| Encontramos no bairro Pirambu, em Fortaleza, um lugar rico em histórias e diferente das notícias comumente reproduzidas sobre bairros de periferia como este. O lugar, com casas simples e vista para o mar de Fortaleza, contrasta com os prédios mais caros da cidade que podemos encontrar na continuação da orla. Mas, diferente do que esperávamos, depois de ouvir e ler notícias sobre violência e tráfico, conhecemos um Pirambu que estava invisível para muitos moradores de Fortaleza. Assim, a fotonovela desenvolvida para a disciplina Sociedade de Informação e Tecnologias conta a história de Seu Ivan, Francisco, dos meninos, e do cão Pássaro, narrada por Sargo-de-Beiço, personagem ficcional criado a partir de nossa pesquisa e experiência de campo. Para isso, usamos a ideia de vagalumes, de Georges Didi-Huberman(2011), e o conceito de espelho mídia, de Eduardo Duarte(2006). |
| A fotonovela é a junção de imagem e produção textual e, segundo Habert (1974), foi através do cinema que a fotonovela surgiu, como resumos dos filmes para ser publicada em revistas. 一漀 䈀爀愀猀椀氀Ⰰ 愀 爀攀瘀椀猀琀愀 伀 䌀爀甀稀攀椀爀漀Ⰰ 氀愀渀愀搀愀 攀洀 㤀㈀㠀 ⠀一䄀匀䌀䤀䴀䔀一吀伀Ⰰ ㈀ 㤀⤀Ⰰ 瀀漀猀琀攀爀椀漀爀洀攀渀琀攀 挀漀洀攀漀甀 愀 瀀甀戀氀椀挀愀爀 昀漀琀漀渀漀瘀攀氀愀猀 攀洀 猀甀愀猀 攀搀椀攀猀 猀攀洀愀渀愀椀猀⸀ 䄀 瀀爀漀瀀漀猀琀愀 攀爀愀 愀戀漀爀搀愀爀 愀猀 昀漀爀洀愀猀 搀攀 瘀椀搀愀 搀愀 洀甀氀栀攀爀 搀愀 搀挀愀搀愀 搀攀 㐀 渀愀 猀攀漀 ᰀ䄠猀猀甀渀琀漀猀 昀攀洀椀渀椀渀漀猀ᴀⰠ 挀甀樀愀猀 琀爀猀 洀愀琀爀椀愀猀 ᰀ䐠愀 洀甀氀栀攀爀 瀀愀爀愀 愀 洀甀氀栀攀爀ᴀⰠ ᰀ䔠氀攀最渀挀椀愀 攀 戀攀氀攀稀愀ᴀ†攀 ᰀ䰠愀爀 搀漀挀攀 氀愀爀ᴀ†瀀爀攀琀攀渀搀椀愀洀 攀猀琀愀戀攀氀攀挀攀爀 洀漀搀攀氀漀猀 搀攀 挀漀洀瀀漀爀琀愀洀攀渀琀漀 昀攀洀椀渀椀渀漀 搀愀 瀀漀挀愀⸀ 䄀椀渀搀愀 攀氀甀挀椀搀愀渀搀漀 愀 椀渀昀氀甀渀挀椀愀 搀攀猀猀攀 洀漀搀攀氀漀Ⰰ 愀 爀攀瘀椀猀琀愀 刀䔀䄀䰀䤀䐀䄀䐀䔀 猀甀爀最椀甀 攀洀 㤀㘀㔀 ⠀䈀刀䄀嘀伀℀Ⰰ ㈀ ⤀Ⰰ 攀洀 甀洀 昀漀爀洀愀琀漀 搀攀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀渀猀 洀攀猀挀氀愀搀愀猀 挀漀洀 攀渀猀愀椀漀猀 昀漀琀漀最爀昀椀挀漀猀⸀ 伀猀 愀猀猀甀渀琀漀猀 愀戀漀爀搀愀搀漀猀Ⰰ 琀愀椀猀 挀漀洀漀 搀爀漀最愀猀 攀 愀戀漀爀琀漀Ⰰ 猀甀爀琀椀爀愀洀 椀渀搀愀最愀攀猀 焀甀攀 瀀攀爀猀椀猀琀攀洀 愀琀 栀漀樀攀⸀
O título escolhido para a fotonovela foi Sargo-de-beiço, que provém do nome popular de um peixe marinho da família Haemulidae, também conhecido como Pirambu. O bairro que leva este nome está situado na área litorânea da zona oeste da cidade de Fortaleza - Ceará, próximos aos bairros Barra do Ceará, Carlito Pamplona, Cristo Redentor e entre outros. É considerada uma região periférica de Fortaleza, que ficou conhecida pela mídia sobretudo pelas notícias de violência. O objetivo do trabalho, então, é mostrar esses vagalumes, pequenos pontos de luz que na visão de Didi-Huberman (2011), são as pessoas e histórias que permanecem ofuscadas pela luz dos holofotes.䄀琀甀愀氀洀攀渀琀攀Ⰰ 愀 昀漀琀漀渀漀瘀攀氀愀 瘀攀洀 猀攀渀搀漀 爀攀搀攀猀挀漀戀攀爀琀愀 攀 甀琀椀氀椀稀愀搀愀 瀀漀爀 攀猀琀甀搀愀渀琀攀猀 瀀愀爀愀 焀甀攀 瀀漀猀猀愀洀 氀攀瘀愀渀琀愀爀 搀椀猀挀甀猀猀攀猀 搀攀 琀攀洀愀猀 猀漀挀椀愀椀猀 爀攀氀攀瘀愀渀琀攀猀 渀漀 攀渀琀漀爀渀漀 搀愀 猀漀挀椀攀搀愀搀攀⸀ 伀 渀漀猀猀漀 瀀爀漀搀甀琀漀 昀漀椀 瀀爀漀搀甀稀椀搀漀 渀愀 搀椀猀挀椀瀀氀椀渀愀 搀攀 匀漀挀椀攀搀愀搀攀 搀愀 䤀渀昀漀爀洀愀漀 攀 吀攀挀渀漀氀漀最椀愀猀Ⰰ 搀漀 挀甀爀猀漀 搀攀 倀甀戀氀椀挀椀搀愀搀攀 攀 瀀爀漀瀀愀最愀渀搀愀 搀愀 唀渀椀昀漀爀⸀ 䄀 椀搀攀椀愀 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀爀 愀漀 攀猀瀀攀挀琀愀搀漀爀 甀洀 渀漀瘀漀 漀氀栀愀爀 猀漀戀爀攀 愀猀 栀椀猀琀爀椀愀猀 搀漀猀 洀漀爀愀搀漀爀攀猀 搀漀 倀椀爀愀洀戀甀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀伀䈀䨀䔀吀䤀嘀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀伀 琀爀愀戀愀氀栀漀 琀攀洀 挀漀洀漀 瀀爀漀瀀猀椀琀漀 瀀爀漀搀甀稀椀爀 甀洀愀 昀漀琀漀渀漀瘀攀氀愀Ⰰ 焀甀攀 猀攀 搀椀瘀椀搀攀 攀洀 挀椀渀挀漀 挀愀瀀琀甀氀漀猀Ⰰ 爀攀琀爀愀琀愀渀搀漀 栀椀猀琀爀椀愀猀 搀攀 瘀愀最愀氀甀洀攀猀 搀漀 戀愀椀爀爀漀 倀椀爀愀洀戀甀⸀ 倀爀攀琀攀渀搀攀洀漀猀 攀洀戀愀猀愀爀 渀漀猀猀漀 瀀爀漀搀甀琀漀 挀漀洀 漀 挀漀渀挀攀椀琀漀 搀攀 䐀椀搀椀ⴀ䠀甀戀攀爀洀愀渀 ⠀㈀ ⤀ 猀漀戀爀攀 嘀愀最愀氀甀洀攀猀 挀漀洀漀 猀洀戀漀氀漀 搀攀 爀攀猀椀猀琀渀挀椀愀⸀ 伀瀀琀愀洀漀猀 瀀漀爀 挀爀椀愀爀 甀洀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 焀甀攀 挀漀洀戀椀渀愀 昀椀挀漀 攀 爀攀愀氀椀搀愀搀攀Ⰰ 愀洀戀椀攀渀琀愀搀愀 渀漀 倀椀爀愀洀戀甀Ⰰ 渀愀爀爀愀渀搀漀 愀猀 栀椀猀琀爀椀愀猀 攀 瘀椀瘀渀挀椀愀猀 搀攀 洀漀爀愀搀漀爀攀猀 搀漀 氀甀最愀爀⸀
O Pirambu é cenário de diversas narrativas que se entrecruzam na medida em que resistem. O autor fala no livro “Sobrevivência dos Vagalumes” sobre como é difícil enxergar e conhecer por completo algo ou alguém. Constantemente, a televisão e outros meios de massificação da informação retratam a vida e o cotidiano dos lugares de uma forma que compromete a real dimensão dos fatos para os próprios viventes daqueles locais. A partir disso, é importante que se lance um olhar mais atencioso para esses que estão nos grandes holofotes, mas que não se revelam onde há muita luz. Entendendo essa afirmação, conduzimos com o propósito de contar as várias histórias do Pirambu por meio dos moradores que são constantemente silenciados pela mídia de massa. “Seria criminoso e estúpido colocar os vagalumes sob um projetor acreditando assim melhor observá-los.” (DIDI-HUBERMAN, 2011). A partir desse pensamento, decidimos e vivenciar o Pirambu numa pesquisa de campo para tentar, assim, entender e conhecer esse bairro tão negativo sob os olhos dos meios de difusão de informação, pretendendo assim mostrar ao espectador outros olhares sobre aquele lugar tão cheio de vida, cores e histórias que vão de desencontro ao que a mídia tanto reproduz, fazendo se sustentar o conceito de Duarte (2006), espelho mídia, onde essas imagens construídas pelos meios de comunicação de uma cidade ou de um espaço são produtos do mesmo. |
| Vivendo em um país de grande desigualdade socioeconômica, grande parte da população reside em periferias espalhadas por todo o território brasileiro. Em Fortaleza, essa situação não é diferente, pois somos a segunda cidade do Brasil com maior desigualdade socioeconômica (disponível em: https://goo.gl/BHJPFy. Acesso em: 20 de abril de 2017). As periferias são retratadas pela mídia por seus altos índices de violência, tráfico de drogas, roubos e tendo em vista essa realidade, esta fica sendo a única parte que as pessoas conhecem sobre quem está à margem.䔀渀琀爀愀渀搀漀 渀漀 挀攀渀爀椀漀 搀攀 䘀漀爀琀愀氀攀稀愀Ⰰ 琀攀洀漀猀 愀 昀愀瘀攀氀愀 搀漀 倀椀爀愀洀戀甀Ⰰ 焀甀攀 攀洀 ㈀ 昀漀椀 愀瀀漀渀琀愀搀愀 挀漀洀漀 愀 猀琀椀洀愀 洀愀椀漀爀 昀愀瘀攀氀愀 搀漀 䈀爀愀猀椀氀Ⰰ 挀漀洀 洀愀椀猀 搀攀 㐀㈀ 洀椀氀 栀愀戀椀琀愀渀琀攀猀Ⰰ 猀攀最甀渀搀漀 漀 挀攀渀猀漀 搀漀 䤀䈀䜀䔀⸀ 䔀洀 㤀㠀 Ⰰ 愀 爀攀愀 昀椀挀漀甀 挀漀渀栀攀挀椀搀愀 瀀攀氀愀 猀甀愀 愀氀琀愀 琀愀砀愀 搀攀 挀爀椀洀椀渀愀氀椀搀愀搀攀 攀 瀀攀氀愀 爀攀瀀爀漀搀甀漀 搀愀 洀搀椀愀 攀砀愀氀琀愀渀搀漀 挀愀猀漀猀 搀攀 瘀椀漀氀渀挀椀愀 渀愀 爀攀最椀漀⸀
匀攀最甀渀搀漀 䐀甀愀爀琀攀 ⠀㈀ 㘀⤀Ⰰ 漀 搀攀猀攀樀漀 搀攀 猀攀爀 挀椀搀愀搀攀 甀洀愀 愀漀 椀渀挀漀渀猀挀椀攀渀琀攀 搀攀 甀洀 最爀甀瀀漀Ⰰ 猀攀渀搀漀 挀愀瀀愀稀 搀攀 洀漀猀琀爀愀爀 甀洀 洀漀瘀椀洀攀渀琀漀 琀攀渀猀漀 攀 漀爀最渀椀挀漀 搀攀 甀洀 琀漀搀漀 椀渀琀攀爀攀猀猀愀搀漀 愀 猀攀最甀椀爀 攀洀 甀洀愀 搀椀爀攀漀 瀀愀爀愀 挀爀椀愀漀 搀攀 愀氀最漀 渀漀瘀漀⸀ 䔀渀琀攀渀搀攀ⴀ猀攀 挀漀洀 搀攀猀攀樀漀 搀攀 挀椀搀愀搀攀 愀焀甀椀氀漀 ᰀ儠甀攀 昀愀稀 攀 爀攀昀愀稀 猀甀愀 甀爀戀愀渀椀搀愀搀攀Ⰰ 焀甀攀 搀攀猀氀漀挀愀 猀甀愀 瀀漀瀀甀氀愀漀 挀漀洀 渀漀瘀愀猀 瀀攀爀猀瀀攀挀琀椀瘀愀猀 搀攀 攀挀漀渀漀洀椀愀 氀攀瘀愀渀搀漀 愀漀 愀氀愀爀最愀洀攀渀琀漀 最攀漀最爀昀椀挀漀 搀愀 猀甀愀 洀愀氀栀愀 搀攀 挀漀渀猀琀爀甀漀⸀ᴀ†⠀䐀唀䄀刀吀䔀Ⰰ ㈀ 㘀Ⰰ 瀀⸀ 㐀⤀⸀ 䐀甀愀爀琀攀 ⠀㈀ 㘀⤀ 攀砀瀀氀椀挀愀 焀甀攀 漀 搀攀猀攀樀漀 搀攀 挀椀搀愀搀攀 昀漀爀琀攀洀攀渀琀攀 椀渀昀氀甀攀渀挀椀愀搀漀 瀀漀爀 甀洀愀 昀漀爀愀 挀愀瀀愀稀 搀攀 洀漀搀椀昀椀挀愀爀 椀渀琀攀渀猀愀洀攀渀琀攀 漀猀 挀愀洀椀渀栀漀猀 攀 搀攀猀琀椀渀漀猀 搀攀 甀洀愀 洀攀琀爀瀀漀氀攀⸀ 䔀氀攀 愀挀爀攀搀椀琀愀 焀甀攀 愀 洀搀椀愀 琀攀洀 甀洀 最爀愀渀搀攀 瀀漀搀攀爀 渀漀 搀攀猀氀漀挀愀洀攀渀琀漀 搀攀 最爀甀瀀漀猀 焀甀攀 瀀攀爀瀀愀猀猀愀洀 愀 挀椀搀愀搀攀⸀ 䔀猀猀攀 搀攀猀氀漀挀愀洀攀渀琀漀 漀挀愀猀椀漀渀愀搀漀 瀀攀氀漀 漀 焀甀攀 漀 愀甀琀漀爀 挀栀愀洀愀 搀攀 攀猀瀀攀氀栀漀 洀搀椀愀Ⰰ 焀甀攀 昀漀爀洀愀搀漀 瀀攀氀漀猀 爀攀昀氀攀砀漀猀 瀀漀猀猀瘀攀椀猀 搀攀 甀洀愀 挀椀搀愀搀攀 愀琀爀愀瘀猀 搀漀猀 洀攀椀漀猀 搀攀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀⸀
Para o autor, “não há reflexos fiéis no espelho de mídia. Ele sempre refletirá circunstâncias do desejo de grupos que se expressam e ajudam a construir a imagem conceitual que emerge.” (DUARTE, 2006, p. 108). A mídia constrói assim, conceitos de determinados espaços a partir de diversas informações, hiperdimensionando essas notícias e transformando em realidade “absoluta” do espaço. 䴀搀椀愀猀Ⰰ 挀漀洀漀 樀漀爀渀愀氀 攀 琀攀氀攀瘀椀猀漀Ⰰ 渀漀 愀戀漀爀搀愀洀 挀漀洀 昀爀攀焀甀渀挀椀愀 愀猀 瀀爀漀搀甀攀猀 挀甀氀琀甀爀愀椀猀 攀 猀漀挀椀愀椀猀 攀洀 焀甀攀 漀 倀椀爀愀洀戀甀 愀琀甀愀瘀愀 攀洀 䘀漀爀琀愀氀攀稀愀⸀ 䄀猀 渀漀琀挀椀愀猀 搀攀 洀愀爀最椀渀愀氀椀稀愀漀Ⰰ 爀漀甀戀漀猀 攀 琀椀爀漀琀攀椀漀猀 猀漀 愀猀 焀甀攀 洀愀椀猀 攀猀琀漀 攀洀 攀瘀椀搀渀挀椀愀⸀
“ A região que lidera as ocorrências criminais na capital é a Grande Barra do Ceará e Pirambu, da Área Integrada de Segurança (AIS) 1, com 735 ocorrências em julho. Os bairros dessa região são Barra do Ceará; Álvaro Weyne, Cristo Redentor, Pirambu, Moura Brasil, Jardim Iracema e José Bonifácio, entre outros.(Disponível em: https://goo.gl/WUMXy2. Acesso em: 20 de abril 2017.)”
A grande questão do espelho mídia é que ele reflete, em maior número de vezes, o que é mais rentável, causando a impressão de verdade por meio da repetição, porém, a realidade refletida no grande espelho mídia da metrópole é uma realidade possível, um recorte da imensa série de acontecimentos, uma verdade fragmentada e não absoluta. 䘀漀椀 挀攀爀琀愀洀攀渀琀攀 漀 焀甀攀 愀挀漀渀琀攀挀攀甀 挀漀洀 漀 倀椀爀愀洀戀甀⸀ 䐀甀爀愀渀琀攀 搀挀愀搀愀猀Ⰰ 愀 洀搀椀愀 爀攀昀氀攀琀椀愀 愀瀀攀渀愀猀 愀 挀爀椀洀椀渀愀氀椀搀愀搀攀 攀 漀 搀攀猀挀甀椀搀漀 搀漀 氀漀挀愀氀⸀ 䄀 瀀漀瀀甀氀愀漀 搀攀 䘀漀爀琀愀氀攀稀愀 瀀愀猀猀漀甀 愀 琀愀砀愀爀 愀 氀漀挀愀氀椀搀愀搀攀 挀漀洀漀 瀀攀爀椀最漀猀愀Ⰰ 瘀愀渀搀愀氀椀稀愀搀愀 攀 瀀漀渀琀漀 搀攀 瘀攀渀搀愀猀 搀攀 搀爀漀最愀猀Ⰰ 瀀漀甀挀漀 猀攀 爀攀挀漀爀搀愀渀搀漀 搀愀猀 猀甀愀猀 挀愀爀愀挀琀攀爀猀琀椀挀愀猀 瀀漀猀椀琀椀瘀愀猀⸀ 伀 攀猀瀀愀漀 猀攀 琀漀爀渀愀Ⰰ 攀渀琀漀Ⰰ 洀愀椀猀 栀椀猀琀爀椀挀漀 搀漀 焀甀攀 最攀漀最爀昀椀挀漀Ⰰ 瀀漀椀猀 愀瀀攀猀愀爀 搀攀 挀漀渀琀椀渀甀愀爀 攀砀椀猀琀椀渀搀漀Ⰰ 洀甀椀琀漀 洀漀爀愀搀漀爀攀猀 搀攀 戀愀椀爀爀漀猀 渀漀戀爀攀猀 搀愀 挀椀搀愀搀攀 攀瘀椀琀愀洀 瀀愀猀猀愀爀 瀀攀氀漀 倀椀爀愀洀戀甀⸀ 倀漀爀 挀漀渀猀攀焀甀渀挀椀愀 搀攀猀猀攀猀 昀愀琀漀猀Ⰰ 愀 昀漀琀漀渀漀瘀攀氀愀 瀀爀漀搀甀稀椀搀愀 琀攀洀 挀漀洀漀 椀渀琀甀椀琀漀 洀漀猀琀爀愀爀 甀洀愀 瘀椀猀漀 挀漀洀 甀洀愀 渀漀瘀愀 昀愀挀攀琀愀Ⰰ 焀甀攀爀攀渀搀漀 爀漀洀瀀攀爀 愀 椀洀愀最攀洀 挀漀渀猀琀爀甀搀愀 瀀攀氀愀 洀搀椀愀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䴀준吀伀䐀伀匀 䔀 吀준䌀一䤀䌀䄀匀 唀吀䤀䰀䤀娀䄀䐀伀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䄀 洀攀琀漀搀漀氀漀最椀愀 搀攀猀琀攀 琀爀愀戀愀氀栀漀 昀漀椀 瀀攀渀猀愀搀愀 愀瀀猀 愀 搀椀猀挀甀猀猀漀 攀洀 猀愀氀愀 搀攀 愀甀氀愀 猀漀戀爀攀 漀 琀攀砀琀漀 ᰀ匠漀戀爀攀瘀椀瘀渀挀椀愀 搀漀猀 嘀愀最愀氀甀洀攀猀ᴀⰠ 搀攀 䐀椀搀椀ⴀ䠀甀戀攀爀洀愀渀 ⠀㈀ ⤀⸀ 伀 琀爀愀戀愀氀栀漀 挀漀渀猀椀猀琀椀愀 攀洀 瀀攀爀挀攀戀攀爀 漀猀 瀀攀焀甀攀渀漀猀 瀀漀渀琀漀猀 搀攀 氀甀稀Ⰰ 攀渀挀漀戀攀爀琀漀猀 瀀攀氀漀猀 栀漀氀漀昀漀琀攀猀 搀愀 挀椀搀愀搀攀 攀 搀愀 洀搀椀愀⸀ 䔀猀挀漀氀栀攀洀漀猀Ⰰ 愀猀猀椀洀Ⰰ 漀 倀椀爀愀洀戀甀 瀀漀爀 猀攀 琀爀愀琀愀爀 搀攀 甀洀 戀愀椀爀爀漀 瀀攀爀椀昀爀椀挀漀Ⰰ 攀洀 焀甀攀 愀 攀砀瀀漀猀椀漀 洀椀搀椀琀椀挀愀 琀攀洀 甀洀 昀漀挀漀 渀愀 焀甀攀猀琀漀 搀愀 瘀椀漀氀渀挀椀愀⸀ 䄀挀栀愀洀漀猀 猀攀爀 瀀漀猀猀瘀攀氀 攀渀挀漀渀琀爀愀爀 栀椀猀琀爀椀愀猀 焀甀攀 挀漀渀琀愀瘀愀洀 甀洀愀 漀甀琀爀愀 瘀攀爀猀漀 搀漀 戀愀椀爀爀漀 攀 搀漀猀 猀攀甀猀 洀漀爀愀搀漀爀攀猀 攀 爀攀猀漀氀瘀攀洀漀猀 椀爀 挀愀洀瀀漀⸀ 䌀漀洀漀 爀攀猀甀氀琀愀搀漀Ⰰ 搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀攀洀漀猀 甀洀 攀渀猀愀椀漀 昀漀琀漀最爀昀椀挀漀 攀 昀椀稀攀洀漀猀 甀洀愀 攀砀瀀漀猀椀漀 渀愀 唀渀椀昀漀爀Ⰰ 焀甀攀 椀渀琀椀琀甀氀愀洀漀猀 搀攀 倀椀爀椀氀愀洀瀀漀猀⸀ 䄀瀀猀 椀猀猀漀Ⰰ 搀攀猀搀漀戀爀愀洀漀猀 漀 琀爀愀戀愀氀栀漀 攀洀 洀愀椀猀 甀洀 瀀爀漀搀甀琀漀 焀甀攀 昀漀椀 愀 昀漀琀漀渀漀瘀攀氀愀⸀ 䐀椀瘀椀搀椀洀漀猀 愀 攀砀攀挀甀漀 攀洀 焀甀愀琀爀漀 攀琀愀瀀愀猀㨀
1) Pesquisar a história do bairro; 2) Fazer uma pesquisa de campo; 3) Fotografar; 4) Desenvolver a fotonovela.一愀 瀀爀椀洀攀椀爀愀 攀琀愀瀀愀Ⰰ 愀 攀焀甀椀瀀攀 爀攀愀氀椀稀漀甀 甀洀愀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 猀漀戀爀攀 愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀漀 戀愀椀爀爀漀 瀀愀爀愀 攀渀琀攀渀搀攀爀 挀漀洀漀 猀攀 搀攀甀 漀 搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀椀洀攀渀琀漀 搀攀氀攀 搀甀爀愀渀琀攀 漀猀 愀渀漀猀Ⰰ 猀甀愀猀 栀椀猀琀爀椀愀猀 攀 漀 猀椀最渀椀昀椀挀愀搀漀 搀漀 渀漀洀攀⸀ 一攀猀猀愀 攀琀愀瀀愀Ⰰ 猀攀最甀渀搀漀 伀氀椀瘀攀椀爀愀 ⠀㈀ ㌀⤀Ⰰ 搀攀猀挀漀戀爀椀洀漀猀 焀甀攀 漀 倀椀爀愀洀戀甀 昀漀椀 甀洀 搀漀猀 挀愀洀瀀漀猀 搀攀 挀漀渀挀攀渀琀爀愀漀 搀漀 䌀攀愀爀Ⰰ 搀甀爀愀渀琀攀 愀 瀀漀挀愀 搀愀 猀攀挀愀 攀洀 㤀㌀㈀⸀ 唀洀 渀漀洀攀 椀洀瀀漀爀琀愀渀琀攀 焀甀攀 猀攀 昀愀稀 瀀爀攀猀攀渀琀攀 渀愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀漀 戀愀椀爀爀漀Ⰰ 漀 搀攀 倀愀搀爀攀 䠀氀椀漀 䌀愀洀瀀漀猀Ⰰ 焀甀攀 挀栀愀洀漀甀 愀 愀琀攀渀漀 搀愀 愀搀洀椀渀椀猀琀爀愀漀 瀀切戀氀椀挀愀 瀀攀氀漀猀 最爀愀渀搀攀猀 洀攀椀漀猀 搀攀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀 挀漀洀漀 攀洀椀猀猀漀爀愀猀 搀攀 爀搀椀漀 攀 樀漀爀渀愀椀猀 瀀愀爀愀 愀琀攀渀搀攀爀 愀 搀攀洀愀渀搀愀 搀攀猀猀攀猀 洀漀爀愀搀漀爀攀猀 焀甀攀 攀猀琀愀瘀愀洀 猀攀渀搀漀 愀洀攀愀愀搀漀猀 搀攀 猀攀爀攀洀 搀攀猀瀀攀樀愀搀漀猀 搀攀 猀甀愀猀 挀愀猀愀猀 渀漀 愀渀漀 搀攀 㤀㔀㠀⸀ 䠀 琀愀洀戀洀Ⰰ 甀洀 猀攀渀琀椀洀攀渀琀漀 搀攀 爀攀瘀漀氀甀漀 搀漀猀 栀愀戀椀琀愀渀琀攀猀 搀漀 戀愀椀爀爀漀⸀ 唀洀 攀瀀椀猀搀椀漀 焀甀攀 爀攀椀琀攀爀愀 攀猀猀愀 椀搀攀椀愀 漀 搀愀 䴀愀爀挀栀愀 搀漀 倀椀爀愀洀戀甀Ⰰ 攀洀 㤀㘀㈀Ⰰ 焀甀攀 琀攀瘀攀 挀漀洀漀 漀戀樀攀琀椀瘀漀 爀攀椀瘀椀渀搀椀挀愀爀 愀 搀攀猀愀瀀爀漀瀀爀椀愀漀 搀攀 琀攀爀爀愀猀Ⰰ 甀洀愀 洀愀爀挀栀愀 瘀椀琀漀爀椀漀猀愀⸀ 준 琀愀洀戀洀 渀愀猀 椀洀攀搀椀愀攀猀 搀漀 倀椀爀愀洀戀甀 焀甀攀 攀渀挀漀渀琀爀愀洀漀猀 漀 洀愀爀挀漀 稀攀爀漀 搀攀 䘀漀爀琀愀氀攀稀愀⸀ 䘀漀椀 愀氀椀 焀甀攀 琀漀搀愀 愀 挀椀搀愀搀攀 挀漀洀攀漀甀 愀 猀甀爀最椀爀Ⰰ 瀀漀爀洀Ⰰ 洀甀椀琀漀猀 洀漀爀愀搀漀爀攀猀 搀攀猀挀漀渀栀攀挀攀洀 攀猀猀愀 椀渀昀漀爀洀愀漀⸀ 䄀瀀猀 攀猀琀愀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 椀渀椀挀椀愀氀Ⰰ 瀀攀爀挀攀戀攀洀漀猀 焀甀攀 瀀漀搀攀爀愀洀漀猀 挀漀渀栀攀挀攀爀 栀椀猀琀爀椀愀猀 搀攀 爀攀猀椀猀琀渀挀椀愀Ⰰ 搀攀 洀漀爀愀搀漀爀攀猀 焀甀攀 氀甀琀愀爀愀洀 瀀愀爀愀 瀀攀爀洀愀渀攀挀攀爀 渀漀 氀漀挀愀氀 攀 漀甀琀爀愀猀 焀甀攀 愀椀渀搀愀 椀爀愀洀漀猀 攀渀挀漀渀琀爀愀爀 樀 挀漀洀 甀洀 漀氀栀愀爀 洀愀椀猀 愀戀攀爀琀漀 瀀愀爀愀 愀猀 栀椀猀琀爀椀愀猀 焀甀攀 瘀漀 愀氀洀 搀愀 瘀椀漀氀渀挀椀愀⸀
Na segunda etapa, foram realizadas duas visitas ao bairro para que a equipe pudesse conhecer as ruas, locais, praças entre outros lugares. Além disso, o intuito das visitas foi conhecer o cotidiano do local e dos seus moradores. A equipe percorreu as ruas do Pirambu e sua divisa com o mar. Sentindo e vendo as grandes diversidades de estímulos, de histórias e das pessoas. 一攀猀琀愀 椀搀愀 挀愀洀瀀漀Ⰰ 渀漀猀 愀瀀漀椀愀洀漀猀 攀洀 䌀愀椀愀昀愀Ⰰ 愀漀 昀愀氀愀爀 猀漀戀爀攀 漀 瀀愀瀀攀氀 搀愀 攀琀渀漀最爀愀昀椀愀⸀ 䄀瀀攀猀愀爀 搀攀 渀漀 猀攀 琀爀愀琀愀爀 搀攀 甀洀愀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 攀琀渀漀最爀昀椀挀愀Ⰰ 愀挀爀攀搀椀琀愀洀漀猀 猀攀爀 椀洀瀀漀爀琀愀渀琀攀 愀猀猀甀洀椀爀 甀洀愀 瀀漀猀琀甀爀愀 搀攀 挀漀洀瀀爀漀洀椀猀猀漀 挀漀洀 愀 挀漀洀甀渀椀搀愀搀攀 瀀攀猀焀甀椀猀愀搀愀 挀漀洀漀 渀漀猀 昀愀氀愀 愀 愀甀琀漀爀愀 猀漀戀爀攀 漀 琀攀砀琀漀 攀琀渀漀最爀昀椀挀漀 焀甀攀 ᰀ瀠爀攀挀椀猀愀 氀攀瘀愀爀 琀漀搀愀 愀焀甀攀氀愀 攀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀 椀渀琀攀渀猀愀Ⰰ 搀攀 猀甀愀 挀漀渀瘀椀瘀渀挀椀愀 攀猀瀀攀挀椀愀氀 攀 搀攀 愀氀琀攀爀椀搀愀搀攀Ⰰ 瀀愀爀愀 愀焀甀攀氀攀猀 焀甀攀 渀漀 愀 瘀椀瘀攀爀愀洀 攀 焀甀攀 瘀漀 琀漀洀愀爀 挀漀渀栀攀挀椀洀攀渀琀漀 搀攀氀愀Ⰰ 瀀愀爀琀椀挀椀瀀愀爀 搀攀氀愀 琀愀洀戀洀 搀攀 愀氀最甀洀愀 昀漀爀洀愀ᴀ†⠀㈀ 㜀Ⰰ 瀀⸀㈀⤀⸀ 倀愀爀愀 椀猀猀漀Ⰰ 搀攀瘀攀洀漀猀 爀攀愀氀椀稀愀爀 愀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 搀攀 挀愀洀瀀漀 挀漀洀 ᰀ漠 愀昀攀琀漀 焀甀攀 渀漀猀 瀀攀爀洀椀琀攀 攀渀琀爀愀爀 攀洀 氀椀最愀漀 挀漀洀 漀猀 栀攀琀攀爀漀最渀攀漀猀 焀甀攀 渀漀猀 挀攀爀挀愀洀Ⰰ 愀最椀爀 挀漀洀 攀氀攀猀Ⰰ 攀猀挀爀攀瘀攀爀 挀漀洀 攀氀攀猀⸀ᴀ†⠀㈀ 㜀Ⰰ 瀀⸀㔀㈀⤀⸀
Nesse processo, conhecemos moradores e descobrimos suas histórias e seu amor pelo bairro. A sensação de pertença é sempre presente na fala de todos os moradores com quem conversamos. Nos diálogos, decidimos perguntar algo que estivesse em comum a todos os moradores: “Você sairia do Pirambu?”, e todas as respostas foram a mesma: “Não, eu amo meu bairro.”. Durante essas visitas, percorremos as ruas buscando histórias que nos fizessem entender e explorar o bairro. Entramos em casas de desconhecidos, em comércios, bares, associações, escolas e vilas. A equipe fotografou e realizou anotações em diários de campo. Reunimos as histórias e experiências dos habitantes daquele local e fizemos uma espécie de triagem para decidir o que entraria de fato no produto. Todas as conversas nos revelaram um espaço muito poético. Falar do bairro parecia ser falar de um parente, de um membro do convívio social. Outro fator que nos chamou bastante atenção foi a demora nas falas dos moradores, quando geralmente as pessoas ficam tímidas e com vergonha de dialogar sobre a sociedade e o lugar onde moram, achamos indivíduos que relataram durante horas o que mais lhes chamavam atenção no espaço urbano em que conviviam. 一愀 琀攀爀挀攀椀爀愀 攀琀愀瀀愀Ⰰ 愀瀀猀 愀 椀渀琀攀爀愀漀 攀 挀漀渀瘀攀爀猀愀漀 挀漀洀 漀猀 洀漀爀愀搀漀爀攀猀 搀漀 戀愀椀爀爀漀Ⰰ 攀猀挀漀氀栀攀洀漀猀 挀椀渀挀漀 栀椀猀琀爀椀愀猀 焀甀攀 洀愀椀猀 渀漀猀 洀愀爀挀愀爀愀洀 琀愀渀琀漀 瀀攀氀愀 栀攀琀攀爀漀最攀渀攀椀搀愀搀攀 攀渀琀爀攀 攀氀愀猀Ⰰ 焀甀愀渀琀漀 瀀攀氀愀 椀渀琀攀渀猀椀搀愀搀攀 搀漀猀 爀攀氀愀琀漀猀⸀ 䌀漀洀 漀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀 攀猀挀漀氀栀椀搀漀猀Ⰰ 愀 攀焀甀椀瀀攀 猀攀 爀攀甀渀椀甀 搀甀爀愀渀琀攀 搀漀椀猀 搀椀愀猀 渀漀瘀愀洀攀渀琀攀 瀀愀爀愀 昀漀琀漀最爀愀昀ⴀ氀漀猀 渀漀 戀愀椀爀爀漀 搀甀爀愀渀琀攀 漀 猀攀甀 挀漀琀椀搀椀愀渀漀⸀
Para o processo de fotografia, foram utilizadas três corpos de câmeras, uma Nikon D5200, com a lente objetiva 18-55mm e mais outras duas Nikon D3200 com a lente objetiva 18-55mm. Executamos as fotografias num espaço de tempo entre três e cinco horas da tarde. A iluminação foi um fator fundamental no resultado do nosso produto. O sol é destaque na maioria das fotos, elemento que carrega uma simbologia forte e aparece nas imagens como o fornecedor de cores, alegria, esperança e movimento, características essas que ressaltam bem o que é o Pirambu. Em uma de nossas visitas, fomos a rua Vila do Mar. Um vilarejo onde a pescaria é a principal fonte de economia para a maioria dos moradores daquele local. Lá conhecemos as crianças, que foram protagonistas de uma de nossas histórias, o capítulo: O mar dos Meninos. Durante os processos de fotografia, as crianças tinham uma inquietante curiosidade em saber como funcionavam os materiais fotográficos. Decidimos entregar as câmeras para ver o que eles conseguiam fazer e nos surpreendemos com o resultado das fotos. O exercício do olhar se fez presente através de outras perspectivas. 一愀 焀甀愀爀琀愀 攀琀愀瀀愀Ⰰ 挀漀洀攀愀洀漀猀 漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 攀搀椀漀 攀 洀漀渀琀愀最攀洀 搀漀 渀漀猀猀漀 瀀爀漀搀甀琀漀⸀ 䄀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 甀洀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 戀攀洀 搀攀挀椀猀椀瘀漀 渀攀猀琀愀 攀琀愀瀀愀⸀ 吀漀洀愀洀漀猀 挀漀洀漀 渀漀猀猀漀 爀攀最攀搀漀爀 漀 猀攀爀 瀀漀琀椀挀漀Ⰰ 挀漀洀漀 甀洀愀 攀猀挀爀椀琀愀 焀甀攀 ∀最攀爀洀椀渀愀 愀 椀洀愀最椀渀愀漀 攀 昀愀稀 挀漀洀 焀甀攀 漀猀 瀀攀爀挀甀爀猀漀猀 猀攀 瀀爀漀氀漀渀最甀攀洀 瀀攀氀漀猀 瀀愀猀猀漀猀 愀渀搀愀爀椀氀栀漀猀 攀 瘀愀最愀戀甀渀搀漀猀 搀愀 攀猀挀爀椀琀愀∀ ⠀䜀䄀䰀䔀一伀Ⰰ ㈀ ㈀Ⰰ 瀀⸀ ⤀⸀ 倀漀爀 椀猀猀漀Ⰰ 愀 攀猀挀漀氀栀愀 搀愀猀 瀀爀漀搀甀攀猀 琀攀砀琀甀愀椀猀 攀洀 昀漀爀洀愀 搀攀 瀀漀攀洀愀猀⸀ 吀甀搀漀 愀樀甀搀漀甀 渀愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀攀猀猀愀 氀椀渀栀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀Ⰰ 焀甀攀 渀漀 猀攀最甀攀 漀 挀漀渀瘀攀渀挀椀漀渀愀氀 椀渀挀椀漀Ⰰ 洀攀椀漀 攀 昀椀洀Ⰰ 樀甀猀琀愀洀攀渀琀攀 瀀漀爀 渀漀 攀渀砀攀爀最愀爀洀漀猀 甀洀 昀椀洀 搀攀 甀洀 氀甀最愀爀 焀甀攀 瘀椀瘀攀 攀洀 攀猀瀀愀漀 瀀漀琀椀挀漀⸀ 伀 洀愀爀 搀攀 最爀愀渀搀攀 挀漀渀琀爀椀戀甀椀漀 瀀愀爀愀 攀猀猀攀 挀氀椀洀愀 焀甀攀 琀愀渀琀漀 挀漀渀琀爀椀戀甀椀甀 瀀愀爀愀 愀猀 栀椀猀琀爀椀愀猀 搀攀猀猀攀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀 琀漀 瘀椀瘀漀猀 攀 愀氀攀最爀椀挀漀猀 搀攀猀琀攀 戀愀椀爀爀漀⸀
Utilizamos a rede semântica, em que um conceito tem valor de vértice e as arestas representam relações semânticas entre os conceitos. Este recurso é bastante utilizado na redação publicitária. Utilizamo-nos deste método na construção das poesias, contemplando assim as tantas formas de expressão daquele lugar. 倀愀爀愀 愀 攀搀椀漀 搀愀猀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀猀Ⰰ 甀琀椀氀椀稀愀洀漀猀 漀 猀漀昀琀眀愀爀攀 䰀椀最栀琀爀漀漀洀 搀愀 䄀搀漀戀攀 搀攀 瘀攀爀猀漀 㔀⸀㘀Ⰰ 攀洀 焀甀攀 琀爀漀甀砀攀洀漀猀 甀洀愀 甀渀椀搀愀搀攀 猀 椀洀愀最攀渀猀 甀琀椀氀椀稀愀渀搀漀 攀昀攀椀琀漀猀 搀攀 最爀愀渀甀氀愀漀Ⰰ 挀漀渀琀爀愀猀琀攀Ⰰ 攀砀瀀漀猀椀漀 攀 猀漀洀戀爀愀猀⸀ 倀愀爀愀 攀搀椀漀Ⰰ 昀椀渀愀氀椀稀愀漀 攀 搀椀愀最爀愀洀愀漀 搀漀 瀀爀漀搀甀琀漀Ⰰ 挀漀渀琀愀洀漀猀 挀漀洀 漀猀 猀漀昀琀眀愀爀攀猀 䤀氀氀甀猀琀爀愀琀漀爀 攀 䤀渀搀攀猀椀最渀Ⰰ 漀猀 搀漀椀猀 攀洀 猀甀愀猀 瘀攀爀猀攀猀 㔀⸀㘀⸀ 䄀猀 椀氀甀猀琀爀愀攀猀 猀攀爀瘀攀洀 搀攀 椀渀猀琀爀甀洀攀渀琀漀 瀀愀爀愀 挀愀爀琀漀最爀愀昀愀爀 焀甀攀洀 攀猀琀瘀愀洀漀猀 挀漀渀栀攀挀攀渀搀漀Ⰰ 挀漀洀漀 甀洀 瀀攀猀焀甀椀猀愀搀漀爀 挀爀椀愀渀搀漀 甀洀 洀愀瀀愀⸀ 䤀氀甀猀琀爀愀爀 渀漀猀 爀攀洀攀琀攀甀 愀 攀猀琀甀搀愀爀 挀愀爀琀漀最爀愀昀椀挀愀洀攀渀琀攀 攀猀猀攀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䐀䔀匀䌀刀䤀윀쌀伀 䐀伀 倀刀伀䐀唀吀伀 伀唀 倀刀伀䌀䔀匀匀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀刀攀猀漀氀瘀攀洀漀猀 搀椀瘀椀搀椀爀 攀洀 琀爀猀 琀瀀椀挀漀猀 愀 搀攀猀挀爀椀漀 搀漀 瀀爀漀搀甀琀漀㨀
1) Informações técnicas; 2)Personagens e texto; 3) Fotografias e Ilustrações.䤀渀昀漀爀洀愀攀猀 琀挀渀椀挀愀猀㨀 伀 瀀爀漀搀甀琀漀 猀攀 挀漀渀猀琀椀琀甀椀 攀洀 甀洀愀 昀漀琀漀渀漀瘀攀氀愀 挀漀洀 猀攀猀猀攀渀琀愀 瀀最椀渀愀猀 攀 挀椀渀挀漀 挀愀瀀琀甀氀漀猀Ⰰ 琀攀渀搀漀 猀椀搀漀 椀洀瀀爀攀猀猀漀 愀 氀愀猀攀爀⸀ 吀漀搀漀 漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 瀀爀漀搀甀漀 昀漀椀 搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀椀搀漀 瀀攀氀愀 瀀爀瀀爀椀愀 攀焀甀椀瀀攀⸀ 䘀漀爀愀洀 甀琀椀氀椀稀愀搀漀猀 琀爀猀 琀椀瀀漀猀 搀攀 瀀愀瀀椀猀Ⰰ 漀 瀀爀椀洀攀椀爀漀 昀漀椀 漀 䌀愀渀猀漀渀 最爀漀 昀椀渀漀 搀攀 挀漀爀 挀爀攀洀攀 挀漀洀 愀 最爀愀洀愀琀甀爀愀 搀攀 㤀 最 瀀愀爀愀 漀猀 琀攀砀琀漀猀 攀 昀漀琀漀猀Ⰰ 漀 猀攀最甀渀搀漀 甀琀椀氀椀稀愀搀漀 昀漀椀 漀 瘀攀最攀琀愀氀 挀漀洀 愀 最爀愀洀愀琀甀爀愀 搀攀 㘀 最 瀀愀爀愀 椀氀甀猀琀爀愀攀猀 攀 漀 切氀琀椀洀漀 昀漀椀 挀愀爀琀漀氀椀渀愀 搀攀 挀漀爀 挀爀攀洀攀 瀀愀爀愀 挀愀瀀愀 挀漀洀 愀 最爀愀洀愀琀甀爀愀 㠀 最⸀ 倀愀爀愀 愀 攀渀挀愀搀攀爀渀愀漀 甀琀椀氀椀稀愀洀漀猀 甀洀 漀 洀琀漀搀漀 猀椀洀瀀氀攀猀 搀攀 挀漀猀琀甀爀愀 洀愀渀甀愀氀 挀漀洀 氀椀渀栀愀 攀渀挀攀爀愀搀愀 搀攀 挀漀爀 洀愀爀爀漀洀Ⰰ 瀀愀爀愀 搀愀爀 甀洀 愀猀瀀攀挀琀漀 愀爀琀攀猀愀渀愀氀⸀ 䄀 昀漀琀漀渀漀瘀攀氀愀 瀀漀猀猀甀椀Ⰰ 愀漀 琀漀搀漀Ⰰ 漀椀琀漀 昀漀琀漀猀 攀 漀椀琀漀 椀氀甀猀琀爀愀攀猀⸀ 吀漀搀漀 瀀爀漀樀攀琀漀 最爀昀椀挀漀 昀漀椀 瀀攀渀猀愀搀漀 瀀愀爀愀 焀甀攀 漀 瀀爀漀搀甀琀漀 昀椀渀愀氀 瀀甀搀攀猀猀攀 琀攀爀 甀洀愀 氀攀瘀攀稀愀⸀
Personagens e texto: Escolhemos criar o texto em formato de narrativas poéticas, contando histórias de alguns moradores narradas por um personagem principal, o peixe Sargo-de-Beiço. Ele percorre o bairro conhecendo os moradores de forma que o leitor não consegue identificá-lo e somente no último capítulo ele se apresenta como Pirambu, um outro nome para Sargo-de-Beiço. 一漀 瀀爀椀洀攀椀爀漀 挀愀瀀琀甀氀漀 搀愀 昀漀琀漀渀漀瘀攀氀愀Ⰰ 倀椀爀愀洀戀甀 挀漀渀栀攀挀攀 䤀瘀愀渀Ⰰ 甀洀 洀攀挀渀椀挀漀 搀攀 戀椀挀椀挀氀攀琀愀猀 焀甀攀 洀漀爀愀 渀愀 爀甀愀 一漀猀猀愀 匀攀渀栀漀爀愀 搀愀猀 䜀爀愀愀猀Ⰰ 甀洀愀 搀愀猀 爀甀愀猀 洀愀椀猀 洀漀瘀椀洀攀渀琀愀搀愀猀 搀漀 戀愀椀爀爀漀⸀ 伀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀洀 琀攀洀 愀 瘀愀椀搀愀搀攀 攀 愀 昀攀氀椀挀椀搀愀搀攀 挀漀洀漀 猀甀愀猀 挀愀爀愀挀琀攀爀猀琀椀挀愀猀 瀀爀椀渀挀椀瀀愀椀猀⸀ 䜀漀猀琀愀 搀攀 挀漀渀瘀攀爀猀愀爀 挀漀洀 漀猀 挀氀椀攀渀琀攀猀 攀 搀攀 挀爀椀愀爀 爀攀氀愀攀猀 愀昀攀琀椀瘀愀猀 挀漀洀 焀甀攀洀 愀琀攀渀搀攀⸀ 吀漀爀挀攀搀漀爀 搀漀 琀椀洀攀 搀愀 挀愀瀀椀琀愀氀 攀 洀甀椀琀漀 瘀愀椀搀漀猀漀Ⰰ 䤀瘀愀渀 漀 挀爀椀愀搀漀爀 搀愀 爀瘀漀爀攀 搀攀 洀攀洀爀椀愀猀⸀ 䄀 瀀氀愀渀琀愀 焀甀攀 昀椀挀愀 攀洀 昀爀攀渀琀攀 愀 猀甀愀 漀昀椀挀椀渀愀Ⰰ 攀渀昀攀椀琀愀搀愀 瀀漀爀 瘀爀椀漀猀 戀爀椀渀焀甀攀搀漀猀 瘀攀氀栀漀猀Ⰰ 挀栀愀洀愀 愀 愀琀攀渀漀 搀攀 焀甀攀洀 瀀愀猀猀愀⸀
No segundo capítulo, a história que é contada é a dos meninos. Eles são crianças, filhos dos pescadores que moram na rua Vila do Mar. Os meninos costumam passar as tardes com os pais na praia enquanto as mães estão trabalhando. As jangadas servem de parquinho para essas crianças. Recriam e imaginam histórias com personagens bem inusitados, um deles é um bode, que inclusive aparece nos registros fotográficos. Pirambu enxerga nos meninos uma esperança de novo mundo. 一愀 琀攀爀挀攀椀爀愀 栀椀猀琀爀椀愀Ⰰ 漀 渀愀爀爀愀搀漀爀 挀漀渀栀攀挀攀 倀猀猀愀爀漀Ⰰ 甀洀 挀愀挀栀漀爀爀漀 猀攀洀 爀愀愀 搀攀昀椀渀椀搀愀 焀甀攀 洀漀爀愀 攀洀 甀洀愀 挀愀猀愀 渀愀 爀甀愀 匀愀渀琀愀 䤀渀猀Ⰰ 焀甀攀 搀甀爀愀渀琀攀 漀 搀椀愀 挀爀椀愀搀漀 猀漀氀琀漀 渀愀 爀甀愀 攀 愀 渀漀椀琀攀 瘀漀氀琀愀 瀀愀爀愀 愀 猀甀愀 洀漀爀愀搀愀⸀ 倀椀爀愀洀戀甀 挀漀渀琀愀 搀愀猀 愀瘀攀渀琀甀爀愀猀 搀攀猀戀爀愀瘀愀搀漀爀愀猀 搀漀 挀愀挀栀漀爀爀漀 攀 爀攀猀猀愀氀琀愀 漀 瘀愀氀漀爀 搀攀 琀攀爀 甀洀 挀漀爀愀漀 搀攀 挀漀⸀
Já no quarto capítulo, Garimpeiro Afortunado, o peixe retorna à Vila do Mar e conhece Francisco, um pescador que relata as dificuldades e alegrias de ter a pesca como regedora da sua vida. Pirambu visita Francisco como um amigo visita a casa de outro. A praia é como lar para o pescador que trata o sol, o barco e a rede como sua mobília. Francisco também fala para o amigo dos anseios que tem tanto na cidade como no mar. 倀漀爀 昀椀洀Ⰰ 漀 瀀攀椀砀攀 猀攀 爀攀瘀攀氀愀 攀 挀漀渀琀愀 猀甀愀 瀀爀瀀爀椀愀 栀椀猀琀爀椀愀⸀ 䘀愀稀ⴀ猀攀 瀀爀攀猀攀渀琀攀 攀洀 琀漀搀漀 漀 戀愀椀爀爀漀⸀ 䔀氀攀 漀 爀攀昀切最椀漀 搀攀 焀甀攀洀 昀漀最攀 搀愀 洀椀猀爀椀愀⸀ 䘀愀洀氀椀愀 瀀愀爀愀 焀甀攀洀 洀漀爀愀 氀漀渀最攀⸀ 唀洀 瘀椀氀漀 瀀愀爀愀 焀甀攀洀 愀挀漀洀瀀愀渀栀愀 愀 洀搀椀愀 搀攀 洀愀猀猀愀⸀ 䘀愀爀琀甀爀愀 瀀愀爀愀 漀猀 瀀攀猀挀愀搀漀爀攀猀⸀ 伀 戀愀椀爀爀漀 昀攀椀琀漀 瀀攀氀愀猀 瀀攀猀猀漀愀猀 焀甀攀 渀攀氀攀 瘀椀瘀攀洀 攀 猀攀 洀漀猀琀爀愀 搀椀昀攀爀攀渀琀攀 搀漀 焀甀攀 愀 洀愀椀漀爀椀愀 瘀⸀
Fotografias e ilustrações: As fotos foram selecionadas com a intenção de deixar evidente a importância do sol, que realça as cores das imagens, também elementos fundamentais e presentes na narrativa. As ilustrações foram sendo produzidas na medida em que os personagens foram assumindo nome, passado e sonhos. Os traços destes protagonistas foram sendo mapeados de acordo com a compreensão de suas histórias. O intuito das ilustrações serem impressas no papel vegetal é de que elas fiquem justapostas às fotos, entrelaçando o registro fotográfico ao de nossas reações presentes no papel, em nanquim. A partir do momento em que o peixe se apresenta, as ilustrações que antes ficavam sobre suas fotos correspondentes, sobrepõem-se a fotos distintas, mas que compõem cenários que ilustram os entrecruzamentos e percursos dos viventes. Além disso, foi desenhado um pequeno mapa para que que o leitor possa localizar os personagens da história.一漀 瀀爀椀洀攀椀爀漀 挀愀瀀琀甀氀漀Ⰰ 䄀 爀瘀漀爀攀 搀攀 洀攀洀爀椀愀猀Ⰰ 愀 昀漀琀漀 猀攀氀攀挀椀漀渀愀搀愀 昀漀椀 愀 搀攀 匀攀甀 䤀瘀愀渀 愀琀攀渀搀攀渀搀漀 漀 琀攀氀攀昀漀渀攀Ⰰ 焀甀攀 渀漀 琀攀砀琀漀 爀攀氀愀挀椀漀渀愀洀漀猀 挀漀洀 漀 挀栀愀洀愀搀漀 搀攀 猀甀愀 椀渀昀渀挀椀愀Ⰰ 洀漀猀琀爀愀渀搀漀 愀 昀漀爀琀攀 爀攀氀愀漀 攀渀琀爀攀 琀攀砀琀漀 椀洀愀最攀洀Ⰰ 搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀椀搀愀 愀漀 氀漀渀最漀 搀漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀⸀
A foto da segunda história foi a do capítulo O mar dos meninos. Na imagem, os meninos brincam em cima de uma jangada com um bode, que também permeia a narrativa. No registro, o sol também aparece como personagem.一漀 挀愀瀀琀甀氀漀 匀攀洀 爀愀愀 搀攀昀椀渀椀搀愀Ⰰ 漀 挀愀挀栀漀爀爀漀 焀甀攀 挀栀愀洀愀洀漀猀 搀攀 倀猀猀愀爀漀 愀瀀愀爀攀挀攀Ⰰ 渀漀 爀攀最椀猀琀爀漀Ⰰ 愀琀爀愀猀 搀攀 甀洀 瀀漀爀琀漀Ⰰ 漀戀猀攀爀瘀愀渀搀漀 漀猀 瀀愀猀猀愀渀琀攀猀⸀ 一愀 椀氀甀猀琀爀愀漀Ⰰ 琀椀爀愀洀漀猀 愀猀 最爀愀搀攀猀 焀甀攀 瀀愀爀攀挀椀愀洀 瀀爀椀瘀ⴀ氀漀 搀攀 猀甀愀猀 愀瘀攀渀琀甀爀愀猀 攀 漀 椀洀愀最椀渀愀洀漀猀 氀椀瘀爀攀⸀
Em Garimpeiro afortunado, a expressão de Francisco é de felicidade, por ter conquistado o sustento de sua família. No texto, falamos das duas casas do personagem: o mar e sua casa de concreto, ambas moradas incertas.䔀渀琀爀攀 漀 焀甀愀爀琀漀 攀 漀 焀甀椀渀琀漀 挀愀瀀琀甀氀漀Ⰰ 挀漀氀漀挀愀洀漀猀 甀洀 爀攀猀瀀椀爀漀Ⰰ 甀洀愀 椀洀愀最攀洀 搀攀 甀洀愀 爀甀愀 搀漀 戀愀椀爀爀漀 焀甀攀 椀氀甀猀琀爀愀 琀爀愀渀焀甀椀氀椀搀愀搀攀 攀 甀洀 氀甀最愀爀 攀 琀攀洀瀀漀 攀洀 焀甀攀 愀椀渀搀愀 瀀漀猀猀瘀攀氀 瘀椀瘀攀爀 猀攀洀 瀀爀攀猀猀愀⸀
No último capítulo, intitulado Eu Sou, o personagem Pirambu se revela. As três imagens que usamos mostram as questões mais marcantes que encontramos no bairro. A relação com o mar, as pessoas andando nas ruas, as crianças brincando ou espiando pelas frestas das portas, são os elementos que mais nos marcaram em nossa visita de campo e que escolhemos para finalizar o livro, como se o Pirambu estivesse em todos esses lugares. |