ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #000000"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00122</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO01</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Agência de Notícias Avera: laboratório dos estudantes de Jornalismo da Universidade Salvador (Unifacs)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Milena Lopes Oliveira (Universidade Salvador); Mariana Menezes Alcântara (Universidade Salvador); Jéssica Guanabara Fernandes (Universidade Salvador); Ana Clara Mascarenhas de Andrade (Universidade Salvador); Camila Lima Cabral (Universidade Salvador); Ananda de Souza e Lima (Universidade Salvador); Elisa Cristina Pie Brotto (Universidade Salvador); Gabriela Carvalho dos Santos (Universidade Salvador); João Victor Greco Portugal de Carvalho (Universidade Salvador); Larissa Vale Nogueira (Universidade Salvador); Leonardo Prates Garavito Salini (Universidade Salvador); Brisa Carvalho de Souza (Universidade Salvador); Iana Bárbara Nunes Ferreira (Universidade Salvador); Julya Vitória Pereira Ferreira (Universidade Salvador)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;jornalismo, comunicação, agência, experiência, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Agência de Notícias Avera é um espaço de produção de conteúdo digital e multimidiático da Universidade Salvador (Unifacs) que integra alunos dos cursos de Comunicação. Os estudantes voluntários, coordenados pela professora que atua como editora chefe, participam do projeto executando atividades práticas que os aproximam do dia a dia profissional. Os discentes pautam e produzem matérias que são publicadas em portais online, cobrem eventos da universidade e experimentam seus conhecimentos adquiridos na graduação. Sendo assim, a agência funciona como um laboratório de produção de conteúdo ao mesmo tempo em que proporciona um ambiente prático para os conhecimentos dos estudantes.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A AVERA Agência de Notícias é um projeto de extensão do curso de Jornalismo da Universidade Salvador (Unifacs) que funciona como um escritório experimental de comunicação para os alunos da Escola de Comunicação, Design e Educação da universidade. A agência foi estabelecida no segundo semestre de 2017, tendo como coordenação a docente do curso de jornalismo da instituição, Mariana Alcântara, e integra estudantes de variados semestres de jornalismo, publicidade e propaganda e design para compor uma estrutura de produção de conteúdos a serem veiculados para as mídias. Com tal diversidade de discentes, a Avera funciona como um espaço empreendedor no qual as criações exigem conhecimento técnico e atuação em equipe para seus desenvolvimentos. Sendo assim, os estudantes exercem diversas funções e participam das diferentes etapas na construção do conteúdo a ser divulgado, passando pela avaliação dos critérios de noticiabilidade e interesse público. Os voluntários, então, compartilham e executam seus fundamentos através da redação e apuração de matérias, registro de vídeos e fotografias, produção de áudio, edição multimidiática, construção de infográficos, realização de entrevistas, coberturas de eventos, entre outros. O espaço da Avera dá aos alunos um ambiente próximo ao do funcionamento de uma pequena empresa de produção de conteúdo, com responsabilidades, prazos, horários e calendários a serem cumpridos. Sendo assim, os estudantes podem se familiarizar com a realidade profissional em atuação, que se difere em grandes escalas no meio acadêmico. Com isso, é possível preparar os discentes para o ritmo do mercado de trabalho, a produção autônoma de qualidade e a capacidade se relacionarem junto a outros colegas, seja na divisão das tarefas ou na atuação em equipe.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O principal objetivo da agência é capacitar os estudantes para as exigências do novo mercado da comunicação, dentro da lógica da convergência midiática, isto é: habituá-los ao uso das novas tecnologias, exercitá-los para produção de conteúdo de qualidade com autonomia, aperfeiçoando os métodos de apuração e amadurecê-los para a atuação nos diversos meios de atuação dos comunicadores. Sendo assim, é um projeto que tem como propósito fazer os estudantes se sentirem como profissionais em diversos ramos das suas áreas de graduação ao mesmo tempo em que os prepara para os meios de comunicação da atualidade. Ademais, a Avera consiste em um projeto que se baseia na estrutura funcional de uma agência de notícias, dentre as respectivas funções estão a de oferecer conteúdo para as mídias de massa. Sendo assim, os participantes voluntários são estimulados a produzir com qualidade textos noticiosos e de interesse público para serem veiculados. Com a designação de trabalhos que vão além do que é aprendido em sala de aula, os estudantes adquirem confiança e base como futuros atuantes na disseminação de informação. Dessa forma, é possível promover uma perspectiva empreendedora nos novos profissionais de comunicação formados pela Unifacs e, principalmente, do Jornalismo, em busca de alternativas inovadoras para a prática da profissão. A experiência da agência, para a universidade, é um ambiente servidor para a área de comunicação, com a finalidade de ser uma ferramenta para divulgação e informação sobre o corpo docente, os projetos de extensão, o cenário acadêmico dela e da Rede Laureate, além de preparar seus estudantes de graduação com qualidade lhes dando a experiência de atuação antes de irem para o exercício profissional fora da academia.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A estrutura de uma agência dentro da universidade, acolhendo voluntários para o trabalho, também é responsável por desenvolver o apreço por uma das vertentes da atividade do jornalista. O direcionamento da profissão é fundamental para que o fluxo da produção de informação seja feito de maneira organizada e fomente notícias para os meios de comunicação. Importante lembrar que as Agências de Notícias não são nem mídia nem comunicação, mas ainda assim compartilham características de ambos. Agências de notícias são mídia no sentido de que transmitem seu conteúdo em massa, mas não tem um público; como meios de comunicação, agências de notícias em geral fornecem conteúdo à mídia, que por sua vez utiliza tal conteúdo para se tornar mídia de massa e atingir seu público. O 'público' de uma agência de notícias são outros meios que na verdade são os clientes da agência e fornecedores de notícias ao mesmo tempo. Portando, as pessoas não utilizam agências de notícias socialmente. (BOYD-BARRET; RANTANEN, 2002). Ademais, os estudantes não atuam somente nas atividades dentro do escritório, como ainda integram a participação em eventos de campo da universidade, atuando na experiência de produção de conteúdo instantâneo e de atuação jornalística em tempo real. Diante de um mercado e de uma sociedade em que o trabalho de comunicador está passando por grandes mudanças devido à adaptação às novas tecnologias os estudantes sentem a necessidade de, ainda durante a graduação, adquirirem experiências para se prepararem. Essas inovações surpreenderam o "setor da informação pela forma célere como os novos equipamentos se impuseram nas redações, mas também pela influência que tiveram no processo de produção de notícias" (CANAVILHAS, 2011). Ou seja, assim como os veículos de jornalismo vêm passando por desafios e transformações, a realidade dos profissionais desses veículos também é afetada, exigindo principalmente preparo e conhecimento múltiplo da produção na atuação. Jornalistas com capacidade de atuação em diversos âmbitos da profissão são aqueles que se destacam e têm maior estabilidade no mercado dos grandes nomes de empresas de jornalismo. A proposta do projeto de extensão da agência é oferecer aos alunos um espaço para exercitar o cotidiano dos novos modelos de comunicação e dar aptidão a essa nova formatação do profissional da atualidade. Tal proposta é apoiada por meio da elaboração de uma multiplicidade de conteúdos e atividades supervisionados por uma orientadora com experiências e conhecimentos acerca do mercado de trabalho e produção de conteúdo jornalístico. Colocando em prática os conteúdos e técnicas adquiridos em sala de aula e motivados ao modelo "multi-funções" de profissional, no qual um único indivíduo é capaz de se adequar a realizar diferentes tarefas, os estudantes desenvolvem-se como comunicadores de qualidade em seus diversos segmentos de graduação, vivenciando as diversas atuações profissionais da sua área. Segundo Aguiar (2014), o número de pesquisas sobre agências de notícias vem diminuindo, e não aumentando, desde a revolução nas tecnologias de comunicação e os processos de digitalização e convergência das mídias - justamente quando as agências, ao contrário do que se possa imaginar, multiplicaram seu potencial de circulação, seus lucros e sua influência discursiva, econômica e política, não só no setor do Jornalismo e da comunicação, mas na sociedade como um todo. AGUIAR, 2014). Além disso, ainda que na contemporaneidade a produção de conteúdo instantâneo pelas mídias e pelos próprios consumidores esteja abundante, as empresas comunicadoras ainda se sustentam pelos seus trabalhos, uma vez que tenham credibilidade, ótimas apurações e direcionamentos bem feitos na escrita dos conteúdos. Assim, dentro de um ambiente que visa à produção de conteúdo nessas perspectivas, os alunos aprendem como essa vertente dos profissionais de comunicação pode se sustentar, mesmo no mercado de trabalho da atualidade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A metodologia do projeto está estruturada em três eixos distintos que se complementam entre si: capacitação, produção de conteúdo e divulgação. Com a capacitação pretende-se realizar oficinas de texto, fotojornalismo, infografia, produção de conteúdo para mídias sociais, dentre outras, voltadas para o corpo discente da Unifacs a fim de prepara-los para o exercício de qualidade das modalidades jornalísticas. Já produção de conteúdo engloba a criação de um banco de fontes da universidade, ou seja, mapeamento e catalogação de projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos pelos professores da instituição com o objetivo de encontrar pautas de interesse público para serem trabalhadas pelos estudantes em suas produções de conteúdo sob diversos gêneros (artigo de opinião, reportagem, entrevistas pingue-pongue, crônicas, dentre outros). Tratando-se da divulgação, os meios para disseminar a existência da agência de notícias são através dos canais de comunicação da universidade, seus eventos internos, além da criação de um site e mídias sociais próprios para a agência de notícias. Através desses três pilares está montada uma estrutura de redação com os participantes do projeto, onde os discentes irão desempenhar as funções, coordenados pela professora orientadora exercendo a função de editora-chefe. Sendo assim, serão realizadas discussões de pauta, pesquisa, checagem de informações, realização de entrevistas, prática do fotojornalismo, criação de infográficos para ilustrar as matérias, dentre outras etapas para a produção de conteúdo de relevância e qualidade. Os discentes junto à coordenadora adotam como metodologia para a construção e produção de conteúdos os critérios de noticiabilidade, as práticas de apuração e de construção de gêneros do jornalismo. Os estudantes contam com estúdios de televisão, rádio e fotografia; computadores com softwares para edição de áudio de vídeos; câmeras de vídeo e fotografia; luzes, rebatedores, tripés e microfones, todos disponibilizados pela universidade para dar suporte à produção da agência. Além disso, a Avera promove o contato dos discentes com profissionais renomados em jornalismo, publicidade e design a fim de levar discussões, oficinas e palestras que agreguem instruções e aprendizagens para os voluntários.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A rotina dos estudantes voluntários envolve dois encontros semanais, no turno da tarde, destinados à reunião de pauta, apuração das matérias entre os integrantes, discussão de programações da agência e edição final dos conteúdos junto à editora-chefe. A equipe se reúne para discutir os textos produzidos, bem como realizar um balanço das atividades. Os estudantes estão subdivididos em repórteres, fotógrafos, editores audiovisuais, designs gráficos e gerenciadores de mídias digitais e as produções são pautadas de acordo com o grau de noticiabilidade, interesse público e criatividade. Os alunos determinam o deadline junto à editora-chefe e produzem e apuram seus conteúdos usando seus conhecimentos junto ao apoio dos voluntários integrantes de outras graduações. Durante os dias extra encontros, os estudantes produzem seus materiais e vão em busca de informações, investigações, entrevistas e produtos multimidiáticos para a composição. Os discentes que integram a agência são selecionados semestralmente através de coletiva de imprensa, na qual um docente da universidade é convidado a palestrar sobre determinado assunto de sua área do conhecimento ou uma simulação de evento é proposta e os estudantes inscritos na seleção se submetem a entregar, dentro do prazo do deadline, um produto (matéria, seleção de fotos ou vídeo, infográfico informativo, dentre outros) correspondente a respectiva vaga que está concorrendo. Com a equipe de voluntários montada, os encontros se dão em laboratórios de informática da universidade. Além disso, no caso de entrevistas com docentes, o estudante deverá consultar o currículo Lattes e fazer pesquisa prévia sobre as atividades do pesquisador envolvido, para se preparar antes do diálogo. Durante a reunião de pauta, a equipe poderá formular perguntas e definir o enfoque da produção. A mesma preparação deverá ocorrer para outras entrevistas que não necessariamente envolva docentes da universidade. Os estudantes também vão a campo através dos projetos de extensão comunitária e voluntária da Unifacs, fazendo a cobertura dos mesmos em tempo real e produzindo conteúdos instantâneos, ajudando aprimorar suas técnicas e conhecimentos acerca da elaboração de informações, além de ajudar a comunidade da instituição com a divulgação dos serviços prestados nos eventos. Dentro de toda a produção da Avera em seu semestre de funcionamento as matérias com maior grau de criatividade e noticiabilidade são ofertadas para portais online da Bahia e publicadas em nome da agência e dos alunos que a produziram. A exemplo da matéria "Beleza após a morte: com referências do Barroco ao Gótico, cemitérios de Salvador atraem amantes das artes", publicada no portal Aratu Online, que possui cerca de 4,5 milhões de visitas por mês. Alguns dos feedbacks que a reportagem e a Avera receberam foram os comentários ao final da matéria, já publicada no site, de muitos alunos do curso de jornalismo e até professores, como a semioticista Vanessa Brasil, que saudaram a iniciativa relatando que a ação serviu para engajar estudantes e motivá-los a continuar no curso no anseio também de poder participar desta atividade extensionista. Ademais, todas as produções da agência são disponibilizadas e assinadas pelos respectivos repórteres em sua página virtual, onde o público pode ter acesso ao trabalho desenvolvido pelos estudantes. O site é gerenciado pela própria equipe e tem a finalidade de dar um espaço aberto para a Avera promover sua produção. Além disso, os estudantes acabam por criar um portal online no qual estão disponíveis todas as suas publicações, formando um portfólio simultâneo ao fomento de atividade da agência. As produções de cobertura de eventos de campo da universidade são divulgadas, reportadas e registradas pelos estudantes da agência para que possam ser publicados nas redes sociais e portais da instituição. A exemplo da cobertura da Avera no "Brechó EcoSolidário", um evento anual da Universidade Salvador que promove atividades sustentáveis e voluntárias. Em 2017 o trabalho dos voluntários da agência resultou numa grande matéria inteiramente feita pelos mesmos, divulgada no portal online da Unifacs. A participação dos voluntários da Avera na cobertura do Brechó EcoSolidário engajou os estudantes nas práticas jornalísticas, sendo possível observar na prática os aprendizados e melhorias deles após o trabalho de campo. Ademais, um exemplo trabalho que também foi publicado nos portais da universidade foi a reportagem "Peça teatral sobre o Auto da Compadecida será apresentada na Unifacs por jovens da Boca do Rio", na qual os voluntários da agência acompanharam a produção e os bastidores da preparação do espetáculo, originando a matéria. Outro resultado de cobertura de campo da Avera gerou o vídeo institucional sobre as ações da Unifacs no Global Days of Service - iniciativa da Rede Laureate  produzido durante o Brechó EcoSolidário de 2017, gravado, editado e apresentado pelos discentes da agência e publicado no YouTube. A Avera também ofereceu para os discentes e para a comunidade discente dos cursos de comunicação da universidade palestras e oficinas com a participação de profissionais do jornalismo e docentes com experiências enriquecedoras para a construção dos voluntários como participantes da agência. Notas e cards com a divulgação dessas atividades foram produzidas pelos próprios alunos e divulgadas pela universidade e pelos docentes pelas redes sociais. Dentre os profissionais convidados pela agência esteva o professor Pablo Caldas, do curso de Publicidade e Propaganda na disciplina Processos Criativos, que foi requisitado a promover uma oficina na qual os primeiros voluntários da Avera ajudaram a construir a identidade do projeto. Além disso, foi proporcionada uma palestra com Túlio Carapiá, designer gráfico do jornal A Tarde, sobre ilustração editorial e infográficos com o intuito de orientar e auxiliar os estudantes sobre a construção dos mesmos. O jornalista investigativo Alexandre Lyrio do jornal Correio foi convidado para debater sobre a sua profissão e contar um pouco sobre suas experiências para os alunos que se interessam pelo ramo do jornalismo. Ademais, os alunos também contaram com uma apresentação do fotógrafo Dudu Assunção sobre a produção da comunicação visual, os desafios e resultados do trabalho. Alguns desses eventos também geraram matérias que foram feitas pelos voluntários da Avera e divulgas nos portais da Unifacs. Outras matérias foram redigidas ao longo do semestre de implantação da agência como as reportagens sobre cervejas artesanais, abandono parental, o mercado de casamento de alto luxo, autismo e o SUS e o ensino de matemática na Bahia. Diante do funcionamento da Avera em apenas um semestre é possível declarar que o projeto já obteve diversos resultados positivos, fundamentais para dar continuidade a agência e alcançar cada vez mais os objetivos. A fim de progredir como espaço empreendedor, a Avera planeja implantar muito em breve suas redes sociais, aplicativo próprio e seu portal online na plataforma Medium a fim de ter autonomia para postagem de suas produções. Além disso, será possível divulgar com maior facilidade e abrangência as palestras e oficinas proporcionadas para o ambiente acadêmico, atingindo um maior contingente de estudantes da comunidade. Mesmo no primeiro semestre, já foi possível identificar que os discentes se identificam e se enquadram em determinadas atividades e funções como comunicadores e jornalistas. Isso proporcionou a eles um direcionamento e planejamento para o que desejam trabalhar no futuro, dando-lhes perspectiva profissional. Nesse meio da era da convergência, é fundamental o processo de entender um espaço de trabalho empreendedor e desde a graduação planejar e organizar o perfil profissional. Além de ter a experiência de permear pelas diversas atividades que podem ser desempenhadas em suas áreas de atuação.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Alguns dos planos da Avera para dar continuidade ao projeto são o investimento e reforço nas pautas que estejam em sintonia com datas comemorativas, explorando as redações jornalísticas temáticas e criativas; abrir novas vagas para gestores de mídias que irão gerenciar os meios de comunicação da agência, além de estudantes com técnicas na produção de conteúdo audiovisual para impulsionar a qualidade de fotografias e vídeos para as produções e divulgações. Segundo a estudante Milena Lopes, do primeiro semestre do curso de jornalismo da Unifacs, a participação agência significou a sua escolha de curso visto que, mesmo com pouco tempo como universitária, já pôde ter a experimentação de fazer jornalístico. Ao mesmo tempo em que para a aluna Camila Cabral, do segundo semestre, a agência proporcionou a vivência real de uma redação jornalística, preparando-a para o ritmo do mercado de trabalho. Além delas, Jéssica Guanabara, estudante também do segundo semestre, completou que sua experiência lhe tirou da zona de conforto na produção jornalística e expandiu seus conhecimentos tanto de repertório como profissional. O estudante Wesley Cerqueira, do terceiro semestre, também acrescenta que se sentiu recompensado pela oportunidade de mostrar suas capacidades atuando na agência. Ainda é cedo para identificar as características fortes da agência como uma empresa de extensão dentro da Unifacs, porém, seus primeiros meses deixaram grandes efeitos, uma boa estrutura de voluntários, diversos aprendizados e despertou em outros docentes e estudantes da universidade o interesse e a curiosidade pelo projeto. Com a base criada nesse primeiro semestre de implantação, a Avera será capaz de crescer e empreender ainda mais, tornando-se um excelente laboratório de produções para os futuros comunicadores formados pela Unifacs.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">AGUIAR, Pedro. Marx explica a Reuters. In: SILVA JR, José Afonso. ESPERIDIÃO, Maria Cleidejane. AGUIAR, Pedro (Orgs.). Agências de Notícias: perspectivas contemporâneas. Recife: Editora UFPE, 2014.<br><br>BOYD-BARRET, Oliver; RANTANEN, Terhi. Global and National News Agencies: opportunities and threats in the age of the Internet. In: BRIGGS, A., and COBLEY, P. (orgs.). The Media: an introduction. 2. ed. Londres: Longman, 2002.<br><br>CANAVILHAS, João. Ensino do Jornalismo: o digital como oportunidade. In: QUADROS, Claudia; CAETANO, Kati; LARANJEIRA, Álvaro (Orgs.). Jornalismo e convergência: ensino e práticas profissionais. Covilhã: LabCom Books, 2011.<br><br>LÉVY, P. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Edições Loyola, 2007. <br><br>ROTHBERG, Danilo. O conceito de enquadramento e sua contribuição à crítica de mídia. In: CHRISTOFOLETTI, Rogério (Org.). Vitrine e Vidraça: Crítica de Mídia e Qualidade no Jornalismo. Covilhã: Labcom Books, 2010. <br><br> </td></tr></table></body></html>