INSCRIÇÃO: 00507
 
CATEGORIA: PT
 
MODALIDADE: PT01
 
TÍTULO: “FÊNIX” - FOTOLIVRO SOBRE AS GESTANTES BENEFICIADAS PELA ONG CENTRO HUMANITÁRIO DE AMPARO A MATERNIDADE
 
AUTORES: Mariana da Cunha Marques (Universidade Federal do Ceará); Bruno Nascimento Ferreira (Universidade Federal do Ceará); Maria Samara Rocha de Sousa (Universidade Federal do Ceará); Fernando Luis Maia da Cunha (Universidade Federal do Ceará)
 
PALAVRAS-CHAVE: Fotografia, Gestante, Mulher, ONG,
 
RESUMO
O projeto propõe dar visibilidade às gestantes que são beneficiadas pela ONG Centro Humanitário de Amparo a Maternidade (CHAMA), por meio dos relatos de suas histórias de vida. Após algumas visitas à instituição, lançamos a proposta de criar um fotolivro, transformando as mulheres em personagens centrais da pesquisa e narrando as suas histórias de vida. A partir das fotografias e relatos colhidos, possibilitamos uma maior reflexão sobre como a mulher da periferia encara as questões sociais que as envolvem, em especial a maternidade. A gravidez não planejada é o caso da maioria das mulheres que se encontram no CHAMA. O impacto que a chegada de um bebê causa na vida de cada uma dessas mulheres é enorme, uma vez que elas se encontram em situação de vulnerabilidade, seja ela ocasionada pela baixa condição financeira, abandono familiar, dependência química, abuso sexual, entre outros motivos.
 
INTRODUÇÃO
O cenário que faz parte do projeto é o Centro Humanitário de Amparo a Maternidade, localizado na região metropolitana de Fortaleza. Esta ONG promove o acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade que estão em gestação. Durante a estadia no CHAMA, é promovido o resgate da autoestima dessas mulheres, além da reinserção social através do fortalecimento dos laços familiares. Os relatos colhidos durante a construção do projeto foram uma das maneiras de evidenciar a realidade de pessoas que vivem à margem da sociedade e que se encontram em condições críticas. Portanto, encontramos no formato de um fotolivro a possibilidade de salientar a questão da desigualdade social, por meio de relatos chocantes e fotografias singulares dessas mulheres. Ao explorar mais a fundo o que já foi escrito sobre a temática, percebeu-se também a necessidade de analisar as violências estruturais que as mulheres sofrem, não esquecendo que as questões de gênero, raça e classe não podem ser vistas como questões isoladas. Sobre esse cenário de desigualdades, Silva (2014) relata que "Entrelaçadas por um nó (SAFFIOTI, 2004), classe, gênero e raça se apresentam como realidade compósita e reafirmam o quanto as relações de gênero não devem ser vistas isoladas de suas macrodeterminações. A desigualdade de gênero atinge a todos na sociedade, mas, especialmente, as mulheres pobres, de maneira incisiva e na determinação de diversas outras formas de violência. O que foi possível se vislumbrar a partir da pesquisa é a intensidade com que a violência se manifesta nas variadas formas de expressão, inter-relacionadas com a violência estrutural (SILVA, 2014, p. 23)". E é justamente este viés social, da percepção de que esse fenômeno está relacionado à forma como a sociedade está organizada, permeada por desigualdades, que tentamos evidenciar durante a construção deste projeto.
 
OBJETIVO
Após algumas visitas à instituição, lançamos a proposta de construir um fotolivro com as mulheres que compõem o CHAMA, transformando-as em personagens centrais da pesquisa e narrando as suas histórias de vida. Os métodos utilizados foram a observação participante periférica e a história de vida. A partir dos relatos colhidos e das imagens fotografadas, elaboramos o fotolivro "Fênix", que possibilita uma maior reflexão sobre como a mulher da periferia encara as questões sociais que as envolvem, em especial a maternidade. O projeto experimental em questão é uma oportunidade de refletir sobre como a mulher da periferia encara como é ser mulher e ao mesmo tempo ser mãe, quais são as cobranças impostas pela sociedade, quais são as suas percepções acerca do tema maternidade, como é a realidade de um dependente químico, como é viver na rua, etc. Os relatos colhidos durante a construção do projeto foram uma das maneiras de evidenciar a realidade de pessoas que vivem à margem da sociedade e que se encontram em condições críticas, como situações de abandono familiar, falta de condições financeiras, abuso sexual e dependência química. Partindo do ponto de vista dessas mulheres, o fotolivro "Fênix" busca apresentar percalços e as inquietações da maternidade, através de registros fotográficos e depoimentos das internas que convivem na ONG em questão.
 
JUSTIFICATIVA
Pelo caráter interdisciplinar que o projeto traz consigo, fez-se necessário consultar autores de diferentes áreas, como enfermagem, psicologia, fotografia, entre outros, além da própria área da comunicação. Essa visão é reiterada por Araújo (2014), pois "(..)o fenômeno maternidade na adolescência é de interesse de muitas áreas como a medicina, enfermagem, psicologia, sociologia, dentre outras, e abordada por diferentes perspectivas teóricas como a biológica e sócio-histórica. Quando abordada pela perspectiva biológica percebe-se o tema associado a problema social e de saúde pública. E pela perspectiva sociocultural relacionada ao contexto socioeconômico, cultural e histórico no qual a adolescente está inserida (ARAÚJO, 2014, p. 113)". O estímulo à reflexão sobre as inquietações, angústias e pensamentos sobre o que significa ser mãe trouxe à luz a forma como essas mulheres se identificam e se percebem enquanto gestantes que estão em situação de vulnerabilidade social. Esse cenário de disparidade social acaba por "restringir o exercício da cidadania" desses indivíduos (TRINDADE, 2005).
 
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
Após ter o primeiro contato com a ONG, nossa curiosidade e inquietação sobre as circunstâncias em que as mulheres se encontravam nos levou a querer realizar um trabalho com essa temática, construindo-o a partir de suas histórias de vida e tornando-as personagens centrais deste estudo. Com esse objetivo já estabelecido, começamos a visitar semanalmente o CHAMA durante os meses de agosto, setembro e no começo de outubro, sendo as visitas realizadas durante as tardes de quinta e sexta-feira. Essa periodicidade das visitas nos possibilitou ganhar ainda mais a confiança das entrevistadas e, com isso, conseguir falas mais sinceras. Segundo Spindola (2003), "pensamos ser muito importante a relação de confiança que se estabelece entre entrevistado e entrevistador, sendo um momento mágico de exteriorização de sentimentos, emoções, angústias, mágoas, como se fizessem uma catarse (SPINDOLA, 2003, p. 124)". Desenvolvemos uma pesquisa de observação não estruturada, pois estávamos na posição de meros espectadores que registravam o que estava sendo visto de forma mais livre e informal; participante, pois tivemos um envolvimento real com o grupo, participando das atividades do CHAMA; em grupo, pois estávamos em uma equipe de três pessoas e todos participaram do processo de observação, analisando vários ângulos da mesma situação; sistemática, pois foi feito com uma regularidade pré-definida, não foram apenas visitas esporádicas. Ao convocar a mulheres do CHAMA para compor este trabalho, foram esclarecidos os objetivos da pesquisa para as entrevistadas e para os funcionários do centro, explicitando a todos como se daria o nosso papel enquanto pesquisadores. Registramos grande parte dos encontros com fotografias, gravamos o áudio das entrevistas para posterior transcrição, assim como também fizemos anotações de pontos importantes que percebemos nas falas das gestantes. Os nossos primeiros encontros foram fundamentais para nos tornarmos mais próximos das mulheres da ONG; nesse momento inicial, não fotografamos, filmamos, nem gravamos absolutamente nada, apenas interagimos e conversamos despretensiosamente com elas. E, com a frequência das visitas contínuas, nos tornamos parte da rotina da instituição. Esse método possibilitou o aprofundamento do estudo nas especificidades e singularidades do tema abordado. Não seria suficiente somente coletar dados numéricos para compreender a totalidade do fenômeno em questão. Trata-se de uma realidade complexa que não pode ser traduzida simplesmente com um estudo quantitativo, pois trabalhou-se com questões sociais bastante delicadas que não podem ser reduzidas a meras estatísticas. Em "Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais", Godoy reafirma a possibilidade da construção de uma análise mais integrada que a pesquisa qualitativa oferece. Segundo esta perspectiva, um fenômeno pode ser melhor compreendido no contexto em que ocorre e do qual é parte, devendo ser analisado numa perspectiva integrada. Para tanto, o pesquisador vai a campo buscando "captar" o fenômeno em estudo a partir da perspectiva das pessoas nele envolvidas, considerando todos os pontos de vista relevantes. Vários tipos de dados são coletados e analisados para que se entenda a dinâmica do fenômeno (GODOY, 1995, p.21). O delineamento da pesquisa de acordo com seus princípios estratégicos se deu por meio do método da história de vida, sendo realizado com as mulheres da ONG CHAMA. A utilização da história de vida como percurso metodológico teve um papel crucial na elaboração deste trabalho, uma vez que ele permite o protagonismo dos sujeitos que estão sendo estudados, quebrando a suposta hierarquia que há entre o pesquisador e o objeto que está sendo pesquisado. Segundo Spindola (2003), "os relatos estão impregnados de emoção, sentimentos, sendo a ocasião em que as mulheres revelam suas expectativas, frustrações, esperança e crenças. Na ocasião de transcrição das entrevistas temos oportunidade de relembrar o momento do encontro e a emoção que ele comporta, que, muitas vezes, fica contida nas entrelinhas, no não dito, nas palavras entrecortadas por lágrimas e silêncio. A postura do entrevistador de respeito, cumplicidade e até mesmo, em algumas situações, chegando a se emocionar diante das falas contribui para a riqueza das informações obtidas. É um momento de extrema sensibilidade em que as emoções afloram (SPINDOLA, 2003, p. 125)". A parte mais importante de todo o processo, portanto, foi indagar o próprio ponto de vista das mulheres, já que buscamos analisar suas visões enquanto sujeitos periféricos. Os relatos foram gravados e posteriormente transcritos, a fim de reproduzir com fidelidade tudo aquilo que for dito durante os encontros. Esse método é bastante significativo, pois a partir dele podemos narrar a história de uma comunidade sem local de fala, fazendo com que a vida de um indivíduo possa servir de referência para a coletividade. Além disso, a compilação desses relatos pode vir a gerar um sentimento de pertencimento às próximas mulheres que sejam amparadas pelo CHAMA. As entrevistas foram do tipo semiestruturada; elaboramos previamente um pequeno roteiro com as perguntas mais relevantes em foco, mas com a possibilidade de flexibilização a partir do que a entrevistada fosse respondendo. Todas as entrevistadas foram registradas em áudio e posteriormente transcritas. Com esse modelo de entrevista, tivemos um horizonte aberto para explorar novas questões que não foram planejadas inicialmente, tais como dependência química, prostituição e abuso sexual, por exemplo.
 
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO
As entrevistas realizadas foram do tipo semiestruturada; elaboramos previamente um pequeno roteiro com as perguntas mais relevantes em foco, mas com a possibilidade de flexibilização a partir do que a entrevistada fosse respondendo. Todas as entrevistadas foram registradas em áudio e posteriormente transcritas. Com esse modelo de entrevista, tivemos um horizonte aberto para explorar novas questões que não foram planejadas inicialmente, tais como dependência química, prostituição e abuso sexual, por exemplo. A utilização da fotografia como uma forma de manifestação artística foi fundamental para a sua escolha como ferramenta para a materialização do nosso projeto. Como objeto, o fotolivro não se resume a somente um "espaço" onde ocorre união da escrita, da fotografia e de outros elementos visuais. Seu grande destaque está no modo como esses elementos são dispostos e organizados. Uma imagem inserida em outro contexto e unida a outra imagem é capaz de alterar todo o seu significado e até mesmo dar continuidade a uma história que sozinha não seria capaz de ser contada. Até mesmo a textura do papel e os espaços em branco são capazes de contar e complementar a narrativa que está sendo apresentada. Uma das nossas maiores preocupações era captar através das imagens a personalidade de cada uma das internas e conseguir expressar as suas emoções de forma verdadeira. Nesse sentido, as primeiras conversas dentro da ONG foram essenciais, pois estávamos participando da rotina semanal das internas e assim conseguindo nos aproximar cada vez mais de um trabalho capaz de transmitir uma história mais verdadeiras. É importante ressaltar que as fotos foram produzidas utilizando uma câmera Canon T3i e com a câmera do celular iPhone 7 Plus. A ideia de utilizar o celular como ferramenta de produção das fotos remete ao fato dele ser mais prático e menos invasivo, por não emitir barulhos ou necessitar de acessórios, ao contrário de uma câmera profissional. Após a finalização dos ensaios fotográficos, realizamos algumas reuniões entre os membros da equipe para selecionar as principais fotos entre as mais de 700 que haviam sido capturadas. Conseguimos selecionar 250 fotos que fariam parte da seleção final, que foi realizada juntamente com o nosso orientador. Após essa reunião chegamos ao resultado final de 78 fotos que estariam aptas a integrar a edição final do livro. Quanto à edição das fotos, escolhemos pela utilização do preto e branco por conta do destaque que é dado a estrutura da imagem e da dramaticidade que as fotos transmitem. Além disso, de acordo com o nosso objetivo de transmitir emoções, se fôssemos utilizar as fotos em sua versão colorida, diversos detalhes serviriam como distração visual, modificando o sentido principal do nosso projeto. O leitor deverá ter uma experiência fluida no decorrer do livro, aproximando-o de cada história através da sensibilidade de cada fotografia, que busca dialogar com os depoimentos feitos pelas gestantes. O fotolivro foi diagramado de modo a atrair a atenção do leitor primeiramente para as fotografias, e posteriormente para os textos, sem nenhum acréscimo de outros elementos. As fotografias estão dispostas majoritariamente em página inteira, dípticos e trípticos, visando captar o interesse do leitor a cada página, sem dispersar a sua atenção. Cada mulher é apresentada ao leitor individualmente, através de suas fotografias e relatos mais marcantes. Dentre tantas conversas durante as tardes em que visitamos local, uma das mulheres nos sugeriu o título "Fênix", uma referência a um pássaro oriundo da mitologia grega que renasce a partir da sua destruição, ressurgindo das próprias cinzas e criando o conceito de renovação e começo de um novo ciclo. A gestante que sugeriu o título afirmou que a Fênix consegue representá-las perfeitamente já que, em meio a tantas dificuldades, elas conseguiram, de forma metafórica, ressurgir das suas próprias cinzas, recomeçar e reconstruir seus planos para o futuro. As cicatrizes fazem parte de cada uma das mulheres que recebem o apoio da ONG CHAMA. Marcas das quais muitas das gestantes já não sofrem mais, como a dependência química, a violência e a negligência familiar, mas que, infelizmente, algumas ainda convivem diariamente. A capa do fotolivro representa essas marcas e cicatrizes na barriga de uma mulher grávida, que carrega consigo, desde a adolescência, as dores de uma vida repleta de traumas e vícios. É a mistura de marcas comuns da gravidez e de cicatrizes adquiridas ao longo da vida, que se unem e contam um pouco da história de quem a carrega. Por representar todos esses significados, selecionamos essa imagem para a capa do fotolivro. Durante os momentos em que convivemos com as internas, podemos perceber que as histórias, apesar de possuírem suas particularidades, se entrelaçam por meio de momentos de dificuldade que elas enfrentaram no decorrer de suas trajetórias. Partindo deste ponto, encontramos mais uma razão para escolhermos o livro fotográfico como projeto para representar essas mulheres, pois as internas a serem atendidas pela ONG, posteriormente, poderão consultá-lo e com isso se identificarem com as histórias e imagens ali relatadas, compreendendo assim que não são as únicas a passarem por tamanhas dificuldades, mas que podem enfrentar a situação e buscar seguir suas vidas da maneira que acreditam ser a melhor. Logo, enxergamos esse projeto também como um material de apoio e incentivo que a equipe CHAMA pode oferecer às gestantes que procuram o seu auxílio.
 
CONSIDERAÇÕES
As histórias de vida das personagens que compuseram o livro "Fênix" são extremamente ricas e refletem a realidade vivida por muitas mulheres. Ter a possibilidade de escutar seus relatos e poder comunicar essas vivências para outros públicos foi um privilégio e nos ajudou a amadurecer, tanto profissionalmente quanto pessoalmente. A partir das conversas, pudemos fazer várias reflexões a respeito do processo de maternidade em situações adversas, além de termos a oportunidade de conviver com indivíduos com experiências de vida tão diferentes das nossas. Foi fundamental escutar os seus relatos, as suas vivências, as suas emoções e suas angústias enquanto indivíduos, e não somente como simples objetos de estudo de uma pesquisa, em uma relação meramente impessoal. A maternidade se apresentou como um desejo da maioria das mulheres entrevistadas, entretanto não era uma aspiração a ser realizada no atual período de vida delas. Apesar de não planejada, a gravidez não era algo indesejado e as mulheres assumiram-na, por não acreditarem serem capazes de "tirar" uma vida, como foi mencionado em algumas entrevistas. O projeto também nos permitiu o aprendizado da construção de um fotolivro como veículo de transmissão de histórias. Percebeu-se o papel do design como fundamental, pois foi além escolha da metodologia, ferramentas e busca de soluções de problemas, mas também passou a dar continuidade a narrativa não-verbal, complementando assim o papel das fotografias neste projeto. Por fim, serviu de grande crescimento para os autores, tanto na área de pesquisa e organização, bem como no crescimento pessoal, por conta dos laços criados com as internas e a equipe CHAMA. Entendemos que se faz fundamental promover mais ações, como o trabalho realizado pelo CHAMA, que ajudem na eliminação das desigualdades sociais que o grupo estudado enfrenta. Entretanto, o empoderamento dessas mulheres colabora no seu reconhecimento enquanto mulher, cidadã e profissional, e não apenas como mãe.
 
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The Project Gutenberg, EBook of The Pencil of Nature by William Henry Fox Talbot.਀䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀㨀⼀⼀眀眀眀⸀最甀琀攀渀戀攀爀最⸀漀爀最⼀昀椀氀攀猀⼀㌀㌀㐀㐀㜀⼀㌀㌀㐀㐀㜀ⴀ栀⼀㌀㌀㐀㐀㜀ⴀ栀⸀栀琀洀氀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㄀㜀⼀㄀㄀⼀㈀ ㄀㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀吀伀一䐀䄀吀伀Ⰰ 䴀爀挀椀愀 倀攀爀攀渀挀椀渀⸀ 䌀漀渀猀甀洀漀 攀 椀搀攀渀琀椀搀愀搀攀㨀 愀瀀爀漀砀椀洀愀攀猀 琀攀爀椀挀愀猀 瀀愀爀愀 甀洀愀 análise da constituição da identidade e auto-estima femininas a partir da recepção dos਀瀀爀漀搀甀琀漀猀 琀攀氀攀瘀椀猀椀瘀漀猀⸀ 刀攀瘀⸀ 䌀漀洀甀渀椀挀愀漀 ☀ 䤀渀昀漀爀洀愀漀Ⰰ 匀漀 倀愀甀氀漀Ⰰ 瘀⸀ ㄀㌀Ⰰ 渀⸀ ㄀Ⰰ 瀀⸀ 㜀㠀ⴀ㤀㈀Ⰰ jan./jul. 2010.

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