ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #000000"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00724</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT05</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Projeto Experimental Anti-Horário</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Maria Leticia Aragão e Silva (Universidade Estadual da Paraíba); Antonio Simões Menezes (Universidade Estadual da Paraíba); Hyvana Layssa Rodrigues de Sousa (Universidade Estadual da Paraíba); Thaisa Comber Brandão (Universidade Estadual da Paraíba)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Audiovisual, Jornalismo, Mídias Digitais, Inovação, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">As notícias, baseadas em acidentes, chacinas, catástrofes, enfim, em episódios violentos, operam uma tendenciosa construção social da realidade. Esta é complementada pelo enfoque jornalístico pontual de fatos que também compõem o cotidiano, como, por exemplo, ações de solidariedade e gentileza. Assim, há a percepção de que os atos positivos são a exceção. O programa  Anti-horário propõe fazer um contraponto a esse discurso sensacionalista. Sua missão é contar histórias inspiradoras e, assim, dar visibilidade aos eventos e personagens que cotidianamente demonstram a existência de um mundo mais humano. Este projeto experimental, que é desenvolvido através de um projeto de extensão da Universidade Estadual da Paraíba, não possui um formato fixo e foi desenvolvido para ser postado em sites de redes sociais. Seu público-alvo é composto por jovens de 15 a 25 anos de idade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O jornalismo atua, ativamente, como um agente de construção da realidade social. Ele passa a pautar o que será debatido pela audiência, de modo a influenciar a construção de sentidos e concepções a partir de seus enunciados. Assim, entende-se que  a principal finalidade do jornalismo é fornecer aos cidadãos as informações de que necessitam para serem livres e se autogovernar (KOVACH; ROSENSTIEL, 2004, p.31). Inicialmente utilizado com intuito de difusão ideológica das classes burguesas e, à posteriori, como mecanismo de disputa de interesses pela aristocracia, o jornalismo, em seguida, se torna um negócio rentável.  Foi nesse contexto que a profissão fixou a sua imagem mais antiga e renitente: a do publicismo. Por muitas décadas, o jornalista foi essencialmente um publicista, de quem se esperavam orientações e interpretação política (LAGE, 2011, p.10). O jornalismo passa a buscar não somente um público leitor mas, consumidores assíduos. Ele passa a ser caracterizado como um negócio, e as notícias, como o seu principal produto. A veiculação das notícias passa a ser filtrada, a partir dos  critérios de noticiabilidade (WOLF, 1995). Nesse contexto, consolida-se uma tendência presente desde o século XIX, a exploração de conteúdos de forma espetacularizada. Material com teor pessimista, como morte, violência, etc, se torna preponderante nos noticiários sensacionalistas. Desde então, a chamada  grande imprensa brasileira, salvo as exceções, contribui para a perpetuação de uma cultura do medo. Há uma exaustão da exploração de fatos negativos. Muito embora, episódios positivos ocorram de forma diuturna na sociedade, eles deixam de ser destacados e publicizados, pois são banalizados pelos gatekeepers. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O programa  Anti-horário tem por intuito atuar na construção da realidade social a partir de narrativas que apontem para a promoção de ações de impacto social, nas mais diversas áreas da sociedade. De caráter jornalístico experimental, o projeto audiovisual busca, através da seleção sistemática de eventos positivos, ressignificar alguns dos parâmetros utilizados na escolha, ou recusa, das notícias veiculadas pela mídia. Opondo-se à lógica da informação espetacularizada, utilizada pela mídia hegemônica a fim de reter audiência por meio do apelo sensacional, o Anti-horário alude à existência de uma realidade que nem sempre se faz presente nos noticiários. Ou seja, dar visibilidade a ações coletivas, iniciativas individuais ou em conjunto, a projetos que atuem para sanar problemas cotidianos, entre outros tantos possíveis de exercer um papel de transformação sociais, é o objetivo central que permeia a criação deste projeto. O Anti-horário é pensado para ser veiculado na internet, semanalmente, por meio das plataformas online, tendo como principal, o YouTube, onde são carregados os episódios para o canal do programa. Em se tratando de um projeto experimental, seu formato tem por característica se adequar à temática trabalhada em cada episódio, não tendo, portanto, uma pré-determinação. Além disso, tem-se por objetivo elaborar narrativas que sejam capazes de pautar nas redes o debate sobre temáticas positivas, como, por exemplo, a gentileza. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Eventos de forte teor apelativo como assaltos, mortes, entre outros do gênero, têm estado presente desde meados do século XIX nos produtos jornalísticos. Estas narrativas têm sido veiculadas para despertar emoções na audiência e, assim, tentar fidelizar a audiência. Elas acabam criando um efeito de sentido marcado pela sensação de insegurança. As notícias que nos são apresentadas pela mídia têm mostrado uma essência de caráter espetacular. Há uma subversão de valores  noticiáveis , em que o apelo sensacional se sobrepõe ao próprio conteúdo. O que se percebe é uma quase inexistência de iniciativas de impacto social ou ações individuais de sujeitos anônimos para a sociedade. A sensação é de contínua desesperança. A imagem do país tem sido construída pela grande imprensa como uma nação sem grandes feitos sociais, sem suporte das Instituições públicas e sem grandes avanços nas diversas áreas do conhecimento, como tecnologia, por exemplo. No entanto, a realidade não condiz somente àquilo noticiado, principalmente, pela mídia hegemônica. Continuam a existir pessoas solidárias, pesquisa científica e progresso nos mais diversos segmentos, assim como inúmeras iniciativas que visam a melhoria das condições socioeconômicas atuais da sociedade brasileira. Dito isto, é iminente a necessidade de meios alternativos que possam dar visibilidade a projetos e atores sociais que construam, através do seu trabalho, um mundo com mais justiça social. O programa  Anti-horário emerge, justamente, desta urgência em se afastar da lógica de reter audiência pela notícia espetacularizada, e propor um jornalismo mais humanizado e consciente. Em síntese, ele se caracteriza por ir na contra-mão do que é pautado pela mídia e se baseia apenas em narrativas positivas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O programa precisou construir uma rotina de produção. O processo contempla desde a reunião semanal da equipe do Anti-horário até o fechamento do produto durante a edição final. A redação do programa funciona no período da tarde, às segundas-feiras, no Laboratório Multimídia do curso de Jornalismo da UEPB. A reunião permite debater pautas designadas tanto pelo professor orientador como as trazidas pelos integrantes da equipe, sendo esta a etapa inicial da produção. Durante a reunião é acordado o tema da temporada, as subtemáticas que serão desenvolvidas nos episódios, a ordem de gravação de cada um deles, além de discutir os formatos que serão utilizados por cada narrativa e as abordagens feitas nas redes sociais de modo a produzir um conteúdo transmídia. Os estudantes atuam nas áreas de produção, filmagem, criação de arte, edição e social media. O processo de produção acontece dentro do seguinte esquema: A partir da reunião semanal, a equipe tem quinze dias para realizar a produção, captação, e edição do material. A apresentação do produto final é feita na tarde da segunda semana após o início das gravações. A primeira semana de produção é imprescindível, pois nela, faz-se os contatos com os prováveis personagens, com os espaços de gravação que virão a ser utilizados, e, se necessário utilizar equipamentos da própria instituição, faz-se a reserva dos equipamentos e do transporte. A gravação, em geral, ocorre em um ou dois dias, a depender da necessidade de imagens para compor o enredo roteirizado durante a reunião. A captação é feita por até três integrantes, salvo em ações práticas promovidas pela equipe, como por exemplo, uma intervenção social. Como a linguagem e o formato são decididos conjuntamente, todos do grupo estão aptos a conduzir a gravação de cada episódio. Feita a captação, o material é passado para o Hd externo do projeto e encaminhado para a edição. Durante esta etapa são realizados os cortes primários que são discutidos e avaliados para chegar até a versão final do produto. À medida em que uma temporada esta sendo exibida, a seguinte já está em processo de produção. A exibição dura cerca de dois meses. Em seguida, é feita uma pausa para um balanço geral do resultado alcançado pelo programa. No semestre seguinte, já com a temporada devidamente pronta, gravada nos meses anteriores, se inicia mais um ciclo concomitante de exibição e produção. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Anti-horário é um programa jornalístico desenvolvido, por estudantes de jornalismo, através do projeto de extensão,  Boas Notícias na internet: narrativas para promover o empoderamento social , da Universidade Estadual da Paraíba. O projeto de jornalismo experimental parte do pressuposto de que é possível construir uma narrativa coerente a partir de eventos positivos e de formatos estéticos que se adequem a uma temática central. O programa, de caráter seriado, contém uma até oito episódios por temporada, e a cada temporada é escolhido um tema norteador. O produto jornalístico foi pensado para ser veiculado na internet, através das plataformas online e das redes sociais, esta última, sendo utilizada como suporte de divulgação e interação com a audiência. O canal do YouTube do programa é a principal plataforma utilizada. Nela, são carregados os vídeos correspondentes à série. A duração de cada episódio varia entre dois e cinco minutos. Este tempo foi pré-determinado a partir de pesquisa prévia, feita pela equipe, que demonstra que os jovens entre 15 e 25 anos (público-alvo do programa) não permanecem até o final de um vídeo na internet, se este for muito longo ou não lhe despertar interesse. A equipe buscou por páginas de referência, por produtos audiovisuais veiculados somente na internet, e aplicativos e sites que mostram níveis de engajamento, filtrados por idade e assunto. De modo que os episódios não ultrapassam o limites de cinco minutos. Por se tratar de um projeto experimental, o Anti-horário desenvolve em suas narrativas uma série de abordagens diferenciadas, tanto com relação ao formato estético na direção de fotografia quanto à linguagem construída pela edição. Sendo possível, por exemplo, se utilizar de intervenção e experimento social, entrevistas, assim como empregar características de um documentário participativo. Para a primeira temporada da série, o tema escolhido foi  gentileza . A partir dessa escolha, subdividiu-se a temática em sete eixos que foram trabalhados em cada episódio, distintamente. Assim, foi possível a construção das narrativas dentro dos seguintes formatos: Experimento e intervenção social, entrevista, perfil, metalinguagem e de caráter documental participativo. A produção da primeira temporada ocorreu no ano de 2017, durante um período referente a um semestre letivo. O início da exibição dos episódios ocorreu no primeiro semestre de 2018, com todos os episódios já prontos. O programa piloto exibiu, sucintamente, a proposta central do projeto a partir da fala de quatro integrantes da equipe. Nele, foi apresentada a justificativa da criação do projeto e como ele seria estruturado, ou seja, os formatos e sua periodicidade. O primeiro episódio da temporada foi o  Experimento Social . Gravado no estúdio do Departamento de Jornalismo, o experimento reuniu seis pessoas, escolhidas aleatoriamente, sem prévio conhecimento do tema abordado, a gentileza. O enquadramento utilizado focalizou, em plano fechado, o rosto dos participantes sobre um plano de fundo branco. A fim de captar as expressões faciais mais espontâneas. O experimento se deu a partir da questão:  Qual a última vez que alguém foi gentil com você? . E, então, seguiu com indagações acerca da própria gentileza e da dificuldade em percebê-la no cotidiano. O episódio que o sucede transporta a gentileza para o  mundo concreto . Ações reais, palpáveis, que interferem positivamente na vida de terceiros. O episódio  Voluntariado traça uma narrativa a partir de uma única personagem que expõe sua experiência como voluntária e seu papel enquanto cuidadora de animais. O formato compreendeu recursos de criação de arte com narração em off para conceituar o termo voluntário e voluntariado. A composição geral se deu fomentando elementos visuais baseados em imagens de cobertura dos animais, para texto em off da personagem, e de cortes da personagem interagindo com o ambiente espontaneamente. Em uma linguagem com viés poético, o episódio  Gentileza na arte enaltece a relação mútua existente esses dois elementos. Em tons sombreados com a utilização do contra luz e da baixa exposição, a narrativa foi tecida em dois momentos em alternância. O primeiro personagem aparece metalinguisticamente para abordar a dança. Em movimento, sua voz ao fundo cobre uma encenação que o caracteriza enquanto bailarino, nos momentos em que seu rosto não está enquadrado no foco de luz e sombra. Em contrapartida, a segunda personagem aparece sentada, na plateia de um teatro vazio, com um foco de luz sobre si em um ângulo médio, sendo possível capturar as expressões faciais e as gesticulações de mão. Ainda há o recurso da utilização de trechos do curta encenado pela atriz, com os devidos direitos autorais cedidos pelo diretor do filme.  A gentileza está em toda parte é um episódio de abordagem prática e sem uma roteirização fechada. Gravado na Feira Central de Campina Grande, considerada no ano de 2017 patrimônio Histórico Imaterial e Cultural Brasileiro pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a equipe do Anti-horário buscou relatos de gentileza pela Feira durante uma manhã inteira. A composição estética apresentada foi construída a partir de imagens espontâneas e da participação de personagens transitórios em trechos curtos de fala. Neste, a equipe se propôs a agir enquanto co-atores da ação, atuando na perspectiva de um documentário participativo. Partindo para uma linguagem considerada tradicional, o quinto episódio da série traz quatro vozes, que atuam como especialistas, para conceituar a gentileza e relacionar sua doutrina religiosa ao conceito traçado. A partir do tema  A gentileza como elo entre religiões , a narrativa constrói-se a partir das falas dos quatro personagens que, ora aparecem em quadro de plano médio, ora são cobertas por imagens referentes à religião tratada. De modo que é possível perceber a essência que perpassa o conceito da gentileza nas doutrinas abordadas, alocando-a, indiscutivelmente, no âmago de cada uma delas. No episódio,  Intervenção social , a equipe do Anti-horário foi até ao Campus da Universidade Federal de Campina Grande para promover uma intervenção no espaço comum de convivência dos alunos. A ação se deu da seguinte forma: Foi montado um cenário com quadros em dizeres positivos, uma cesta de rosas vermelhas, um quadro de giz contendo mensagens, e um varal de barbante vermelho nas árvores próximas. Neste espaço, os alunos eram chamados a ganhar uma rosa em troca de escrever uma mensagem gentil para alguém. O intuito deste episódio era que se pudesse capturar, espontaneamente, reações, expressões, gestos, e a receptividade dos que participaram do momento. O último episódio da série traz a indagação:  Afinal, o que é gentileza? . A equipe visitou uma escola de ensino infantil e fez algumas dinâmicas com crianças entre 4 e 8 anos que tratavam de entender como eles viam a gentileza. A narrativa é construída a partir de fragmentos de falas, de explanações, da utilização de stop motion para exibir os desenhos feitos por elas para conceituar o tema, além de criação de arte e participação ativa dos integrantes. Por se tratar do último episódio da primeira temporada, a equipe escolheu que este seria o ideal por tratar de uma abordagem diferenciada no que se refere à conceituação. Não cabe aqui especialistas ou quem tenha experiência no assunto, o que se mostra é que é imprescindível entender que a base, ou seja, a infância, fomenta as ações que serão geradas no futuro. E que é através das crianças por onde tudo se inicia. Após a exibição de cada temporada é feita uma pausa de cerca de um mês. As atividades retornam assim que o semestre letivo se inicia. De modo que, à medida em que a segunda temporada é exibida a terceira está sendo produzida concomitantemente. O Anti-horário durante esta pausa permanece presente nas redes sociais de forma multimidiática. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Diante de um contexto social onde a notícia espetacularizada e o sensacionalismo se tornam parâmetros para a conquista de audiência, nos fica evidente a urgência de desenvolver, cada vez mais, produtos jornalísticos que se distanciem desta lógica perversa. Se faz necessário a presença de meios alternativos fomentados numa perspectiva muito mais etnográfica do que catastrófica. Dito isto, cabe ressaltar o papel social que o programa Anti-horário intenta exercer, através deste distanciamento da lógica mercadológica, perante o meio jornalístico audiovisual. De modo que, enquanto estudantes de jornalismo, a equipe do programa, junto ao professor orientador, tem buscado agregar às discussões da área a importância de se atentar ao quanto que o caráter conteudístico das notícias e seu valor diante da audiência influi diretamente na construção social de um real caótico. Consideramos imprescindível debater sobre o papel do jornalismo na sociedade atual. Por isso, partimos para a prática com o intuito de tornar concreta uma possibilidade estudada na teoria: ressignificar os critérios de noticiabilidade. O Anti-horário busca contribuir para ressignificar esses critérios que são utilizados para selecionar os episódios que irão basear a construção das narrativas jornalísticas. Assim, o programa busca tratar de aspectos positivos da realidade e propor formatos e narrativas inovadoras. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">KOVACH, Bill; ROSENSTIEL, Tom. Os&#8203; &#8203;elementos&#8203; &#8203;do&#8203; &#8203;jornalismo:&#8203; o que os jornalistas devem saber e o público exigir. São Paulo: Geração, 2004. <br><br>LAGE, Nilson. A&#8203; &#8203;reportagem:&#8203; teoria e técnica de entrevista. São Paulo: Record, 2011. <br><br>WOLF, Mauro.&#8203; &#8203;Teorias&#8203; &#8203;da&#8203; &#8203;Comunicação&#8203;. 5 ed. Lisboa, Presença, 1999.<br><br> </td></tr></table></body></html>