ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #000000"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00807</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;ARTISTAS CEARENSES, RITMOS DIFERENTES</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Rennó Nogueira da Silva (Universidade Federal do Ceará)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;arte, exposiçao, independente, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto documenta a vida de duas artistas cearenses, moradoras da capital do estado. Dhiôw e Fabi, no íntimo de suas rotinas particulares, são acompanhadas pela câmera através de fotografias em mais um dos inúmeros dias que faceiam o ritmo e caos urbano da cidade de Fortaleza. O recorte imagético busca se aproximar de suas vidas separadas por meio do registro de suas respectivas relações com seus trabalhos, ócios e com a sociedade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Buscando evidenciar as diversas subjetividades numa mesma classe trabalhadora, a proposta imersiva nas rotinas, destaca o ofício apenas como um fator agregador. A atividade se propôs com o objetivo de procurar uma classe de trabalhadores, entrevistálos, fotografá-los e criar um projeto com unidade visual para a plataforma medium. Na tentativa de investigar profissões com mais apelos sensíveis e menos produtivopragmáticos, foi decidido a abordagem do recorte com a classe artística, contando com a colaboração de duas artistas de Fortaleza, Dhiovana Barroso e Fabi</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Por meio da criação de um conteúdo para as redes sociais, a atividade se propõe a retratar com a fotografia e as entrevistas o as sutilezas da vida de duas artistas diferentes. Provocando através do diálogo, obter uma autoanálise fornecida por elas das diferenças que elas percebem em si, quando refletem sobre suas figuras atuantes em seus trabalhos, em seus tempos ociosos e nas suas respectivas relações com a sociedade e seus diversos fatores ultra conflitantes que abusam dos poderes e afetam as diversas realidades.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Aproveitar-se da potência da fotografia para retratar instantes é um recurso amplamente utilizado desde a descoberta desta tecnologia. A experiência imersiva para executar a produção da imagem e fazer a difusão de uma mensagem que tenta tangenciar a vivência é algo que o artista Sebastião Salgado trabalha quando retrata os diversos sistemas de trabalho em vários países. A fotografia dele é rica em constrastes sociais, que facilmente chama a atenção de qualquer um pelo impacto e crueza da semântica desta linguagem. Com o objetivo de acompanhar a rotina, além dos registros em seus locais de trabalho a locação do ensaio fotográfico de cada artista foi idealizado em conjunto com cada uma. Fabi optou por mostrar-se no trânsito em sua bicicleta para que entendessem sua relação nômade com a cidade e as suas micro tensões. No seu tempo de ócio decidiu retratar a si na natureza, local onde mais lhe conforta. Dhiovana mesmo em seu tempo de ociosidade preferiu mostrar-se em seu local de trabalho, em sua casa. Sentada próxima de uma pequena mesa com seus pinceis, e acompanhada de seus amigos passa o tempo conversando e desenhando. Para retratar sua relação com a sociedade ela preferiu o momento em que pega o ônibus, ela justifica a escolha com o fato, desse ser o momento em que faz ela lembrar do drama de ser mulher, negra e periférica. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Inicialmente foi decido em grupo quais artistas seriam convidadas para participar, traçamos o perfil que tivesse acessibilidade a entrevistas e ensaios fotográficos. Foi utilizado uma DSRL Nikon D7100 com uma objetiva SIGMA 17-50 f2.8 e para preencher as sombras, nas fotos diurnas foi utilizado um rebatedor dourado FOTGA. Tratamos as fotos com um avivamento de cores verdes e amarelas semelhante aos filmes analógicos FUJI 160C e KODAK Portra 400. Após o ensaio foram mandadas as perguntas via e-mail para a dhiovana e via facebook para fabi, colhemos as informações, montamos um perfil na plataforma medium e publicamos neste link: https://medium.com/@artistasceara/artistas-cearenses-ritmos-diferentes-d1d4f2250b8c</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Ensaio fotografico que retrata as duas faces da arte cearense Dhiovana e Fabi, que são verdadeiras guerreiras, cada uma a seu modo, na luta pra sobreviver em frente ao ritmo urbano da cidade de Fortaleza. Dhiovana é uma ilustradora quadrinista cearense, que com suas tirinhas autorais na sua página no facebook Adivinha Dindi, por meio do humor, traz reflexões sobre o cotidiano e amores na cidade de Fortaleza. Mulher negra e de periferia, vem ganhando seu espaço não só localmente mas também nacionalmente. Fabi é uma artista nômade que teve como sua última e atual parada Fortaleza. Com uma identidade bem visível, diariamente a artista, que tem como seu palco a rua, vem trazendo sorrisos nos semáforos por meio da arte da palhaçaria.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A competitividade nas relações de trabalho e demanda mercadológica dentro do espaço atual do comunicador desafia a capacidade de quebra dos paradigmas sociais. Não obstante, a constante torrente de necessidades e demandas de fim corporativo cumpre um papel essencial na formulação desse obstáculo. Assim mesmo, o início da necessidade de uma contrapartida não demonstra convincentemente que vai participar na mudança do sistema de formação de quadros que corresponde às necessidades que temos de parar para tatear novas. No entanto, não podemos esquecer que o entendimento da atividade proposta auxilia a preparação e a composição do investimento em atividades para a formação de comunicadores mais humanizados.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ALDÉ, Alessandra; MARQUES, Francisco Paulo Jamil Almeida. (Org.). Internet e poder local. 1ed. Salvador: EDUFBA, 2015.<br><br>BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 2008.<br><br>WEBER, Max. Economia e Sociedade  fundamentos da sociologia compreensiva. 4ª. ed. Vol. I e II .Brasília: Ed. UnB, 2000.<br><br> </td></tr></table></body></html>