ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01533</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Berro Viver em Sociedade</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Rani de Mendonça Vasconcelos Alves Coutinho (Universidade Católica de Pernambuco); Luiz Carlos Pinto da Costa Júnior (Universidade Católica de Pernambuco); Marina Vasconcelos Meireles Costa (Universidade Católica de Pernambuco)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Berro , Sociedade , Experiência , Impresso , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No artigo fazemos uma análise do processo de criação da edição 2016.1 do Jornal Laboratório 'O Berro', da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). A publicação, em dois volumes, colocou em evidência temas derivados de um certo olhar sobre a vida em sociedade: consideramos um polo positivo e outro negativo dessa condição. O polo positivo da vida em sociedade se conecta a processos, episódios, experiências, personalidades construtivas, geradoras de vida e de esperança. O lado negativo foi elaborado como um conjunto de vivências nas quais a própria vida é posta em xeque ou ameaçada, e a esperança esmorece. Essa base conceitual foi acompanhada de uma programação visual que procurou dar relevo a essa dicotomia  que, em última instância forma um gatilho narrativo e não pretendeu um entendimento totalizante da realidade social.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Jornal Laboratório 'O Berro' é o resultado de uma obrigação disciplinar associada ao curso de jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco. Portanto, é produzido ao longo de uma das disciplinas que constam na grade curricular, por estudantes no sétimo período. O processo de criação do impresso, na edição 2016.1, foi centralizado numa disciplina de mesmo nome (Jornal Laboratório) mas esteve associado às atividades de outras duas (Programação Visual e Fotojornalismo). Nesse sentido, pode ser identificado como um produto que decorre de uma obrigação do processo de formação  ratificando a lógica disciplinar que define, molda e abarca o padrão de formação superior no Brasil. Em geral, a disciplina é conduzida de maneira que a produção do jornal impresso é acompanhada por aulas expositivas, discussões e por reuniões de pautas  um elemento fundamental na medida em que, nestas, as escolhas editoriais são realizadas. Ainda: nas reuniões de pauta a turma imprime sua marca pela condução das pautas e da associação entre elas, em um processo que envolve não somente o impresso como um produto jornalístico que precisa atender aos quesitos de interesse público: Ao final de quase quatro anos de contato, formou-se uma comunidade onde laços de variados tipos se formaram  uma economia de afetos é uma condição que necessariamente intercede sobre a convivência em torno da produção de O Berro. Esse quadro é realçado pela iminente finalização de um ciclo pessoal, a conclusão do primeiro curso superior para a maior parte dos estudante envolvidos. Essa articulação entre obrigação disciplinar e economia de afetos ativa e geradora precisava ser e foi levada em consideração na experiência desenvolvida com O Berro em sua edição 2016.1.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Berro  O Quebra-Cabeças da Vida em Sociedade" teve como objetivo explorar os diversos aspectos da convivência social, em ambientes sobretudo urbanos. Dividida em dois volumes, a publicação se propôs a mostrar diferentes faces da natureza humana através de histórias que pudessem demonstrar paixão, preconceito, espírito de solidariedade, drama, harmonia e preconceito, características que fazem parte do convívio social. Além disso, a experiência também se propôs a proporcionar aos estudantes a prática de produzir uma publicação e pensar em todos os segmentos que compõem o trabalho, desde os textos e fotografias, passando pela produção de vídeos e da gravação de entrevistas em áudio, até chegar às etapas finais de edição e diagramação do material. O principal objetivo desse artigo é analisar o processo de criação e a perspectiva adotada para isso. Procura-se cotejar a relação com o modelo tradicional de produção editorial que marca e demarca o campo jornalístico tradicional.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A publicação "O Berro" é uma proposta do curso de jornalismo da Universidade Católica aos alunos do sétimo período da graduação, através da disciplina "Jornal Laboratório". A cada semestre, são produzidos materiais com temas diferentes e, no período de 2016.1, o grupo de alunos escolheu o tema "O Quebra-Cabeças da Vida em Sociedade" para nortear as matérias que iriam compor a revista. A importância do tema escolhido está em ser capaz de abranger todas as outras sugestões dadas ao longo do processo de debate interno: exclusão social, costumes familiares, solidariedade, inclusão social e uso do esporte como ferramenta transformadora dentro da sociedade. Através das abordagens de aspectos positivos e negativos do convívio social, o grupo percebeu que seria possível explorar as diversas virtudes e mazelas da natureza humana de forma crítica e pertinente, sem desviar da missão de criar um produto coeso, que permitisse que as matérias dialogassem entre si. Esse debate interno expôs os indivíduos à experiência de se lidar com temas, situações, processos e pessoas que pudessem compor com o projeto editorial  mas, sobretudo, expôs os estudantes a um olhar mais substantivo e radical dos processos que tornam possível, difícil, desafiador, esperançoso, belo ou terrível a condição da vida em sociedade  o tema guarda-chuva da edição.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O termo 'experiência' que se usa nesse artigo se refere àquilo que é proposto por Jorge Larossa em seu investimento por uma 'pedagogia pela experiência'. Mais do que um modelo de ensino-aprendizagem, entretanto, a reflexão do filósofo e professor da Universidade de Barcelona, se coloca como uma forma de pensamento, de linguagem, de sensibilidade e de ação. Forma essa que se projeta para além e criticando os tradicionais padrões com que se propõe pensar a educação: a ciência/técnica e teoria/prática. "De fato, somente nesta última perspectiva tem sentido a palavra "reflexão" e expressões como "reflexão crítica", "reflexão sobre prática ou não prática", "reflexão emancipadora", etc. Se na primeira alternativa as pessoas que trabalham em educação são concebidas como sujeitos técnicos que aplicam com maior ou menor eficácia as diversas tecnologias pedagógicas produzidas pelos cientistas, pelos técnicos e pelos especialistas, na segunda alternativa estas mesmas pessoas aparecem como sujeitos críticos que, armados de distintas estratégias reflexivas, se comprometem, com maior ou menor êxito, com práticas educativas concebidas na maioria das vezes sob uma perspectiva política. Tudo isso é suficientemente conhecido, posto que nas últimas décadas o campo pedagógico tem estado separado entre os chamados técnicos e os chamados críticos, entre os partidários da educação como ciência aplicada e os partidários da educação como práxis política,", (LAROSSA, 2014, p. 16). Essa forma de pensamento guiou as escolhas editoriais no processo de feitura d'O Berro e foi posta em prática como vetor de investigação. O investimento teórico que Larossa faz procura explorar o que a palavra experiência nos permite pensar e também dizer. Ou seja, o centro nervoso desse investimento é a busca de uma linguagem da experiência: a senha para que se possa elaborar (com outros) o sentido ou a falta de sentido de nossa experiência. Mas é necessário dizer que esse esforço procura, enfim, desenvolver o que a palavra experiência nos permite fazer num contexto teórico específico e delimitado: campo pedagógico. Portanto, há um encontro: um modo de fazer consolidado, com uma linguagem associada, um ethos desenvolvido, uma profissão reconhecida  falo do jornalismo. A outra ponta desse encontro é uma proposta investigativa de cunho filosófico que se propõe a ser um pensamento e que é direcionada ao desenvolvimento de uma pedagogia  um jeito de aprender. Será interessante nos próximos anos investigar como essa articulação poderá se desenvolver, sobretudo tendo em vista o contexto de crise pelo qual passa o jornalismo e seus modos consolidados de saber e de fazer. Esse encontro permite conceber um agenciamento interessante pelo que a ideia de experiência desenvolvida por Larossa pode trazer ao campo jornalístico e seus saberes. Essa ideia procura, de saída, operar uma separação entre informação e experiência. Isso porque a intercambialidade entre informação, conhecimento e aprendizagem parece operar no sentido do discurso segundo o qual o conhecimento só se dá por meio da informação. As metáforas organicistas do social (que serviram aos totalitarismos do século XX) estão sendo substituídas por metáforas cognitivistas (tão totalitárias quanto, só que revestidas da estética liberal democrática). Independentemente do que seja urgente problematizar esse discurso que se está instalando sem crítica, a cada dia mais profundamente, o que pensa a sociedade como um mecanismo de processamento de informação, o que eu quero apontar aqui é que uma sociedade constituída sob o signo da informação é uma sociedade na qual a experiência é impossível. (LAROSSA, 2014, p. 16). No investimento de desenvolvimento do que seja essa experiência, Larossa identifica que a informação assim pensada, assim como o excesso de trabalho e a falta de tempo suprimem a experiência do sujeito moderno. Este, "se relaciona com o acontecimento do ponto de vista da ação. Tudo é pretexto para sua atividade. Sempre está a se perguntar sobre o que pode fazer. Sempre está desejando fazer algo, produzir algo regular. Independentemente de este desejo estar motivado por uma boa vontade ou uma má vontade. O sujeito moderno está atravessado por um afã de mudar as coisas e nisso coincidem, os engenheiros, os políticos, os industrialistas, os médicos, os arquitetos, os sindicalistas, os jornalistas, os cientistas, os pedagogos e todos aqueles que põem no fazer coisas a sua existência. (LAROSSA, 2014, p. 24)". O caminho desenvolvido por Larossa procura, assim, uma superação da condição na qual estamos todos imersos; ele propõe uma interrupção, um gesto que é quase impossível: parar para pensar, parar para olhar, parar para escutar, pensar mais devagar, olhar mais devagar e escutar mais devagar, parar para sentir, sentir mais devagar, demorar-se nos detalhes, suspender a opinião, suspender o juízo, suspender a vontade, suspender o automatismo da ação, cultivar a atenção e a delicadeza, abrir os olhos e ouvidos. Essa perspectiva se reveste de ainda maior dificuldade nas turmas que estão terminando o curso, como a que produziu o Jornal Laboratório O Berro, na edição 2016.1. Por isso essa suspensão se revelou ainda mais desafiadora, tendo em vista a obrigação disciplinar primeira da produção do impresso, as demandas pelos compromissos com o processo de conclusão do curso, as demandas do mercado em que toda a turma, praticamente, já atua. Por essa mesma razão, o resultado nos pareceu mais enriquecedor. Esse contexto, individual e coletivo, facilmente leva ao automatismo da ação, com o que, aliás, uma parte considerável do jornalismo contemporâneo é alimentado. O investimento que Larossa, e que foi aplicado na dinâmica de trabalho aqui analisada, procura criar um sujeito da experiência que se expõe por se despir  até onde é possível  de condicionantes que impedem a experiência. O sentido da experiência é de uma exposição que flerta com a vulnerabilidade e o risco. Isso porque o sujeito da experiência que procuramos e que pensamos que produziu o Jornal Laboratório O Berro edição 2016.1 não é um sujeito definido por seus sucessos ou por seus poderes, mas um sujeito que perde seus poderes precisamente porque aquilo de que faz experiência dele se apodera. Há um padecer nessa posição, mas é de uma passividade anterior à oposição entre ativo e passivo, de uma passividade feita de paixão, de paciência, de atenção. Procuramos, assim, um ponto de vista de uma receptividade primeira, como uma disponibilidade fundamental, como uma abertura essencial ao que acontece no mundo para poder pensar e produzir o Jornal Laboratório. E nos perguntamos: o que mudaria no jornalismo comercial, caso essa disposição de abertura fosse colocada como caminho produtivo? A abertura permite a transformação e foi isso o que, no fundo, se procurou ao se buscar um sujeito da experiência ao longo dos meses que serviram de produção do impresso. Nesse sentido, os processos de conceituação do tema central do Jornal Laboratório O Berro edição 2016.1, assim como a elaboração das pautas e sua condução, bem como a produção de conteúdo associado e edição final de todo o conjunto foram guiados pela noção de experiência associada a travessia, perigo, risco, à abertura para tratar do tema escolhido  a vida em sociedade. A palavra experiência vem do latim experiri: provar, experimentar. Isso sugere que a experiência é principalmente um encontro; uma relação com algo que se prova. A raiz indo-européia, vamos dizer que o 'núcleo da palavra', está diretamente relacionada com a ideia de 'travessia'. O sujeito da experiência tem essa disposição pirata de atravessar o indeterminado e perigoso em busca de uma oportunidade, de uma ocasião. Assim, o sujeito que se procurou para pensar, desenvolver e produzir Jornal Laboratório O Berro em sua edição 2016.1 é um sujeito "ex-posto", porque é incapaz da experiência aquele se que põe, ou se opõe, ou se impõe, ou se propõe, mas não se ex-põe.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A publicação "O Berro  O Quebra-Cabeças da vida em Sociedade" é uma produção dos alunos do 7º período de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco, realizada no semestre 2016.1. Ao longo do semestre, alunos da disciplina "Jornal Laboratório" foram acompanhados pelo professor Luiz Carlos Pinto, que acompanhou os alunos durante reuniões de pauta para a escolha do tema da revista e das pautas que seriam escolhidas para cada estudante. Além dos textos, a pauta também seria útil para nortear as produções de outras disciplinas do mesmo período, como "Produção em Vídeo", "Fotojornalismo" e "Comunicação Visual II", já que os próprios estudantes seriam responsáveis pela produção de vídeos que complementariam os textos, pelas fotos das matérias e pela diagramação das páginas da publicação. No início da disciplina, o conjunto de pautas debatidas durante as reuniões levou à consideração de efeitos, características, problemas e virtudes de se viver em ambientes urbanos. Durante esses debates em sala de aula, chegou-se à conclusão de que o tema "vida em sociedade" seria o mais abrangente e capaz de unir as pretensões pessoais de reportagem de cada um. Em cerca de duas aulas, foram debatidas as pautas individuais de cada estudante e, em paralelo a isso, o professor também lançou mão de um grupo no Facebook para facilitar a discussão de pautas e possibilitar a participação daqueles que não estavam presentes em sala no momento das reuniões. Nesse primeiro momento de discussão de pautas, chegou-se à conclusão de que havia uma agenda positiva, de aspectos saudáveis do convívio urbano, tais como a solidariedade, o respeito ao próximo e a interação social através do esporte, e outra agenda que levava em consideração as características ruins do convívio, como a exclusão de minorias, os distúrbios psicológicos causados pela interação em demasia ou pela falta de contato com outras pessoas e a dificuldade de reinserção social após o cárcere. Conforme o avanço do cronograma, o espaço das aulas era utilizado para a apresentação da apuração ao professor ou para a apuração propriamente dita. Como o processo era sujeito à avaliação, os alunos precisaram entregar, num primeiro momento, a matéria principal, sujeita à análise do professor. Na segunda etapa da disciplina, foi entregue a matéria vinculada, destinada à revista virtual. Depois da entrega das matérias, houve uma divisão de tarefas feita pelo professor entre os alunos, que possibilitou a criação de grupos responsáveis pela edição dos textos, das fotografias, dos vídeos, dos áudios e da diagramação das páginas para a revista impressa. A experiência, portanto, possibilitou não somente o exercício da reportagem, mas também de outras tarefas que compõem o jornalismo, como a edição e diagramação de matérias e de produtos multimídia.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A realização do Jornal Laboratório O Berro, em sua edição 2016.1, é resultado de um processo que se pretende válido para a atuação no mercado de trabalho. Nele foi possível aliar o desenvolvimento de um jornal impresso de interesse público às demandas pessoais dos repórteres e fotógrafos que o fizeram. A noção de exposição e de experiência foi o principal gatilho para um processo de diálogo interno através do qual se encontrou uma convergência de temas, processos, episódios, personagens. Tais elementos fornecem, na edição 2016.1 de O Berro um panorama interessante do quebra-cabeças que é a vida em sociedade. Também foi um gatilho para que coletiva e individualmente se arriscasse mais no tratamento dado ao tema geral  fazendo jus à ideia mais radical de um laboratório. Dessa maneira, entendemos que o processo não se esgotou em si mesmo, mas extrapolou esse momento, resultando em uma narrativa de onde se pode tirar elementos férteis para a produção jornalística. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ALSINA, R. (2009), A Construção da notícia. Petrópolis: Editora Vozes. AGAMBEN, G. (2009), O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó: Editora da Unochapecó <br><br>LAGE, N. (2012), A reportagem  Teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. Rio de Janeiro: Editora Record.<br><br>LÓPEZ, M.V. (2008), Acontecimento e experiência no trabalho filosófico com crianças. Autêntica: Belo Horizonte.<br><br> </td></tr></table></body></html>