INSCRIÇÃO: | 01419 |
CATEGORIA: | CA |
MODALIDADE: | CA06 |
TÍTULO: | Co.nhe.cer - Histórias e刀攀氀愀攀猀 挀漀洀 愀 䔀搀甀挀愀漀 搀攀 Jovens e Adultos em Fortaleza |
AUTORES: | Letícia Alves Chagas (Universidade Federal do Ceará); Naiana Rodrigues da Silva (Universidade Federal do Ceará); Larissa Wenya Sousa Alcantara (Universidade Federal do Ceará) |
PALAVRAS-CHAVE: | Documentário, Jornalismo, Educação de Jovens e Adultos, Fortaleza, Não-Ficção |
RESUMO | |
O roteiro de Co.nhe.cer - Histórias e Relações com a Educação de Jovens e Adultos em Fortaleza, documentário jornalístico de 45 minutos e 26 segundos, conta a história dessa modalidade de educação através de relatos de alunos e profissionais. Com o total de 14 personagens e seis escolas visitadas, o resultado é um trabalho que retrata de forma profunda as características, dificuldades, vitórias e aspirações da EJA na Capital cearense. | |
INTRODUÇÃO | |
Co.nhe.cer - Histórias e Relações com a Educação de Jovens e Adultos em Fortaleza é um documentário jornalístico de 45 minutos e 26 segundos que mostra, através do recorte de seis escolas públicas municipais, a realidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de Fortaleza. O roteiro de Co.nhe.cer é produzido através de entrevistas com 14 personagens, entre alunos, professores, coordenadores e diretores, feitas em dias e horários diferentes, além de informações sobre esse regime de educação obtidas por pesquisas bibliográficas e dados levantados com a Secretaria Municipal de Educação (SME) e no Portal da Transparência de Fortaleza. 匀攀 愀 琀攀洀琀椀挀愀 搀漀 瀀爀漀搀甀琀漀 攀爀愀 瀀爀愀琀椀挀愀洀攀渀琀攀 搀攀猀挀漀渀栀攀挀椀搀愀 瀀攀氀愀猀 愀甀琀漀爀愀猀Ⰰ 琀愀洀戀洀 漀 攀爀愀 愀猀猀椀洀 猀漀挀椀攀搀愀搀攀 攀 愀漀 瀀漀搀攀爀 瀀切戀氀椀挀漀Ⰰ 焀甀攀 瀀愀爀攀挀攀 琀攀爀 爀攀猀攀爀瘀愀搀漀 瀀愀爀愀 愀 䔀䨀䄀 甀洀 氀甀最愀爀 洀愀爀最攀洀 搀愀 攀搀甀挀愀漀 瀀切戀氀椀挀愀 洀甀渀椀挀椀瀀愀氀Ⰰ 氀椀洀椀琀愀渀搀漀ⴀ愀 愀漀 栀漀爀爀椀漀 渀漀琀甀爀渀漀 攀 椀渀瘀攀猀琀椀渀搀漀 洀攀渀漀猀 爀攀挀甀爀猀漀猀 搀漀 焀甀攀 漀 搀攀琀攀爀洀椀渀愀搀漀 瀀攀氀愀 䰀攀椀 搀攀 䐀椀爀攀琀爀椀稀攀猀 攀 䈀愀猀攀猀 ⠀䰀攀椀 㤀㌀㤀㐀⼀㤀㘀⤀Ⰰ 焀甀攀 爀攀最攀 漀 猀椀猀琀攀洀愀 戀爀愀猀椀氀攀椀爀漀 搀攀 攀搀甀挀愀漀⸀ O roteiro, então, deveria ser produzido de forma a servir de apresentação da EJA à sociedade em geral, mostrando sua estrutura, organização e peculiaridades, e de cobrança às autoridades municipais. O objetivo só seria cumprido plenamente se tudo fosse contado através das palavras daqueles que vivem a Educação de Jovens Adultos, os que vão às aulas, os que dão as aulas e os que coordenam as aulas. Nada dito pelas próprias autoras teria potencial maior de mudança do que a história de quem luta por essa educação. 伀 爀漀琀攀椀爀漀 琀漀搀漀 挀漀渀猀琀爀甀搀漀Ⰰ 瀀漀爀琀愀渀琀漀Ⰰ 愀琀爀愀瘀猀 搀漀猀 爀攀氀愀琀漀猀 搀愀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀Ⰰ 焀甀攀 挀漀渀琀愀洀 猀攀甀猀 猀漀渀栀漀猀Ⰰ 洀攀琀愀猀Ⰰ 爀攀愀氀椀稀愀攀猀 攀 猀甀瀀攀爀愀攀猀 搀椀爀椀漀猀 愀渀琀攀猀 攀 搀攀瀀漀椀猀 搀攀 挀栀攀最愀爀 猀愀氀愀 搀攀 愀甀氀愀⸀ 䄀 瘀漀稀 搀愀猀 愀甀琀漀爀愀猀 愀瀀愀爀攀挀攀 猀漀洀攀渀琀攀 愀琀爀愀瘀猀 搀攀 挀愀爀琀攀氀愀猀Ⰰ 漀渀搀攀 漀猀 搀愀搀漀猀 挀漀渀猀椀搀攀爀愀搀漀猀 椀洀瀀漀爀琀愀渀琀攀猀 猀漀 攀猀挀爀椀琀漀猀⸀ 一漀 栀 渀愀爀爀愀漀Ⰰ 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀漀 攀 渀攀洀 洀攀猀洀漀 甀洀愀 漀爀搀攀洀 挀爀漀渀漀氀最椀挀愀 搀攀 昀愀琀漀猀Ⰰ 栀椀猀琀爀椀愀猀 攀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀㨀 琀漀搀愀 愀 氀椀渀栀愀 猀攀最甀攀 漀 爀愀挀椀漀挀渀椀漀 搀漀猀 瀀爀瀀爀椀漀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀猀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀伀䈀䨀䔀吀䤀嘀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀伀戀樀攀琀椀瘀漀 最攀爀愀氀㨀 倀爀椀漀爀椀稀愀爀 漀 爀攀氀愀琀漀 搀愀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀 瀀愀爀愀 洀漀猀琀爀愀爀 渀漀 猀 愀 椀洀瀀漀爀琀渀挀椀愀 搀愀 䔀搀甀挀愀漀 搀攀 䨀漀瘀攀渀猀 攀 䄀搀甀氀琀漀猀 瀀愀爀愀 攀氀愀猀Ⰰ 挀漀洀漀 琀愀洀戀洀 瀀愀爀愀 琀漀搀愀 愀 猀漀挀椀攀搀愀搀攀⸀ 䄀琀爀愀瘀猀 搀漀 爀攀挀漀爀琀攀 搀攀 猀攀椀猀 攀猀挀漀氀愀猀 攀 㐀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀猀Ⰰ 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀爀 愀猀 搀椀昀椀挀甀氀搀愀搀攀猀Ⰰ 愀猀 猀甀瀀攀爀愀攀猀Ⰰ 愀猀 洀攀琀愀猀 攀 愀猀 琀爀愀渀猀昀漀爀洀愀攀猀 搀攀 焀甀攀洀 瘀椀瘀攀 愀 䔀䨀䄀 攀 氀甀琀愀 瀀漀爀 攀氀愀⸀ Objetivos específicos:ⴀ 一漀 猀攀最甀椀爀 甀洀愀 漀爀搀攀洀 挀爀漀渀漀氀最椀挀愀Ⰰ 洀愀猀 挀漀渀琀愀爀 甀洀愀 最爀愀渀搀攀 栀椀猀琀爀椀愀 愀琀爀愀瘀猀 搀愀猀 栀椀猀琀爀椀愀猀 爀攀氀愀琀愀搀愀猀 瀀攀氀漀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀猀Ⰰ 挀漀渀猀琀爀甀椀渀搀漀 甀洀 猀攀渀琀椀搀漀 氀最椀挀漀 愀琀爀愀瘀猀 搀攀 戀氀漀挀漀猀 琀攀洀琀椀挀漀猀 挀漀洀甀渀猀 愀 琀漀搀漀猀 漀猀 焀甀攀 昀愀稀攀洀 愀 䔀䨀䄀㬀 - Apresentar a estrutura desse tipo de educação à sociedade em geral, que conhece pouco a realidade da EJA;ⴀ 䐀攀渀甀渀挀椀愀爀 漀 搀攀猀挀愀猀漀 搀漀 瀀漀搀攀爀 瀀切戀氀椀挀漀 挀漀洀 愀 䔀䨀䄀Ⰰ 愀琀爀愀瘀猀 搀攀 愀洀攀愀愀猀 挀漀渀猀琀愀渀琀攀猀 搀攀 昀攀挀栀愀洀攀渀琀漀 搀攀 攀猀挀漀氀愀猀 攀 搀攀 瀀漀甀挀漀 椀渀瘀攀猀琀椀洀攀渀琀漀 搀攀 爀攀挀甀爀猀漀猀⸀ - Ocupar um “buraco” na cobertura jornalística sobre o assunto, que, como mostraremos a seguir, noticia a EJA na maioria das vezes através de estatísticas descontextualizadas, sem buscar uma humanização ou um aprofundamento maior da realidade desse tipo de educação. | |
JUSTIFICATIVA | |
Em 2015, havia 2.056.008 alunos matriculados na Educação de Jovens e Adultos no Ensino Fundamental em todo o Brasil, segundo dados do Ministério da Educação (MEC). O número é menor que em 2007, último ano mais remoto com informações disponíveis sobre a EJA, quando havia mais de 3 milhões de pessoas matriculadas. Em Fortaleza, o número total de escolas que ofertam o Ensino Fundamental é 87, segundo dados da Secretaria Municipal de Educação (SME). 伀猀 渀切洀攀爀漀猀 洀漀猀琀爀愀洀 焀甀攀 愀 䔀䨀䄀 甀洀愀 爀攀愀氀椀搀愀搀攀 搀攀 洀甀椀琀漀猀 戀爀愀猀椀氀攀椀爀漀猀 焀甀攀Ⰰ 搀椀爀攀琀愀 攀 椀渀搀椀爀攀琀愀洀攀渀琀攀Ⰰ 瀀爀攀挀椀猀愀洀 搀攀猀猀攀 琀椀瀀漀 搀攀 攀搀甀挀愀漀Ⰰ 猀攀樀愀 瀀愀爀愀 挀漀渀挀氀甀椀爀 漀猀 攀猀琀甀搀漀猀Ⰰ 猀攀樀愀 瀀愀爀愀 琀爀愀戀愀氀栀愀爀⸀ 匀漀洀攀渀琀攀 攀猀琀攀 搀愀搀漀 焀甀愀渀琀椀琀愀琀椀瘀漀 樀 猀攀爀瘀椀爀椀愀 搀攀 樀甀猀琀椀昀椀挀愀琀椀瘀愀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀 瀀愀爀愀 愀 攀猀挀漀氀栀愀 搀漀 琀攀洀愀Ⰰ 瀀漀椀猀 愀琀椀渀最椀爀椀愀 漀 挀爀椀琀爀椀漀 搀攀 渀漀琀椀挀椀愀戀椀氀椀搀愀搀攀 搀攀 爀攀氀攀瘀渀挀椀愀 瀀切戀氀椀挀愀⸀ De acordo com Nelson Traquina (2005), um dos principais estudiosos de comunicação, a relevância é um valor notícia e “responde à preocupação de informar o público dos acontecimentos que são importantes porque têm um impacto sobre a vida das pessoas” . Ainda segundo o autor, a relevância “determina que a noticiabilidade tem a ver com a capacidade do acontecimento incidir ou ter impacto sobre as pessoas, sobre o país, sobre a nação” (idem). 䄀瀀攀猀愀爀 搀漀 渀切洀攀爀漀 搀攀 瀀攀猀猀漀愀猀 瀀漀琀攀渀挀椀愀氀洀攀渀琀攀 椀渀琀攀爀攀猀猀愀搀愀猀 瀀攀氀漀 愀猀猀甀渀琀漀Ⰰ 愀猀 愀甀琀漀爀愀猀 搀攀琀攀挀琀愀爀愀洀 甀洀 搀攀猀挀漀渀栀攀挀椀洀攀渀琀漀 搀愀 猀漀挀椀攀搀愀搀攀 攀洀 最攀爀愀氀 猀漀戀爀攀 攀氀攀Ⰰ 愀氀洀 搀攀 挀攀爀琀愀 洀愀爀最椀渀愀氀椀稀愀漀 搀攀猀猀攀 琀椀瀀漀 搀攀 攀搀甀挀愀漀 瀀攀氀漀 瀀漀搀攀爀 瀀切戀氀椀挀漀⸀ 䄀 挀漀渀挀氀甀猀漀 搀攀挀漀爀爀攀渀琀攀 搀愀 漀戀猀攀爀瘀愀漀 搀愀猀 愀甀琀漀爀愀猀 搀甀爀愀渀琀攀 漀 琀爀愀戀愀氀栀漀 搀攀 挀愀洀瀀漀 渀愀 爀攀愀氀椀稀愀漀 搀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀Ⰰ 愀琀爀愀瘀猀 搀愀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀 爀攀愀氀椀稀愀搀愀猀 攀 愀 漀戀猀攀爀瘀愀漀 搀愀 爀攀愀氀椀搀愀搀攀 搀愀猀 攀猀挀漀氀愀猀Ⰰ 攀 搀漀 爀攀猀甀氀琀愀搀漀 搀愀猀 瀀攀猀焀甀椀猀愀猀 ⴀ 焀甀攀 攀瘀椀搀攀渀挀椀愀洀 瀀漀甀挀漀 椀渀瘀攀猀琀椀洀攀渀琀漀 瀀切戀氀椀挀漀Ⰰ 栀漀爀爀椀漀猀 攀 猀愀氀愀猀 搀攀 愀甀氀愀 氀椀洀椀琀愀搀漀猀 攀 瀀愀爀挀愀猀 挀漀渀搀椀攀猀 洀愀琀攀爀椀愀椀猀 搀愀猀 攀猀挀漀氀愀猀⸀ Também foi observada uma redução na cobertura jornalística sobre a temática, que normalmente é noticiada através de números descontextualizados de matriculados, taxas de aprovação e reprovação, datas de matrículas e afins. Dificilmente as matérias jornalísticas procuram aprofundar-se no tema, mostrando como funciona a EJA, quem é o público alvo, como são as aulas e quais as dificuldades materiais para sua continuidade. 䐀攀 愀挀漀爀搀漀 挀漀洀 漀 爀攀氀愀琀爀椀漀 搀漀 吀爀愀戀愀氀栀漀 搀攀 䌀漀渀挀氀甀猀漀 搀攀 䌀甀爀猀漀 ⠀吀䌀䌀⤀ 焀甀攀 瀀爀漀搀甀稀椀甀 漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 䌀漀⸀渀栀攀⸀挀攀爀Ⰰ ᰀ瀠攀爀挀攀戀攀ⴀ猀攀 焀甀攀 愀 洀愀椀漀爀 瀀愀爀琀攀 搀漀 焀甀攀 猀攀 瀀甀戀氀椀挀愀 猀漀 渀漀琀挀椀愀猀 昀愀挀琀甀愀椀猀 挀攀渀琀爀愀搀愀猀 攀洀 愀戀攀爀琀甀爀愀 搀攀 洀愀琀爀挀甀氀愀猀Ⰰ 渀切洀攀爀漀猀 搀漀 䌀攀渀猀漀 䔀猀挀漀氀愀爀 搀椀瘀甀氀最愀搀漀猀 爀攀挀攀渀琀攀洀攀渀琀攀 攀Ⰰ 瘀攀稀 漀甀 漀甀琀爀愀Ⰰ 瀀爀漀樀攀琀漀猀 搀攀 愀氀甀渀漀猀 搀攀猀猀攀 猀攀最洀攀渀琀漀ᴀ†⠀䄀䰀䌀䄀一吀䄀刀䄀 䔀 䌀䠀䄀䜀䄀匀Ⰰ ㈀ 㘀Ⰰ 瀀⸀⤀⸀ O interesse em encontrar a resposta para essa questão e o objetivo de tirá-la da invisibilidade motivaram as entrevistas com os personagens, que foram um dos primeiros passos de produção do roteiro, e justificam a realização deste trabalho. O roteiro foi produzido, portanto, visando a atender estes objetivos, dando voz a quem é pouco ou nunca ouvido e seguindo uma lógica da própria vivência e observação de quem faz a EJA. | |
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS | |
A construção do roteiro começou ainda antes da produção do documentário, quando, no projeto, as autoras elaboraram uma metodologia para escolher as escolas que fariam parte do filme. O desafio posto era, dentre as 87 que oferecem a Educação de Jovens e Adultos (EJA), recortar um número de escolas possível de ser abordado no tempo e condições disponíveis, mas que desse uma ideia geral de qual é a situação dessa educação em Fortaleza. 䄀 瀀愀爀琀椀爀 搀漀猀 搀愀搀漀猀 挀漀氀栀椀搀漀猀 挀漀洀 愀 匀攀挀爀攀琀愀爀椀愀 䴀甀渀椀挀椀瀀愀氀 搀攀 䔀搀甀挀愀漀 ⠀匀䴀䔀⤀Ⰰ 愀猀 愀甀琀漀爀愀猀 搀攀猀挀漀戀爀椀爀愀洀 焀甀攀 琀漀搀愀猀 愀猀 攀猀挀漀氀愀猀 搀愀 䌀愀瀀椀琀愀氀 挀攀愀爀攀渀猀攀 攀爀愀洀 搀椀瘀椀搀椀搀愀猀 攀洀 猀攀椀猀 搀椀猀琀爀椀琀漀猀 搀攀 攀搀甀挀愀漀Ⰰ ⸀ 䐀攀挀椀搀椀甀ⴀ猀攀Ⰰ 瀀漀爀琀愀渀琀漀Ⰰ 攀猀挀漀氀栀攀爀 甀洀愀 攀猀挀漀氀愀 搀攀 挀愀搀愀 搀椀猀琀爀椀琀漀Ⰰ 搀攀 昀漀爀洀愀 焀甀攀Ⰰ 猀椀琀甀愀搀愀猀 攀洀 爀攀愀猀 搀椀昀攀爀攀渀琀攀猀 搀愀 挀椀搀愀搀攀Ⰰ 攀氀愀猀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀猀猀攀洀 愀 䔀䨀䄀 攀洀 䘀漀爀琀愀氀攀稀愀 搀攀 昀漀爀洀愀 最攀爀愀氀⸀ A escolha das seis escolas, porém, não fora feita de forma aleatória. Através dos dados do Rendimento Escolar de 2014, disponibilizados no Censo Escolar daquele ano, o último disponível no momento em que a pesquisa foi iniciada, as autoras tomaram conhecimento de três critérios pelos quais as escolas são avaliadas: taxas de reprovação, aprovação e abandono. 倀愀爀愀 挀栀攀最愀爀 猀 猀攀椀猀 攀猀挀漀氀愀猀Ⰰ 愀猀 愀甀琀漀爀愀猀 挀爀甀稀愀爀愀洀 漀猀 搀愀搀漀猀 搀椀猀瀀漀渀瘀攀椀猀Ⰰ 搀攀 搀椀猀琀爀椀琀漀猀 攀 渀搀椀挀攀猀Ⰰ 渀愀 猀攀最甀椀渀琀攀 漀爀搀攀洀㨀 洀愀椀漀爀 琀愀砀愀 搀攀 愀瀀爀漀瘀愀漀㬀 洀攀渀漀爀 琀愀砀愀 搀攀 愀瀀爀漀瘀愀漀㬀 洀愀椀漀爀 琀愀砀愀 搀攀 爀攀瀀爀漀瘀愀漀㬀 洀攀渀漀爀 琀愀砀愀 搀攀 爀攀瀀爀漀瘀愀漀㬀 洀愀椀漀爀 琀愀砀愀 搀攀 愀戀愀渀搀漀渀漀㬀 洀攀渀漀爀 琀愀砀愀 搀攀 愀戀愀渀搀漀渀漀⸀ 䘀漀椀 渀攀挀攀猀猀爀椀漀 愀瀀氀椀挀愀爀 漀 洀琀漀搀漀 挀爀椀愀搀漀 瀀爀椀洀攀椀爀漀 愀漀猀 搀椀猀琀爀椀琀漀猀 攀Ⰰ 搀攀瀀漀椀猀Ⰰ 猀 攀猀挀漀氀愀猀 搀漀猀 搀椀猀琀爀椀琀漀猀⸀ 䔀砀攀洀瀀氀椀昀椀挀愀渀搀漀㨀 瀀爀椀洀攀椀爀漀 愀瘀攀爀椀最甀愀瘀愀ⴀ猀攀 焀甀愀氀 搀椀猀琀爀椀琀漀 琀椀渀栀愀 漀 洀愀椀漀爀 渀搀椀挀攀 搀攀 愀瀀爀漀瘀愀漀Ⰰ 搀攀瀀漀椀猀Ⰰ 焀甀愀氀 攀猀挀漀氀愀 搀攀猀猀攀 搀椀猀琀爀椀琀漀 琀椀渀栀愀 漀 洀愀椀漀爀 渀搀椀挀攀 搀攀 愀瀀爀漀瘀愀漀Ⰰ 攀 愀猀猀椀洀 猀甀挀攀猀猀椀瘀愀洀攀渀琀攀Ⰰ 愀琀 愀琀攀渀搀攀爀 琀漀搀漀猀 漀猀 挀爀椀琀爀椀漀猀⸀ Para não haver repetição de distritos e escolas, aplicou-se outra etapa de filtragem, que era adotar a instituição que viesse logo em seguida na classificação. Dessa forma, chegou-se a essas seis escolas: E.M. Prof.º Martinz de Aguiar (maior taxa de aprovação), do Distrito I; E.M. José Dias Macedo (menor taxa de aprovação), Distrito II; E.M. Dolores Alcantara (maior taxa de reprovação), Distrito III; E.M. Sino Pinheiro (menor taxa de reprovação), Distrito IV; E.M. Edmilson Pinheiro (maior taxa de abandono), Distrito V; e E.M. Raimundo Soares de Souza (menor taxa de abandono), Distrito VI. 伀 瀀愀猀猀漀 猀攀最甀椀渀琀攀 攀爀愀 挀漀渀栀攀挀攀爀 挀愀搀愀 甀洀愀 搀愀猀 攀猀挀漀氀愀猀Ⰰ 瀀愀爀愀 椀渀椀挀椀愀爀 漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 攀猀挀漀氀栀愀 搀愀猀 昀漀渀琀攀猀 搀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀⸀ 䄀 漀戀猀攀爀瘀愀漀 搀愀猀 愀甀琀漀爀愀猀 瀀愀猀猀愀 愀 猀攀爀 漀 挀攀渀琀爀漀 搀愀 渀漀瘀愀 洀攀琀漀搀漀氀漀最椀愀 愀 猀攀爀 愀瀀氀椀挀愀搀愀 愀搀椀愀渀琀攀㨀 愀瀀猀 瘀椀猀椀琀愀爀 愀猀 攀猀挀漀氀愀猀 攀 挀漀渀瘀攀爀猀愀爀 挀漀洀 甀洀 挀漀漀爀搀攀渀愀搀漀爀 漀甀 搀椀爀攀琀漀爀 爀攀猀瀀漀渀猀瘀攀氀Ⰰ 攀氀愀猀 愀猀猀椀猀琀椀爀愀洀 愀 愀氀最甀洀愀猀 愀甀氀愀猀Ⰰ 挀漀渀瘀攀爀猀愀爀愀洀 挀漀洀 洀愀椀猀 愀氀甀渀漀猀Ⰰ 洀攀猀 攀 瀀爀漀昀攀猀猀漀爀攀猀Ⰰ 攀氀愀猀 昀漀爀愀洀 昀攀挀栀愀渀搀漀 愀 氀椀猀琀愀 搀攀 瀀漀猀猀瘀攀椀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀猀⸀ A escolha aconteceu de forma empírica, de acordo com a abertura das fontes para contar as histórias delas, a peculiaridade de cada história, a confiança nas autoras e, claro, a disposição para falar de frente às câmeras sobre sua relação com a Educação de Jovens e Adultos. Ao final da seleção, chegou-se ao número de 14 entrevistados, entre alunos, professoras, coordenadora e uma mãe de um aluno especial da EJA. Essa foi a fase de pré-produção do documentário, segundo Rogério Eduardo Rodrigue Bazi e Ivete Cardoso do Carmo Roldão, e Ana Paula Silva Oliveira, em artigo publicado em 2005: ∀䔀渀琀攀渀搀攀ⴀ猀攀 瀀漀爀 瀀爀ⴀ瀀爀漀搀甀漀 愀 昀愀猀攀 搀攀 瀀氀愀渀攀樀愀洀攀渀琀漀⸀ 一攀猀猀愀 攀琀愀瀀愀 猀攀爀漀 搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀椀搀愀猀 愀猀 瀀攀猀焀甀椀猀愀猀 渀攀挀攀猀猀爀椀愀猀 瀀愀爀愀 愀 挀漀洀瀀漀猀椀漀 搀漀 瘀搀攀漀 焀甀攀 搀攀瘀攀洀 椀渀挀氀甀椀爀 漀 氀攀瘀愀渀琀愀洀攀渀琀漀 搀攀 琀漀搀愀猀 愀猀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀 搀椀猀瀀漀渀瘀攀椀猀 猀漀戀爀攀 漀 愀猀猀甀渀琀漀 攀渀昀漀挀愀搀漀㨀 搀愀搀漀猀 戀椀戀氀椀漀最爀昀椀挀漀猀Ⰰ 瀀爀ⴀ 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀Ⰰ 椀洀愀最攀渀猀 搀攀 愀爀焀甀椀瘀漀Ⰰ 瘀椀猀椀琀愀猀 愀 挀愀洀瀀漀Ⰰ 攀琀挀⸀Ⰰ 漀 搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀椀洀攀渀琀漀 搀漀 瀀爀ⴀ爀漀琀攀椀爀漀 ⠀⸀⸀⸀⤀ 攀 漀 瀀氀愀渀攀樀愀洀攀渀琀漀 琀挀渀椀挀漀 搀愀 瀀爀漀搀甀漀Ⰰ 椀渀挀氀甀椀渀搀漀 漀 漀爀愀洀攀渀琀漀 攀 琀漀搀漀猀 漀猀 猀攀爀瘀椀漀猀 攀 洀愀琀攀爀椀愀椀猀 焀甀攀 搀攀瘀攀洀 猀攀爀 甀琀椀氀椀稀愀搀漀猀 搀甀爀愀渀琀攀 漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀∀ ⠀䈀䄀娀䤀Ⰰ 伀䰀䤀嘀䔀䤀刀䄀Ⰰ 刀伀䰀䐀쌀伀Ⰰ ㈀ 㔀Ⰰ 瀀⸀ ㈀⤀⸀ Antes da realização das gravações das entrevistas , houve uma pré-entrevista com as personagens escolhidas. A partir dessa conversa inicial foi construído um roteiro de perguntas comuns a todos eles e específicas para a história e escola de cada um. Foi quando o roteiro começou, efetivamente, a ser feito, mas ainda de forma remota, já que as autoras decidiram produzi-lo a partir dos relatos, de forma a permitir uma liberdade de fala dos entrevistados, e não prendê-los a uma estrutura pré-estabelecida. Sérgio Puccini (2009) explica que: ∀䐀眀椀最栀琀 匀眀愀椀渀Ⰰ 愀昀椀爀洀愀 焀甀攀 愀 瀀爀漀搀甀漀 搀攀 甀洀 昀椀氀洀攀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 最甀椀愀搀愀 瀀漀爀 氀攀椀猀 椀渀琀攀爀渀愀猀 瀀爀瀀爀椀愀猀 焀甀攀 瘀愀爀椀愀洀 搀攀 昀椀氀洀攀 瀀愀爀愀 昀椀氀洀攀 漀甀 洀攀猀洀漀 搀攀 瀀爀漀搀甀琀漀爀 瀀愀爀愀 瀀爀漀搀甀琀漀爀Ⰰ 昀愀琀漀 攀猀猀攀 焀甀攀 漀戀爀椀最愀 漀 爀漀琀攀椀爀椀猀琀愀 愀 琀爀愀戀愀氀栀愀爀 挀漀洀 甀洀愀 昀氀攀砀椀戀椀氀椀搀愀搀攀 洀愀椀漀爀㨀 ᠀猠攀 攀砀椀猀琀攀 甀洀愀 挀漀椀猀愀 焀甀攀 瘀漀挀 瀀爀攀挀椀猀愀 攀洀 猀攀甀 欀椀琀 搀攀 猀漀戀爀攀瘀椀瘀渀挀椀愀Ⰰ 攀猀猀愀 挀漀椀猀愀 昀氀攀砀椀戀椀氀椀搀愀搀攀ᤀⰠ 搀椀稀 匀眀愀椀渀∀ ⠀倀唀䌀䌀䤀一䤀Ⰰ ㈀ Ⰰ 瀀⸀ 㜀㔀⤀⸀ O fato de o documentário ser jornalístico é o que explica, em parte, a decisão das autoras de montar o roteiro só posteriormente às gravações. Por se tratar de um documentário de não-ficção, ele deveria retratar a realidade possível das falas, impossível de ser imaginada antes nas entrevistas. “O documentário jornalístico, por sua vez, traz, além de temas reais, com personagens reais e com poucos ou nenhum ponto fictício, informações apuradas, contrapontos importantes e assuntos relevantes social e politicamente” (BAZI, OLIVEIRA, ROLDÃO, 2005 apud ALCANTARA E CHAGAS, 2016, p.33). 儀甀愀渀搀漀 猀攀 攀猀琀愀戀攀氀攀挀攀 甀洀愀 瀀愀甀琀愀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀Ⰰ 瀀漀爀洀Ⰰ 樀 搀攀昀椀渀椀搀漀 甀洀 爀攀挀漀爀琀攀 瀀攀氀漀 焀甀愀氀 愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 猀攀爀 挀漀渀猀琀爀甀搀愀Ⰰ 攀猀琀愀戀攀氀攀挀攀渀搀漀 氀椀洀椀琀攀猀 愀漀猀 爀攀氀愀琀漀猀 渀愀猀 昀漀渀琀攀猀⸀ 䐀攀 愀挀漀爀搀漀 挀漀洀 漀 䴀愀渀甀愀氀 搀攀 刀攀搀愀漀 攀 䔀猀琀椀氀漀 搀漀 樀漀爀渀愀氀 伀 䔀猀琀愀搀漀 搀攀 匀⸀ 倀愀甀氀漀 ⠀㤀㤀 ⤀Ⰰ 愀 瀀愀甀琀愀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀 瀀漀搀攀 猀攀爀 搀攀昀椀渀椀搀愀 挀漀洀漀 ᰀ甠洀 爀漀琀攀椀爀漀 洀渀椀洀漀 昀漀爀渀攀挀椀搀漀 愀漀 爀攀瀀爀琀攀爀ᴀ⸠ 倀漀爀 椀猀猀漀Ⰰ 挀漀爀爀攀琀漀 搀椀稀攀爀 焀甀攀Ⰰ 洀攀猀洀漀 焀甀攀 漀 爀漀琀攀椀爀漀Ⰰ 愀 攀猀琀攀 瀀漀渀琀漀 搀攀 瀀爀漀搀甀漀 搀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀Ⰰ 渀漀 攀猀琀椀瘀攀猀猀攀 攀昀攀琀椀瘀愀洀攀渀琀攀 瀀爀漀渀琀漀Ⰰ 攀氀攀 樀 攀猀琀愀瘀愀 猀攀渀搀漀 昀攀椀琀漀Ⰰ 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀愀 攀猀挀漀氀栀愀 搀愀猀 昀漀渀琀攀猀Ⰰ 搀愀 挀漀渀搀甀漀 搀愀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀 攀 搀愀猀 攀猀挀漀氀栀愀猀 搀攀 氀漀挀愀椀猀 攀 昀漀爀洀愀猀 搀攀 最爀愀瘀愀漀⸀ "A entrevista de natureza qualitativa foi a técnica essencial utilizada na pesquisa, considerando a análise de conteúdo das entrevistas e das imagens selecionadas e, posteriormente, sequenciadas. Visando apresentar ao público um produto organizado e coerente, cumprimos as etapas de apuração, produção, execução e edição" (Idem). 䄀瀀猀 愀猀 最爀愀瘀愀攀猀 搀愀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀Ⰰ 瀀攀爀漀搀漀 洀愀椀猀 搀攀洀漀爀愀搀漀 搀愀 爀攀愀氀椀稀愀漀 搀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀Ⰰ 漀 爀漀琀攀椀爀漀 搀攀昀椀渀椀琀椀瘀漀 挀漀洀攀漀甀 愀 猀攀爀 攀猀挀爀椀琀漀⸀ 䄀 瀀愀爀琀椀爀 搀愀 琀爀愀渀猀挀爀椀漀 搀攀 琀漀搀愀猀 愀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀 攀 漀爀最愀渀椀稀愀漀 搀攀 琀漀搀漀猀 漀猀 搀愀搀漀猀 搀椀猀瀀漀渀瘀攀椀猀Ⰰ 愀猀 愀甀琀漀爀愀猀 搀攀挀椀搀椀爀愀洀 搀椀瘀椀搀椀ⴀ氀漀 攀洀 ㈀ 戀氀漀挀漀猀 琀攀洀琀椀挀漀猀 焀甀攀 愀戀漀爀搀愀洀 愀猀瀀攀挀琀漀猀 搀愀 䔀䨀䄀⸀ 䔀猀猀愀 搀椀瘀椀猀漀Ⰰ 挀漀渀昀漀爀洀攀 漀 爀攀氀愀琀爀椀漀 搀漀 吀䌀䌀 樀 挀椀琀愀搀漀 ⠀㈀ 㘀⤀Ⰰ ᰀ渠漀 洀漀猀琀爀愀搀愀 搀甀爀愀渀琀攀 漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀Ⰰ 愀挀漀渀琀攀挀攀渀搀漀 愀 琀爀愀渀猀椀漀 搀攀 甀洀愀 瀀愀爀愀 漀甀琀爀愀 搀攀 昀漀爀洀愀 搀椀爀攀琀愀Ⰰ 最愀爀愀渀琀椀渀搀漀 甀洀愀 甀渀椀搀愀搀攀 攀 漀 挀爀攀猀挀椀洀攀渀琀漀 搀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 搀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀ᴀ†⠀䄀䰀䌀䄀一吀䄀刀䄀 䔀 䌀䠀䄀䜀䄀匀⸀ ㈀ 㘀Ⰰ 瀀⸀ 㔀㠀⤀⸀ O roteiro “não segue uma ordem temporal, mas vai das dificuldades que os alunos da EJA enfrentam hoje para permanecer nos estudos e termina nas metas e perspectivas de cada um para a sua vida e para a EJA como um todo” (Idem). No relatório, as autoras explicam de forma detalhada como chegaram ao roteiro definitivo: ∀倀爀椀洀攀椀爀漀Ⰰ 琀爀愀渀猀挀爀攀瘀攀洀漀猀 愀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀 攀 昀漀洀漀猀 攀渀挀愀椀砀愀渀搀漀 漀猀 琀爀攀挀栀漀猀 搀攀氀愀猀 搀攀渀琀爀漀 搀漀猀 戀氀漀挀漀猀Ⰰ 搀攀 愀挀漀爀搀漀 挀漀洀 愀 琀攀洀琀椀挀愀 搀攀 挀愀搀愀 甀洀⸀ 䐀攀瀀漀椀猀Ⰰ 昀漀洀漀猀 ⠀⸀⸀⸀⤀ 挀漀氀漀挀愀渀搀漀 瀀爀砀椀洀愀猀 愀猀 ⠀昀愀氀愀猀⤀ 焀甀攀 猀攀 爀攀氀愀挀椀漀渀愀瘀愀洀⸀ 䄀 瀀愀爀琀椀爀 搀愀Ⰰ 昀漀洀漀猀 挀漀爀琀愀渀搀漀 琀爀攀挀栀漀猀Ⰰ 漀甀 搀椀洀椀渀甀椀渀搀漀 猀攀甀 琀愀洀愀渀栀漀Ⰰ 攀 洀甀搀愀渀搀漀ⴀ漀猀 搀攀 氀甀最愀爀 ⠀⸀⸀⸀⤀⸀ 倀愀爀愀 挀漀戀爀椀爀 ⠀挀漀洀 椀洀愀最攀渀猀 搀攀 愀瀀漀椀漀⤀ 漀猀 爀攀氀愀琀漀猀Ⰰ 琀椀瘀攀洀漀猀 漀 挀甀椀搀愀搀漀 搀攀 猀攀瀀愀爀愀爀 挀愀搀愀 攀猀挀漀氀愀Ⰰ 瀀愀爀愀 焀甀攀 攀氀愀猀 渀漀 昀漀猀猀攀洀 洀漀猀琀爀愀搀愀猀 搀攀 昀漀爀洀愀 愀氀攀愀琀爀椀愀⸀ 䠀 琀愀洀戀洀 愀猀 椀洀愀最攀渀猀 瀀愀爀愀 挀漀戀爀椀爀 愀猀 挀愀爀琀攀氀愀猀Ⰰ 瀀攀渀猀愀搀愀猀 搀攀 昀漀爀洀愀 焀甀攀 攀氀愀猀 搀椀猀猀攀猀猀攀洀 愀氀最甀洀愀 挀漀椀猀愀Ⰰ 猀攀洀 挀漀洀瀀攀琀椀爀 瀀漀爀 愀琀攀渀漀 挀漀洀 愀猀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀 攀猀挀爀椀琀愀猀 渀愀 琀攀氀愀⸀ 吀爀愀戀愀氀栀愀洀漀猀 琀愀洀戀洀 挀漀洀 ✀椀洀愀最攀渀猀 搀攀 琀爀愀渀猀椀漀✀Ⰰ 焀甀攀 猀攀爀瘀椀愀洀 瀀愀爀愀 搀愀爀 甀洀 ᰀ爠攀猀瀀椀爀漀ᴀ†渀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 攀 瀀愀爀愀 椀渀椀挀椀愀爀 漀甀 攀渀挀攀爀爀愀爀 甀洀 愀猀猀甀渀琀漀∀ ⠀䄀䰀䌀䄀一吀䄀刀䄀 䔀 䌀䠀䄀䜀䄀匀⸀ ㈀ 㘀⸀ ㈀ 㘀Ⰰ 瀀⸀㔀㠀⤀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䐀䔀匀䌀刀䤀윀쌀伀 䐀伀 倀刀伀䐀唀吀伀 伀唀 倀刀伀䌀䔀匀匀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀 伀 爀漀琀攀椀爀漀 搀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 䌀漀⸀渀栀攀⸀挀攀爀 ⴀ 䠀椀猀琀爀椀愀猀 攀 刀攀氀愀攀猀 挀漀洀 愀 䔀搀甀挀愀漀 搀攀 䨀漀瘀攀渀猀 攀 䄀搀甀氀琀漀猀 攀洀 䘀漀爀琀愀氀攀稀愀 搀椀瘀椀搀椀搀漀 攀洀 ㈀ 瀀愀爀琀攀猀Ⰰ 搀攀昀椀渀椀搀愀猀 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀漀猀 爀攀氀愀琀漀猀 搀愀猀 昀漀渀琀攀猀Ⰰ 愀氀洀 搀攀 甀洀愀 椀渀琀爀漀搀甀漀Ⰰ 漀渀搀攀 椀洀愀最攀渀猀 攀 昀愀氀愀猀 搀攀 䐀漀渀愀 䴀漀挀椀渀栀愀Ⰰ 愀瀀愀爀攀挀攀洀 愀琀 搀愀爀攀洀 氀甀最愀爀 瘀椀渀栀攀琀愀⸀ A escolha de iniciar com imagens dela, uma senhora de 94 anos que era, até 2015, a aluna mais idosa da rede pública municipal de Fortaleza, não foi despropositada: ao longo do trabalho de pesquisa e observação, as autoras perceberam que a maioria das pessoas acredita que a EJA é destinada somente à alfabetização de idosos. O estereótipo é decorrente da falta de informação sobre o assunto e reforçado por matérias jornalísticas. 䤀渀椀挀椀愀爀 挀漀洀 愀 䐀漀渀愀 䴀漀挀椀渀栀愀 昀愀氀愀渀搀漀 猀漀戀爀攀 漀猀 猀攀甀猀 攀猀琀甀搀漀猀 搀愀爀 愀漀 琀攀氀攀猀瀀攀挀琀愀搀漀爀 漀 焀甀攀 攀氀攀 攀猀瀀攀爀愀 瀀愀爀愀Ⰰ 搀攀瀀漀椀猀Ⰰ 焀甀攀戀爀愀爀 愀猀 攀砀瀀攀挀琀愀琀椀瘀愀猀 攀 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀爀ⴀ氀栀攀 漀 渀漀瘀漀㨀 愀搀漀氀攀猀挀攀渀琀攀猀Ⰰ 愀搀甀氀琀漀猀Ⰰ 洀攀猀Ⰰ 瀀愀椀猀 攀 愀瘀猀 焀甀攀 戀甀猀挀愀洀 搀攀猀搀攀 愀瀀爀攀渀搀攀爀 愀 氀攀爀 愀 挀漀渀挀氀甀椀爀 漀 攀渀猀椀渀漀 昀甀渀搀愀洀攀渀琀愀氀 瀀愀爀愀 椀渀最爀攀猀猀愀爀 攀洀 甀洀愀 甀渀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀⸀ Após a vinheta, os relatos vão se sobrepondo uns aos outros, como uma linha que vai cosendo, de forma coerente e coesa, uma história só ao unir vários retalhos. São várias narrativas intercaladas, que se aprofundam, pouco a pouco, na história de cada um, para contar uma só: a EJA em Fortaleza, suas dificuldades, avanços, belezas e dores. 䐀甀爀愀渀琀攀 攀猀琀愀 攀琀愀瀀愀Ⰰ 愀猀 愀甀琀漀爀愀猀 椀搀攀渀琀椀昀椀挀愀爀愀洀 漀甀 ㈀ 最爀愀渀搀攀猀 琀攀洀愀猀 爀攀挀漀爀爀攀渀琀攀猀 渀愀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀Ⰰ 攀 搀椀瘀椀搀椀爀愀洀 漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 攀洀 戀氀漀挀漀猀 攀焀甀椀瘀愀氀攀渀琀攀猀 愀 攀氀攀猀⸀ 伀猀 戀氀漀挀漀猀 猀漀 漀猀 猀攀最甀椀渀琀攀猀Ⰰ 猀攀最甀渀搀漀 猀漀 搀攀猀挀爀椀琀漀猀 渀漀 爀攀氀愀琀爀椀漀 搀漀 吀䌀䌀㨀 1. Dificuldades de continuar a estudar hoje: mostra as dificuldades enfrentadas para seguir nos estudos depois de adulto ou adolescente que se atrasou no ensino regular;㈀⸀ 䴀漀琀椀瘀愀漀 瀀愀爀愀 瀀攀爀猀椀猀琀椀爀㨀 漀 焀甀攀 漀猀 昀愀稀 挀漀渀琀椀渀甀愀爀 渀漀猀 攀猀琀甀搀漀猀Ⰰ 愀瀀攀猀愀爀 搀漀猀 瀀爀漀戀氀攀洀愀猀 攀 瀀爀攀挀漀渀挀攀椀琀漀猀 焀甀攀 琀洀 搀攀 攀渀昀爀攀渀琀愀爀Ⰰ 焀甀愀椀猀 猀漀 漀猀 猀攀甀猀 猀漀渀栀漀猀㬀 3. O que os fez deixar de estudar no passado: “Conhecemos mais nossos personagens principais e descobrimos o que os fez deixar de frequentar a escola no passado” (p. 61); 㐀⸀ 䔀搀甀挀愀漀㨀 搀椀昀攀爀攀渀愀 搀攀 愀挀攀猀猀漀 漀渀琀攀洀 攀 栀漀樀攀㨀 甀洀 搀漀猀 洀攀渀漀爀攀猀 搀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀Ⰰ 琀爀愀稀 甀洀愀 椀渀昀漀爀洀愀漀 焀甀攀 昀攀稀 挀漀洀 焀甀攀 洀甀椀琀愀猀 瀀攀猀猀漀愀猀 氀愀爀最愀猀猀攀洀 漀 攀猀琀甀搀漀Ⰰ ᰀ愠 昀愀氀琀愀 搀攀 攀猀挀漀氀愀猀 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀攀 愀氀最甀洀愀猀 猀爀椀攀猀 渀漀 椀渀琀攀爀椀漀爀 搀漀 䔀猀琀愀搀漀 愀渀琀椀最愀洀攀渀琀攀⸀ 儀甀攀洀 攀渀挀愀戀攀愀 漀 戀氀漀挀漀 漀 猀攀甀 䐀愀猀 䌀栀愀最愀猀Ⰰ 焀甀攀 挀漀渀琀愀 焀甀攀 愀 搀椀昀攀爀攀渀愀 搀攀 愀挀攀猀猀漀 愀漀 攀渀猀椀渀漀 昀漀爀洀愀氀 戀攀洀 搀椀昀攀爀攀渀琀攀 栀漀樀攀 搀漀 焀甀攀 漀渀琀攀洀Ⰰ 挀漀渀昀椀爀洀愀搀漀 瀀攀氀愀 瀀爀漀昀攀猀猀漀爀愀 䴀愀爀椀愀 䨀漀猀 䈀愀爀戀漀猀愀ᴀ⸠ ⠀瀀⸀ 㘀㈀⤀ 5. Características da EJA e perfil dos seus alunos: “Concentra as informações necessárias para que o espectador conheça razoavelmente a EJA, através das suas características e dificuldades e dos alunos que geralmente a frequentam (...). Informações de números de matriculados e valores de investimento do dinheiro público nessa modalidade de educação” (p. 62);㘀⸀ 䔀瘀愀猀漀㨀 ᰀ传猀 洀漀琀椀瘀漀猀 焀甀攀 瀀漀搀攀洀 攀砀瀀氀椀挀愀爀 愀 昀爀攀焀甀攀渀琀攀 攀瘀愀猀漀 渀愀 䔀䨀䄀Ⰰ 焀甀攀 瀀漀搀攀洀 椀爀 搀攀猀搀攀 愀 昀愀氀琀愀 搀攀 洀漀琀椀瘀愀漀 瀀愀爀愀 漀猀 攀猀琀甀搀漀猀 愀琀 愀 爀漀琀椀渀愀 挀愀渀猀愀琀椀瘀愀 搀漀猀 愀氀甀渀漀猀Ⰰ 愀 椀搀愀搀攀Ⰰ 愀 琀爀漀挀愀 搀攀 攀渀搀攀爀攀漀 漀甀 攀洀瀀爀攀最漀 攀 愀 瀀爀瀀爀椀愀 攀猀琀爀甀琀甀爀愀 攀 漀 攀渀猀椀渀漀 渀愀猀 攀猀挀漀氀愀猀ᴀ†⠀瀀⸀ 㘀㈀⤀ 7. Afetividade: “A relação dos alunos com a escola, seus colegas e professores (...). É contada, também, a história da E.M. José Dias Macedo, no Meireles, que sofre ameaça de fechamento pela quantidade reduzida de alunos, mas continuou funcionando pelo envolvimento dos estudantes da EJA” (p. 63);㠀⸀ 䴀漀琀椀瘀愀漀 瀀愀爀愀 瘀漀氀琀愀爀 愀 攀猀琀甀搀愀爀㨀 ᰀ传猀 愀氀甀渀漀猀 昀愀氀愀洀 漀 焀甀攀 漀猀 昀攀稀 焀甀攀爀攀爀 瘀漀氀琀愀爀 攀猀挀漀氀愀 ⠀⸀⸀⸀⤀⸀ 䌀栀愀洀愀 愀 愀琀攀渀漀 愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀攀 刀攀最椀渀愀 䌀氀椀愀Ⰰ 焀甀攀 昀愀氀愀 搀漀 焀甀攀 猀攀渀琀椀愀 瀀漀爀 渀漀 挀漀渀猀攀最甀椀爀 攀渀猀椀渀愀爀 愀猀 琀愀爀攀昀愀猀 搀愀 瀀爀瀀爀椀愀 昀椀氀栀愀⸀ 䔀氀愀 愀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀洀 搀攀猀琀愀挀愀搀愀 渀攀猀琀愀 瀀愀爀琀攀ᴀ†⠀瀀⸀ 㘀㌀⤀㬀 9. Conquistas: o que mudou: “O que mudou na vida dos estudantes após voltar à escola. Eles contam sobre o que aprenderam, o que sabem fazer hoje que não sabiam antes” (p. 63); ⸀ 䔀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀猀㨀 ᰀ删攀氀愀琀漀猀 猀漀戀爀攀 愀 爀攀氀愀漀 搀漀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀猀 挀漀洀 愀 䔀䨀䄀Ⰰ 洀愀猀 搀攀猀猀愀 瘀攀稀 搀愀猀 瀀爀漀昀攀猀猀漀爀愀猀Ⰰ 搀椀爀攀琀漀爀愀 攀 挀漀漀爀搀攀渀愀搀漀爀愀 挀漀洀 攀猀猀攀 琀椀瀀漀 搀攀 攀渀猀椀渀漀Ⰰ 渀漀 洀愀椀猀 漀猀 愀氀甀渀漀猀⸀ 伀 焀甀愀渀琀漀 愀 䔀䨀䄀 椀渀昀氀甀攀渀挀椀漀甀 愀 瘀椀搀愀 搀攀氀愀猀Ⰰ 漀 焀甀愀渀琀漀 愀瀀爀攀渀搀攀爀愀洀 挀漀洀 漀猀 愀氀甀渀漀猀ᴀ†⠀瀀⸀ 㘀㌀⤀㬀 11. Metas e perspectiva de todos: “Os alunos se unem às profissionais: estas dizem suas perspectivas para a EJA, enquanto aqueles falam o que sonham para as suas vidas. É o fim formal do documentário” (p. 64);㈀⸀ 䈀渀甀猀㨀 攀猀瀀攀挀椀愀氀椀猀琀愀㨀 ᰀ䴠漀猀琀爀愀 愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀攀 䴀愀爀椀愀 䨀漀猀 䈀愀爀戀漀猀愀Ⰰ 焀甀攀 瀀攀爀洀愀渀攀挀攀 搀甀爀愀渀琀攀 琀漀搀漀 漀 瘀搀攀漀 猀攀渀搀漀 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀搀愀 挀漀洀漀 瀀爀漀昀攀猀猀漀爀愀 攀猀瀀攀挀椀愀氀椀猀琀愀 攀洀 䔀䨀䄀Ⰰ 洀愀猀 焀甀攀 渀漀猀 挀漀渀琀愀 焀甀攀 琀愀洀戀洀 渀漀 瀀搀攀 挀漀渀琀椀渀甀愀爀 漀猀 攀猀琀甀搀漀猀 焀甀愀渀搀漀 挀爀椀愀渀愀Ⰰ 琀愀洀戀洀 昀攀稀 䔀䨀䄀Ⰰ 攀 愀最漀爀愀 搀漀甀琀漀爀愀 搀攀 甀洀愀 唀渀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 倀切戀氀椀挀愀Ⰰ 攀 焀甀攀 氀甀琀漀甀 瀀攀氀愀 䔀搀甀挀愀漀 搀攀 䨀漀瘀攀渀猀 攀 䄀搀甀氀琀漀猀ᴀ†⠀瀀⸀ 㘀㐀⤀⸀ Não há no roteiro a sinalização de início e fim desses blocos, a transição normalmente acontece através de uma sonora ou de uma imagem que una as duas partes. Essas transições foram escolhidas a partir do que as duas partes, a que se encerra e a que vai iniciar, têm em comum, seja a temática ou uma personagem. Se algumas vezes, um trecho da entrevista diz respeito aos dois temas, outras vezes o momento pede mais silêncio e reflexão, sendo encerrado com uma imagem de apoio. 䄀 琀爀愀渀猀椀漀 渀攀洀 猀攀洀瀀爀攀 愀挀漀渀琀攀挀攀 猀 攀渀琀爀攀 甀洀 戀氀漀挀漀 攀 漀甀琀爀漀⸀ 一愀 瀀愀爀琀攀 挀椀渀挀漀Ⰰ 愀 洀愀椀漀爀 搀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀Ⰰ 焀甀攀 愀戀漀爀搀愀 愀猀 搀椀瘀攀爀猀愀猀 挀愀爀愀挀琀攀爀猀琀椀挀愀猀 搀愀 䔀䨀䄀Ⰰ 昀漀椀 渀攀挀攀猀猀爀椀愀 愀 甀琀椀氀椀稀愀漀 搀攀猀猀攀 愀爀琀椀昀挀椀漀 瀀愀爀愀 猀漀戀爀攀瀀漀爀 漀猀 愀猀猀甀渀琀漀猀 琀爀愀琀愀搀漀猀⸀ 倀漀爀 攀砀攀洀瀀氀漀Ⰰ 攀洀 甀洀愀 瀀愀爀琀攀 漀猀 瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀椀猀 昀愀氀愀洀 猀漀戀爀攀 漀 瀀攀爀昀椀氀 搀漀猀 愀氀甀渀漀猀 搀愀 䔀䨀䄀Ⰰ 猀攀渀搀漀 猀攀最甀椀搀漀猀 瀀漀爀 甀洀愀 挀愀爀琀攀氀愀 焀甀攀 挀漀渀琀椀渀栀愀 漀猀 渀切洀攀爀漀猀 搀攀 攀猀挀漀氀愀猀 攀 洀愀琀爀椀挀甀氀愀搀漀猀 攀洀 䘀漀爀琀愀氀攀稀愀⸀ 䰀漀最漀 愀 猀攀最甀椀爀 愀 瀀爀漀昀攀猀猀漀爀愀 䘀爀愀渀 昀愀氀愀爀椀愀 搀漀 瀀切戀氀椀挀漀 洀椀猀琀漀Ⰰ 搀攀 椀搀愀搀攀猀 攀 栀椀猀琀爀椀愀猀 搀攀 瘀椀搀愀Ⰰ 焀甀攀 挀漀洀瀀攀洀 攀猀琀攀 琀椀瀀漀 搀攀 攀搀甀挀愀漀⸀ 倀愀爀愀 愀 琀爀愀渀猀椀漀 搀愀 挀愀爀琀攀氀愀 瀀愀爀愀 愀 昀愀氀愀 搀攀氀愀 渀漀 昀椀挀愀爀 戀爀甀猀挀愀Ⰰ 愀猀 愀甀琀漀爀愀猀 漀瀀琀愀爀愀洀 瀀漀爀 椀渀猀攀爀椀爀Ⰰ 渀漀 爀漀琀攀椀爀漀Ⰰ 甀洀 琀爀攀挀栀漀 搀愀 愀甀氀愀 搀愀 瀀爀漀昀攀猀猀漀爀愀⸀ As autoras optaram por, sempre que utilizar a fala de uma personagem como transição, ela aparecer logo antes ou depois do trecho. Isso porque a continuidade minimizaria esse efeito brusco que dois assuntos diferentes causariam por estarem sendo retratados pela mesma pessoa. Outras vezes, apenas uma imagem de apoio serve a esse fim. Outro artifício utilizado no roteiro foi a inserção de cartelas contendo informações sobre as personagens e as escolas e dados da EJA em Fortaleza e no Brasil, de forma que as autoras não precisassem aparecer em imagens ou narração. 䄀猀 挀愀爀琀攀氀愀猀 昀漀爀愀洀 洀甀椀琀漀 甀猀愀搀愀猀 瀀愀爀愀 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀爀 愀猀 猀攀椀猀 攀猀挀漀氀愀猀Ⰰ 椀渀猀攀爀椀渀搀漀ⴀ愀猀 渀漀猀 戀愀椀爀爀漀猀 漀渀搀攀 昀椀挀愀洀 攀 椀渀昀漀爀洀愀渀搀漀 攀洀 焀甀愀氀 挀愀琀攀最漀爀椀愀 攀氀愀猀 猀攀 攀渀挀愀椀砀愀洀 ⠀愀瀀爀漀瘀愀漀Ⰰ 爀攀瀀爀漀瘀愀漀 攀 愀戀愀渀搀漀渀漀⤀ 攀 愀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀Ⰰ 搀攀 昀漀爀洀愀 愀 搀愀爀ⴀ氀栀攀猀 洀愀椀猀 攀猀瀀愀漀 瀀愀爀愀 挀漀渀琀愀爀 猀甀愀 栀椀猀琀爀椀愀 猀攀洀 猀攀 愀琀攀爀 攀洀 搀攀琀愀氀栀攀猀 挀漀洀漀 椀搀愀搀攀Ⰰ 瀀爀漀昀椀猀猀漀Ⰰ 愀渀漀 攀洀 焀甀攀 瘀漀氀琀漀甀 愀漀猀 攀猀琀甀搀漀猀⸀ 一漀爀洀愀氀洀攀渀琀攀Ⰰ 愀 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀漀 搀愀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀 愀挀漀渀琀攀挀攀 渀愀 瀀愀爀琀攀 攀洀 焀甀攀 攀氀攀猀 琀攀爀漀 搀攀猀琀愀焀甀攀 渀漀 爀漀琀攀椀爀漀Ⰰ 挀漀洀漀 昀漀椀 攀砀瀀氀椀挀愀搀漀 渀愀 搀攀猀挀爀椀漀 搀漀猀 戀氀漀挀漀猀⸀ A cartela é sempre seguida pela entrevista com a pessoa que está apresentando. Um exemplo de cartela de personagem: "Seu Das Chagas, como é conhecido, é artesão. Ele faz cestas e outros utensílios com palha. As mãos habilidosas, porém, quando seguravam a caneta só sabiam assinar o nome. Ele decidiu voltar a estudar em 2016 por vontade de tirar a carteira de motorista. Todos os dias, Das Chagas vai à aula de bicicleta. A escola fica num bairro vizinho ao que mora" (p. 75). 䄀 琀爀椀氀栀愀 猀漀渀漀爀愀 搀漀 昀椀氀洀攀 猀椀洀瀀氀攀猀 攀 挀漀洀攀搀椀搀愀Ⰰ 猀攀渀搀漀 甀琀椀氀椀稀愀搀愀 攀洀 愀氀最甀渀猀 洀漀洀攀渀琀漀猀 搀攀 琀爀愀渀猀椀漀 攀 搀攀 琀爀攀挀栀漀猀 搀攀 昀愀氀愀 焀甀攀 愀猀 愀甀琀漀爀愀猀 焀甀椀猀攀爀愀洀 搀攀猀琀愀挀愀爀 瀀攀氀漀 瀀漀琀攀渀挀椀愀氀 搀攀 搀爀愀洀愀琀椀挀椀搀愀搀攀 漀甀 搀攀 愀氀攀最爀椀愀⸀ ᰀ䄠瀀攀渀愀猀 搀甀愀猀 洀攀氀漀搀椀愀猀 昀漀爀愀洀 攀猀挀漀氀栀椀搀愀猀 瀀愀爀愀 琀漀搀漀 漀 瘀搀攀漀Ⰰ 挀漀洀瀀漀猀琀愀猀 攀 攀砀攀挀甀琀愀搀愀猀 瀀攀氀漀 挀漀洀瀀漀猀椀琀漀爀 挀攀愀爀攀渀猀攀 攀 琀愀洀戀洀 樀漀爀渀愀氀椀猀琀愀 䴀愀爀挀漀 䘀甀欀甀搀愀ᴀ†⠀瀀⸀ ㌀ ⤀⸀ | |
CONSIDERAÇÕES | |
Embora experimental, o relatório de Co.nhe.cer apresenta qualidades técnicas decorrentes de decisões cuidadosas e bem pensadas das autoras. A simplicidade dos artifícios de edição e de gravação possibilitou ao roteiro contar a complexidade da história que ele retrata: cheia de nuances e características peculiares, com personagens ricas e narrativas interessantes. 䄀氀最甀洀愀猀 挀愀爀愀挀琀攀爀猀琀椀挀愀猀 搀漀 昀椀氀洀攀Ⰰ 瀀漀爀洀Ⰰ 猀漀 爀攀猀甀氀琀愀搀漀 搀攀 攀猀瀀攀挀椀昀椀挀椀搀愀搀攀猀 琀挀渀椀挀愀猀 攀 渀漀 渀攀挀攀猀猀愀爀椀愀洀攀渀琀攀 搀攀 甀洀愀 攀猀挀漀氀栀愀 挀漀渀猀挀椀攀渀琀攀 搀愀猀 愀甀琀漀爀愀猀Ⰰ 挀漀洀漀 愀 瀀愀氀攀琀愀 搀攀 挀漀爀攀猀 洀愀椀猀 攀猀挀甀爀愀猀Ⰰ 搀攀挀漀爀爀攀渀琀攀 搀漀 栀漀爀爀椀漀 渀漀琀甀爀渀漀 搀愀猀 愀甀氀愀猀Ⰰ 搀愀 昀愀氀琀愀 搀攀 椀氀甀洀椀渀愀漀 搀愀猀 攀猀挀漀氀愀猀 攀 搀愀 瀀爀瀀爀椀愀 昀愀氀琀愀 搀攀 攀焀甀椀瀀愀洀攀渀琀漀猀 搀愀 攀焀甀椀瀀攀 搀攀 瀀爀漀搀甀漀 搀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀⸀ 伀 戀愀爀甀氀栀漀 瀀漀爀 搀攀琀爀猀 搀愀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀 琀愀洀戀洀 搀攀挀漀爀爀攀 搀愀 爀漀琀椀渀愀 搀愀猀 攀猀挀漀氀愀猀 攀 搀愀 昀愀氀琀愀 搀攀 挀愀瀀愀挀椀搀愀搀攀 琀挀渀椀挀愀 瀀愀爀愀 椀猀漀氀愀爀 漀猀 爀甀搀漀猀 攀 搀攀椀砀愀爀 愀猀 昀愀氀愀猀 洀愀椀猀 氀椀洀瀀愀猀⸀ 䄀猀 愀甀琀漀爀愀猀 愀挀爀攀搀椀琀愀洀Ⰰ 瀀漀爀洀Ⰰ 焀甀攀 攀猀猀愀猀 挀愀爀愀挀琀攀爀猀琀椀挀愀猀 琀漀爀渀愀洀 愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 愀椀渀搀愀 洀愀椀猀 昀椀攀氀 爀攀愀氀椀搀愀搀攀 搀愀 䔀䨀䄀Ⰰ 琀爀愀稀攀渀搀漀 洀愀椀猀 戀攀渀攀昀挀椀漀猀 焀甀攀 瀀爀攀樀甀稀漀猀 愀漀 昀椀氀洀攀⸀ "A teia profunda e emocionante das histórias e das relações que formam a EJA e que dá nome a este trabalho é o coração das escolas e fonte inesgotável de mais e mais relatos de quem mostra a cada dia que o tempo não se perde para quem acredita na educação e no conhecimento, que é formal e também não, que se aprende na escola e nas ruas da vida" (p. 62). | |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS | |
ALCANTARA, Larissa W. S.; CHAGAS, Letícia A. Co.nhe.cer – Histórias e Relações com a Educação de Jovens e Adultos em Fortaleza. 2016. 90 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Jornalismo) – Universidade Federal do Ceará, Instituto de Cultura e Arte, Departamento de Comunicação, Curso de Jornalismo, Fortaleza, 2016. Inclui DVD contendo o documentário. MARTINS, Eduardo. Manual de Redação e Estilo de O Estado de S. Paulo. São Paulo: O Estado de S. Paulo, 1990. PUCCINI, Sérgio. Roteiro de documentário: Da pré-produção à pós-produção. 2º edição, Campinas, SP: Papirus, 2010.㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀刀伀䰀䐀쌀伀Ⰰ 䤀瘀攀琀攀 䌀愀爀搀漀猀漀 搀漀 䌀愀爀洀漀㬀 䈀䄀娀䤀Ⰰ 刀漀最爀椀漀 䔀搀甀愀爀搀漀 刀漀搀爀椀最甀攀㬀 伀䰀䤀嘀䔀䤀刀䄀Ⰰ 䄀渀愀 倀愀甀氀愀 匀椀氀瘀愀⸀ 伀 攀猀瀀愀漀 搀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 攀 搀愀 瘀搀攀漀ⴀ爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 渀愀 琀攀氀攀瘀椀猀漀 戀爀愀猀椀氀攀椀爀愀㨀 甀洀愀 挀漀渀琀爀椀戀甀椀漀 愀漀 搀攀戀愀琀攀⸀ 刀椀漀 搀攀 䨀愀渀攀椀爀漀㨀 唀渀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 䘀攀搀攀爀愀氀 䘀氀甀洀椀渀攀渀猀攀Ⰰ ㈀ 㔀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀 |