INSCRIÇÃO: 00480
 
CATEGORIA: JO
 
MODALIDADE: JO16
 
TÍTULO: Nego Fugido: Luta e resistência no Recôncavo da Bahia
 
AUTORES: Dalila Graziele dos Santos Brito (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia); Márcia Cristina Rocha Costa (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia)
 
PALAVRAS-CHAVE: Documentário, Nego Fugido, Acupe, Luta, Resistência
 
RESUMO
O documentário 'Nego Fugido: Luta e resistência no Recôncavo da Bahia' é um produto audiovisual desenvolvido como trabalho de conclusão do curso de Comunicação Social - Jornalismo, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB. A produção aborda a manifestação cultural, nascida em Acupe, distrito de Santo Amaro da Purificação, que revive os conflitos enfrentados pelos negros escravizados na região. A narrativa apresenta a história, os mitos e os significados que rodeiam a apresentação, através de relatos dos participantes do grupo. Este trabalho se propõe a documentar o registro audiovisual dos brincantes e da comunidade de Acupe, abordando os significados, a relação com a espiritualidade e as dificuldades enfrentadas pelo grupo.
 
INTRODUÇÃO
O vídeo documentário 'Nego Fugido: Luta e resistência no Recôncavo da Bahia' é um produto experimental, apresentado como parte do Trabalho de Conclusão do Curso de Comunicação Social - Jornalismo, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB. A produção de 20 minutos reúne depoimentos de participantes da manifestação nascida em Acupe, localidade quilombola de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano. O documentário expõe relatos de cinco brincantes - como são chamados os integrantes do grupo, construindo uma narrativa através da oralidade popular e da memória coletiva, capazes de criar uma teia de significados a respeito do passado e do presente da manifestação e da comunidade local. Três homens e duas mulheres, uma delas ex-integrante do grupo, resgatam as histórias e mitos que rodeiam a manifestação e se confundem com a contemporaneidade. A polifonia de vozes, característica do registro documental, é um dos principais artifícios utilizados na estruturação deste trabalho. É nela que se apoia a força e a legitimidade do tema abordado. A obra mescla apresentações do Nego Fugido, realizadas no mês de julho de 2017, e a fala dos entrevistados, assim, eles desempenham o papel de narradores da própria história, apontando as diversas nuances abordadas pela manifestação, entre elas, a falta de apoio público, a desigualdade social e os preconceitos sofridos.
 
OBJETIVO
Trata-se de um produto audiovisual cujo principal objetivo é gerar reflexão acerca das dificuldades enfrentadas pela comunidade acupense, que segue sofrendo com as heranças da escravidão. O Nego Fugido de Acupe tem uma maneira singular de se comunicar, sua passagem pelas ruas é capaz de transmitir informações para centenas de pessoas numa relação face a face, multiplicando o conhecimento específico daquele povo. É nesse contexto que se encontra a importância deste registro audiovisual, sobre a forma como a manifestação vem resistindo ao longo dos anos, reafirmando as mesmas práticas e ensinamentos. O produto aqui descrito não tem como objetivo abarcar as inúmeras nuances encontradas no estudo do tema, mas descrever a partir de relatos as simbologias presentes nas aparições e na forma de representação perante o público. A pretensão deste documentário é expor, a partir da perspectiva da narrativa oral, pontos que relacionam períodos distintos como a escravidão e a atualidade, e a reafirmação da memória que continua latente na comunidade de Acupe.
 
JUSTIFICATIVA
Ao longo dos anos, a aparição do Nego Fugido de Acupe se configurou como uma das mais importantes manifestações do município de Santo Amaro. Com características marcantes, a representação carrega um conjunto de símbolos históricos e culturais, levando às ruas elementos e referências do período escravocrata. Embora não se tenha registro do ano exato do seu nascimento, acredita-se que o Nego Fugido tenha realizado suas primeiras aparições no início do século XX. Desde então, a manifestação segue preservando traços que perpassam a construção da memória coletiva, dos saberes populares, das crenças, dos mitos, da relação com a ancestralidade, com os sons e os ritmos vindos do candomblé e, principalmente, das lutas que marcaram com sangue o território do Recôncavo. Ainda que a narrativa apresentada e a referência à escravidão sejam de fácil acesso, presente no cotidiano e na memória de grande parte da população do Recôncavo, local de forte resistência do povo negro, a manifestação continua passando despercebida por muitos. É preciso reavivar as memórias ancestrais e compartilhá-las com as novas gerações, para que assim se possa perpetuar o grito daqueles que morreram lutando. A aparição do Nego Fugido vai além de uma apresentação cultural, encenação, teatro de rua ou qualquer conceito que já lhe tenha sido aplicado. Estamos tratando da relação com os mortos, dos processos conflituosos e da escravidão contemporânea, que assola uma comunidade, que ainda busca a sua carta de alforria.
 
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
Foram utilizados recursos da pesquisa etnográfica, tais como o trabalho de campo para o acompanhamento de todo o trabalho desenvolvido pelo grupo do Nego Fugido de Acupe. As entrevistas semi-estruturadas permitiu que cada fonte fosse explorada de acordo com sua experiências, abordando diferentes nuances do tema explorado. As entrevistas e apresentações foram filmadas com uma câmera fotográfica Nikon D5000, também foi realizada a captação do áudio durante todas as apresentações ao longo dos domingos do mês de julho de 2017. Na etapa final, todo o material bruto foi decupado, montado e finalizado. Toda a narrativa foi construída com base nas definições de documentário desenvolvidas por Bill Nichols e pelo conceito de Folkcomunicação, desenvolvido pelo teórico brasileiro, Luiz Beltrão.
 
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO
O documentário com 20 minutos de duração utiliza depoimentos de participantes da manifestação Nego Fugido de Acupe para contar as histórias e mitos preservados pela narrativa oral e coletiva dos moradores de Acupe, distrito de Santo Amaro da Purificação, município situado no Recôncavo da Bahia. Embora não se conheça o momento exato do seu surgimento, acredita-se que as primeiras aparições do Nego Fugido tenham sido realizadas na primeira metade do século XX e, desde então, as ruas do distrito tem sido o local onde as memórias do período pré-abolicionista são preservadas e revividas através desta forma de expressão. A partir do primeiro domingo do mês de julho, os brincantes - como são chamados os participantes do grupo, saem pelas ruas do distrito, vestindo roupas de couro, saias feitas com palha de bananeira, rosto pintado com carvão e óleo vegetal, e língua tingida de vermelho. Eles percorrem as vias, recriando as lutas e tentativas de fuga pelo fim da escravidão. Uma das principais versões contadas pela comunidade afirma que tudo começou ainda no período da escravidão, quando negros da nação Haussás realizavam cultos destinados à divindades africanas. Essas cerimônias eram ordenadas pelo senhor de engenho, Francisco Gonçalves, que promovia sacrifícios humanos, em busca de riqueza e poder. Porém, com o passar do tempo e sem alcançar a riqueza esperada, Gonçalves finalizou as oferendas. O fim das celebrações teria deixado Iku, força que para os yorubás é o responsável pelo desligamento do espírito humano do plano terrestre, extremamente revoltado e por isso ele teria lançado uma grande praga a toda população. A partir daí, todos os anos no período de agosto muitas pessoas morreriam na localidade. O percurso do Nego Fugido pelas ruas tem forte relação com o combate à praga de Iku e às comemorações do 02 de julho, data na qual é celebrada a independência da Bahia. Com referências à figura da cabocla, o grupo se apresenta por todo o distrito com o objetivo de lembrar as lutas pela escravidão, mas também de limpar a praga da morte, incorporando em sua performance o som dos atabaques e agogôs, além de gritos e expressões corporais marcantes. Os festejos do 02 de julho são de grande importância para a comunidade local, onde outros significados são incorporados à figura da cabocla, compreendendo o papel de representatividade da personagem nas lutas históricas e estabelecendo um elo direto com as crenças ligadas ao candomblé. Trata-se de um lado pouco conhecido da festa, longe das formalidades políticas que marcam a data. O candomblé também apresenta grande influência perante todo o processo de construção de uma rede de significados, permeando a cultura popular da região, especialmente do Nego Fugido. Desde a relação com os sacrifícios realizados no passado, com a praga de Iku, até a performance realizada a céu aberto, regida pelo som dos atabaques e agogôs que percorrem pontos dos distrito numa espécie de mapeamento ou reconhecimento dos locais devastados pela escravidão. Para alguns moradores de Acupe, o mês de julho representa o momento no qual os espíritos de planos diferentes podem se comunicar de algum modo. Eles acreditam que a força, a espiritualidade e a resistência de seus antepassados afloram poderosamente durante esse período, trazendo à tona todo o sofrimento vividos há séculos atrás.
 
CONSIDERAÇÕES
Para além de rica manifestação cultural, o Nego Fugido se configura enquanto importante elemento da história do Recôncavo da Bahia, em especial, do município de Santo Amaro da Purificação e do distrito de Acupe. Assim como os traços da escravidão e de todo o sofrimento vivido no passado, a apresentação também retrata problemas atuais, como a falta de saneamento básico visível no esgoto a céu aberto, na sujeira das ruas, na falta de calçamento, revelando também o desemprego, os direitos à saúde e educação de qualidade, que são negados a esta comunidade diariamente. O tema abordado se faz importante principalmente por ser um mecanismo de denúncia e resistência. O Nego Fugido é um dos principais canais de comunicação local, transmitindo de forma eficaz as insatisfações que se acumulam ao longo dos anos. Embora os contextos políticos e sociais passem por transformações, as vítimas do sistema seguem sendo as mesmas. A comunidade negra e pobre continua padecendo, sem ajuda dos órgãos públicos e tendo que lutar pela sobrevivência diariamente. As contribuições do documentário 'Nego Fugido: Luta e resistência no Recôncavo da Bahia', pretende ir além das contribuições geradas no meio acadêmico. É necessário fomentar o poder de reflexão de uma parcela da sociedade que sempre foi silenciada.
 
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