INSCRIÇÃO: | 01553 |
CATEGORIA: | CA |
MODALIDADE: | CA02 |
TÍTULO: | PELÍCULA |
AUTORES: | Paula Fernandes Martins de Azevedo (Centro Universitário do Vale do Ipojuca); Ian Costa Cavalcanti (Centro Universitário do Vale do Ipojuca); Adriano Luiz Queiroz Oliveira Silva (Centro Universitário do Vale do Ipojuca); Robson da Silva Santos (Centro Universitário do Vale do Ipojuca) |
PALAVRAS-CHAVE: | cinema, pernambucano, estética, público, |
RESUMO | |
O filme documental Película emerge sobre o cinema em seu sentindo amplo, embora esteja centrado sobre a produção cinematográfica de Pernambuco. Mostra a percepção que cada espectador tem sobre obras fílmicas e registram em seus depoimentos as impressões e reflexos da realidade que é reproduzida na tela do cinema, seja algo presente no cotidiano ou desejos intrínsecos que transcendem no imaginário permitindo viver num mundo ficcional. Cada entrevistado define a experiência própria de ver um filme. Mostramos como os realizadores independentes expõem suas produções, delineando seu processo criativo, dando uma identidade original, levantando a discussão em torno da filmografia pernambucana juntamente com profissionais de comunicação e de audiovisual e suas perspectivas e obstáculos para estarem inseridos no circuito comercial de cinema. | |
INTRODUÇÃO | |
As películas exibidas no Brasil eram similares aos de outros países, porém, o cinema brasileiro apresentou dificuldades nas produções de obras cinematográficas.Os cineastas do Brasil se distanciam do panorama internacional e nesse momento surgem os ciclos regionalistas pela geração cinemovista da época versando sobre questões socioculturais. A cena pernambucana teve ciclos de produção cinematográfica que proporcionaram ao estado o destaque de um dos pólos produtores mais importantes do país. Seja nos anos vinte com o Ciclo do Recife ou com os filmes do Ciclo do Super 8.A cinematografia foi sendo inserida e caracterizada pela curiosidade de alguns jovens pertencentes a famílias que detinham um capital financeiro mais elevado e puderam trazer para o Brasil as primeiras câmeras que filmavam, vindas da Europa onde deu inicio ás produções amadoras. Eram videastas que se reuniam em cineclubes com frequência para criar narrativa audiovisual com estética específica retratando o cotidiano do interior (o sertão) ou hábitos da região que define a identidade das produções nordestinas.Apesar dos ciclos oscilarem, teve uma explosão produtiva e foi partir da retomada que se diversifica as produções em níveis ideológicos e é com longa–metragem “Baile Perfumado” (1997), dirigido por Paulo Caldas e Lírio Ferreira que marca a mudança e mostra a pluralidade de temas explorados pelos diretores ganhando visibilidade em festivais locais, nacionais e internacionais ocorrendo a integração do cinema pernambuco com o mundo.A partir desse estudo da história do cinema pernambucano e observando o impulso e a construção das obras que começaram acanhadas em Pernambuco, o estado é referência em criar registros de suas raízes, mais ao mesmo tempo sendo contemporâneos, autorais e independentes. Película é um documentário de gênero jornalístico de cunho cultural. Sendo um instrumento de comunicação visual, moderno, midiático e reflexivo.㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀伀䈀䨀䔀吀䤀嘀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㈀⸀ 伀戀樀攀琀椀瘀漀 䜀攀爀愀氀 ∀ठ倀爀漀搀甀稀椀爀 漀 昀椀氀洀攀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 挀漀洀 愀猀 椀洀瀀爀攀猀猀攀猀 搀漀 瀀切戀氀椀挀漀Ⰰ 挀椀渀攀愀猀琀愀猀 攀 瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀椀猀 搀攀 愀甀搀椀漀瘀椀猀甀愀氀 猀漀戀爀攀 挀椀渀攀洀愀⸀ ㈀⸀㈀ 伀戀樀攀琀椀瘀漀 䔀猀瀀攀挀昀椀挀漀猀 ∀ठ䔀瘀椀搀攀渀挀椀愀爀 愀 搀椀猀挀甀猀猀漀 猀漀戀爀攀 挀椀渀攀洀愀 攀 愀猀 瀀爀漀搀甀攀猀 挀椀渀攀洀愀琀漀最爀昀椀挀愀猀 瀀攀爀渀愀洀戀甀挀愀渀愀猀 攀 愀 搀椀猀猀攀洀椀渀愀漀 搀愀猀 漀戀爀愀猀 昀氀洀椀挀愀猀 搀漀猀 爀攀愀氀椀稀愀搀漀爀攀猀 搀攀猀猀愀 渀漀瘀愀 最攀爀愀漀㬀 • Contribuir para as pesquisas sobre o cinema pernambucano independente através do filme documentário;∀ठ䄀挀爀攀猀挀攀渀琀愀爀 愀漀 愀挀攀爀瘀漀 搀漀 䌀攀渀琀爀漀 唀渀椀瘀攀爀猀椀琀爀椀漀 嘀愀氀攀 搀漀 䤀瀀漀樀甀挀愀 ⠀唀一䤀䘀䄀嘀䤀倀⤀ 挀漀洀漀 椀渀猀琀爀甀洀攀渀琀漀 搀攀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 瀀愀爀愀 愀焀甀攀氀攀猀 焀甀攀 愀氀洀攀樀愀洀 攀猀琀甀搀愀爀 猀漀戀爀攀 愀甀搀椀漀瘀椀猀甀愀氀 渀愀 洀漀搀愀氀椀搀愀搀攀 挀椀渀攀洀愀⸀ 㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䨀唀匀吀䤀䘀䤀䌀䄀吀䤀嘀䄀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀 䄀 攀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀 攀洀 搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀攀爀 甀洀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀Ⰰ 攀猀琀 愀琀爀攀氀愀搀愀 愀 攀渀昀爀攀渀琀愀爀 搀攀猀愀昀椀漀猀 攀 爀攀焀甀攀爀 琀攀洀瀀漀 攀 焀甀愀氀椀搀愀搀攀 琀挀渀椀挀愀Ⰰ 攀 搀攀猀猀愀 琀爀愀搀攀 攀砀琀爀愀洀漀猀 渀漀瘀漀猀 瀀爀漀瀀猀椀琀漀猀⸀ 䄀氀椀愀搀漀猀 愀 琀攀漀爀椀愀 攀 愀 瀀爀琀椀挀愀 瀀攀爀洀椀琀椀甀 愀戀猀漀爀瘀攀爀洀漀猀 漀 挀漀渀琀攀切搀漀 挀漀洀 洀愀椀猀 瀀爀漀昀甀渀搀椀搀愀搀攀 攀 攀猀琀椀洀甀氀漀甀 渀漀猀猀漀 椀渀琀攀爀攀猀猀攀 瀀攀氀愀 瀀爀漀搀甀漀 攀 攀猀琀甀搀漀猀 挀椀渀攀洀愀琀漀最爀昀椀挀漀猀Ⰰ 爀攀瘀攀爀戀攀爀愀渀搀漀 渀愀 攀猀挀漀氀栀愀 搀漀 琀攀洀愀 猀漀戀爀攀 挀椀渀攀洀愀⸀ 倀爀漀搀甀琀漀爀攀猀 攀⼀漀甀 爀攀愀氀椀稀愀搀漀爀攀猀 挀漀洀瀀愀爀琀椀氀栀愀爀愀洀 猀甀愀猀 攀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀猀 瀀爀琀椀挀愀猀 攀 漀瀀椀渀椀攀猀 爀攀氀愀琀椀瘀愀猀 氀椀渀最甀愀最攀洀 愀甀搀椀漀瘀椀猀甀愀氀⸀ E para iniciar dentro do que propusemos a roteirizar desencadeamos a perguntar basilar “o que é cinema?” Que deflagra várias acepções diferentes porque cada individuo experimenta de forma diversa o seu fascínio pela sétima arte independente do gênero. 䴀甀椀琀愀猀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀猀 焀甀攀 昀漀爀愀洀 挀漀渀琀愀琀愀搀愀猀 愀琀爀愀瘀猀 搀漀 愀甀搀椀漀瘀椀猀甀愀氀 昀椀稀攀爀愀洀 焀甀攀 愀 挀攀渀愀 瀀攀爀渀愀洀戀甀挀愀渀愀 挀栀愀洀愀ⴀ猀攀 愀琀攀渀漀 渀漀 猀 瀀攀氀漀 瀀切戀氀椀挀漀 氀漀挀愀氀 洀愀椀猀 愀氀椀渀栀漀甀 挀漀洀 漀氀栀愀爀攀猀 搀攀 漀甀琀爀漀猀 攀猀琀愀搀漀猀 攀 瀀愀猀攀猀⸀ 䰀漀渀最愀猀ⴀ洀攀琀爀愀最攀渀猀 挀漀洀漀 漀 ᰀ䈠愀椀氀攀 倀攀爀昀甀洀愀搀漀ᴀ†⠀㤀㤀㜀⤀Ⰰ 搀椀爀攀漀 搀攀 䰀爀椀漀 䘀攀爀爀攀椀爀愀 攀 倀愀甀氀漀 䌀愀氀搀愀㬀 ᰀ䄠洀愀爀攀氀漀 䴀愀渀最愀ᴀ†⠀㈀ ㌀⤀Ⰰ 搀椀爀攀漀 搀攀 䌀氀愀甀搀椀漀 搀攀 䄀猀猀椀猀㬀 ᰀ䜠漀渀稀愀最愀 搀攀 倀愀椀 倀愀爀愀 䘀椀氀栀漀ᴀ†⠀㈀ ㈀⤀Ⰰ 搀椀爀攀漀 搀攀 䈀爀攀渀漀 匀椀氀瘀攀椀爀愀㬀 漀 爀攀挀攀渀琀攀 昀椀氀洀攀 ᰀ䄠焀甀愀爀椀甀猀ᴀ†⠀㈀ 㘀⤀Ⰰ 搀椀爀攀漀 搀攀 䬀氀攀戀攀爀 䴀攀渀搀漀渀愀 䘀椀氀栀漀Ⰰ 攀 愀猀 瀀爀漀搀甀攀猀 椀渀搀攀瀀攀渀搀攀渀琀攀猀 挀漀洀漀 ᰀ传氀栀漀猀 搀攀 䈀漀琀攀猀ᴀ†⠀㈀ 㔀⤀Ⰰ 搀椀爀攀漀 搀攀 䴀愀爀氀漀洀 䴀攀椀爀攀氀氀攀猀㬀 ᰀ䴠愀爀椀愀ᴀ†⠀㈀ 㘀⤀Ⰰ 搀椀爀攀漀 搀攀 䌀愀爀漀氀椀渀愀 䌀漀爀爀攀椀愀㬀 ᰀ䤠氀甀洀椀渀愀搀愀猀ᴀ†⠀㈀ 㘀⤀Ⰰ 搀椀爀攀漀 搀攀 䜀愀戀椀 匀愀攀最攀猀猀攀爀㬀 ᰀ䨠攀猀甀猀 琀愀洀戀洀 昀漀椀 洀攀渀椀渀漀ᴀ†⠀㈀ 㘀⤀Ⰰ 搀椀爀攀漀 搀攀 䔀搀瘀愀氀搀漀 匀愀渀琀漀猀 猀漀 昀椀氀洀攀猀 搀椀爀椀最椀搀漀 瀀攀氀愀 渀漀瘀愀 最攀爀愀漀 搀攀 挀椀渀攀愀猀琀愀猀 焀甀攀 愀瀀攀猀愀爀 搀攀 瀀攀爀挀漀爀爀攀爀攀洀 挀愀洀椀渀栀漀猀 搀椀瘀攀爀猀漀猀 搀漀猀 昀椀氀洀攀猀 攀砀椀戀椀搀漀猀 渀愀猀 最爀愀渀搀攀猀 猀愀氀愀猀 攀洀 猀甀愀 洀愀椀漀爀椀愀 渀漀猀 猀栀漀瀀瀀椀渀最 挀攀渀琀攀爀猀 ⠀䴀甀氀琀椀瀀氀攀砀攀猀⤀ 挀漀洀 愀瀀攀氀漀 洀愀椀猀 挀漀洀攀爀挀椀愀氀 ⠀戀氀漀挀欀戀甀猀琀攀爀猀⤀Ⰰ 瀀攀爀琀攀渀挀攀洀 愀漀 洀攀猀洀漀 洀漀瘀椀洀攀渀琀漀 最攀爀愀渀搀漀 甀渀椀挀椀搀愀搀攀 愀琀 瀀漀爀焀甀攀 愀 椀渀琀攀渀漀 愀瀀爀漀砀椀洀愀爀 漀猀 攀猀瀀攀挀琀愀搀漀爀攀猀 搀愀猀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀猀 昀氀洀椀挀愀猀⸀ O videodocumentário Película, essa obra de não-ficção, buscou avaliar os pontos de vista, argumentos, o senso crítico habitado nos personagens entrevistados e analisar de forma extrínseca o cinema como produto da indústria cultural. 伀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀Ⰰ 愀渀琀攀猀 搀攀 琀甀搀漀Ⰰ 搀攀昀椀渀椀搀漀 瀀攀氀愀 椀渀琀攀渀漀 搀攀 猀攀甀 愀甀琀漀爀 搀攀 昀愀稀攀爀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 椀渀琀攀渀漀 猀漀挀椀愀氀Ⰰ 洀愀渀椀昀攀猀琀愀搀愀 渀愀 椀渀搀攀砀愀漀 搀愀 漀戀爀愀Ⰰ 挀漀渀昀漀爀洀攀 瀀攀爀挀攀戀椀搀愀 瀀攀氀漀 攀猀瀀攀挀琀愀搀漀爀⸀ ⠀刀䄀䴀伀匀Ⰰ ㈀ 㠀Ⰰ 瀀⸀㈀㔀⤀⸀ 䄀 搀攀昀椀渀椀漀 搀攀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 猀攀洀瀀爀攀 爀攀氀愀琀椀瘀愀 漀甀 挀漀洀瀀愀爀愀琀椀瘀愀⸀ 䄀猀猀椀洀 挀漀洀漀 漀 愀洀漀爀 愀搀焀甀椀爀攀 猀椀最渀椀昀椀挀愀搀漀 攀洀 猀甀愀 挀漀洀瀀愀爀愀漀 挀漀洀 愀 椀渀搀椀昀攀爀攀渀愀Ⰰ 漀甀Ⰰ 搀椀漀Ⰰ 攀 挀甀氀琀甀爀愀 愀搀焀甀椀爀攀 猀椀最渀椀昀椀挀愀搀漀 焀甀愀渀搀漀 挀漀渀琀爀愀猀琀愀搀愀 挀漀洀 戀愀爀戀爀椀攀 漀甀 挀愀漀猀Ⰰ 漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 搀攀昀椀渀攀ⴀ猀攀 瀀攀氀漀 挀漀渀琀爀愀猀琀攀 挀漀洀 昀椀氀洀攀 搀攀 昀椀挀漀 漀甀 昀椀氀洀攀 瘀愀渀最甀愀爀搀愀⸀ ⠀一䤀䌀䠀伀䰀匀Ⰰ ㈀ 㠀Ⰰ 瀀⸀㐀㜀⤀⸀ Segundo o autor “Nos documentários encontramos histórias ou argumentos, evocações ou descrições, que nos permitem ver o mundo de uma nova maneira.” (NICHOLS, 2008, p.28).䄀 攀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀 搀攀 搀漀挀甀洀攀渀琀愀爀 猀愀戀攀爀 氀椀搀愀爀 挀漀洀 愀 愀搀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀⸀ 䌀愀搀愀 甀洀 琀攀瘀攀 猀甀愀猀 椀洀瀀爀攀猀猀攀猀 瀀攀猀猀漀愀椀猀 愀漀 最爀愀瘀愀爀Ⰰ 愀瀀攀猀愀爀 猀攀爀攀洀 昀甀渀攀猀 搀攀昀椀渀椀搀愀猀 攀氀愀猀 琀漀爀渀愀洀ⴀ猀攀 甀渀漀Ⰰ 瀀漀椀猀 漀 挀漀渀琀攀砀琀漀 搀攀 瀀爀ⴀ瀀爀漀搀甀漀 愀琀 昀椀渀愀氀椀稀愀漀 搀攀瘀攀洀 挀漀渀琀攀爀 甀洀愀 挀漀渀攀砀漀 攀渀琀爀攀 漀猀 攀渀瘀漀氀瘀椀搀漀猀⸀ | |
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS | |
O videodocumentário tem caráter empírico e utilizou–se do modo de representação participativa. 伀 洀漀搀漀 瀀愀爀琀椀挀椀瀀愀琀椀瘀漀 攀渀昀愀琀椀稀愀 愀 椀渀琀攀爀愀漀 搀漀 挀椀渀攀愀猀琀愀 攀 琀攀洀愀⸀ 䄀 昀椀氀洀愀最攀洀 愀挀漀渀琀攀挀攀 攀洀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀 漀甀 漀甀琀爀愀猀 昀漀爀洀愀猀 搀攀 攀渀瘀漀氀瘀椀洀攀渀琀漀 搀椀爀攀琀漀⸀ 䘀爀攀焀甀攀渀琀攀洀攀渀琀攀Ⰰ 甀渀攀ⴀ猀攀 椀洀愀最攀洀 搀攀 愀爀焀甀椀瘀漀 瀀愀爀愀 攀砀愀洀椀渀愀爀 焀甀攀猀琀攀猀 栀椀猀琀爀椀挀愀猀⸀ ⠀一䤀䌀䠀伀䰀匀Ⰰ ㈀ 㠀Ⰰ 瀀⸀㘀㈀ⴀ 㘀㌀⤀⸀ O roteiro foi o ponto de partida, uma ferramenta que norteou o inicio do projeto de forma antecipada com dados do local, o período do evento, o agendamento com curador do festival. Tecemos indagações importantes, qual seria objetivo, porque queríamos mostrar, que matéria-prima utilizaríamos para criar.䐀攀昀椀渀椀洀漀猀 愀 愀戀漀爀搀愀最攀洀Ⰰ 挀漀洀漀 昀愀爀愀洀漀猀 愀 挀愀瀀琀甀爀愀 搀攀 椀洀愀最攀渀猀Ⰰ 攀搀椀漀 攀 愀 挀漀氀攀琀愀 搀攀 搀愀搀漀猀⸀ 吀椀瘀攀洀漀猀 愀 瀀爀攀漀挀甀瀀愀漀 搀攀 挀漀洀漀 漀挀漀爀爀攀爀椀愀 椀渀琀攀爀愀漀 搀漀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀爀 挀漀洀 漀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀Ⰰ 漀瀀琀愀洀漀猀 攀洀 挀漀渀搀甀稀椀爀 愀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀 搀攀 洀漀搀漀 搀椀愀氀漀最愀氀 挀漀洀 瀀攀爀最甀渀琀愀猀 瀀爀ጀ搠攀昀椀渀椀搀愀猀 洀愀椀猀 焀甀攀 瀀爀漀搀甀稀椀猀猀攀洀 攀昀攀椀琀漀 瀀愀爀愀 挀愀搀愀 爀攀氀愀琀漀 漀戀琀攀渀搀漀 甀洀 爀攀猀甀氀琀愀搀漀 渀甀洀愀 切渀椀挀愀 栀椀猀琀爀椀愀⸀ As entrevistas foram realizadas durante o 3º Festival de Cinema de Caruaru. Acentuamos com o curador como envolveríamos ás pessoas para participarem do projeto. 伀 昀椀氀洀攀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 倀攀氀挀甀氀愀 琀攀洀 甀洀愀 挀爀漀渀漀氀漀最椀愀 搀攀 挀攀渀愀猀 愀戀爀椀渀搀漀 挀漀洀 瀀氀愀渀漀 最攀爀愀氀 漀渀搀攀 漀猀 愀琀漀爀攀猀 猀挀椀愀猀 ᰀ漠猀 攀猀瀀攀挀琀愀搀漀爀攀猀ᴀ†挀椀爀挀甀氀愀洀 渀甀洀愀 猀愀氀愀 搀攀 挀椀渀攀洀愀Ⰰ 愀最甀愀爀搀愀渀搀漀 愀猀 瀀爀漀樀攀攀猀 搀攀 椀洀愀最攀渀猀 猀漀渀漀爀愀猀 攀 愀渀椀洀愀搀愀猀Ⰰ 愀 猀攀焀甀渀挀椀愀 猀攀最甀攀 攀洀 瀀氀愀渀漀 搀攀琀愀氀栀攀Ⰰ 昀漀挀愀渀搀漀 渀漀 漀氀栀愀爀 搀漀 攀猀瀀攀挀琀愀搀漀爀 搀椀愀渀琀攀 搀愀 渀猀椀愀 搀攀 搀攀挀椀昀爀愀爀 愀 爀攀愀氀椀搀愀搀攀 漀甀 椀洀瀀漀猀猀瘀攀氀Ⰰ 瀀愀瀀攀氀 焀甀攀 漀挀甀瀀愀 漀 昀椀氀洀攀 渀漀 瀀猀椀焀甀椀猀洀漀 搀漀 瀀切戀氀椀挀漀Ⰰ 渀愀 洀甀氀琀椀瀀氀椀挀椀搀愀搀攀 焀甀攀 挀漀渀猀琀愀 渀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 攀渀琀爀攀 攀猀瀀愀漀 攀 漀 琀攀洀瀀漀 昀氀洀椀挀漀⸀ 倀氀愀渀漀猀 洀搀椀漀猀Ⰰ 瀀爀椀洀攀椀爀漀 瀀氀愀渀漀Ⰰ 瀀爀椀洀攀椀爀猀猀椀洀漀 瀀氀愀渀漀 ⠀挀氀漀猀攀⤀Ⰰ 氀愀琀攀爀愀氀 挀漀洀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀猀⸀ Utilizamos na decupagem background, teasers fornecidos pelos diretores. Registradas as imagens, revisamos todo material produzido, seguindo para a montagem que são fragmentos cinematográficos que constrói o sentido filme. 䐀甀爀愀渀琀攀 猀 最爀愀瘀愀攀猀 昀漀爀愀洀 甀琀椀氀椀稀愀搀漀猀 漀猀 攀焀甀椀瀀愀洀攀渀琀漀猀 挀漀洀漀 愀猀 挀洀攀爀愀猀 䐀匀䰀刀 焀甀攀 昀椀氀洀愀洀 攀洀 䘀唀䰀䰀 䠀䐀 䌀愀渀漀渀 㜀 䐀Ⰰ 氀攀渀琀攀猀 挀愀渀漀渀 䔀䘀ⴀ匀 㔀 洀洀Ⰰ 䔀䘀ⴀ匀 㠀ⴀ㌀㔀洀洀Ⰰ 一椀欀漀渀 䐀㌀㌀ Ⰰ 氀攀渀琀攀猀 㠀ⴀ㔀㔀 洀洀 攀 最爀愀渀搀攀 愀渀最甀氀愀爀⸀ 倀愀爀愀 挀愀瀀琀愀漀 搀攀 甀搀椀漀 洀椀挀爀漀昀漀渀攀 氀愀瀀攀氀愀 匀漀渀礀 唀眀瀀ⴀ䐀 猀攀洀 昀椀漀 䐀 嘀Ⰰ 甀洀 琀爀椀瀀 䜀爀攀椀欀愀 圀攀椀昀攀渀最 䴀漀搀攀氀漀 圀䘀㔀㌀㘀Ⰰ 挀漀洀 栀椀搀爀甀氀椀挀愀Ⰰ 甀洀 椀氀甀洀椀渀愀搀漀爀 搀攀 䰀䔀䐀 搀愀 吀刀䔀嘀 瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀氀Ⰰ 挀漀洀漀 琀愀洀戀洀 愀 椀氀甀洀椀渀愀漀 渀愀琀甀爀愀氀Ⰰ 氀甀稀 愀洀戀椀攀渀琀攀 渀漀猀 愀洀戀椀攀渀琀攀猀 攀砀琀攀爀渀漀猀⸀ 䄀 攀搀椀漀 昀漀椀 昀攀椀琀愀 愀琀爀愀瘀猀 搀漀 愀搀漀戀攀 倀爀攀洀椀攀爀攀 䌀匀㘀⸀ O roteiro foi redigido por Paula Fernandes Martins de Azevedo, as imagens são de Robson da Silva Santos, produção Adriano Luiz de Queiroz Oliveira Silva e a edição e finalização em conjunto.㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䐀䔀匀䌀刀䤀윀쌀伀 䐀伀 倀刀伀䐀唀吀伀 伀唀 倀刀伀䌀䔀匀匀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀伀 瀀爀攀猀攀渀琀攀 琀爀愀戀愀氀栀漀 琀攀洀 愀 搀甀爀愀漀 搀攀 㤀 洀椀渀甀琀漀猀 攀 㐀㤀 猀攀最甀渀搀漀猀⸀ 伀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 瀀愀爀琀椀甀 搀攀 甀洀愀 椀渀焀甀椀攀琀愀漀㨀 刀攀甀渀椀爀 愀猀 椀搀攀椀愀猀 猀漀戀爀攀 挀椀渀攀洀愀 攀 愀漀 洀攀猀洀漀 琀攀洀瀀漀 搀椀猀挀甀琀椀爀 焀甀愀氀 漀 瀀愀渀漀爀愀洀愀 愀琀甀愀氀 猀漀戀爀攀 挀椀渀攀洀愀琀漀最爀愀昀椀愀 瀀攀爀渀愀洀戀甀挀愀渀愀Ⰰ 樀 焀甀攀 攀猀琀 猀攀渀搀漀 愀挀氀愀洀愀搀漀 瀀攀氀漀猀 挀爀琀椀挀漀猀 攀 琀攀洀 挀栀愀洀愀搀漀 愀 愀琀攀渀漀 搀攀 甀洀 瀀切戀氀椀挀漀 焀甀攀 猀攀 椀渀琀攀爀攀猀猀愀 挀愀搀愀 瘀攀稀 洀愀椀猀 瀀漀爀 漀甀琀爀愀猀 ᠀映漀爀洀愀猀ᤀ†搀攀 挀椀渀攀洀愀Ⰰ 琀愀渀琀漀 渀漀 䈀爀愀猀椀氀 焀甀愀渀琀漀 渀漀 洀甀渀搀漀⸀ A pesquisa, o roteiro e o planejamento foram elos fundamentais e adotamos para começar Película. O que era mais relevante na filmagem tinha que conectar-se com o roteiro. Tudo deve ser observado pelo objeto pesquisado para ter uma entrevista precisa, a técnica retórica, a relação do espectador, filme e cineastas.㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䌀伀一匀䤀䐀䔀刀䄀윀픀䔀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䄀 瘀椀猀椀戀椀氀椀搀愀搀攀 搀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 瘀攀洀 挀爀攀猀挀攀渀琀攀 渀愀 洀搀椀愀Ⰰ 攀砀椀戀椀搀漀猀 攀洀 最爀愀渀搀攀猀 猀愀氀愀猀 搀攀 挀椀渀攀洀愀猀 攀 昀攀猀琀椀瘀愀椀猀 攀猀瀀攀挀昀椀挀漀猀 瀀攀氀漀 洀甀渀搀漀 漀渀搀攀 漀挀漀爀爀攀 猀漀氀椀搀椀昀椀挀愀漀⸀ E hoje em dia fazer documentário não é algo intangível além de ser muito promissor para empresas televisivas o mercado está acessível devido distribuição de recursos pelos fundos de cultura com as aberturas de editais. Segundo os autores (LINS; MESQUITA 2008, p.11), as vantagens técnicas, econômicas e estéticas dos equipamentos digitais e analógicos permitem tanto a cineastas já consagrados quanto a jovens que se iniciem no documentário investir na realização de filmes a custos relativamente baixos. 倀攀氀挀甀氀愀 瘀攀爀猀漀甀 猀漀戀爀攀 愀 搀椀猀挀甀猀猀漀Ⰰ 漀 攀渀挀漀渀琀爀漀 搀漀 攀猀瀀攀挀琀愀搀漀爀 挀漀洀 愀猀 瀀爀漀樀攀攀猀Ⰰ 攀 琀愀洀戀洀 挀漀洀 愀猀 爀攀挀攀渀琀攀猀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀攀猀 焀甀攀 琀攀洀漀猀 攀洀 倀攀爀渀愀洀戀甀挀漀 焀甀攀 猀漀 漀猀 爀攀愀氀椀稀愀搀漀爀攀猀 琀爀愀稀攀渀搀漀 甀洀 挀椀渀攀洀愀 渀漀瘀漀 焀甀攀 氀甀琀愀 挀漀渀猀琀愀渀琀攀 瀀愀爀愀 洀愀渀琀攀爀ⴀ猀攀 爀攀渀漀瘀愀搀漀⸀ | |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS | |
BERNAND, Sheila Curran. Documentário: Técnicas para uma produção de alto impacto. Rio de Janeiro: Elsevier, Ed., 2008 FIELD, Syd. Manual do Roteiro: Os fundamentos do texto cinematográfico. Rio de Janeiro: Objetiva, Ed., 2001. LINS, Consuelo; MESQUITA, Claudia. Filmar o real: Sobre o documentário brasileiro contemporâneo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, Ed., 2008.㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䰀唀娀Ⰰ 刀漀最爀椀漀⸀ 䘀椀氀洀攀 攀 匀甀戀樀攀琀椀瘀椀搀愀搀攀⸀ 刀椀漀 搀攀 䨀愀渀攀椀爀漀㨀 䌀漀渀琀爀愀挀愀瀀愀Ⰰ 䔀搀⸀Ⰰ ㈀ ㈀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀一䤀䌀䠀伀䰀匀Ⰰ 䈀椀氀氀⸀ 䤀渀琀爀漀搀甀漀 愀漀 䐀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀⸀ 䌀愀洀瀀椀渀愀猀 匀倀㨀 倀愀瀀椀爀甀猀Ⰰ 䔀搀⸀Ⰰ ㈀ 㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀刀䄀䴀伀匀Ⰰ 䘀攀爀渀愀渀搀漀 倀攀猀猀漀愀⸀ 䄀昀椀渀愀氀Ⰰ 漀 焀甀攀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀⸀ 䌀愀洀瀀椀渀愀猀 匀倀㨀 匀攀渀愀挀Ⰰ 䔀搀⸀Ⰰ㈀ 㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀 |