ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #000000"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00922</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Videoclipe: Desperdício Alimentar no Conjunto Industrial</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Lucas Cavalcanti Esmeraldo (Universidade de Fortaleza); Guilherme Lima Araújo (Universidade de Fortaleza); Alessandra Oliveira Araújo (Universidade de Fortaleza)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Videoclipe, Videoarte, Desperdício alimentar, Música, Conjunto Industrial</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A realização de um videoclipe se abastece da liberdade criativa e de interpretação múltipla que pode ser gerada pelos idealizadores, permitindo assim o uso de um estilo de videoarte, que não necessariamente precisa abdicar de tratar de um tema relevante devido a liberdade criativa. E é com essa premissa, que o projeto abordado por este papper trata do desperdício e condições precárias de armazenamento de alimentos da Central de Abastecimento do Ceará (CEASA). Com linguagem visual poética e subjetiva, foi feito um remake da música clássica toccata and fugue de Bach (1708) desenvolvendo uma trilha sonora única para o curta, utilizando de um protagonista, que representa a persona do baixo, dado o nome de "O Pianista", que denuncia a cegueira e status quo que se estabelece no local através de uma venda que cobre seus olhos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho discorre e documenta sobre o projeto realizado na disciplina de Sociedade de informação e tecnologias da Universidade de Fortaleza, onde debateu-se sobre a relação da sociedade e a cidade, como se dá a percepção das pessoas no meio urbano em que estão inseridas, além de trazer questões ligadas a nossa necessidade de proximidade a tecnologia, e as relações que estão cada vez mais líquidas. Foi requisitado o desenvolvimento de um videoclipe que contemplasse um bairro de Fortaleza e região metropolitana, a locação selecionada pelo grupo do trabalho foi o Conjunto Industrial, que fica no município de Maracanaú. O bairro possui uma área provida com diversas fábricas, mas o que foi foco na ótica usada no trabalho, é o Centro de Distribuição do Ceará (CEASA), que distribui alimentos para toda a cidade e atua também como varejo, oferecendo frescor e um preço mais em conta para a população, que costuma madrugar para ter acesso aos melhores produtos. Na experiência em campo, foi buscado pelos integrantes perceber o bairro de outras maneiras, utilizando de olhares diversos e diferenciados sobre situações e objetos comuns. Desta forma, foram visitados diversos pontos do bairro, de norte a sul, procurando captar sua essência e passar por um processo de empatia com os moradores locais. Resultando assim em diversas filmagens voltadas para ambientação local, para imergir o espectador no bairro, buscando passar a experiência da visitação de forma impactante. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Exercitar a visão da cidade como correlacionada aos indivíduos, e estes a ela, de forma que a cidade pode ter sua identidade e as pessoas serem influenciadas por esta. Através da orientação da Professora e Coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda, Alessandra Oliveira, os alunos de Sociedade da Informação e novas tecnologias foram instigados a criar um produto que causasse uma imersão em bairros de Fortaleza, no intuito descobrir-se como autores no processo de construção identitária da cidade, além de conhecer e buscar mais conhecimento sobre a própria cidade dos estudantes. O trabalho cujo este papper discorre, teve como objetivo a criação de um produto escolhido pelo grupo, no caso foi um videoclipe realizado em formato de vídeo-arte (que foi o escolhido pelo grupo entre outros como: colagem, ensaio fotográfico ou montagem sonora). Os objetivos específicos do trabalho se veem como: 1) Compreender a relação da cidade e indivíduo, através de imersão. Além de procurar manifestações da relação música, corpo e metrópole, e ver como se dão no bairro escolhido. ; 2) Visitar o Conjunto Industrial e observar as pessoas e ambientes que podem gerar narrativas para as filmagens ; 3) Produzir um Videoclipe no formato de videoarte no bairro Conjunto Industrial. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O seguinte projeto trata-se de um videoclipe em formato de videoarte, que abordará a temática do desperdício alimentício. Visto isso, os próximos parágrafos tratarão em se aprofundar nos dados sobre fome e desperdício de alimentos no Brasil, buscando contextualizar o tema na atualidade. Após isso será discorrido sobre a teoria que envolve a criação de videoclipes, mostrando a importância do som para esse gênero e como isso se une a teoria da Polifonia . e o formato de videoarte, para demonstrar a adequação do produto a estes Segundo uma matéria do jornal O Globo em 2017,  Três anos depois de o Brasil sair do mapa mundial da fome da ONU  o que significa ter menos de 5% da população sem se alimentar o suficiente  , o velho fantasma volta a assombrar [...] . Já em 2018, o Portal R7 de notícias publicou uma matéria que complementa esse dado. De acordo com a matéria:  De 2014 pra cá, a crise econômica fez dobrar o número de pessoas em condição de miséria extrema, segundo o IBGE. Quatros anos atrás, 7 milhões de brasileiros não tinham o que comer. Hoje, mais de 13 milhões passam fome no Brasil. A partir da análise dessas informações, pode-se perceber que a fome no Brasil ainda é um problema que persiste e que cresceu nos últimos anos. Um dos fatores que influenciam diretamente e agrava a situação da fome é o desperdício alimentar. De acordo com uma matéria da EBC (Empresa Brasil de Comunicação) publicada em 2016, no Brasil, são desperdiçados cerca de 41 mil toneladas de alimentos, deixando o país entre os 10 países que mais desperdiçam alimentos no mundo. A escolha do Conjunto Industrial para as filmagens não foi feita às cegas. O bairro de Maracanaú, contida na região metropolitana de Fortaleza, que apresenta cerca de 209 mil habitantes, fazendo dele o 4° município mais populoso do estado do Ceará e o 26° do Nordeste. Percebeu-se que há grande desperdício de alimentos na região, principalmente no CEASA. É lá onde chegam os alimentos agrícolas de produtores para serem distribuídos pela região metropolitana de Fortaleza. Isso despertou um interesse por parte dos realizadores do projeto nesse bairro, em uma busca por conhecer um local tão importante para a capital do Ceará e que há tanto desperdício alimentar. Visto o cerne do projeto ser um videoclipe, mostra-se importante trazer a conceituação de Tiago Soares (2004) conceitua videoclipe como uma representação de uma realidade simulada, onde apresentando uma música, a parte visual é montada para obter o efeito desejado de uma realidade criada. Por volta de 1960, as câmeras foram se tornando cada vez mais acessíveis e, com isso, mais pessoas passaram a possuir uma em casa. Com a diminuição do seu tamanho, tornando-a mais compacta, veio também a facilidade de uso. Com essa acessibilidade, as câmeras, eventualmente, pararam nas mãos daqueles que se interessavam por arte. A partir daí, iniciou-se um processo intenso de experimentação com o vídeo. Com uma tentativa de se conceituar a videoarte, Arlindo Machado (1988, p. 117) fala:  [...]se trata , antes de mais nada, de distorcer e desintegrar a velha imagem do sistema figurativo, como aliás já vinha acontecendo desde muito antes no terreno das artes plásticas. Nessa imersão e composição musical para o vídeo, o projeto se encontra com o conceito de cidade polifônica (CANEVACCI, 1993). Polifonia é uma coexistência de sons, ruídos, barulhos, em não somente de forma harmônica, mas principalmente dissonância, representando a cidade enquanto uma complexidade de aglomerados, cheia de seus significados e comunicações. Isso foi analisado durante a produção do vídeo-arte na observação do bairro, visto suas grandes diferenças de sensações provocadas nos diferentes espaços: por hora grandes casas com sons de pássaros ao fundo, em outra o ecoar da multidão da feira permeando entre gritaria de anúncios e sujeira visual. Essa rica experiência trouxe aos autores o insight de passar musicalmente esta experiência, através de ruídos, do silêncio e do ritmo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a realização do produto desse trabalho, foi necessário uma visita ao bairro Conjunto Industrial, onde foi feito uma pesquisa de campo, o videoclipe seguiu o modelo de videoarte, todos esses aspectos serão aprofundados a seguir. A partir da análise da proposta desse artigo, foi escolhido que a melhor abordagem seria a de natureza qualitativa, visto que essa se apoia em características subjetivas e não há a necessidade de se mensurar algo. Segundo Chizzotti (2000, p.79): "A abordagem qualitativa parte do fundamento de que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, uma interdependência viva entre o sujeito e o objeto, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito. O conhecimento não se reduz a um rol de dados isolados, conectados por uma teoria explicativa; o sujeito-observador é parte integrante do processo de conhecimento e interpreta os fenômenos, atribuindo-lhes um significado. O objeto não é um dado inerte e neutro, está possuído de significados e relações que sujeitos concretos criam em suas ações. " Com base nisso, os autores desse artigo optaram por ir ao campo da pesquisa e obter o máximo de informações diretamente do local, buscando compreender seu funcionamento e registrar em imagens a visão pessoal destes sobre o Conjunto Industrial. De acordo com Gonsalves (2001, p.67): "A pesquisa de campo é o tipo de pesquisa que pretende buscar a informação diretamente com a população pesquisada. Ela exige do pesquisador um encontro mais direto. Nesse caso, o pesquisador precisa ir ao espaço onde o fenômeno ocorre, ou ocorreu e reunir um conjunto de informações a serem documentadas [...]." A pesquisa de campo iniciou-se a partir de uma observação geral do local com a finalidade de entender o espaço e pontuar locações para as gravações. Para Demo (2002, p.16):  Em termos cotidianos, pesquisa não é um ato isolado, intermitente, especial, mas atitude processual de investigação diante do desconhecido e dos limites que a natureza e a sociedade nos impõem. [...] Faz parte do processo de informação, como instrumento essencial para a emancipação. Tendo isso em vista, a escolha pela videoarte para a realização desse trabalho, se mostra adequada visto os métodos adotados por esta, já que essa permite uma maior liberdade no uso de metáforas visuais e outros recursos que afetam a estética e o som. Por se tratar de uma  escrita visual , como discutido anteriormente, procurou-se, em cada cena do vídeo, transmitir uma mensagem e sentimento sobre o desperdício de alimentos e a relação dos indivíduos com a cidade. A estética, as cores e o sons, interpretadas de forma exclusiva para o vídeo por Pedro Esmeraldo, foram pensados com antecedência, mas, na edição, houve imersão e experimentação por parte dos autores. A documentação foi feita em uma visita ao local e em forma de vídeo. As imagens capturadas serviram de material para a criação da videoarte, que contribui na construção de uma narrativa e visão própria sobre o objeto de estudo, visto a possibilidade de maior liberdade criativa. As imagens foram gravadas a medida que os autores foram explorando o espaço e pode-se entender melhor como funcionava o cotidiano do conjunto e como as pessoas se relacionavam entre si e com o desperdício alimentar ali presente.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O videoclipe em formato de videoarte sobre qual esse papper discorre procura ambientar o bairro Conjunto Industrial de forma pluralista e vivida, entendendo sobre a liberdade artística que essa produção oferece, retratou-se diversas regiões do bairro, suas pessoas e animais, incluindo estruturas urbanas como partes da identidade do local misturando a realidade com percepção dos autores através de uma personagem metafórica, o  Pianista". Foi utilizado da teoria polifônica na hora da composição dos sons do vídeo, pois este apresenta sempre uma mistura entre os sons da cidade e a música, gerando um ruído (CANEVACCI, 1993). A realização de qualquer obra audiovisual é composta 3 por etapas: pré-produção, onde é preparado os equipamentos, pessoas e material necessário para a realização das gravações; produção, quando são gravadas as cenas, engloba a tudo que foi necessário para a realização das gravações, e por fim pós-produção, que engloba todo o tratamento, recorte e edição da obra audiovisual (referenciar). A realização desses passos neste projeto serão especificados a seguir. No período de pré-produção, foi realizada uma brainstorm, termo usado para para caracterizar um processo criativo que reúne ideias de diversos ângulos, sem descartá-las a princípio, onde foi-se decidido a conceituação do projeto, referente a utilizar a música mixada com os sons do meio para demonstrar a experiência do bairro. Além disso, foi-se contratado um ator para representar a persona do Pianista Os equipamentos utilizados na gravação foram duas câmeras Nikon (D3200 e D5100) com lentes zoom 20-70mm e 18-55mm respectivamente, consideradas lentes zoom médias e abertas. Foi utilizado também um tripé de 1,80m para a estabilização da imagem. Além do material de gravação, foi utilizado um teclado da Yamaha, um carro para o transporte do equipamento e equipe. A captação do áudio das músicas foi feita através da conexão do teclado a um computador, para obter um melhor controle da qualidade do áudio. A produção se iniciou a partir de uma visita ao local. Foram levados todos os equipamentos necessários para as filmagens e, ao pontuar alguma localização que seria de interesse e relevância para a proposta do vídeo-arte, o set era improvisado e eram gravadas algumas tomadas da mesma cena para garantir o sucesso do projeto. Todo o processo de produção foi também um processo de exploração do local, exigindo adaptação e um olhar crítico por parte dos idealizadores. Foi possível, durante esse processo, uma melhor compreensão de como o Conjunto Industrial funcionava, como as pessoas se comportavam e como essas duas partes interagiam entre si. Nesse processo de exploração do bairro foram visitadas diversas locações deste, e foi observado diversos nuances do bairro como a disparidade em relação às casas e carros, que demonstravam uma presente desigualdade econômica do bairro, pois enquantos alguns eram simples outros eram luxuosos, os autores possuem a hipótese que isso se relaciona com a hierarquia presente nas diversas fábricas que existem no bairro, havendo as pessoas de cargo mais alta e bem remuneradas e uma enorme quantidade de funcionários, que moram perto do trabalho por necessidade. É importante ressaltar que isso não foi um fator de pesquisa científico, trata-se somente de uma observação feita pelos realizadores do projeto que se refletiu na obra e por isso deve ser exposto nesse trabalho. A pós-produção começou quando o processo de revisão e filtro das cenas se iniciou. Foram separadas as melhores filmagens para compor o vídeo-arte, assim como uma organização dos arquivos. A partir daí, foi possível uma edição mais fluida e efetiva. O software de edição utilizado foi o Sony Vegas, onde buscou-se fazer os cortes de cenas de maneira a harmonizar com a música. Contudo, o que caracterizou a pós-produção foi a intensa imersão na edição dos vídeos. Foi possível uma maior liberdade artística na hora de adição de efeitos visuais e cortes de cena para que fosse construída uma narrativa específica e idealizada na pré-produção. Na procura de trazer sobre a teoria polifônica para o videoclipe (CANEVACCI, 1993), buscou-se trabalhar a dicotomia entre os sons da música que em geral se apresentavam como harmônicos e os sons e ruídos do bairro que foram gravados que, apesar de se demonstrarem caóticos na maioria do tempo, se encontram também em harmonia como em uma cena em que aparecem pássaros em uma poça de água. E essa mistura buscou exatamente demonstrar como a experiência de visita do bairro foi algo pluralista e multi perceptiva, visto que os autores não encontraram somente uma visão para definir o local. Essa relação entre sons e harmonias também se sustentam na relação entre cidade e subjetividade. A cidade, como observa Marilena Chauí ( 1981 ): "não possui apenas propriedades métricas, pois perto e longe nascem de nossa fadiga ou esperança; aberta ou fechada exprime nossa ousadia ou temor, traz essências afetivas como o lugar onde nascemos, onde mortos queridos estão enterrados, onde um amor começou ou uma guerra aconteceu". A música escolhida para ser gravada foi Toccata and Fugue do compositor Johann Sebastian Bach (1708), Visto a procura de dar ao videoarte uma narrativa e um tom próprio, correspondente ao percebido no bairro, foram compostas por Pedro Esmeraldo duas melodias para servirem de introdução e encerramento do clipe, que buscam passar sensações específicas para o espectador. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Esse trabalho proporcionou ao grupo novas perspectivas e experiências relacionadas à produção audiovisual. A disciplina de sociedade mostrou-se muito impactante na formação destes alunos ao relacionar teorias sobre cidade, liquidez e identidade a um proporcionamento de liberdade criativa e autoral, dando a responsabilidade de agir como ator e se ver como protagonista no seu processo pessoal de descobrimento das dissonâncias que compõem o ambiente urbano. Espera-se que o trabalho possa elucidar para a academia sobre a criação de videoclipes em formato de videoartes, e sua utilização da liberdade criativa como fator de criação conceitual e identitária dos autores da obra, além de tratar sobre a representação de um contexto social urbano com uma visão própria e conceitual. Propõe-se para a sociedade com esse projeto, a reflexão acerca da distribuição dos alimentos para consumo na cidade, pois a maioria das pessoas tem contato com essa alimentação somente nas prateleiras de mercado, ignorando todo o processo de logística que há por trás, muitas vezes não indo atrás de saber também. Então esse trabalho não tem o intuito de meramente criticar a atuação organização da CEASA, mas propor uma reflexão para que esse modelo possa ser repensado de modo a evitar mais o desperdício visto a existência de tantas pessoas passando fome nas metrópoles. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CANEVACCI, Massimo. A cidade polifônica: ensaio sobre a antropologia da comunicação urbana. São Paulo: Studo Nobel, 1993. 238 p.<br><br>MACHADO, Arlindo. A arte do vídeo. São Paulo: Brasiliense, 1990. Pré-cinemas & Pós-cinemas. São Paulo: Papirus, 1997.<br><br>LIMA, Marília Xavier de. Videoarte no Brasil: história e conceitos. 2010. XIV Celacom (colóquio Internacional da Escola Latino-americana de Comunicação), São Bernardo do Campo, 2010.<br><br>CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 4ª Ed. São Paulo: Cortez, 2000. <br><br>GONSALVES, E. P. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica. Campinas, SP: Alínea, 2001. <br><br>DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1985, 118p.<br><br>SOARES, Thiago. Videoclipe: o elogio da desarmonia. Recife: Livro Rápido, 2004.<br><br>COSTA, Daiane. Fome volta a assombrar famílias brasileiras. Jornal O Globo. 09 abr. 2017. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/economia/fome-volta-assombrar-familias-brasileiras-21569940><br><br>CRUZ, Elaine Patrícia. Brasil desperdiça 41 mil toneladas de alimento por ano, diz entidade. EBC. 30 jun. 2016. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-06/brasil-desperdica-40-mil-toneladas-de-alimento-por-dia-diz-entidade><br><br>C MERA Record: por que mais de 13 milhões passam fome no Brasil. Portal R7. 20 jan. 2018. Disponível em: <https://noticias.r7.com/brasil/camera-record-por-que-mais-de-13-milhoes-passam-fome-no-brasil-20022018> <br><br> </td></tr></table></body></html>