ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01576</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO15</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Geração No-Mothers: histórias de mulheres que não querem ter filhos</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Luciana Santos Serafim (Universidade de Fortaleza); Kátia Regina Azevedo Patrocínio (Universidade de Fortaleza)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;não-maternidade, No Mothers, Rádio Feature, radiodocumentário, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho apresenta um formato experimental de documentário de rádio chamado rádio feature e, através dele, traz à tona discussões ligadas à questões de gênero. Neste caso em específico, abordamos no programa de rádio o tema da obrigatoriedade  ou não  da mulher ser mãe. Argumentos e histórias de mulheres que optaram por não terem filhos são apresentados de forma a construir uma importante discussão sobre o tema proposto. Para isso, foram trabalhadas entrevistas com diferentes mulheres que, em comum, têm o desejo pela não-maternidade, ou seja, a chamada "Geração No Mothers", termo cunhado nos Estados Unidos para definir aquelas mulheres que não desejam ser mães. Foram entrevistadas também profissionais da sociologia e da psicanálise para darem seus pareceres sobre o tema trazendo outras perspectivas para a discussão.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A ascensão dos movimentos feministas trouxeram à tona vários aspectos ligados à mulher que até então não eram discutidos. Temas como aborto, violência doméstica, abuso e assédio passaram a figurar nas conversas de diferente estratos: das escolas à academia universitária. Entretanto, um tema ligado essencialmente ao gênero não foi alvo tão forte de discussão quanto os demais: a reprodução. A maternidade é considerada o caminho tão natural da mulher que pouco se discute se isso é uma verdade absoluta ou não. Com os movimentos políticos dos anos 1970 e 1980, os movimentos feministas também se organizaram. E com eles, cresceu a luta por equidade e pelo controle do próprio corpo. E tais lutas ecoam ainda hoje, ao observarmos, por exemplo, que cresce o número de mulheres que optam por não ter filhos. Nasce então, no começo do século XXI, nos Estados Unidos, o termo "No Mothers", traduzido livremente como "não-maternidade", para referir-se a essa geração de mulheres que não quiseram gerar uma criança. Resolvemos então investigar o que as mulheres que não querem ter filhos pensam sobre a maternidade e sobre questões como a mulher precisa, obrigatoriamente, ser mãe para ser mulher? Para ser completa? E aquelas mulheres que não podem gerar uma criança, jamais serão completas? Uma mulher que não quer ter filhos odeia crianças?Para trabalhar tais questionamentos, optamos pelo rádio feature, um formato experimental de rádiodocumentário no qual, mais importante que os personagens são as histórias que eles têm a contar. A narrativa é montada a partir das falas de cada personagem, dispensando narradores e utilizando poucas locuções. Esse formato - surgido na Inglaterra nos anos 1930 e popularizado na Alemanha pouco depois - ainda é pouco difundido. Sua literatura, no Brasil, é praticamente inexistente, o que fez desse um desafio ainda maior ao unir em um só produto duas importantes questões: discutir a autonomia feminina sobre seu desejo de ser mãe em um formato pouco explorado.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Objetivo Geral O principal objetivo do presente trabalho é realizar um trabalho em radiojornalismo explorando um formato pouco utilizado no Brasil - o rádio feature - que levante uma ampla discussão sobre a obrigatoriedade social que diz que a mulher precisa gerar um filho para ser uma mulher completa e feliz. Objetivos Específicos Levar a público o conceito da não-maternidade; Discutir a pressão social que as mulheres sofrem para serem mães; Discutir feminismo e questões ligadas ao gênero; Realizar um programa de rádio em um formato inovador.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Historicamente, no Brasil, o papel natural da mulher sempre esteve ligado à dois fatores: ser mãe e ser esposa. Desde o período do Brasil Colônia, a mulher sempre foi preparada para assumir estas duas funções, sendo aquelas que desviavam deste caminho, julgadas das mais diversas formas pela sociedade. Araújo apud Del Priore (2006) destaca que "na visão da sociedade misógina, a maternidade teria de ser o ápice da vida da mulher" (p. 52). Lafargue, em seu La Question de la Femme, in La Femme et le communisme (in SAFFIOTI, p.92), considera a maternidade um trabalho. E, mesmo na contemporaneidade, muitos acreditam que, paralelamente ao emprego regular, a maternidade é sim uma espécie de "segundo turno" de trabalho obrigatório de toda e qualquer mulher. Entretanto, como defendeu Saffioti (1969, p. 63), "Ao considerar a maternidade um trabalho, Lafargue oferece os elementos justificadores da marginalização da mulher dentro da estrutura de classes. (..) Ao tornar o papel reprodutivo da mulher um substituto de seu papel produtivo, a sociedade potencia a determinação sexo, distanciando, na esfera social, a mulher do homem. Eis porque a liberdade feminina está estreitamente ligada à possibilidade da mulher aceitar ou rejeitar livremente a maternidade." A opção feminina por não ter filhos não é recente e muito menos, um fenômeno isolado. Segundo as pesquisadoras Daiana Quadros Fidelis e Clarisse Pereira Mosmann, em uma pesquisa realizada no final dos anos 1990, aproximadamente 19% das mulheres norte-americanas entre 40 e 44 anos não tinham filhos. Elas citam ainda outra pesquisa realizada em 1999, por Connidis e McMullin, com 287 mulheres sem filhos e com mais de 55 anos. "Concluiu-se que alguns motivos citados pela escolha de não ter filhos são as vantagens na ausência destes, dizendo respeito a um menor número de problemas e preocupações com relação a eles, além dos benefícios financeiros, a maior liberdade e a flexibilidade na carreira profissional". No Brasil, estudos feitos em 2010 por Rowe e Medeiros, revelaram que seis casais que optaram por não ter filhos declararam ter mais tempo um para o outro, item essencial para manutenção e reforço do vínculo entre eles. Uniões como essa demonstram claramente o modo de se relacionar contemporâneo, "com maior ênfase no lazer e no individualismo, não tendo a obrigação de se preocupar com uma criança que sempre necessita de muito investimento de tempo e afeto." Temos assim crescente em nosso país a quantidade de mulheres que optam por não ter filhos - independente de serem solteiras ou casadas. É a chamada "Geração No Mothers", as "não-mães", ou ainda, a "não-maternidade". Então, como, mesmo com tanta informação disponível sobre maternidade, com o feminismo tão em vigor, mulheres que optam por não terem filhos são ainda tão julgadas pela sociedade? Ainda recebem críticas, principalmente de outras mulheres, sendo taxadas de egoístas, mal amadas ou mesmo, incompletas? Para travar um debate em busca de responder tais questionamentos, optamos por um projeto em rádio. E, dentro das possibilidades de conteúdo para programas de rádio, está o documentário. Ferraretto (2014, p. 74) explica que ele "aborda um determinado tema em profundidade. Baseia-se em uma pesquisa de dados e arquivos sonoros, reconstituindo ou analisando um fato importante. Inclui ainda recursos de sonoplastia, envolvendo montagens e a elaboração de um roteiro prévio." E dentro desse universo, o documentário de rádio aborda uma linguagem que para muitos é essencialmente audiovisual sob uma nova perspectiva: a utilização apenas da palavra sonora, sem o suporte da imagem. E, diante de todas as possibilidades que o documentário de rádio apresenta, está o rádio feature - escolhido para o presente projeto. O formato se liberta das amarras de locuções constantes e explicações ao longo do programa. Apenas a voz das personagens e sons ambientes são estrelas, permeados - quando necessário - de um ou outro texto de script ou roteiro.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para este empreendimento, partimos de pesquisas sobre o que é rádio feature e a busca por mulheres que quisessem contar suas histórias. As entrevistas foram gravadas nas respectivas casas ou locais de trabalho de cada convidada. Como gravador, foi utilizado o telefone celular e o aplicativo The Sound Recorder, que permite transferir facilmente as gravações para o computador e possui uma boa qualidade de captação. Devido a graves conflitos de agenda com uma das personagens, que mora distante e não tinha como dispor de um longo tempo para realizar a entrevista presencialmente, apenas uma entrevista foi feita pelo Whatsapp - com a entrevistada sendo previamente orientada sobre condições de silêncio e como ela deveria responder. As perguntas foram enviadas por e-mail e as respostas enviadas por áudios no aplicativo. Após a realização das entrevistas, os áudios foram decupados e os tempos que interessavam ao projeto, devidamente marcados. Uma vez marcados os tempos, foi a hora de montar o roteiro do programa, colocando as marcações de cada entrevistada na sequência que deveriam aparecer no feature. No estúdio, com o auxílio de um operador de áudio, cada entrevista foi editada, limpa e, posteriormente, foi feita a montagem do feature com base em um roteiro previamente criado. Por questões éticas, optamos por não identificar, no programa de rádio, as mulheres que deram depoimentos sobre seu ponto de vista em relação à maternidade. Isso se deu devido à dificuldades de encontrar personagens, visto que algumas recusaram o convite de participar do projeto para não correrem o risco de serem identificadas e sofrerem críticas por parte da família, amigos, consorte ou mesmo, filhos. O quesito "identificação" também foi levado em consideração no momento de optar por um projeto para rádio e não audiovisual: apenas a voz poderia ser utilizada para contar uma história. Isso deu uma visível segurança àquelas que decidiram participar do feature. Essa escolha está em consonância com o artigo 8º do Código de Ética dos Jornalistas, que preconiza que "sempre que considerar correto e necessário, o jornalista resguardará a origem e a identidade de suas fontes de informação". Já as duas profissionais que participam do projeto - uma socióloga e uma psicanalista - são devidamente identificadas em uma das locuções, visto que as opiniões profissionais que elas expressam não necessariamente refletem a opinião pessoal de cada uma delas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O rádio feature intitulado "Geração No-Mothers: Histórias de Mulheres que não Podem Ter Filhos" ficou com uma duração total de 31 minutos e 30 segundos. Ao todo, três mulheres participaram contando suas histórias sobre maternidade e não-maternidade. Além destas, duas profissionais foram convidadas para falar sobre o tema: a psicanalista Patrícia Souza e a socióloga Rute Aquino. Optamos por utilizar uma trilha sonora neutra - completamente instrumental e que não faça menção ou referência a nada mais popular ou a alguma sensação mais específica - apenas nas passagens de locução, para que os momentos de fala das personagens ficassem em destaque. Por se tratar de um feature, que permite uso de recursos diferentes dos que permeiam os tradicionais radiodocumentários, aproveitamos para utilizar efeitos de voz diferentes em determinados momentos dos depoimentos das personagens, mais especificamente, nas falas mais polêmicas ou impactantes de seus depoimentos. Essa decisão foi tomada com o intuito de reforçar essas frases mais marcantes dos discursos delas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Muitas questões ligadas ao feminismo e ao poder da mulher sobre o próprio corpo ainda precisam de espaço para discussão, e a maternidade é uma delas. Ainda hoje, muitos ainda veem a maternidade como uma necessidade da mulher: uma vez que ela é dotada dessa capacidade, ela tem a obrigação de gerar uma criança e tornar-se mãe. Porém, cada vez mais mulheres têm renunciado a esse status de geradora. A essas mulheres que optaram por não serem mães, chamamos neste trabalho de No Mothers, ou seja, as não-mães. E, através das histórias contadas neste projeto, pudemos observar que, mesmo em pleno século XXI, a mulher pode votar, mas não pode exercer domínio sobre sua vontade de ser mãe, visto que pressões sociais para que ela tenha um filho são muitas. Pudemos desenvolver ainda um formato experimental de documentário de rádio, o chamado rádio feature. Fazer o radio feature foi mais simples do que o imaginado, provavelmente pela facilidade de montar um roteiro livre das amarras das locuções e narrações, quebrando a linearidade do jornalismo tradicional de rádio. Vale salientar que o formato é pouco utilizado em nossas rádios comerciais, visto sua singularidade e a grande demanda de tempo e esforço no sentido do jornalista precisar pesquisar muito e ter bastante atenção para montar um roteiro que fique inteligível sem a narração. Ter a liberdade de contar uma história apenas com o som dos personagens, sem a necessidade de uma narração descrevendo cada detalhe deu a esse projeto uma dimensão maior tanto pelo formato quanto pelo assunto em si. Por outro lado, apesar de tantos questionamentos sobre o poder das mulheres sobre seus corpos estar em pauta, este tema desperta polêmicas e preconceitos tais que não pudemos nos furtar de ocultar os nomes das personagens. Ou seja: ainda é preciso esconder o desejo pela não maternidade a fim de evitar pressões e julgamentos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">FERRARETTO, L.A. Rádio: Teoria e prática. Porto Alegre: Summus Editorial. 2014 <br><br>MEDITSCH, Eduardo. O rádio na era da informação - Teoria e prática do novo radiojornalismo. Florianópolis: Insular, Ed. da UFSC. 2011 <br><br>PRIORE, Mary Del. História das mulheres no Brasil. 8. ed. São Paulo: Contexto, 2006.<br><br>PRIORE, Mary Del. Corpo a Corpo com a mulher: pequena história das transformações do corpo feminino no Brasil. São Paulo: Editora Senac, 2000.<br><br>PRIORE, Mary Del. O Castelo de Papel: uma história de Isabel de Bragança, princesa imperial do Brasil, e Gastão de Orléans, conde d Eu. Rio de Janeiro: Rocco, 2013.<br><br>PRIORE, Mary Del; AMANTINO, Márcia (Orgs.) História do corpo no Brasil. São Paulo: Ed. UNESP, 2011. <br><br>SAFFIOTI, Heleieth. A mulher na sociedade de classes: mito e Realidade. São Paulo: Quatro Artes, 1969.<br><br>ARONEY, Eurydice. Radio Documentaries and Features: Invisible Achievements [online]. In: Healy, Sianan (Editor); Berryman, Bruce (Editor); Goodman, David (Editor). Radio in the World: Papers from the 2005 Melbourne Radio Conference. Melbourne, Vic.: RMIT Publishing, 2005: 397-405. Disponível em <www.academia.edu/240889/Radio_Features_and_Documentaries_Invisible_Achievements_Radio_documentary_?auto=download>. Acessado em 16/11/2016<br><br>BRAUN, Peter Leonhard. The genesis of the International Feature Conference. Amsterdã, 1999. Disponível em <https://ifc2.wordpress.com/the-genesis-of-ifc/>. Acessado em 16/11/16 <br><br>CHAVES, Sara. Significados de maternidade para mulheres que não querem ter filhos. Dissertação (mestrado)  Universidade Federal da Bahia, Instituto de Psicologia - Salvador, 2011. Disponível em <https://pospsi.ufba.br/sites/pospsi.ufba.br/files/sara_chaves.pdf>. Acessado em 16/09/2016 <br><br>FIDELIS, D. Q. & MOSMANN, C. P. (2013). A não-maternidade na contemporaneidade: um estudo com mulheres sem filhos acima dos 45 anos. Aletheia 42, p.122-135. Disponível em <http://www.ulbra.br/upload/e225c4814a9b9a25e4267ecfb4b2ef37.pdf>. Acessado em 16/09/2016 <br><br>MANTEIGAS, Catarina Trindade - O projecto de não-maternidade por opção: percursos, circunstâncias e estabilidade. Lisboa: ISCTE, 2011. Dissertação de mestrado. Acessado em 27/09/2016. Disponível em www:<http://hdl.handle.net/10071/4365>. <br><br>PATIAS, N. D. & BUAES, C. S. (2012).  Tem que ser uma escolha da mulher ! Representações de maternidade em mulheres não-mães por opção. Psicologia & Sociedade, 24(2), 300-306. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/psoc/v24n2/06.pdf>. Acessado em 19/09/2016. <br><br>SCHACHT, R. C. & BESPALHOK, F. L. B. Do rolo ao computador, em busca da linguagem própria: a história do feature radiofônico. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 2009. Disponível em<http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/encontros-nacionais/7o-encontro-2009-1/Do%20rolo%20ao%20computador-%20em%20busca%20da%20linguagem%20propria.pdf> Acessado em 25/11/2016 <br><br>Pesquisa Brasileira de Mídia de 2015 (PBM-2015). Disponível em <http://www.secom.gov.br/atuacao/pesquisa/lista-de-pesquisas-quantitativas-e-qualitativas-de-contratos-atuais/pesquisa-brasileira-de-midia-pbm-2015.pdf>. Acessado em 16/11/2016 <br><br> </td></tr></table></body></html>