ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #000000"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00614</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT02</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Patrimônio Cultural</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;MANUELA YASMIN SCIPIONI (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDESTE DA BAHIA); LEILANE CRISTINA SVERSUTI (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDESTE DA BAHIA); VIVIANE SANTOS FERREIRA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDESTE DA BAHIA); SÁTHIA VITÓRIA ALVES CRUZ (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDESTE DA BAHIA); MARY WEINSTEIN (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDESTE DA BAHIA); LAIRE CARVALHO OLIVEIRA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDESTE DA BAHIA)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Memória, Patrimônio Cultural, Produção audiovisual, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho é uma produção audiovisual que foi desenvolvida durante uma disciplina intitulada Elementos e Teorias do Audiovisual do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, o vídeo trata-se de um fala povo em que as pessoas vão dando suas opiniões acerca de um tema, nesse caso o Patrimônio cultural, o objetivo era entender se as pessoas são conscientes da importância de preservar as construções que são antigas, para manter viva a memória.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Para Le Goff (1990, p.24),  o passado não deixa de viver e de se tornar o presente . O nosso objetivo com o vídeo é de retratar o jornalismo como um agendador, do interesse público. No caso específico, possibilitando o debate sobre a conservação do patrimônio na cidade que, em ritmo acelerado, se expande refletindo no desinteresse do patrimônio cultural e à memória coletiva e individual advinda deste. Desamparando o patrimônio que com a falta de políticas públicas eficazes em prol de conservação adequada, favorece ao setor imobiliário da região. Coordenado pela professora Mary Weinstein, entre 2016/2017, o audiovisual foi produzido para que se pudesse fazer um debate sobre esse assunto que é de extrema relevância, mas que é pouco discutido pelas comunidades e mídias em geral. Segundo Nichols (2012, p.27),  documentários dão-nos a capacidade de ver questões oportunas que necessitam de atenção , e  essas visões colocam diante de nós questões sociais e atualidades , que são problemas recorrentes. Assim,  o documentário acrescenta uma nova dimensão à memória popular e a história social . Desse modo, nosso propósito foi de através da memória, promover o conhecimento sobre questões pertinentes ao que se refere como preservação do patrimônio. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Percebemos que há um grande número de patrimônios que estão sendo demolidos para construir novos prédios, novas casas e até mesmo estacionamentos, sem dar a devida atenção a ele, sem pensar que aquele patrimônio não é apenas um objeto, ele traz consigo histórias, memórias que precisam ser compartilhadas para que não se percam. Buscamos através do vídeo, promover um debate sobre tais problemáticas contribuindo para a promoção da preservação do patrimônio cultural e da memória, com o intuito de aproximar o jornalismo da cidade, propondo a proteção da memória dentro da notícia, porque acreditamos que esse assunto é de extrema relevância e que é pouco discutido. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Pensando em trazer a discussão acerca do Patrimônio Cultural, escolhemos o vídeo, uma forma que traz uma boa técnica para persuadir aos ouvintes, por misturar imagem e som, ele prende mais a atenção e consegue com que mensagens cheguem mais facilmente a quem assiste, porque não há só a voz, tem imagens confirmando aquilo que está acontecendo. E escolhemos a forma de  Fala Povo porque a ideia é justamente ver as opiniões de cada um, e analisar se pensam da mesma forma. Além de observar sobre o que eles pensam em manter viva essa memória, se sabem da importância preservar os patrimônios e não demoli-los. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Inicialmente, foi feita uma pesquisa exploratória sobre o acervo de edificações e de outros monumentos em condições ainda íntegras e sobre a relação da comunidade com o seu patrimônio em Vitória da Conquista. Em seguida, houve a produção do audiovisual do Patrimônio Cultural que é um pequeno inventário sobre narrativas e edificações que foram feitas para reunir e registrar testemunhos e estimular o público-alvo a debater sobre a temática proposta pelo seminário. O vídeo documental possui este agravante, visto que para Tomaim (2016, p.99) o documentário é uma atividade que  se realiza em um ato do presente marcado por uma  vontade de memória , graças aos aspectos materiais, simbólicos e funcionais que o caracteriza . Desse modo,  o documentário revela-se como refúgio de uma memória viva, como um lugar de exercitar a rememoração enquanto um ato encarregado de resinificar o mundo em sua dimensão temporal . </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A construção do vídeo Patrimônio Cultural, foi desenvolvido a partir de uma série de processos: 1- Desenvolvimento do roteiro: Parte inicial e essencial em que elaboramos as perguntas feitas para com os entrevistados, público, sons de fundo, e imagens de apoio que seriam necessários na elaboração do vídeo em formato fala povo. 2- Entrevistas: Processo em que fomos atrás de estudantes, professores e técnicos da universidade, para ouvir a opinião deles acerca da importância da preservação do patrimônio para a preservação da memória na cidade 3- Edição: A partir da coleta de entrevistas e imagens, realizamos a junção dessas informações de modo intercalado, dando voz a estas pessoas de diferentes idades sobre a temática levada em pauta. 4- Distribuição do vídeo sintetizado nas redes sociais, e apresentação do mesmo em sala de aula. Ressaltamos a dificuldade da produção deste material dentro da universidade, uma vez que sem recursos, não obtivemos a possibilidade de exercer a nossa ideia inicial, que era de entrevistar pessoas nas ruas do centro da cidade de Vitória da Conquista, porém, por não termos materiais que oferecessem qualidade na produção, buscamos o apoio do laboratório de telejornalismo da universidade para o estabelecimento das filmagens deste produto audiovisual. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"> A partir da produção do vídeo, acreditamos que é possível o surgimento do reconhecimento e da valorização do patrimônio cultural, com a conscientização da importância da participação de todos em prol de um bem comum. Notamos que o nosso vídeo possibilitou através da linguagem documental, condições de desenvolver o aspecto crítico dos membros da comunidade conquistense, e que tais resultados e objetivos alcançados, devem ser promovidos para demais regiões em busca da preservação e conscientização da sociedade como um todo. Ao mesmo tempo, aprendemos imensamente com a oportunidade de produzi-lo e estudar as possibilidades do jornalismo voltado para o local onde é executado. É necessário ainda destacar que entendemos que seria necessário um trabalho contínuo, consistente e duradouro para que provoque discussão, conscientização e uma ação protetora da comunidade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">GOFF, Jacques Le. História e memória. Tradução Bernardo Leitão. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1990. <br><br>NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. 5ª edição. Campinas, SP: Editora Papirus, 2012.<br><br>TOMAIM, Cássio dos Santos. O documentário como  mídia de memória : afeto, símbolo e trauma como estabilizadores da recordação. V. 43, nº 45. Significação, 2016.<br><br> </td></tr></table></body></html>