ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #000000"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00757</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RP11</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Planejamento Estratégico para a Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade  LAMF/UFMA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;MADCIANE CIDREIRA TEIXEIRA (Universidade Federal do Maranhão); Paloma França Castro (Universidade Federal do Maranhão); Melissa Silva Moreira Rabêlo (Universidade Federal do Maranhão); Ana Karolina Nascimento doss Santos (Universidade Federal do Maranhão); Janaina Ferreira Da Silva (Universidade Federal do Maranhão); Joenilton Rodrigues Ribeiro (Universidade Federal do Maranhão)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Planejamento Estratégico, Relações Públicas, Liga Acadêmica, Medicina, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No semestre letivo de 2017 alunos da disciplina de Planejamento e Gestão Estratégica em Relações Públicas do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão - UFMA desenvolveram um Planejamento Estratégico para a Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade da UFMA  LAMF. O planejamento, que tem o objetivo de propor estratégias de relacionamento para LAMF com seus públicos de interesse, foi desenvolvido ao longo de 4 meses no quais foram realizadas entrevistas, visitas de campo, análises documentais, de públicos e SWOT; procedimentos metodológicos que permitiram diagnosticar e contextualizar aspectos da comunicação da LAMF o que, por sua vez, possibilitou a elaboração de estratégias eficazes e condizentes a realidade da liga.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Introdução A disciplina de Planejamento e Gestão Estratégica em Relações Públicas faz parte do fluxograma do curso de Relações Públicas da UFMA. O objetivo da disciplina é proporcionar aos alunos uma visão sistemática de planejamento e gestão em Relações Públicas, proporcionando-lhes conhecimentos teóricos e práticos que lhes possibilitem traçar e executar planos, programas específicos da área de Relações Públicas e da Comunicação Organizacional. Para tanto, o programa da mesma propõe aos alunos elaboração de um planejamento estratégico de Relações Públicas para uma organização. Visto que, a comunidade acadêmica é composta por diversos organismos, tais como centros acadêmicos, atléticas, empresas juniores, etc. se buscou dentro da própria instituição uma organização para o desenvolvimento do planejamento estratégico com o intuito de fortalecer práticas interdisciplinares da universidade; é nesse contexto que no semestre de 2017.2 realizou-se o Planejamento Estratégico de Relações Públicas para a Liga Acadêmica de Medicina da Família e Comunidade da UFMA (LAMF). A LAMF foi fundada em 05/08/2016 por acadêmicos do curso de Medicina da universidade e está ligada à Pró-Reitoria de Extensão da instituição. Constituindo uma organização sem fins lucrativos, a LAMF tem como objetivo promover as áreas de pesquisa, ensino e extensão em Saúde da Família, desenvolvendo atividades que contribuem para a formação acadêmica e profissional dos alunos sempre em observância os princípios básicos de atenção à saúde da população brasileira reivindicados pelo Sistema Único de Saúde - SUS: integralidade, universalidade e equidade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Objetivo Por se tratar de uma liga acadêmica recente, não dispor da assessoria de um profissional de comunicação e abordar uma temática ainda com pouco prestígio entre discentes e profissionais da medicina, a LAMF apresenta como uma das suas principais dificuldades se relacionar de maneira eficaz com seus públicos, o que dentre outros fatores, afeta a consolidação da sua imagem e o seu desenvolvimento competitivo. Diante deste cenário, o Planejamento Estratégico em Relações Públicas desenvolvido para a LAMF, tem como objetivo orientar a Liga a gerenciar a comunicação com seus públicos de interesse, uma vez que, como apontam o Ferrari&#894; França e Grunig (2009, p. 74) "as relações públicas contribuem para a gestão estratégica ao construir relacionamentos com públicos que influenciam ou, ao contrário, que por eles são influenciadas"</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Justificativa A universidade é um espaço propício para o surgimento de iniciativas empreendedoras que, muitas das vezes, se materializam por meio de organizações estudantis. Algumas com o objetivo de facilitar o dia a dia acadêmico, outras em conectar a academia ao mercado de trabalho e projetos sociais, todas essas iniciativas contribuem para formação profissional e cidadã dos discentes. Dentre estas organizações estudantis, destacam-se as ligas acadêmicas, que podem ser definidas como: organizações estudantis sem fins lucrativos que criam para seus membros "oportunidades de atividades didáticas, científicas, culturais e sociais, abrangendo sempre uma determinada área da saúde, visando seu aprendizado e desenvolvimento, sendo gerida pelos próprios estudantes, mas com orientação de docentes. (FERNANDES e MARIANI, 2011, p. 50)" Segundo COSTA (et al., 2012), a primeira liga acadêmica formada no Brasil remonta a 1920, corresponde a Liga de Combate a Sífilis, atrelada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), que permanece em plena atividade até hoje desenvolve projetos para melhoria no tratamento e prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), revelando a longevidade que essas instituições podem alcançar. Desde o surgimento da Liga de Combate a Sífilis, em 1920, até os dias atuais milhares de outras ligas acadêmicas surgiram em todo o país, expandindo-se inclusive para outras áreas do conhecimento, contudo, a maioria destas organizações se concentra nos cursos de Medicina. Dentre essas inúmeras ligas está a Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade (LAMF) da Universidade Federal do Maranhão, uma das 130 ligas do país que se debruçam sobre a temática, sendo a única no Maranhão, segundo dados de 2018 da Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Saúde da Família - ALASF. Desenvolvendo atividades com foco na atenção primária a saúde e preconizando os princípios básicos de atenção à saúde do SUS, a LAMF atua em uma área fundamental para a garantia de acesso a saúde aos cidadão, tal como dispõe na Constituição Federal "A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação." (Art. 196) Apesar do importante papel social da LAMF, principalmente diante do cenário brasileiro onde 87% das pessoas considera o sistema público de saúde péssimo, ruim ou regular, conforme pesquisa divulgada em 2014 pelo Conselho Nacional de Medicina  CFM, a organização apresenta dificuldades para realização de suas atividades, principalmente pelo fato do seu campo de atuação não ter muito prestígio entre acadêmicos e profissionais da medicina. Visto isso, o presente Planejamento de Relações Públicas buscar auxiliar a LAMF no desempenho de suas atividades por meio de estratégias de relacionamento da liga com seus públicos de interesse, pois acredita-se que isso irá refletir de maneira positivamente em sua atuação. No mais, o desenvolvimento do Planejamento Estratégico em Relações Públicas, além de permitir que os estudantes da graduação coloquem em prática a elaboração dessa importante ferramenta para a comunicação das organizações, proporciona para os membros da LAMF que conheçam sua posição diante de outras ligas acadêmicas de Medicina, definindo suas deficiências, identificando problemas e utilizando de forma adequada seus recursos físicos, financeiros e humanos. Sendo este o primeiro diagnóstico e planejamento voltado para a comunicação com o qual a Liga teve contato, espera-se contribuir a potencialização do impacto social da LAMF.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Métodos e técnicas utilizados A primeira medida tomada para elaboração do Planejamento Estratégico em Relações Públicas para a Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade (LAMF) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) foi o levantamento de informações acerca do grupo, que ocorreram essencialmente por meio de três metodologias: entrevista, visitas à campo e análise documental. A entrevista, não-estruturada, foi realizada no dia 09 de outubro de 2017, no Centro de Ciências Sociais da UFMA, e ocorreu com três integrantes da diretoria da LAMF: Marcus Nascimento (presidente), Laís Castro (diretora de extensão) e Lucas Frazão (diretor científico). A visita de campo ocorreu em duas ocasiões, na reunião semanal da liga, na qual se fizeram presentes a maioria dos membros da organização, e em uma das ações da LAMF, em alusão ao  Outubro Rosa , que ocorreu na Unidade Básica de Saúde (UBS) Honório Ferreira Gomes. Por fim, a análise documental foi feita com base na apresentação em slides elaborada pela própria LAMF para os novos ligantes, no estatuto da liga e no planejamento trimestral da liga acadêmica, respectivo aos meses de outubro, novembro e dezembro. O levantamento de informações acerca da LAMF nos permitiu elaborar um briefing sobre a organização contendo informações sobre sua história, valores, estrutura organizacional, parceiros, concorrentes, canais de comunicação utilizados e públicos de interesse da liga. Em seguida, realizamos o mapeamento dos públicos estratégicos da Lovac. Pois, segundo FRANÇA (2004, p. 128) o mapeamento  Contribui para que a organização entenda a importância dos públicos e saiba lidar com todos eles. . Esses públicos, portanto, foram divididos em: a) discentes do curso de Medicina da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), sendo que esse público está subdividido em duas categorias, os interessados por cirurgia e os interessados por clínica médica; b) comunidades do Centro de Saúde da Liberdade (São Luís- MA) e da Unidade Básica de Saúde Honório Ferreira Gomes (São José de Ribamar- MA), nas quais a LAMF desenvolve atividades de extensão; c) profissionais de saúde que atuam junto à Liga, entre eles médicos docentes da UFMA, médicos do SUS, enfermeiros do SUS e agentes comunitários de saúde; d) instituições parceiras da LAMF- UFMA, Prefeitura de São Luís, Prefeitura de São José de Ribamar, Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Medicina da Família e Comunidade (ALASF) e a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC); e e) membros participantes da LAMF. Inclusive, a análise dos públicos de interesse teve grande ênfase na elaboração do planejamento, pois como afirma Andrade: "Cabe às Relações Públicas a importante tarefa da formação de públicos junto às empresas ou instituições, levantando as controvérsias, fornecendo todas as informações e facilitando a discussão à procura de uma opinião ou decisão coletivas, tendo em vista o interesse social (ANDRADE, 1994, p. 30)" Por fim, para compreendermos os fatores internos e externos que impactam a atuação da empresa realizamos uma Análise SWOT. Segundo Ferrell; Hartline (2009, p.130)  um dos maiores benefícios da Análise SWOT é que ela gera informações e perspectivas que podem ser compartilhadas entre as diversas áreas funcionais da empresa . Na análise, SWOT foi possível identificar: Ambiente interno: &#9679; Forças: Boa relação e comunicação entre os membros da equipe; capacitação regular dos integrantes da LAMF; A LAMF tem a preocupação constante de realizar eventos: além de ser um meio de ter contato com os públicos, os eventos dialogais (aulas abertas, cursos, simpósios, etc.) visam arrecadar fundos para a organização); A LAMF é vinculada ao Hospital Universitário (HUUFMA); A LAMF é a única liga ativa da Universidade que possui essencialmente esse perfil e todos os integrantes da Liga já possuem experiência em outras diretorias, o que facilita o desenvolvimento dos processos de trâmites burocráticos. &#9679; Fraquezas: Informalidade no agendamento das reuniões (por conta da relação de amizade dos membros), o que pode ocasionar falta de compromisso; poucas pesquisas acadêmicas realizadas; Os próprios ligantes não sabem qual identidade desejam passar quanto à Medicina de Família e Comunidade; Falta de padronização nas atividades realizadas. Ambiente externo: &#9679; Oportunidades: A Medicina de Família é uma área abrangente para atuação social; A base da Medicina de Família e Comunidade é essencial para médicos de qualquer especialidade; &#9679; Ameaças: Poucas publicações nas redes sociais; Ausência de pesquisa sobre seus públicos estratégicos; Falta de conhecimento técnico nas redes sociais para postagem de assuntos que se tornem interessantes para o público; Atuação em um âmbito que, por ser considerado uma área de Atenção Básica, por vezes não chama a atenção dos estudantes de Medicina: muitos acadêmicos entram na graduação com vistas à atuação em especialidades e cirurgias; Trabalha com valores ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS), cuja imagem está bastante desgastada entre pacientes e entre os próprios estudantes de Medicina; Concorrência com outras ligas acadêmicas de Medicina que já possuem uma imagem consolidada e um trabalho conhecido na área, o que divide a atenção dos acadêmicos e gera ainda pouco interesse pela LAMF. Com base na conclusão de todos esses dados e nas observações que realizamos ao longo de todo esse processo construímos o diagnóstico da empresa que serviu de base para a elaboração de um planejamento estratégico, em vista as necessidades da LAMF.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Descrição de produto e processos A partir do diagnóstico realizado na LAMF elaboramos proposições objetivando resolver os problemas detectados. Todas as ações propostas no planejamento estratégico de relações públicas consistem em estratégias de comunicação que buscam implantar uma política de comunicação efetiva na liga. Uma das nossas maiores preocupações durante todo o processo foi propor soluções condizentes com a realidade e, principalmente, com as características da LAMF, a fim de que o planejamento seja viável para organização. A seguir, detalham-se, os objetivos e as estratégias de comunicação propostas para cada público de interesse da liga. a) Discentes do curso de medicina: Objetivo I: Transmitir uma imagem organizacional positiva que motive os acadêmicos de Medicina a se tornarem futuros ligantes. Estratégias: - Promoção de eventos científicos (palestras, cursos, etc.); - Desenvolvimento de campanha institucional com o intuito de mostrar o perfil e as atividades desenvolvidas pela LAMF; -Atualização semanal das redes sociais, a fim de que elas possam dar visibilidade para a imagem institucional da LAMF. Objetivo II: Aumentar a visibilidade do processo seletivo para ingresso na Liga. Estratégias: - Divulgação massiva nas redes sociais da LAMF; -Envio de release para a Assessoria de Comunicação da UFMA, Rádio Universidade e TV UFMA, no intuito de promover divulgação em suas respectivas mídias; -Solicitação junto à coordenação do curso de Medicina para divulgação dos eventos da liga pelo Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA) da UFMA- essa divulgação chega aos e-mails dos alunos cadastrados no sistema. b) Comunidades atendidas nas atividades de extensão Objetivo I: Manter ações fixas nas comunidades parceiras. Estratégias: - Realização de eventos nas unidades de saúde, apoiando causas do SUS que têm período determinado para acontecer: a exemplo do Outubro Rosa e Novembro Azul; - Promoção de ações que atendam necessidades específicas daquela localidade. Objetivo II: Estimular a participação das comunidades nas ações realizadas pela Liga Estratégia: - Utilização de carro de som para divulgação na rota da localidade onde mora a população atendida pela UBS, o que pode impulsionar a divulgação  boca-a-boca das ações da Liga. Objetivo III: Provocar nas atividades junto às comunidades o desejo de visitar regularmente as UBS para realização de check-up. Estratégias: - Distribuição de material impresso durante as atividades nas UBS, com o intuito de informar sobre cuidados na Saúde da Família; - Atuação dos ligantes com interesse e atenção ao que os pacientes têm a dizer durante as ações promovidas. c) Para os profissionais de saúde que atuam junto à Liga: Objetivo I: Conquistar o apoio de diversos profissionais da área da Saúde Estratégias: - Distribuição de panfletos sobre as atividades realizadas pela LAMF em eventos da área de saúde promovidos pelo curso de Medicina da UFMA e nas UBS nas quais a Liga atua; -Convite (por meio de carta, e-mail ou ligação) para que docentes do quadro de professores da UFMA participem das atividades promovidas pela Liga. d) Para as instituições parceiras da LAMF: Objetivo I: Construir uma relação mais dinâmica com as Prefeituras de São Luís e São José de Ribamar, com o objetivo de facilitar a realização de ações nas UBS. Estratégias: - Envio semestral de um relatório, via e-mail, tratando das ações realizadas pela LAMF nas respectivas comunidades; - Produção de um vídeo institucional para ser enviado junto ao relatório. Objetivo II: Tornar-se uma liga integrada às atividades acadêmicas dos alunos da área de saúde da UFMA. Estratégia: - Participação da Liga nos eventos e atividades promovidos pelos cursos da área de saúde da Universidade. Objetivo III: Obter parceria da ALASF e da SBMFC para divulgar os eventos realizados pela LAMF. Estratégia: - Envio de release sobre os eventos promovidos pela LAMF. e) Para os membros participantes da LAMF: Objetivo I: Consolidar as boas relações internas dos fundadores. Estratégia: - Realização de reuniões mensais entre os ligantes, nas quais todos possam ser ouvidos e possam colaborar com o desenvolvimento das atividades. Além das proposições de estratégias, o planejamento contemplou formas de controle, que consistem no acompanhamento das ações planejadas. Ele garante que cada estratégia proposta seja observada continuamente a fim de detectar possíveis falhas e permitir que alterações sejam feitas no planejamento para que os objetivos sejam alcançados. No que se refere à LAMF, a principal forma de controle adotada pelos ligantes são as reuniões mensais entre os membros. Nelas, é possível dividir as pautas de interesse com base no tripé ensino, pesquisa e extensão e, a partir de cada área, monitorar a execução das estratégias e seus procedimentos. Aqui, as diretorias (Diretoria Administrativa, Diretoria de Ensino, Diretoria Científica, Diretoria de Extensão, Diretoria Financeira e Diretoria de Comunicação) desempenham um papel primordial para relatar suas respectivas atividades. A avaliação, embora assuma a função de etapa final do planejamento, acaba por fazer parte do processo contínuo de controle. De acordo com as estratégias propostas neste plano, a avaliação de resultados pode ser efetuada também com base em algumas estratégias específicas, entre elas, pesquisa de opinião junto aos alunos e professores do curso de Medicina da UFMA, a fim de verificar qual a imagem organizacional da LAMF para esses públicos; observação e pesquisa de opinião junto às comunidades de São Luís e São José de Ribamar, a fim de verificar quais as necessidades que elas apresentam no que tange à Medicina de Família e planejar ações futuras; produção de relatório de atividades ao final de cada evento ou ação realizada, no intuito de mensurar resultados e propor adequações, que poderá ser apresentado nas reuniões periódicas do grupo. Após a elaboração do presente planejamento estratégico de relações públicas o mesmo foi entregue e apresentado para a diretoria da LAMF e para professora da disciplina de Planejamento e Gestão Estratégia em Relações Públicas, Melissa Rabelo, no dia 13 de dezembro de 2017, com a finalidade de apresentar a concepção das estratégias, sua aplicabilidade e tirar possíveis dúvidas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Conclusão Desenvolvido ao longo de quatro meses, o planejamento estratégico elaborado para Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade (LAMF) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) consistiu em processo desafiador, mas satisfatório para a equipe de discentes envolvidos no projeto. Por se tratar de uma liga acadêmica nova, que aborda uma temática com baixa popularidade frente aos discentes de Medicina da UFMA e dispõe de poucos recursos financeiros, a prioridade do planejamento foi estruturar a comunicação do grupo, para que assim eles possam se aproximar dos seus públicos de interesse e por conseguinte difundir a temática da Medicina de Família e Comunidade. Para tanto, diante dos poucos recursos, foi necessário pensar com criatividade e estratégia para elencar meios de comunicação acessíveis para a liga. Deste modo, além das redes sociais já consolidadas no ambiente organizacional, optamos por explorar o caráter institucional da LAMF e utilizar os abrangentes canais de comunicação disponibilizados pela própria universidade, tais como a rádio e a TV universitária, por exemplo. Desenvolver este planejamento para LAMF foi gratificante não apenas pela possibilidade de ajudar os integrantes da liga a estruturarem e otimizarem seus processos de comunicação, mas principalmente pelo fato de saber que estaremos ajudando, indiretamente, todas as pessoas que eles contemplam em suas ações. Essas pessoas são, na maioria dos casos, os usuários do deficiente sistema público de saúde brasileiro. Logo, elaborar este planejamento nos permitiu não apenas desenvolver um olhar essencialmente organizacional, mas também nos permitiu um olhar social para o uso da comunicação, uma vez que o planejamento contribui para o aumento do impacto que atividades acadêmicas possuem na sociedade, tal como as ações promovidas pela LAMF.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ANDRADE, Cândido Teobaldo de Souza. Curso de Relações Públicas: relações com os diferentes públicos; 5.ed. São Paulo: Atlas, 1994.<br><br>ALASF. Sobre ALASF. Disponível em: < https://www.alasf.com.br>. Acesso em: 11 jan. 2018.<br><br>BRASIL. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituição.htm>. Acesso em: 11 jan. 2018.<br><br>CFM, Conselho Federal de Medicina. Pesquisa revela que 92% da população está insatisfeita com a saúde no Brasil. Disponível em < https://portal.cfm.org.br/images/PDF/apresentao-integra-datafolha203.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2018.<br><br>COSTA, B. E. P. et al. Reflexões sobre a importância do currículo informal do estudante de medicina. Revista Scientia Medica, Porto Alegre, v. 22, n. 3, p. 162-168, jul./set. 2012.<br><br>FERNANDES, Paulo Manuel Pêgo; MARIANI, Alessandro Wasum. O ensino médico além da graduação: Ligas acadêmicas. Diagnóstico & Tratamento, São Paulo, p. 50-51, jun. 2011. Disponível em: <http://files.bvs.br/upload/S/1413-9979/2011/v16n2/a2048.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2018.<br><br>FERRARI, Maria A.&#894; FRANÇA, Fábio&#894; GRUNIG, James E. Relações Públicas: teoria, contexto e relacionamentos. São Paulo: Difusão, 2009.<br><br>FERRELL, O. C.; HARTLINE, M. D. Estratégica de Marketing. Tradução: All Tasks; Marleine Cohen. 4 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009.<br><br>FRANÇA, Fábio. Públicos: Como identificá-los em nova visão estratégica, São Paulo: Yendis, 2004<br><br>SILVA, Simone Alves da; FLORES, Oviromar. Ligas Acadêmicas no Processo de Formação dos Estudantes. Revista Brasileira de Educação Médica, Rio de Janeiro, v. 39, n. 3, p. 410-425, jun. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbem/v39n3/1981-5271-rbem-39-3-0410.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2018. http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/viewFile/3635/2125 https://www.alasf.com.br/<br><br> </td></tr></table></body></html>