INSCRIÇÃO: 00410
 
CATEGORIA: RT
 
MODALIDADE: RT07
 
TÍTULO: Coletivo F8: site de fotojornalismo
 
AUTORES: Ana Júlia Morais Soares (Universidade Estadual da Paraiba); Mayara Tatiane da Silva Bezerra (Universidade Estadual da Paraiba); Rostand de Albuquerque Melo (Universidade Estadual da Paraiba)
 
PALAVRAS-CHAVE: Fotojornalismo, Website, Ensaios fotográficos, Reportagem Fotográfica, Retratos
 
RESUMO
Com o objetivo de estimular a produção em Fotojornalismo entre os estudantes da UEPB, foi criado no final de 2017 o website www.coletivof8.com , permitindo a exposição e divulgação dos trabalhos produzidos na disciplina "Laboratório de Fotojornalismo". O projeto envolve os dois turnos, agregando mais de 50 discentes por semestre. Os alunos interagem com os equipamentos de fotografia como câmeras, flashes e modificadores de luz, aprendendo também seus aspectos técnicos e estéticos. No decorrer da produção, os discentes são expostos a situações onde necessitam desses conhecimentos para a finalização dos trabalhos. O Coletivo F8 dialoga com os conteúdos das outras disciplinas, mesclando teoria e prática. O site apresenta as produções divididas em três editoriais principais: ensaio fotográfico, retrato e fotorreportagem. A periodicidade das publicações, desde maio de 2018, é semanal.
 
INTRODUÇÃO
A criação do website Coletivo F8 foi inspirada por dois fatores principais que serviram de estímulo ao projeto. O primeiro é uma antiga demanda dos estudantes pela criação de espaços de visibilidade para suas produções editoriais, sobretudo em fotografia. pelo momento de reformulação didático-pedagógica vivida pelo curso de graduação em Jornalismo da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) a partir da implementação do novo Projeto Pedagógico de Curso (PPC), em 2017, que fomenta as práticas laboratoriais na graduação. Com a mudança da grade curricular do curso, foi criada a disciplina de "Laboratório de Fotojornalismo", com carga horária de noventa horas semanais, em substituição a disciplina "Linguagem Fotográfica II", anteriormente oferecida com carga horária menor e com perfil mais teórico. Com maior volume e qualidade de produção, tornava-se necessário também criar estratégias para promover o trabalho discente. Surgiu então o debate em busca de maneiras de unir os alunos para obter um melhor aproveitamento do material produzido durante o período de agosto a dezembro, correspondente ao segundo semestre letivo. Foi apresentada então a ideia de criação do site, onde seriam expostos os trabalhos fotográficos, juntamente com reportagens sobre os temas para que pudesse incluir e praticar as outras vertentes do curso. Toda a concepção foi coletiva, desde a definição do nome até a escolha das pautas e abordagens. A divisão das editoriais em "retratos", "ensaios" e "fotorreportagens" baseada na classificação dos gêneros do fotojornalismo proposta por Jorge Pedro Sousa (2002), tema discutido no decorrer da disciplina. O site é composto de produções cujo os autores estudaram as técnicas de nomes importantes da fotografia em suas vertentes, bem como conheceram e conduziram entrevistas com fotojornalistas da cidade de Campina Grande. Unindo todas as formas de conhecimento na área para criar um site informativo, simples e de fácil navegação.
 
OBJETIVO
O objetivo principal do projeto é fomentar e difundir a produção em fotojornalismo, criando um espaço na internet específico para este tipo de conteúdo editorial. Entre os objetivos específicos, podemos destacar: 1) Gerar mecanismos de circulação e divulgação das produções fotográficas dos discentes; 2) Estimular o interesse pela fotografia, sobretudo no campo do jornalismo; 3) Contribuir para a efetivação de atividades práticas que permitam o pleno domínio da câmera e da linguagem fotográfica em seus aspectos técnicos, éticos e estéticos; 4) Estimular a autonomia dos estudantes de jornalismo, que passaram a executar todos as etapas de produção do material fotojornalístico, desde o planejamento à publicação na plataforma do site; 5) Promover o diálogo num espaço de visibilidade de produção discente que possa servir como uma espécie de portfólio para os estudantes; 6) Contribuir para a percepção das possibilidades editoriais da fotografia além da cobertura factual, com viés mais artísticos e experimental, com produções que vão de editoriais de moda a retratos. Com uma carga horária extensa era necessário escolher maneiras que pudessem envolver e ter uma compreensão dos alunos. Já era feita comumente uma exposição dos trabalhos nas redes sociais, mas de forma individual e isolada, a ideia era juntar todas as produções criando algo mais formal que pudesse ter uma representatividade da disciplina. Dessa maneira, seria possível estimular os discentes a terem um melhor rendimento.
 
JUSTIFICATIVA
Executar produções fotográficas não é algo atrelado a facilidade. Em ambiente interno, por exemplo é necessário a presença da luz, seja natural ou artificial e no ambiente externo às vezes iluminação demais não é favorável. Visando uma melhor descoberta no âmbito da disciplina e utilizando da maior disponibilidade de horários, o grupo formado pelo professor orientador, pelos alunos e monitores da disciplina elaborou projetos sofisticados para as editorias. Indo além do espaço disponibilizado na universidade ao promover aulas de campo, tendo outras experiências de local e contato com equipamento nos diferentes tipos de lugares, apreciando as belezas e desafios oferecidos pela cidade. Durante o processo de construção do site, cada "click" foi feito com o intuito de repassar todo o conhecimento ali aprendido e de contar uma história seja ela, a noite de uma criança observando um iluminado Papai Noel enquanto acompanha a mãe, catadora de lixo, ou o fim de uma coreografia da bailarina no palco. Os trabalhos apresentados no Coletivo F8 tem a vontade de transmitir os sentimentos que envolveram todas as criações ali produzidas. Caracterizando o olhar de cada fotógrafo e fortificando-o com suas reportagens. Uma equipe com vontade de transmitir seus aprendizados, com suas diferentes formas de eternizar o momento. Seguindo assim o ditado "uma imagem vale mais que mil palavras". Além disso, o Coletivo F8 se propõe a suprir uma lacuna no jornalismo on-line, tendo em vista a escassez de sites especializados em produções de fotojornalismo. Apesar da fotografia ser uma linguagem de uso cada vez mais onipresente no contexto de Sociedade do Espetáculo (DEBORD, 1997), onde as relações sociais são mediadas por imagens, percebemos que o fotojornalismo carece de publicações especializadas. Suas produções ilustram capas de revistas, primeiras páginas de jornais e os portais de notícias, bem como viralizam nas mídias sociais, mas ainda possuem poucos espaços editoriais dedicados especificamente a esta linguagem, bem como à discussão sobre formatos e possibilidades estéticas. As exceções ficam por conta de iniciativas surgidas no meio acadêmico, como o site do laboratório de fotojornalismo da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS (www.fotojornalismo.ufms.br) ou da Agência de Jornalismo Júnior da Universidade de São Paulo – USP (http://galeria.jornalismojunior.com.br). No contexto do nordeste, e especificamente da Paraíba, essa escassez de vitrines para o fotojornalismo se acentua, percebendo-se inclusive o modo como a qualidade da fotografia veiculada por portais, por exemplo, tem ficado em segundo plano em um cenário de cortes de custos e redações enxutas, indo na contramão do que é exigido, por exemplo, pelas mídias sociais, onde a linguagem visual é vista de modo recorrente, é o principal fator de atração, estimulando o uso de fotografias cada vez mais elaborados no Instagram por empresas, órgãos de mídia ou os chamados "influenciadores digitais". O site segue esta tendência ao estar integrado com plataformas de mídias sociais como o Instagram e Facebook, principais vetores de atração de novos acessos. Compreendemos que o jornalismo não pode nadar na contramão da tendência de valorização da linguagem fotográfica no meio on-line, principalmente em um momento onde o avanço da tecnologia está contribuindo para a reduções de custos de produção e ampliação de possibilidades estéticas. Por fim, consideramos que a universidade deve ser o espaço privilegiado para a experimentação de novos formatos e linguagens e, nesse sentido, acreditamos que a ampliação das produções editorial discente é capaz de sugerir e fazer circular propostas inovadoras que carregam o potencial de "oxigenar" o mercado e gerar mudanças, ampliando as alternativas. Essa influência se amplia quando pensamos na chegada de alunos ao mercado de trabalho com as habilidades que nele exige, mas com a autonomia e a criatividade necessárias para aperfeiçoá-lo.
 
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
A execução do projeto teve início com a discussão sobre o formato a ser adotado para o site. Os debates ocorreram a partir de agosto de 2017, em paralelo às atividades da disciplina de "Laboratório de Fotojornalismo" do segundo período do curso de jornalismo da UEPB. O grupo era formado pelo professor da disciplina, Rostand Melo, pelos monitores Dalisson Markel (monitor do diurno) e Mayara Bezerra (monitora do noturno) e os alunos matriculados nos dois turnos. Um grupo na plataforma Whatsapp foi criado para facilitar o contato sobre o planejamento e, posteriormente, a execução das pautas. A proposta inicial era colocar o site no ar no início de outubro e aproveitar o período das comemorações do aniversário da cidade de Campina Grande, em 11 de outubro, para que as primeiras postagens tivessem relação com o cotidiano do lugar. As primeiras pautas tiveram esse mote, mas a ideia não foi executada pois a equipe teve problemas com o profissional que ficaria responsável pela criação da página. Diante de diversos atrasos e resultados insatisfatórios, decidimos adotar a plataforma gratuita de criação de sites disponibilizada pelo Wix (serviço disponível em: www.wix.com). Por meio da plataforma, criamos o site, o layout inicial e colocamos no ar em dezembro de 2017. O site passou por ajustes e reformulações no início de 2018 e uma nova versão foi publicada em maio, período a partir do qual passou a ter atualizações semanais. Optamos por não adotar nenhum dos templates pré-elaborados do Wix para criar um layout específico, a partir das opções e ferramentas disponíveis na plataforma, que também possibilita a adaptação do site a diversos dispositivos, estão disponível nas versões desktop (para computadores) e mobile (específica para dispositivos móveis como smartphones e tablets). As postagens são feitas na plataforma de blog do Wix, o que permite que tenha uma experiência de leitura mais próxima de um site de notícias convencional, com postagens organizadas por sequência temporal, busca de matérias e feed automático com os destaques na página inicial. As postagens são organizadas por categorias, o que permite a divisão por editorias no menu do cabeçalho da página inicial. A plataforma de atualização do site permite a inclusão de um número ilimitados de colaboradores, com status de participação distintos. Optou-se por adotar o modelo de incluir o professor e os monitores na condição de "administradores do site" e os discentes da disciplina na condição de "escritores de blog", acesso limitado que permite aos alunos editarem a publicação do material, mas sem interferir no layout do site. As postagens só são publicadas quando corrigidas por um dos administradores. Esse formato permite que os alunos postem diretamente o material no site e participem não apenas na produção das fotografias, mas do seu aproveitamento na versão final de publicação. As fotografias podem ser inseridas no decorrer do texto ou no formato slideshow. A dinâmica de produção exigida pelo site fez com que as aulas de campo se tornassem mais frequentes no cotidiano da disciplina, impactando diretamente no aprendizado dos integrantes. Sendo turma de manhã e à noite, acarreta situações diferente para cada turno, além de a universidade receber alunos dos municípios adjacentes, ocasionando o pensar na locomoção, já a proposta era sair do espaço das salas de aula. A primeira aula de campo da disciplina no turno matutino seria no Parque da Criança, em Campina Grande, enquanto a turma do noturno optou pelo Teatro Municipal, espaço que se transformaria em cenário de outras produções. Os alunos tiveram a experiência de utilizar equipamentos para a reprodução das fotos em ambiente externo, como o rebatedor para diminuir a luminosidade no atleta. No teatro, as técnicas utilizadas foram diferentes, por se tratar de um ambiente interno com iluminação artificial. Dessa vez os personagens foram do cenário artístico, focando na área do palco e o camarim. A peça chave dessa turma foi o flash que contribuiu para iluminar e dar alguns efeitos na produção e caracterizar o fotografado. No decorrer do período, mesclamos entre aulas em ambiente externo e interno, aprendendo como utilizar os equipamentos para cada lugar. Câmeras flashes, rebatedor, objetivas foram os equipamentos utilizados, proveniente da instituição, do professor e de alguns alunos e monitores. Além de todo o compartilhamento de experiência daqueles que tinham maior domínio na área. Todo o processo teve inspiração nas bases teóricas com o estudo dos fotógrafos e de suas técnicas, aparecendo com ênfase nas produções das fotorreportagens. Nomes no fotojornalismo foram designados para servir de referência e, com isso, orientar os trabalhos no que se refere à estética e a linguagem. Entre eles podemos destacar Steve McCurry e Luiz Garrido na produção de retratos, Dorothea Lange e Lewis Hine na fotografia social e documental, Walter Firmo e Emidio Luisi na temática da cultura, Ivo Gonzalez e Ari Gomes na foto esportiva e Orlando Brito, Evandro Teixeira, Luis Humberto, Irmãos Marques e Família Stuckert na cobertura política. Além de nomes consagrados como Sebastião Salgado, Henri Cartier-Bresson, Robert Capa. Desse modo, conseguimos agregar teoria e prática para originar o conteúdo do site.
 
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO
Evidenciar um projeto necessita de algo que o caracterize. Nome, marca, conteúdo. Para cada passo, por ser um trabalho em equipe foram feitas reuniões, votação e escolhas para cada segmento. O nome "Coletivo F8" é a descrição da disciplina. O nome do site foi decidido de modo democrático, com a abertura de um prazo para a apresentação de propostas de nomes e, posteriormente, a votação no grupo para a escolha final. O nome vencedor evidencia o caráter colaborativo da nossa dinâmica de produção. Adotamos como símbolo a abertura F/8, configuração do diafragma da câmera tradicionalmente relacionada ao fotojornalismo e à busca pelo foco "perfeito". Essa ligação surge a partir de figuras emblemáticas da profissão, como o repórter fotográfico atuante nas décadas de 1930 e 1940 Arthur Fellig, mais conhecido como Weegee, e seu famoso lema "F/8 and be there", que pode ser traduzido como "Use F/8 e esteja lá". Receita clássica do fotojornalismo. A concepção e criação da logo do site também se deu de modo colaborativo, com a inscrição de propostas dos alunos, sendo escolhida o símbolo que usa o desenho do "oito deitado" dentro de um círculo. O símbolo, que representa o "infinito", também está relacionado a fotografia por estar presente nas lentes fotográfica, no anel de ajuste de foco. O uso das cores predominantes no site também segue um padrão relacionado a experiência fotográfica, buscando interferir o mínimo possível na composição das fotografias. Optamos por tons mais neutros, com o predomínio do branco, preto e cinza no site. Além de obter um bom contraste para leitura com o fundo branco e letras pretas ou em tons de cinza, a escolha também busca evidenciar as cores das fotografias, quando optamos por fotos coloridas, e, por outro lado, não desviar a atenção quando a opção for publicar fotos P&B. O layout da página inicial e dos destaques das postagens também privilegia o formato retangular das fotografias, sem alterar as proporções características dos arquivos gerados pelas câmeras fotográficas (proporção 2X3). A escolha tem a intenção de facilitar a atualização do site, evitando adaptações para a apresentação das imagens de destaque para postagem quando a plataforma gera o feed automático da página principal. A proposta também relaciona-se com a ideia proposta por Buitoni (2011) que considera que o enquadramento retangular é a forma privilegiada para a imagem fotográfica e para boa parte das construções e objetos humanos, bem como está presente na maioria dos produtos midiáticos (cinema, TV, smartphones, tablets, telas de computadores e, claro, fotografias). O conteúdo do site está organizado em três editorias relacionadas com os principais gêneros do fotojornalismo, conforme SOUSA (2002). São elas: Fotorreportagem, Ensaios e Retratos. Em "Fotorreportagem", defendemos o uso da imagem fotográfica como fio condutor da narrativa jornalística, apresentando pautas atuais e de interesse social. Exercitamos não apenas o "click", mas a apuração das informações e a relação com as fontes. Nesse espaço publicamos reportagens sobre mobilizações de rua que vão desde a luta contra o machismo até eventos religiosos, sobre inclusão de pessoas com necessidades especiais, desigualdade social, segurança pública e debate sobre intolerância e preconceito, entre outros. Na aba Ensaios, apresentamos narrativas fotográficas em formatos que exploram a sensibilidade e criatividade de nossos fotógrafos. É o espaço dos editoriais de moda e ensaios com experiências estéticas e artísticas. Os estudantes passaram a lidar nesse tipo de produção com elementos que vão além do "click", como a busca por autorizações para locações, o uso mais criativo da iluminação fotográfica com o uso de flashes, a direção de modelos na elaboração das poses, a escolha dos figurinos, entre outros aspectos. Na editoria de Retratos, apresentamos perfis visuais de nossos personagens, buscando captar detalhes da personalidade de cada convidado através de gestos, poses e cenários. As fotografias são acompanhadas por perfis ou entrevistas, promovendo uma aproximação entre o fotografado e o público leitor. Entre os retratados estão cantores, dançarinos, humoristas, cineastas, atletas, médicos, pessoas da comunidade e personagens da universidade. Contamos ainda com o blog "Por Trás da Foto", onde nossos repórteres fotográficos revelam os bastidores de cada produção. Em tom leve e coloquial, eles nos confidenciam suas dificuldades e situações inesperadas entre um disparo e outro do obturador da câmera. É o espaço onde os discentes revelam e discutem suas dificuldades e potencialidades, bem como promovem um debate sobre suas experiências com a câmera.
 
CONSIDERAÇÕES
A proposta do website Coletivo F8 é se estabelecer enquanto uma plataforma permanente, que ao manter a periodicidade e um padrão editorial aproxime a experiência dos alunos da disciplina de "Laboratório de Fotojornalismo" à dinâmica das rotinas produtivas (WOLF, 2003) de uma redação jornalística e propicie a capacitação dos discentes ao exercício do fotojornalismo. Assim sendo, o projeto pretende ampliar suas possibilidades de atuação ao mudar de mãos a cada semestre ao ser assumido por novas turmas. Isso já está ocorrendo com resultados positivos no 1º semestre letivo de 2018 e, esperamos, deverá se tornar uma prática habitual a partir de então. Desse modo, o site desvincula-se da figura pessoal de um professor coordenador ou de um grupo específico de alunos da turma pioneira, para se institucionalizar, provavelmente por meio de sua vinculação a um projeto de extensão. O Coletivo F8 já está caminhando nesse sentido com a aproximação estabelecida com outros docentes e com atividades de outras disciplinas, como ocorreu com a participação da professora Maria Zita Almeida na correção e edição dos textos produzidos pela turma do 2º período noturno, onde ela atua ministrando a disciplina de Jornalismo Impresso. A ponte entre as disciplinas foi a vinculação entre o gênero fotográfico retratos com o gênero textual do perfil jornalístico. Novas propostas já estão sendo discutidas como a inclusão de um espaço para a publicação de material sobre a memória do fotojornalismo na Paraíba, o que permitiria a inclusão do projeto em atividades de pesquisa. Novas demandas surgem com a dinâmica cotidiana de atualização do site, como a necessidade de se estabelecer um padrão de formatação das matérias, principalmente em relação ao tamanho dos textos, legendas e aproveitamento das imagens do layout. A busca constante pela melhoria da plataforma e a contribuição dos novos alunos será fundamental para consolidar o Coletivo F8 como um espaço de legitimação do exercício do fotojornalismo.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS
BUITONI, Dulcília. Fotografia e Jornalismo: a informação pela imagem. São Paulo:਀匀愀爀愀椀瘀愀Ⰰ ㈀ ㄀㄀⸀

DEBORD, G. Sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.਀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䘀伀䌀伀㨀 猀椀琀攀 搀攀 昀漀琀漀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 攀 瘀椀搀攀漀爀爀攀瀀漀爀琀愀最攀渀猀 搀愀 䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 䨀爀 䔀䌀䄀ⴀ唀匀倀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀 㰀栀琀琀瀀㨀⼀⼀最愀氀攀爀椀愀⸀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀樀甀渀椀漀爀⸀挀漀洀⸀戀爀㸀 ⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀  㔀 搀攀 洀愀椀漀 搀攀 ㈀ ㄀㠀⸀

FOTOJORNALISMO UFMS. Disponível em: http://www.fotojornalismo.ufms.br/਀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀匀伀唀匀䄀Ⰰ 䨀漀爀最攀 倀攀搀爀漀⸀ 䘀漀琀漀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀㨀 椀渀琀爀漀搀甀漀  栀椀猀琀爀椀愀Ⰰ 猀 琀挀渀椀挀愀猀 攀  氀椀渀最甀愀最攀洀 搀愀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀 渀愀 椀洀瀀爀攀渀猀愀⸀ 䘀氀漀爀椀愀渀瀀漀氀椀猀㨀 䰀攀琀爀愀猀 䌀漀渀琀攀洀瀀漀爀渀攀愀猀Ⰰ ㈀  㐀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 栀琀琀瀀㨀⼀⼀眀眀眀⸀戀漀挀挀⸀甀戀椀⸀瀀琀⼀瀀愀最⼀猀漀甀猀愀ⴀ樀漀爀最攀ⴀ瀀攀搀爀漀ⴀ昀漀琀漀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀⸀瀀搀昀⸀

WIX. Disponível em: www.wix.com.br . Acesso em 21 de abril de 2018.਀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀圀伀䰀䘀Ⰰ 䴀愀甀爀漀⸀ 吀攀漀爀椀愀猀 搀愀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀⸀ 䰀椀猀戀漀愀㨀 倀爀攀猀攀渀愀Ⰰ ㈀  ㌀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀