀爀 琀爀猀 搀攀猀猀愀猀 瘀漀稀攀猀Ⰰ 愀猀猀甀洀椀渀搀漀 愀 挀漀渀搀椀漀 搀攀 琀爀愀渀猀昀漀爀洀愀漀 搀攀 椀搀攀椀愀猀 攀 挀漀洀瀀漀爀琀愀洀攀渀琀漀猀 焀甀攀 氀椀最愀洀 漀猀 挀愀洀瀀漀猀 搀愀 猀愀切搀攀 愀漀 搀愀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀刀䔀䘀䔀刀쨀一䌀䤀䄀匀 䈀䤀䈀䰀䤀伀䜀刀섀䤀䌀䄀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀䄀䜀唀䤀䄀刀Ⰰ 刀愀焀甀攀氀㬀 䄀刀䄀�䨀伀Ⰰ 䤀渀攀猀椀琀愀 匀⸀ 䄀 洀搀椀愀 攀洀 洀攀椀漀 猀 ᠀攠洀攀爀最渀挀椀愀猀ᤀ†搀漀 瘀爀甀猀 娀椀欀愀㨀 焀甀攀猀琀攀猀 瀀愀爀愀 漀 挀愀洀瀀漀 搀愀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀 攀 猀愀切搀攀⸀ 刀䔀䌀䤀䤀匀 ጀ†刀攀瘀 䔀氀攀琀爀漀渀 䌀漀洀甀渀 䤀渀昀 䤀渀漀瘀 匀愀切搀攀⸀ ㈀ 㘀Ⰰ 樀愀渀⸀ⴀ洀愀爀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䈀䔀刀吀伀䰀䰀䤀 䘀䤀䰀䠀伀Ⰰ 䌀氀愀甀搀椀漀⸀ 䔀氀攀洀攀渀琀漀猀 昀甀渀搀愀洀攀渀琀愀椀猀 瀀愀爀愀 愀 瀀爀琀椀挀愀 搀漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 挀椀攀渀琀昀椀挀漀⸀ 䤀渀 刀攀挀攀渀猀椀漀 ⴀ 刀攀瘀椀猀琀愀 搀攀 刀攀挀攀渀猀攀猀 搀攀 䌀漀洀甀渀椀挀愀漀 攀 䌀甀氀琀甀爀愀Ⰰ ㈀ 㘀 㨀 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀 㰀 栀琀琀瀀㨀⼀⼀眀眀眀⸀戀漀挀挀⸀甀戀椀⸀瀀琀⼀瀀愀最⼀戀攀爀琀漀氀氀椀ⴀ挀氀愀甀搀椀漀ⴀ攀氀攀洀攀渀琀漀猀ⴀ昀甀渀搀愀洀攀渀琀愀椀猀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀ⴀ挀椀攀渀琀椀昀椀挀漀⸀瀀搀昀 㸀 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㜀 搀攀 愀戀爀⸀ 搀攀 ㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䘀䔀䐀䔀刀䄀윀쌀伀 一䄀䌀䤀伀一䄀䰀 䐀伀匀 䨀伀刀一䄀䰀䤀匀吀䄀匀⸀ 䌀搀椀最漀 搀攀 준琀椀挀愀 搀漀 䨀漀爀渀愀氀椀猀琀愀 䈀爀愀猀椀氀攀椀爀漀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀 栀琀琀瀀㨀⼀⼀眀眀眀⸀昀攀渀愀樀⸀漀爀最⸀戀爀⼀昀攀搀攀爀愀挀愀漀⼀挀漀洀攀琀椀挀愀⼀挀漀搀椀最漀开搀攀开攀琀椀挀愀开搀漀猀开樀漀爀渀愀氀椀猀琀愀猀开戀爀愀猀椀氀攀椀爀漀猀⸀⸀瀀 搀昀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀 ㈀㠀 搀攀 愀戀爀⸀ ㈀ 㘀⤀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䨀伀䐀䔀䰀䔀吀Ⰰ 䐀攀渀椀猀攀 ⠀漀爀最⤀⸀ 刀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀攀猀 猀漀挀椀愀椀猀⸀ 刀椀漀 搀攀 䨀愀渀攀椀爀漀Ⰰ 䔀搀⸀ 唀䔀刀䨀Ⰰ ㈀ ⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䴀䤀一䤀匀吀준刀䤀伀 䐀䄀 匀䄀�䐀䔀⸀ 䤀渀昀漀爀洀攀猀 䔀瀀椀搀攀洀椀漀氀最椀挀漀猀 ⴀ 䴀椀挀爀漀挀攀昀愀氀椀愀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀㨀⼀⼀挀漀洀戀愀琀攀愀攀搀攀猀⸀猀愀甀搀攀⸀最漀瘀⸀戀爀⼀瀀琀⼀猀椀琀甀愀挀愀漀ⴀ攀瀀椀搀攀洀椀漀氀漀最椀挀愀⌀椀渀昀漀爀洀攀猀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㜀 愀戀爀⸀ ㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀伀䰀䤀嘀䔀䤀刀䄀Ⰰ 䌀漀渀猀甀攀氀漀 匀椀氀瘀愀 搀攀㬀 嘀䄀匀䌀伀一䌀䔀䰀伀匀Ⰰ 倀攀搀爀漀 䘀攀爀渀愀渀搀漀 搀愀 䌀漀猀琀愀⸀ 䴀椀挀爀漀挀攀昀愀氀椀愀 攀 瘀爀甀猀 稀椀欀愀⸀ 䨀⸀ 倀攀搀椀愀琀爀⸀ ⠀刀椀漀 䨀⸀⤀Ⰰ 倀漀爀琀漀 䄀氀攀最爀攀 Ⰰ 瘀⸀ 㤀㈀Ⰰ 渀⸀ ㈀Ⰰ 瀀⸀ ㌀ⴀ 㔀Ⰰ 䄀瀀爀⸀ ㈀ 㘀 ⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀匀䌀䄀䰀娀伀Ⰰ 䴀愀爀氀椀愀⸀ 䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 搀攀 爀攀瘀椀猀琀愀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 䌀漀渀琀攀砀琀漀Ⰰ ㈀ ⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀
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