ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #000000"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00833</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Da janela da minha alma vejo tudo cinza</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Thais Mesquita Gadelha (Universidade de Fortaleza); Maria Júlia Giffoni Vieira da Silveira (Universidade de Fortaleza); Jari Vieira Silva (Universidade de Fortaleza); Jari Vieira Silva (Universidade de Fortaleza)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Autoconhecimento, Autorretrato, Fotografia, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto de pesquisa, ora apresentado, relaciona-se à área de fotografia e irá tomar como objeto de estudo o  autorretrato . A pesquisa realizada para embasar o trabalho coletou dados e materiais para a realização de um ensaio artístico, que usa a técnica de autorretrato para manifestar e expor uma imagem construída de si. O problema de pesquisa delimitado para o estudo incide sobre a seguinte questão: como o autorretrato se torna manifestação artística? Uma hipótese foi considerada a priori na pesquisa: O autorretrato é uma construção da própria imagem do fotógrafo, como uma biografia em imagens. Dentro desse contexto foi escolhida uma imagem que melhor simboliza essa busca por autoconhecimento e que sintetiza a caminha.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No século XIX foi atribuída a fotografia uma credibilidade de  prova , assumindo o papel de compromisso com o real, por meio da ótica e da química tornando-se a imitação mais perfeita da realidade, um simples instrumento de uma memória documental e real prestando conta com a fidelidade. Nesse contexto a fotografia não podia mentir, não podia fugir do senso comum, nela se satisfazia a necessidade do  ver para crer . Utilizando-a como técnica, como complemento de investigações, questionários e entrevistas, diferente da pintura, onde o talento manual do artista influenciava diretamente na obra de arte. Assim, o gênio artístico foi descartado, a máquina era o grande poder, o homem era apenas o ser que controlava o equipamento e a arte como uma imaginação puramente criada. Para Baudelaire (1863) a foto é para ser o auxiliar, o servidor da memória, uma testemunha do que foi, sem invadir o campo da arte, da criação e da imaginação, ela é apenas uma transferência da vida real para a película, diferente de uma obra que não pode ser artística e documental. E, assim, surgia uma divisão entre a fotografia e a pintura. De fato a fotografia fixa um aspecto do real que é sempre resultado de uma seleção arbitrária e, por aí, de uma transcrição de todas as qualidades dos objetos são relidas apenas as qualidades visuais que se dão no momento e a partir de um único ponto de vista; estas são transcritas em preto e branco, geralmente reduzidas e projetadas no plano. Em outras palavras, a fotografia é um sistema convencional que exprime o espaço de acordo com as leis da perspectiva e volumes e as cores por intermédio de degradês do preto e do branco.". BOURDIEU, 1965, pp.108-109 Assim, exalta-se a poder da fotografia de representar o real com tanta fidelidade, mas sem deixar de ser um recorte, uma seleção e partir de um determinado ponto de vista.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A pesquisa realizada neste trabalho é de natureza qualitativa com o objetivo de compreender de que maneira o autorretrato pode ser utilizado como uma manifestação artística. O caráter da investigação pode ser classificado como exploratório, pois visa proporcionar maiores informações sobre a prática do autorretrato. O principal objetivo do projeto é realizar um ensaio artístico de autorretrato, a fim de explorar a técnica como um mecanismo de autoconhecimento. É se questionar sobre a idealização dessa imagem de si e causar uma reflexão mais profunda da estruturação da sua personalidade, sua identidade. É também se conhecer e se reconhecer nas fotografias, como uma maneira de pertencer a si e ao mundo. Dentro desse universo que é a fotografia, o projeto traz como objetivos específicos pesquisar as transformações da fotografia, desde documental até o artístico, caracterizar a prática do autorretrato e utilizar a fotografia como uma forma de expressão e de autoconhecimento. E, após feito o ensaio, escolher uma imagem que melhor abrange esse universo e consiga transmitir a ideia de uma manifestação artística.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A partir do século XX observa-se uma desconstrução da fotografia apenas como espelho do real. A veracidade da fotografia passa a ser questionada, deixando de ser algo exato, transparente e infalível e passando a ser reposicionada como instrumento que vai além de documentar o real. Ele torna a técnica fotográfica totalmente ligada ao fotógrafo, assim como explica Eastlake (1857),  devemos nos lembrar de que a Natureza não é apenas feita de sombras e luzes verdadeiras, diretas; por trás dessas massas muito elementares, possuem inúmeras luzes e meios-tons refletidos que brincam ao redor de cada objeto, arredondam as arestas mais cortantes, iluminam as zonas mais escuras, clareiam os lugares cobertos de sombras, o que o pintor experiente se deleita em restituir . A fotografia agora passa por dentro do fotógrafo, deixa de ser ilustração virando objeto e sujeito da contemporaneidade. Embora existam declarações bastante contraditórias de muito entusiasmo ou pessimismo, essas discussões chegaram ao ponto comum de reconhecer a importância da fotografia dentro da realidade social. Ver a fotografia como algo de valor único, singular e particular sem perder sua referência de realidade. O visual passa a ser cada vez mais documento e instrumento na leitura sociológica dos fenômenos e dos fatos sociais. Não apenas como um documento, mas como um registro que quebra as certezas formais da ciência dentro da sociologia. Hoje praticamente a fotografia se tornou um campo auxiliar das ciências sociais, sem tornar a imagem fotográfica como declaração de termos absolutos, pois como em todas as áreas ainda possui suas dificuldades e limitações. Assim como explica Barthes (1980),  a principio preciso conceber bem e portanto, se possível, bem dizer no que o referente da fotografia não é o mesmo que o dos outros sistemas de representação Chamo de  referente fotográfico não a coisa facultativamente real que foi colocada diante da objetiva, na falta do que não haveria fotografia. Já a pintura pode fingir a realidade sem tê-la visto(...) Ao contrário, na fotografia, jamais posso negar que a coisa esteve ali. Há dupla posição conjunta: realidade e passado. E como essa coerção só parece existir por si mesma, deve-se considerá-la, por redução, a própria essência, a noema da fotografia(..). O nome da noema da fotografia será portanto: isso foi . As análises da Sociologia têm como material não a realidade, mas a interpretação da realidade pelo homem, a interpretação que torna a vida compreensível. Assim como em uma entrevista, onde o sociólogo interpreta os fatos relatados, o fotógrafo interpreta aquilo que vê e mergulha naquele universo para conseguir sair do senso comum. A busca pela imagem sempre foi e sempre será algo subjetivo. Sua construção tem uma parcela tanto do fotógrafo quando do fotografado para conseguir corresponder com aquilo que é. Esse registro visual da sua imagem passa por pilares: aquilo que ele é, aquilo que ele quer transmitir e o que realmente é capturado pela pelas lentes e pela interpretação do fotógrafo. Como sublinha Peter Burke (2004),  um processo no qual o artista e o modelo geralmente são cúmplices . A cultura popular da imagem é uma cultura que considera lícita a transformação de certos momentos da vida e certas situações em imagem fotográfica e que considera que outros momentos e situações devem ser interditados à invasão e a visão do fotógrafo e dos bisbilhoteiros em geral. Permissões e interdições à fotografia acompanham os cuidados, até rituais, em relação ao olho e ao olhar na vida cotidiana. ( MARTIN, 2008, p. 15) É no cotidiano, na ficção social, no conhecimento do fotografado, no instrumento de auto identidade e na visão do fotógrafo sobre a sociedade e interpreta, que se encontra a Sociologia da fotografia, sem que seja algo mecanicamente e somente o que se vê. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O aumento da tecnologia junto com a conectividade do mundo aguça ainda mais a necessidade das pessoas de se mostrarem e serem percebidas, surgindo então o self, um retrato de si que sintetiza o que você é ou o que você quer mostrar que é. Seguindo uma lógica de amor próprio, Bauman, no seu livro Amor Líquido (2003), fala que as pessoas precisam se sentir amadas, ouvidas e amparadas, e o self vem dentro desse contexto para suprir essas necessidades humanas. Dubois (1993) relaciona o autorretrato com embasamentos do mito de narciso, na pintura. Segundo as fábulas clássicas, teria nascido no dia em que o homem teve a ideia de desenhar os contornos de um sombra projetada em uma parede. Para ele, o autorretrato é, com suas impossibilidades e seus paradoxos, a discussão das origens da representação, como o discurso do índice e da referência, é um manifesto do homem sobre si próprio. Para Barbara Rose (1975, p73),  o auto retrato está dentre a primeira crucial manifestação do pensamento moderno(...) como tema modernista sua causa pode marcar o início da redefinição do nosso conceito de modernismo . Barthes (1980) no seu livro A Câmara Clara, refere-se ao autorretrato como algo de identidade incerta e imaginária, questionando o sujeito e alegando que seja a copia da copia. Ele afirma que a imagem passa a ser mais subjetiva e que o sujeito condicionado pela sociedade subtrai do que o sujeito realmente é, causando assim, uma grande mudança na fotografia e surgindo a criação da imagem do eu como o outro. Uma encenação do eu como o outro. A prática do autorretrato se aproxima do teatro por incorporar uma simulação para manipular sua auto imagem. Desta maneira, o autorretrato pode ser visto não somente como a representação do eu, mas também como a construção do outro em mim, como um personagem fictício. Nesse sentido, o autorretrato é uma manifestação artística resultante de uma profunda reflexão sobre si mesmo. Nele se revela um mergulho pela imensidão do eu, na mais íntima e complexa busca do outro dentro de si. O eu só pode existir através de um contato com o outro, com o diferente, para então perceber sua singularidades. As fotos se transformam assim, em uma anamnese da própria vida do fotógrafo, como uma maneira de documentar e se conhecer. É tomar consciência de si e transformar isso em imagens, como uma autobiografia. É ao mesmo tempo ruptura e prolongamento. A partir dessa percepção, manifestou-se um questionamento sobre essa construção de imagem e o que vem por trás dela. Imersa nesse mundo, coloco-me no lugar do outro e uso a técnica do autorretrato para entender a construção dessa fotografia que muitas vezes torna-se algo inconsciente. O autorretrato não é uma técnica comumente explorada, os fotógrafos muitas vezes se protegem por trás das lentes. E se colocar na frente delas é dá poder a vulnerabilidade. Trazer essa técnica a tona, é conduzir para o consciente a construção desse retrato e utilizá-la como forma de autoconhecimento, como uma forma de expressar o que não se consegue dizer com palavras. Onde o artista procura mostrar-se de uma forma mais nítida e verdadeira, e assim. A arte, e assim, a fotografia, é uma maneira de libertar o que tem dentro do artista, é dá forma aos pensamentos e liberdade ao inconsciente. Revelador de um mergulho pela imensidão do ser, na mais íntima e complexa busca da pluralidade dentro de si. O projeto caminha em uma linha tênue do planejado, pensado e espontâneo inerente a experiência de se auto retratar. Por esse motivo, as fotos foram tiradas em um lugar que transmita a ideia de refúgio, propagando uma atmosfera íntima e pessoal, onde se consiga realmente expor a pluralidade. As fotos pretendem relatar o movimento e a dinâmica da existência, portanto foi utilizada uma técnica, na fotografia, chamada de baixa velocidade, que deixa a foto com uma ideia de "riscado". Ao longo do processo foram utilizadas dois tipos de câmeras, uma Canon T3 e uma Canon 5D mark III, ambas com uma lente 50 milímetros. A iluminação feita foi de apenas um foco de luz contínua, sempre vindo de cima, uma luz a pino para conseguir trabalhar muita luz e sombra, preto e o branco. As fotos monocromáticas foram feitas para obter um maior contraste. Para disseminar com tons pretos, a ideia de escuridão e desespero. E com tons de branco representando a esperança, o encontro e o pertencimento. A edição enfatiza a ideia de disputa e contraste. Trabalhando apenas com preto, branco e cinza. Tornando o branco extremamente branco e o preto totalmente sem informação. Com o intuito de transmitir uma ideia de desespero, mas também de conforto, de luta, mas também de pertencimento. A seleção das imagens passou por uma análise íntima de representação, observando a captura de expressão mais profunda de si própria, dentro dos aspectos físicos e psicológicos do registro. O que se pode compreender sobre autorretrato é que é uma manifestação artística individual, mas com influência de toda vivência do fotógrafo. Ali ele pode ser o que ele quiser, seja real ou ficção, trazer para dentro da fotografia todos os signos e representações. A liberdade é o principal fundamento dessa manifestação. Ao final, as fotos selecionadas compõem um ensaio fotográfico, e dentro desse ensaio foi escolhida uma imagem que melhor abrange todo esse universo de autoconhecimento e que consiga transmitir a ideia de manifestação artística.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A pesquisa realizada embasou o trabalho mostrando as transformações da fotografia, desde o período que era utilizada como documento até o artístico, causando uma inquietude sobre a idealização da sua própria imagem. O projeto de documentação foi produzido ao longo de quase 3 anos, utilizado a fotografia como forma de autoconhecimento, e percorrendo assim quase todo o período da graduação. A partir dos conhecimentos teóricos e práticos, obtido no decorrer do Curso de Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), pode-se fundamentar melhor a experiência de autoanálise. Na busca por autoconhecimento, faço-me material e quando afogo em mim, formam-se imagens. Que as fotos sejam uma anamnese. Trabalhando com os extremos de mim, da minha personalidade, do meu eu e da pluralidade que me habita. É um registro de construção da minha personalidade e identidade. Por isso, para conseguir capturar uma caminhada e essa construção da imagem os registros foram realizados em um período de quase 3 anos, como uma forma de me documentar, me conhecer e me reconhecer. Após traçar um melhor caminho condizente com a proposta e com as características do autorretrato, as imagens passaram por algumas análises para editar e selecionar as imagens que melhor representam a ideia. O produto final resume-se em 12 imagens, onde se possui uma unidade com a intenção de narrar uma história de conflito e descoberta, trazendo a tona a utilização da fotografia como uma ferramenta de autoconhecimento, do se colocar diante de você. Dentro das 12 imagens, foi escolhida a que tivesse uma maior representatividade dentro do trabalho, que funcionasse como o gatilho para compreensão do conceito. A foto escolhida traz marcada a dualidade do autoconhecimento, trabalhando luz e sombra, simulando um desejo de ir para a luz mas de permanecer na sombra, como uma briga consigo mesma. Além de provocar também uma inquietação em quem vê a imagem e gerando uma sensação de deslocamento, uma reflexão sobre autoconhecimento.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Desde o início de todo o processo foi possível adquirir conhecimentos acerca de um tema pertinente e pouco explorado. A dificuldade estava em produzir algo relevante para comunidade e tornar essa prática mais comum entre outros fotógrafos, salientando a importância do autoconhecimento alinhada com a prática da fotografia. Considero a importância de se enxergar primeiro para conseguir enxergar o outro, questionar a idealização dessa imagem de si e causar uma reflexão mais profunda, trabalhando com os signos e suas representatividades dentro e fora da imagem. Assim como fomentar um conteúdo para assim suscitar novos trabalhos, novos olhares, novas perspectivas e novas narrativas. É necessário fortificar a fotografia além de um simples clique, tornando-a instrumento da sociedade contemporânea.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">MARTINS, J. Sociologia da fotografia e da imagem. São Paulo, Contexto, 2008.<br><br>DUBOIS, P. O ato fotográfico e outros ensaios. São Paulo, 1993.<br><br>ARAÚJO, V. Auto-retrato fotográfico: um estudo sobre a construção fisionômica como arbitrariedade em Artur Barrio. Disponível em < http://www.unicamp.br/chaa/rhaa/atas/atas-IEHA-v3-217-224-virginia%20gil%20araujo.pdf> Acessado em: 18 de setembro de 2016 <br><br>ARAÚJO, V. Um estudo sobre o auto-retrato fotográfico e a arte contemporânea no Brasil Disponível em <http://estudosculturais.com/congressos/europe-nations/pdf/0159.pdf > Acessado em: 18 se setembro de 2016 <br><br>FREUND, G. Fotografia e Sociedade. Lisboa, 1995<br><br> </td></tr></table></body></html>