ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #000000"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00722</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA01</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Patricius: A veneração exacerbada à celebridades</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Anderson Cavalcante Pires (Universidade de Fortaleza); Alessandra Oliveira Araújo (Universidade de Fortaleza); Beatriz Bernardo Santiago Nascimento (Universidade de Fortaleza); Fernanda Kelly da Silva Oliveira (Universidade de Fortaleza); Álvaro Guimarães da Silva Junior (Universidade de Fortaleza); João Vitor Nascimento de Vasconcelos (Universidade de Fortaleza); Vivian Maria de Sousa Correa Cesar (Universidade de Fortaleza)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;CELEBRIDADE, DEUSES AMERICANOS, FILME DE FICCÇÃO, PATRICIUS, NOVAS FORMAS DE SOCIABILIDADE</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No presente trabalho, apresenta a produção audiovisual  Patricius: a veneração exacerbada à celebridades que faz uma crítica à exacerbação de características como veneração das celebridades e utilizar as celebridades como um modelo de referência, discutindo também a era da autoexposição pelas redes sociais que ampliam o acesso a tudo que os usuários fazem dessas celebridades podendo proporcionar a veneração por personalidades famosas. Utilizando como inspiração o quadro  A Última Ceia de Leonardo Da Vinci, por ser um quadro icônico que mostra uma figura onde retrata Jesus Cristo e representação à adoração pelos deuses antigos, e tendo como base teórica os autores Edgar Morin e Neil Gaiman. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> O filme ficcional,  Patricius: a veneração exacerbada à celebridades realizado pelos alunos da Universidade de Fortaleza - UNIFOR, na disciplina de Estudos de Comunicação e Mídia, sob a orientação da professora Alessandra Oliveira, traz uma discussão sobre a exacerbação na sociedade, a partir de uma inspiração do quadro  A Última Ceia de Leonardo da Vinci, e tendo como fundamentação teórica o texto  Os Olimpianos de Edgar Morin (1997), o livro  Deuses Americanos de Neil Gaiman (2001), o texto  No enxame - Reflexões sobre o Digital escrito por Byung-Chul Han (2016) e o livro  A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia de John B. Thompson (1995). O trabalho tem como objetivo mostrar ao indivíduo como as celebridades podem nos influenciar culturalmente, desde a forma do nosso pensamento à modos e estilo de vida. Com base nos conceitos apresentados pelos autores, foi desenvolvida uma produção audiovisual de ficção, com duração de 5 minutos, que busca mostrar de maneira crítica a dualidade das celebridades, onde, apesar de humanas, são tratadas como divindades. Além disso, o filme também busca explorar o quanto essas celebridades afetam o nosso cotidiano através da intimidade não recíproca descrita por Thompson. Segundo ele, nesse tipo de relação não há a necessidade de reciprocidade, pois a interação não ocorre no mesmo ambiente espaço-temporal. Ou seja, eu posso ser íntima de uma pessoa por acompanhá-la sempre em suas mídias, mas sem a necessidade de uma resposta imediata, diferentemente das relações face a face. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Tivemos como objetivo salientar como as personalidades da mídia são vistas na sociedade contemporânea como seres divinos, retratando o novo modelo de adoração e gerando uma crítica ao consumo exacerbado de informações relacionadas, por meio de recursos audiovisuais, tendo como base o texto  Os Olimpianos de Edgar Morin e o livro  Deuses Americanos de Neil Gaiman. Abordar a veneração exacerbada à celebridades por um filme de ficção, com o intuito de realizar uma crítica, explorando as particularidades dos personagem e do cenário, causando um impacto com o seu final do vídeo. Utilizar o quadro  A Última Ceia de Leonardo Da Vinci, como inspiração para o produto, com a finalidade de gerar uma crítica, comparando a veneração aos deuses antigos com as celebridades da sociedade contemporânea. Tendo em vista que a pintura é um quadro popular as pessoas identificariam com mais facilidade, causando um questionamento sobre a veneração exacerbada à celebridades. Impactar um grupo de pessoas, mostrando-as uma realidade recorrente a um culto voluntário pelas celebridades que estão na mídia. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A exacerbação das celebridades na sociedade contemporânea, ficou mais expressiva nas redes sociais, de maneira que chamou a atenção da equipe com o texto de Edgar Morin (1997) e o livro de Neil Gaiman (2001). É importante discutir a idolatração dessas personalidades e seu impacto na sociedade, que está cada vez está absorvendo informações fúteis. A popularização das redes sociais, a modernização dos meios de comunicação e a mensagem transmitida, causou o surgimento de inúmeras celebridades e a aproximação delas 24 horas por dia com seu público. As redes sociais e as notícias rápidas com manchetes chamativas -clickbaits- são os principais responsáveis por isso. De acordo com Byung-Chul Han (2016), prevalece a falta absoluta de distância, que junto com a exibição do privado, a intimidade acabou se tornando algo público. Na sociedade contemporânea os recursos para acompanhar constantemente a vida dessas celebridades tornou-se próximas, assim criando uma veneração à celebridade. Segundo Thompson (1995), essas pessoas que não possui uma relação íntima, que é distante e não recíproca, se torna fã. Uma relação que não pode se realizar em contextos de face a face. Tendo em vista o quadro de Leonardo da Vinci, A Última Ceia, na adaptação, Jesus e seus apóstolos foram substituídos por personalidades que são vistas como divindades, e foram substituídos objetos da mesa do quadro de Da Vinci por elementos de grandes marcas atuais e capitalistas. O objetivo é mostrar como acontece as formas de sociabilidade com essas celebridades por meio do produto. Foi retratada uma dualidade pelas personalidades de modo que seja possível tanto ver o lado divino, inalcançável e sem falhas, mas também o lado humano, o lado que aproxima essas celebridades das pessoas: seus erros, seus vícios, seus medos. Baseado, no Edgar Morin, com seu texto os Olimpianos. Ele compara olimpo da Grécia Antiga às celebridades propagandas pelos meios de comunicação, a partir do imaginário popular. A informação, segundo Morin, foi responsável por elevar as celebridades ao posto de novas divindades, pois ao mesmo tempo que as mostravam como incansáveis e absolutas, também as humanizou, permitindo uma aproximação, uma projeção e identificação com quem estava recebendo essa informação, os mortais. A informação transforma esses olimpos em vedetes da atualidade. Ele eleva à dignidade de acontecimentos históricos acontecimentos destituído de qualquer significação política, como as ligações de Soraya e Margaret, os casamentos ou divórcios de Marilyn Monroe ou Liz Taylor, os partos de Gina Lollobrigida, Brigitte Bardot, Farah Diba ou Elizabeth da Inglaterra. (MORIN, 1962, p.105) A narrativa de Neil Gaiman em  Deuses Americanos aborda o embate entre os deuses antigos da mitologia nórdica, egípcia, árabe e os novos deuses que são criados a partir de uma construção da sociedade moderna, como a televisão e a tecnologia. O livro traz ao público a reflexão sobre os antigos e os atuais valores dos indivíduos e mostra como os deuses são cultuados, que servem como veículos metafóricos. Seja um aparelho celular ou algo imaterial, como a mídia.  Quem é você  pergunta Shadow.  Certo. Boa pergunta. Eu sou a mãe dos idiotas. Sou a televisão. Sou o olho que vê tudo, sou o mundo do raio catódico. Sou a expositora de tetas. O pequeno altar em torno do qual a família se reúne para louvar.  Você é a televisão? Ou é alguém dentro da televisão?  A televisão é o altar. Eu sou a entidade para quem as pessoas fazem os sacrifícios.  O que elas sacrificam?  O tempo da vida, principalmente  Respondeu Lucy  Às vezes umas às outras. (GAIMAN, 2001, p. 173) O diálogo do livro demonstra uma sociedade cercada de informações que é caracterizada por breves momentos ao nosso redor seja desejos, ideias ou crenças. Diante das obras citadas para fundamentação da nossa crítica, transmitir o culto dos novos deuses modernos que fazem parte da nossa cultura se tornou peça essencial para o trabalho. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a pré-produção, foi necessário fazer o estado da arte do objeto, para obter o embasamento teórico com discussões dentro de sala de aula, uma pesquisa aprofundada sobre as celebridades, e sobre pinturas e referências religiosas para o culto de deuses. Uma pesquisa feita pelo IBGE em 2017, mostrou que 86,8% dos brasileiros são considerados cristãos. Essa busca pelo dado, deu uma orientação aos integrantes de usar imagens que representasse esse tipo de fé. Com isso, foi chegado ao quadro do Da Vinci, A Última Ceia, que é essencialmente icônico na sua representação e se tornaria impactante a partir do momento que as celebridades fossem a imagem dos deuses cultuados. Em seguida, a criação do roteiro foi necessário para dar um caminho para os personagens que foram selecionados. Para Doc Comparato (2009),  o roteiro é uma arte de criação coletiva, que depende de atores, produtores, diretor e outros profissionais. Sendo, portanto, a semente de um processo de imaginação . Tendo essa base, a criação deste roteiro foi desconstruída, sem pretensão de muitos detalhes de como ocorreriam as cenas, sem a presença de falas, para que as personagens tivessem a liberdade para a improvisação e interações naturais entre si. No dia da gravação, a preocupação com cenário foi minuciosamente pensada para que tivesse um ambiente obscuro e impactante tendo inspiração técnica no Lars Von Trier, em seu filme Dogville, por não obter a presença de cenários dando uma atenção mais clara aos atores e aos objetos. Assim como no filme, a falta de paredes e até mesmo a toalha de mesa por ser escura, deu uma dramatização e filtragem na hora da filmagem para atingir uma imagem mais focada nas posições dos personagens para a melhor entendimento na imagem do quadro a Última Ceia.  Diante do  não-cenário , as atenções se voltam automaticamente para os atores, surgindo assim, uma teatralidade que pega os espectadores de surpresa. Não há paredes, não há paisagem de fundo Oliveira (2006). Além disso em detalhes específicos, foram usados elementos bem presentes na cultura capitalista, como as caixas dos hambúrgueres, copos de milkshake, sacolas e copos de refrigerante do McDonald s e Coca-Cola; caixas de iPhone, iPad e o próprio iPhone também estava presente; entre outras coisas representativas, revista Vogue e bola de futebol. Porém, o mais representativo no produto são as notas impressas de dólares que faz parte mais surpreendente de todo o vídeo. Para o Doc Comparato (2009), a direção de fotografia foi de total importância, pois ele cria toda a atmosfera luminosa, na hora da gravação. As luzes, presente no holofote com lâmpada branca iluminou para dar centralidade aos personagens. Foram usadas três câmeras Nikon D3100 com as lentes de 50mm, uma usada no tripé e as outras duas na mão. Como pós-produção, foram utilizados dois softwares; o Adobe Photoshop e o Adobe Premiere, onde o primeiro foi responsável para criação de um filtro com o propósito técnico de aperfeiçoar o visual do vídeo, trazendo uma fotografia que remetesse a estética de quadros antigos. Já o Adobe Premiere foi responsável pela edição do vídeo, possibilitando cortes, que foram mais bruscos e cheios de flashes, mesclando de cenas e adicionado a trilha sonora da banda Crystal Castles com o título de Femen que possui vozes de coral que remete ao sons religiosos e as batidas de músicas pop que abrange a futilidade e aos personagens por serem populares. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A filmagem e foto aconteceu no estúdio de fotografia da Universidade de Fortaleza - UNIFOR, em 2017. Eram 18 pessoas dentro do estúdio, a produção cuidou para que todos os atores estivessem caracterizados de acordo com alguma personalidade do mundo das celebridades para representar os apóstolos do quadro de Da Vinci, onde foram usadas as seguintes celebridades: Beyoncé e Jay-Z que são um casal, onde os dois fazem parte do mundo da música, Beyoncé sendo uma das maiores representantes do empoderamento feminino no meio musical, tendo 21 prêmios Grammys na mão e 40 milhões de discos vendidos no mundo todo, Jay-Z um dos maiores rappers da sociedade contemporânea, também ganhador de 21 prêmios Grammys e 50 milhões de discos vendidos; Neymar Jr., que atualmente é o jogador de futebol mais bem pago do mundo e atacante da seleção brasileira, Donald Trump atual presidente dos Estados Unidos, polêmico em suas declarações e adorado por seus eleitores por isso, a personagem Daenerys da grande série de televisão Game of Thrones vencedora de 16 Emmys, Kim Kardashian que é uma socialite e digital influencer, conhecida pelo seu seriado Keep Up With the Kardashians sendo um ícone de beleza e uma das personalidades mais conhecidas e pesquisadas da atualidade;, Steve Jobs que foi uma das figuras mais marcantes no âmbito da tecnologia, tendo sua importância imortalizada em meio ao lançamento dos produtos da Apple tais como: Macintosh, iPod, iPhone e iPad; Anna Wintour e Karl Lagerfeld sendo estes grandes ícones da moda, Wintour é a editora chefe da maior revista voltada para moda  Vogue dando visibilidade a várias mulheres do mundo todo que sonham em ser modelo e Lagerfeld o designer chefe e diretor criativo da Chanel, tendo como sua marca registrada o seu cabelo branco além da casa de moda italiana Fendi; O Youtuber que seria uma junção do comportamento de todos que estão inseridos neste ambiente de criação de conteúdo e para concluir, a personificação dos elementos que compõem uma figura religiosa de forma que representasse a veneração por pessoas do mais alto escalão do clero atual. Por fim, nossa figura divina, o centro, a figura de Jesus, que é o capitalismo por ter o poder de controlar as celebridades e quem as veneram pelo seu dinheiro e ganância de ser idolatrado. O filme possui 05 minutos de duração, um tempo curto, mas com a intenção de ser direto em sua história e objetivo, possuindo um impacto inspirado no estilo do diretor Lars Von Trier, e pela veneração exacerbada às celebridades. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O filme de ficção  Patricius: a veneração exacerbada à celebridades de 05 minutos cumpre seu objetivo ao realizar uma crítica a veneração exacerbada pelas celebridades, que são idolatradas em demasia. Em que, os mesmos cumprem o papel de divindades na vida de determinadas pessoas. A equipe encontrou alguns momentos de dificuldades na hora do elaboração do produto, sendo eles no dia da filmagem para dar o direcionamento aos intérpretes devido ao fato do roteiro ser desconstruído e livre para a interpretação dos atores. O produto por estar no âmbito artístico e conceitual, tem pretensão de ser exibido em salas de teatros para gerar um impacto e um pensamento crítico de como as pessoas lidam com essa veneração exacerbada às celebridades.Com o cenário, onde as mesas possuíam irregularidades de altura e forma, o ajuste na posição e a toalha preta deixaram a ilusão de que estavam retas e intactas. O processo em si foi importante para os integrantes da equipe pois, houve um reforço de tudo visto em sala de aula, sobre o quão recorrente e problemático é essa exaltação à celebridades. Servindo de aprendizado prático em uma disciplina teórica causando uma reflexão autocrítica sobre como os cultos antigos se encontram com os novos em figuras contemporâneas entrelaçadas com as redes sociais. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">DA VINCI, Leonardo. A Última Ceia, Convento Santa Maria Delle Grazie, Milão, Itália, 1494 - 1497. <br><br>GAIMAN, Neill. Deuses Americanos, Reino Unido, 2001. <br><br>HAN, Byung-Chul. No Enxame reflexões sobre o digital, Lisboa, 2016. <br><br>MORIN, Edgar. Os Olimpianos, 1997. <br><br>THOMPSON, John Brookshire. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia, 1998. <br><br>WEST, Kanye. Wolves (Balmain Campaign), 2016 <disponível em https://www.youtube.com/watch?v=LsA84bXrBZw> <br><br>WEST, Kanye. Famous, 2016 <disponível em https://www.youtube.com/watch?v=p7FCgw_GlWc> <br><br>DE OLIVEIRA, Fábio Crispim. Dogville e a manipulação da literariedade como estrutura de um cinema narrativo, 2006 <disponível em http://www.interletras.com.br/ed_anteriores/n5/arquivos/v5/artigoDogvilledefinitivo.pdf> <br><br>AZEVEDO, Reinaldo. O IBGE e a religião  Cristãos são 86,8% do Brasil; católicos caem para 64,6%; evangélicos já são 22,2%, 2012. <disponível em https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/o-ibge-e-a-religiao-cristaos-sao-86-8-do-brasil-catolicos-caem-para-64-6-evangelicos-ja-sao-22-2/> <br><br> </td></tr></table></body></html>