INSCRIÇÃO: 01007
 
CATEGORIA: JO
 
MODALIDADE: JO10
 
TÍTULO: Reportagem especial  Black Power: o combate ao preconceito racial como temática da construção da notícia para TV
 
AUTORES: LAIANNA MAIARA JANUÁRIO ALVES (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA); Adilson Manoel Silva de Santana (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA); Elizabeth Caroline de Souza (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA); Fabiana Cardoso de Siqueira (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA)
 
PALAVRAS-CHAVE: Black Power, telejornalismo, Sala 221, estética negra, racismo
 
RESUMO
A reportagem televisiva Black Power é uma matéria especial realizada por alunos da disciplina de Oficina de Telejornalismo, do curso de Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba. A produção aborda o preconceito sofrido por pessoas que optaram por manter a estética negra nos cuidados com os cabelos e também as atitudes de resistência que elas colocaram em prática para enfrentar esse problema. A reportagem foi feita a partir da história desses personagens. Com linguagem acessível, trouxemos além dos depoimentos, também a visão de profissionais de comunicação e psicologia a respeito da temática, bem como dados estatísticos que evidenciam esse problema social. Procuramos ainda novas maneiras de elaborar uma reportagem especial, dividindo a condução da mesma, por meio da participação de duas repórteres. O programa está disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=uBHVjIDaWzQ
 
INTRODUÇÃO
A reportagem Black Power foi uma reportagem especial construída para a disciplina Oficina de Telejornalismo, do sexto período do curso de Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba. Veiculada no canal do Youtube da disciplina, o Sala 221, a reportagem foi orientada pela professora Fabiana Cardoso de Siqueira e visou não só o exercício dos estudantes para a prática televisiva, como também a construção de um produto em profundidade e de temática pouco abordada na mídia tradicional: o racismo e o empoderamento negro através da estética dos cabelos. Por ser uma produção acadêmica, fizemos questão de trazer personagens da própria universidade, como é o caso dos estudantes Lourhan Souza e Luzia Costa. Entrevistamos também pessoas que vivenciaram o preconceito e resolveram estudar o assunto em Trabalhos de Conclusão de Curso, como as jornalistas Marijane Mendes e Andréa Gisele e a psicóloga Hildevania Macêdo. Por entender a relevância e concretude da temática racial e por ser veiculada na internet, não queríamos que nossa reportagem ficasse presa à academia. Assim, também escolhemos entrevistar Rita Black, cabeleireira de João Pessoa, especialista em cabelos afro. Rita Black abordou o trabalho diário de quem cuida da estética e a importância dela. Todos os personagens da matéria "Black Power" são negros, assim como a maioria dos estudantes envolvidos na sua execução.
 
OBJETIVO
O objetivo geral de todo o trabalho foi promover a conscientização das dificuldades que mulheres e homens negros sofrem em relação à sua estética por meio de uma reportagem especial televisiva, usando linguagem acessível e recursos visuais para facilitar a compreensão do tema. ਀倀愀爀愀 愀氀挀愀渀愀爀 椀猀猀漀 漀瀀琀愀洀漀猀 瀀漀爀 琀爀愀琀愀爀 愀 焀甀攀猀琀漀 攀猀琀琀椀挀愀 愀昀爀漀 渀漀 焀甀攀 搀椀稀 爀攀猀瀀攀椀琀漀 愀漀 瘀椀猀甀愀氀 搀漀猀 挀愀戀攀氀漀猀 攀 爀攀昀氀攀琀椀爀 猀漀戀爀攀 猀攀甀 甀猀漀 攀 椀洀瀀愀挀琀漀 猀漀挀椀愀氀 攀Ⰰ 挀氀愀爀漀Ⰰ 攀砀攀爀挀椀琀愀爀 愀猀 琀挀渀椀挀愀猀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀猀 搀攀 瀀爀漀搀甀漀Ⰰ 愀瀀甀爀愀漀Ⰰ 挀愀瀀琀愀漀Ⰰ 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀漀 攀 攀搀椀漀 瀀愀爀愀 挀漀渀猀琀爀甀椀爀 甀洀愀 最爀愀渀搀攀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 琀攀氀攀瘀椀猀椀瘀愀⸀ Todo o conteúdo foi desenvolvido para abordar vários aspectos do racismo a partir de relatos de pessoas negras, entre elas uma jornalista, uma psicóloga, uma cabeleireira e uma turbanteira. A partir disso, podemos trabalhar aspectos como o significado do turbante, que muitas vezes é tido como um mero adereço, a importância da valorização da estética na infância e os impactos psicológicos proporcionados pelo racismo, tendo como fonte uma psicóloga que trouxe uma análise mais aprofundada sobre esse aspecto.
 
JUSTIFICATIVA
A partir da instauração das colônias de exploração, na Idade Moderna, com a chegada dos europeus ao “Novo Mundo” (IGLÉSIAS, 1989), a escravidão trouxe para a vida do povo negro diversos retrocessos como a retirada de direitos fundamentais de liberdade e expressões culturais e identitárias.਀䄀 瀀愀爀琀椀爀 搀愀Ⰰ 搀攀甀ⴀ猀攀 椀渀挀椀漀  瀀爀漀瀀愀最愀漀 搀愀猀 椀渀昀氀甀渀挀椀愀猀 攀甀爀漀挀渀琀爀椀挀愀猀 焀甀攀 愀琀 栀漀樀攀 搀椀琀愀洀 瀀愀搀爀攀猀 搀攀 戀攀氀攀稀愀⸀ 䔀猀猀攀 昀愀琀漀爀 猀攀渀猀椀戀椀氀椀稀漀甀 愀 攀猀琀爀甀琀甀爀愀 搀攀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀愀 椀搀攀渀琀椀搀愀搀攀 渀攀最爀愀Ⰰ 琀攀渀搀漀 攀洀 瘀椀猀琀愀 焀甀攀 攀猀猀愀猀 椀渀昀氀甀渀挀椀愀猀 攀甀爀漀瀀攀椀愀猀 挀攀渀猀甀爀愀瘀愀洀 愀 攀猀琀琀椀挀愀Ⰰ 挀爀攀渀愀猀 攀 挀漀猀琀甀洀攀猀 搀漀猀 瀀漀瘀漀猀 攀猀挀爀愀瘀椀稀愀搀漀猀⸀ A subalternidade a que eram submetidos os obrigavam a se separar cada vez mais dos seus valores. “O período escravagista foi marcado pela forma animalizada e coisificada como o africano era tratado, uma estratégia que resultou na construção de uma imagem desumanizada do negro, e na desconstrução de sua identidade” (INSTITUTO AMMA, 2008, p. 9).਀䄀 挀漀渀猀琀爀甀漀 椀搀攀渀琀椀琀爀椀愀 琀愀洀戀洀 攀砀椀最攀 甀洀愀 挀漀渀攀砀漀 挀漀洀 愀 愀渀挀攀猀琀爀愀氀椀搀愀搀攀 攀 ᰀ愠猀 椀渀搀愀最愀攀猀 愀 爀攀猀瀀攀椀琀漀 搀愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀愀 椀搀攀渀琀椀搀愀搀攀 搀攀瀀愀爀愀洀ⴀ猀攀 椀渀攀瘀椀琀愀瘀攀氀洀攀渀琀攀 挀漀洀 甀洀 爀攀攀渀挀漀渀琀爀漀 挀漀洀 漀 瀀愀猀猀愀搀漀ᴀ†⠀䠀䄀一一䄀Ⰰ ㈀  㠀Ⰰ 瀀⸀ ㌀⤀⸀ 䔀猀猀攀猀 搀椀爀攀椀琀漀猀 焀甀愀渀搀漀 渀攀最愀搀漀猀Ⰰ 爀攀猀甀氀琀愀洀 渀愀 瀀攀爀搀愀 搀攀 爀攀昀攀爀攀渀挀椀愀椀猀 椀洀瀀漀爀琀愀渀琀攀猀⸀ 一漀 挀愀猀漀 搀漀 瀀漀瘀漀 渀攀最爀漀Ⰰ 椀猀猀漀 琀攀瘀攀 椀渀挀椀漀 挀漀洀 愀 漀瀀爀攀猀猀漀 瘀椀渀搀愀 搀漀猀 戀爀愀渀挀漀猀 焀甀攀Ⰰ 椀渀挀愀渀猀愀瘀攀氀洀攀渀琀攀Ⰰ 漀猀 漀戀爀椀最愀瘀愀洀 愀 愀猀猀甀洀椀爀攀洀 挀漀猀琀甀洀攀猀 攀甀爀漀挀渀琀爀椀挀漀猀Ⰰ 挀漀渀琀爀椀戀甀椀渀搀漀 挀漀洀 漀 攀猀昀愀挀攀氀愀洀攀渀琀漀 搀愀 椀搀攀渀琀椀搀愀搀攀 渀攀最爀愀 攀 挀漀洀 愀 瀀爀漀氀椀昀攀爀愀漀 搀漀 爀愀挀椀猀洀漀⸀ A falta de representatividade, por exemplo, é um dos fatores que mais interfere na formação identitária da pessoa negra.਀䌀漀洀漀 漀 爀愀挀椀猀洀漀  戀爀愀猀椀氀攀椀爀愀 渀漀  琀爀愀渀猀瀀愀爀攀渀琀攀Ⰰ 瀀愀爀愀 愀 瀀攀猀猀漀愀 渀攀最爀愀Ⰰ 攀洀 最攀爀愀氀Ⰰ 愀 猀甀愀 椀搀攀渀琀椀搀愀搀攀  洀甀氀琀椀昀愀挀攀琀愀搀愀⸀ 䠀 甀洀愀 挀攀爀琀愀 愀洀戀椀最甀椀搀愀搀攀 渀愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀愀 猀甀愀 椀搀攀渀琀椀搀愀搀攀⸀ 一漀 栀 爀攀昀攀爀攀渀挀椀愀氀 渀漀猀 氀椀瘀爀漀猀 搀椀搀琀椀挀漀猀Ⰰ 渀漀 栀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀琀椀瘀椀搀愀搀攀 猀甀昀椀挀椀攀渀琀攀 渀愀 琀攀氀攀瘀椀猀漀Ⰰ 攀 瀀爀漀昀攀猀猀漀爀攀猀 渀攀最爀漀猀 猀漀 瀀漀甀挀漀猀⸀ 䘀椀挀愀 搀椀昀挀椀氀 猀攀 愀瀀爀漀砀椀洀愀爀 搀愀焀甀椀氀漀 焀甀攀  ᰀ椠渀瘀椀猀瘀攀氀ᴀ†⠀䤀一匀吀䤀吀唀吀伀 䄀䴀䴀䄀Ⰰ ㈀  㠀Ⰰ 瀀⸀ ㌀㌀⤀⸀ A mídia brasileira, um dos espaços de maior influência social, possui uma latente escassez de representatividade negra. Programas, novelas, propagandas, telejornais, filmes, todos são repletos de pessoas brancas ocupando cargos e papéis principais. Já os negros, em sua maioria, são coadjuvantes ou meros figurantes, o que torna a estética negra algo pouco retratado pela mídia.਀䔀猀猀愀 搀椀渀洀椀挀愀 愀昀攀琀愀 搀椀爀攀琀愀洀攀渀琀攀 愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀愀 椀搀攀渀琀椀搀愀搀攀 渀攀最爀愀Ⰰ 瘀椀猀琀漀 焀甀攀 栀 甀洀愀 昀漀爀琀攀 漀洀椀猀猀漀 洀椀搀椀琀椀挀愀 攀洀 爀攀氀愀漀 愀漀 瀀切戀氀椀挀漀 渀攀最爀漀 攀Ⰰ 瀀漀爀 愀 洀搀椀愀 猀攀爀 甀洀愀 昀漀爀琀攀 椀渀昀氀甀攀渀挀椀愀搀漀爀愀Ⰰ 猀攀甀猀 挀漀渀琀攀切搀漀猀 猀漀 椀渀挀漀爀瀀漀爀愀搀漀猀 昀愀挀椀氀洀攀渀琀攀 瀀攀氀漀猀 椀渀搀椀瘀搀甀漀猀⸀ 倀漀爀 椀猀猀漀Ⰰ 焀甀愀渀搀漀 栀 攀猀挀愀猀猀攀稀 搀攀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀琀椀瘀椀搀愀搀攀Ⰰ 猀漀 最攀爀愀搀漀猀 搀愀渀漀猀 猀漀戀爀攀 愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀愀 椀搀攀渀琀椀搀愀搀攀 瀀漀爀焀甀攀 渀漀 栀 爀攀昀攀爀攀渀挀椀愀椀猀 瀀漀猀椀琀椀瘀漀猀⸀ Nos comerciais, por exemplo, essa situação é evidente. Uma pesquisa analisou 889 postagens patrocinadas por 127 marcas no Facebook e também mais de três mil propagandas de TV, de 207 marcas. Os dados mostraram que 83% dos homens e 84% das mulheres que apareceram nos comerciais de TV eram brancos e na internet, 88% dos homens e 82% das mulheres eram brancos. E nenhum casal negro apareceu nas imagens (REVISTA CLÁUDIA, 2016). Isso em um país em que 53% da população é declarada negra (UOL, 2015 apud IBGE, 2010). O problema também se repete no jornalismo. Recentemente é que começou a se ver, nas grandes emissoras de TV, mais repórteres e apresentadores negros, mesmo assim eles ainda são minoria.਀吀攀渀搀漀 攀洀 瘀椀猀琀愀 愀 椀洀瀀漀爀琀渀挀椀愀 搀攀 洀甀搀愀爀 攀猀猀攀 挀攀渀爀椀漀 攀 琀爀愀稀攀爀 愀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀琀椀瘀椀搀愀搀攀 渀攀最爀愀  洀搀椀愀Ⰰ 渀漀猀 甀琀椀氀椀稀愀洀漀猀 搀漀 琀攀氀攀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 挀漀洀漀 洀攀椀漀 瀀愀爀愀 搀椀猀挀甀琀椀爀 漀 琀攀洀愀⸀ 䈀甀猀挀愀洀漀猀 渀漀 瀀爀漀最爀愀洀愀 匀愀氀愀 ㈀㈀㄀Ⰰ 琀爀愀戀愀氀栀愀爀 愀 椀洀瀀漀爀琀渀挀椀愀 搀愀 瘀愀氀漀爀椀稀愀漀 搀漀 挀愀戀攀氀漀 挀爀攀猀瀀漀 攀渀焀甀愀渀琀漀 昀漀爀洀愀 搀攀 挀漀洀戀愀琀攀 愀漀 爀愀挀椀猀洀漀 攀 瀀爀攀猀攀爀瘀愀漀 搀愀 攀猀琀琀椀挀愀 渀攀最爀愀⸀ 䔀猀琀愀 昀漀椀 愀 瀀爀椀洀攀椀爀愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 攀猀瀀攀挀椀愀氀 爀攀愀氀椀稀愀搀愀 挀漀洀 攀猀猀攀 愀猀猀甀渀琀漀 搀攀渀琀爀漀 搀愀 唀渀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 䘀攀搀攀爀愀氀 搀愀 倀愀爀愀戀愀Ⰰ 漀 焀甀攀 搀攀洀漀渀猀琀爀愀 漀 椀渀攀搀椀琀椀猀洀漀 搀愀 瀀爀漀瀀漀猀琀愀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀      ∀㸀㰀戀㸀䴀준吀伀䐀伀匀 䔀 吀준䌀一䤀䌀䄀匀 唀吀䤀䰀䤀娀䄀䐀伀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀倀愀爀愀 愀 攀氀愀戀漀爀愀漀 搀漀 琀爀愀戀愀氀栀漀Ⰰ 攀猀挀漀氀栀攀洀漀猀 挀漀洀漀 昀漀爀洀愀琀漀 搀愀 渀漀琀挀椀愀 琀攀氀攀瘀椀猀椀瘀愀 愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 攀猀瀀攀挀椀愀氀Ⰰ 瀀漀椀猀 瀀攀爀洀椀琀攀 甀洀愀 愀戀漀爀搀愀最攀洀 攀洀 瀀爀漀昀甀渀搀椀搀愀搀攀⸀ 䤀猀猀漀 渀漀猀 瀀漀猀猀椀戀椀氀椀琀漀甀 攀砀瀀氀漀爀愀爀 搀攀 昀漀爀洀愀 猀愀琀椀猀昀愀琀爀椀愀 漀 琀攀洀愀 挀攀渀琀爀愀氀Ⰰ 漀 焀甀攀 琀愀洀戀洀 瀀攀爀洀椀琀椀甀 攀砀瀀氀漀爀愀爀 洀攀氀栀漀爀 漀猀 搀攀瀀漀椀洀攀渀琀漀猀 搀攀 挀愀搀愀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀⸀ O que torna uma reportagem especial é o tratamento muito mais primoroso, tanto de conteúdo quando plástico. Ela nos permite aprofundar assuntos de interesse público, que podem estar retratados em uma única reportagem ou em uma série (CARVALHO, 2010, p. 21).਀倀愀爀愀 愀 攀砀椀戀椀漀 搀愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 攀猀瀀攀挀椀愀氀Ⰰ 愀漀 椀渀瘀猀 搀攀 瘀攀椀挀甀氀愀爀洀漀猀 渀愀 琀攀氀攀瘀椀猀漀Ⰰ 漀瀀琀愀洀漀猀 瀀漀爀 甀洀 挀愀渀愀氀 搀攀 瘀搀攀漀猀 渀愀 椀渀琀攀爀渀攀琀Ⰰ 焀甀攀 樀  甀琀椀氀椀稀愀搀漀 瀀攀氀愀 搀椀猀挀椀瀀氀椀渀愀 搀攀 伀昀椀挀椀渀愀 搀攀 吀攀氀攀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀⸀ 䌀漀洀 漀 愀搀瘀攀渀琀漀 搀愀 爀攀搀攀 洀甀渀搀椀愀氀 搀攀 挀漀洀瀀甀琀愀搀漀爀攀猀Ⰰ 漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 最愀渀栀漀甀 挀愀搀愀 瘀攀稀 洀愀椀猀 攀猀瀀愀漀 渀愀猀 搀椀瘀攀爀猀愀猀 昀攀爀爀愀洀攀渀琀愀猀 搀椀最椀琀愀椀猀Ⰰ 漀 焀甀攀 挀漀渀琀爀椀戀甀椀 瀀愀爀愀 愀 挀爀椀愀漀 搀攀 攀猀瀀愀漀猀 愀戀攀爀琀漀猀 攀 瀀切戀氀椀挀漀猀 ⠀䜀䄀刀刀䤀䐀伀Ⰰ ㈀ ㄀㔀⤀⸀ 䤀猀猀漀 瀀攀爀洀椀琀攀 焀甀攀 愀猀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀 猀攀樀愀洀 搀椀昀甀渀搀椀搀愀猀 搀攀 昀漀爀洀愀 瘀攀氀漀稀 攀 愀戀爀愀渀最攀渀琀攀Ⰰ 漀 焀甀攀 瀀攀爀洀椀琀攀 焀甀攀 洀愀椀猀 瀀攀猀猀漀愀猀 愀挀攀猀猀攀洀 漀 挀漀渀琀攀切搀漀⸀  Optamos por exibir o tema em uma única reportagem e com uma proposta diferente. Ao invés de uma repórter, utilizamos duas para conduzir o assunto proposto, para realizar as entrevistas e para apresentar os dados coletados para a execução da matéria especial. ਀吀愀洀戀洀 琀爀愀戀愀氀栀愀洀漀猀 攀猀琀爀愀琀攀最椀挀愀洀攀渀琀攀 愀 搀椀渀洀椀挀愀 搀愀猀 椀洀愀最攀渀猀 挀漀洀 漀猀 琀攀砀琀漀猀Ⰰ 漀戀樀攀琀椀瘀愀渀搀漀 愀 栀愀爀洀漀渀椀愀 搀漀 挀漀渀琀攀切搀漀 攀 愀 猀攀渀猀椀戀椀氀椀稀愀漀 愀漀 攀猀瀀攀挀琀愀搀漀爀 搀漀 琀攀洀愀 搀愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀⸀ 䄀猀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀 琀攀砀琀甀愀椀猀 昀漀爀愀洀 攀氀愀戀漀爀愀搀愀猀 挀漀洀 甀洀愀 氀椀渀最甀愀最攀洀 挀漀氀漀焀甀椀愀氀 挀漀洀 漀 椀渀琀甀椀琀漀 搀攀 最攀爀愀爀 甀洀愀 洀愀椀漀爀 瀀爀漀砀椀洀椀搀愀搀攀 挀漀洀 漀 瀀切戀氀椀挀漀⸀  Na TV, assim como no rádio, o texto deve ser coloquial e o jornalista precisa ter em mente que está contando uma história para alguém, mas existe uma diferença fundamental: o casamento da palavra com a imagem. É a sensibilidade do jornalista que vai fazer essa “união” atingir o objetivo de levar ao ar uma informação que seja fácil de ser compreendida pelo telespectador (BARBEIRO; LIMA, 2002, p. 95).਀䄀 攀氀愀戀漀爀愀漀 搀愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 攀猀瀀攀挀椀愀氀 椀渀椀挀椀漀甀 挀漀洀 愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀愀 瀀愀甀琀愀 ⠀倀䄀吀䔀刀一伀匀吀刀伀Ⰰ ㄀㤀㤀㤀⤀Ⰰ 焀甀攀 攀渀瘀漀氀瘀攀甀 愀 搀攀昀椀渀椀漀 搀漀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀Ⰰ 氀漀挀愀攀猀 攀 挀爀漀渀漀最爀愀洀愀 搀攀 最爀愀瘀愀漀 搀攀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀⸀ 䐀攀瀀漀椀猀 搀攀 挀甀洀瀀爀椀搀愀 攀猀猀愀 攀琀愀瀀愀Ⰰ 瀀愀爀琀椀洀漀猀 瀀愀爀愀 愀 最爀愀瘀愀漀⸀ Utilizamos uma câmera de entrada Nikon D3200 e uma Canon T3i, ambas com lente 18-55mm e dois microfones de mão. O cenário das gravações, tanto das sonoras (como são chamadas, no jargão jornalístico, as entrevistas exibidas em reportagens) quanto das passagens das duas repórteres (PATERNOSTRO, 1999) foram as áreas externas da UFPB. As passagens (que são os momentos em que as repórteres aparecem diante da tela relatando algo) foram registradas tendo como fundo paredes com grafites dentro da universidade, tendo como iluminação a luz do sol. ਀䜀爀愀瘀愀洀漀猀 琀愀洀戀洀 攀洀 爀攀愀猀 椀渀琀攀爀渀愀猀 攀 昀漀爀愀 搀愀 唀䘀倀䈀⸀ 䘀漀椀 漀 挀愀猀漀 搀愀 猀漀渀漀爀愀 挀愀瀀琀愀搀愀 挀漀洀 愀 挀愀戀攀氀攀椀爀攀椀爀愀 刀椀琀愀Ⰰ 焀甀攀 漀挀漀爀爀攀甀 攀洀 猀攀甀 愀洀戀椀攀渀琀攀 搀攀 琀爀愀戀愀氀栀漀Ⰰ 甀洀 猀愀氀漀 搀攀 挀愀戀攀氀攀椀爀攀椀爀漀⸀ 䄀瀀猀 愀 挀愀瀀琀愀漀Ⰰ 瀀愀爀琀椀洀漀猀 瀀愀爀愀 愀猀 琀爀猀 切氀琀椀洀愀猀 攀琀愀瀀愀猀⸀ 䄀 瀀爀椀洀攀椀爀愀 搀攀氀愀猀 昀漀椀 愀 搀攀挀甀瀀愀最攀洀 搀漀 洀愀琀攀爀椀愀氀 ⠀焀甀攀 挀漀渀猀椀猀琀攀 攀洀 愀猀猀椀猀琀椀爀 愀 琀甀搀漀 漀 焀甀攀 昀漀椀 最爀愀瘀愀搀漀 瀀愀爀愀 搀攀昀椀渀椀爀 漀 焀甀攀 猀攀爀 漀甀 渀漀 甀琀椀氀椀稀愀搀漀⤀⸀  Depois, fizemos a elaboração do roteiro de edição (PATERNOSTRO, 1999), com a descrição das sonoras, passagens e imagens que seriam usadas de acordo com a ordem de exibição das mesmas. E por fim, realizamos a edição com o programa o Premier do pacote Adobe, usando vários recursos que o programa oferece, inclusive, permitindo a divisão da tela em várias imagens, para facilitar a compreensão e aprimorar o resultado final. Depois de finalizada, a reportagem especial foi exibida dentro da UFPB e disponibilizada no canal Youtube do Sala 221.
 
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO
O programa especial Black Power ficou com 12 minutos e 1 segundo e seguiu o padrão do Jornal Sala 221 no que diz respeito ao uso de vinheta e créditos. Com poucos offs (PATERNOSTRO, 1999) e fazendo uso de passagens intercaladas pelas duas repórteres, procuramos criar uma proposta diferente de construção de reportagens especiais televisivas. ਀䄀 漀瀀漀 瀀攀氀漀 甀猀漀 搀攀 搀甀愀猀 瀀攀猀猀漀愀猀 渀愀 挀漀渀搀甀漀 搀漀 愀猀猀甀渀琀漀 昀漀椀 挀漀洀 愀 椀渀琀攀渀漀 搀攀 瀀攀爀洀椀琀椀爀 洀愀椀猀 搀椀渀愀洀椀猀洀漀 攀 搀攀 洀漀搀椀昀椀挀愀爀 愀 氀最椀挀愀 搀攀 瀀爀漀搀甀漀Ⰰ 焀甀攀 最攀爀愀氀洀攀渀琀攀 猀攀氀攀挀椀漀渀愀 甀洀 爀攀瀀爀琀攀爀 瀀愀爀愀 愀 攀砀攀挀甀漀 搀攀 琀漀搀漀 漀 愀猀猀甀渀琀漀⸀ 䄀猀 搀甀愀猀 爀攀瀀爀琀攀爀攀猀 焀甀攀 瀀愀爀琀椀挀椀瀀愀爀愀洀 搀攀猀琀攀 琀爀愀戀愀氀栀漀 琀愀洀戀洀 昀椀稀攀爀愀洀Ⰰ 搀攀 挀攀爀琀愀 昀漀爀洀愀Ⰰ 愀 昀甀渀漀 搀攀 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀搀漀爀愀猀 渀漀 挀漀洀攀漀Ⰰ 瀀漀椀猀 挀漀渀琀攀砀琀甀愀氀椀稀愀爀愀洀 漀 愀猀猀甀渀琀漀 焀甀攀 猀攀爀椀愀 洀漀猀琀爀愀搀漀⸀ A reportagem Black Power foi elaborada em grupo dentro da disciplina de Oficina de Telejornalismo da UFPB, com a supervisão. Além das duas repórteres, também participou outro aluno na edição do material. O trabalho foi executado seguindo algumas etapas, que são descritas a seguir.਀ Primeira parte do VT: Transição capilar਀䄀 瀀爀椀洀攀椀爀愀 瀀愀爀琀攀 搀漀 嘀吀 戀甀猀挀漀甀 椀渀琀爀漀搀甀稀椀爀 愀漀猀 琀攀氀攀猀瀀攀挀琀愀搀漀爀攀猀 漀 焀甀攀  愀 琀爀愀渀猀椀漀 挀愀瀀椀氀愀爀 攀 焀甀愀氀 愀 猀甀愀 椀洀瀀漀爀琀渀挀椀愀⸀ 倀漀爀 猀攀 琀爀愀琀愀爀 搀攀 甀洀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 氀漀渀最漀Ⰰ 攀渀琀爀攀 搀攀椀砀愀爀 搀攀 昀愀稀攀爀 甀猀漀 搀攀 瀀爀漀搀甀琀漀猀 愀氀椀猀愀渀琀攀猀 渀漀猀 挀愀戀攀氀漀猀 攀 瀀愀猀猀愀爀 愀 甀猀ⴀ氀漀猀 搀攀 洀愀渀攀椀爀愀 渀愀琀甀爀愀氀Ⰰ 愀 琀爀愀渀猀椀漀 挀愀甀猀愀 最爀愀渀搀攀猀 椀洀瀀愀挀琀漀猀 攀砀琀攀爀渀漀猀Ⰰ 洀愀猀 琀愀洀戀洀 椀渀琀攀爀渀漀猀Ⰰ 挀漀洀漀 漀 焀甀攀猀琀椀漀渀愀洀攀渀琀漀 搀漀 瀀漀爀 焀甀攀 愀渀琀攀猀 猀攀 愀氀椀猀愀瘀愀⸀ ਀匀攀最甀渀搀愀 瀀愀爀琀攀 搀漀 嘀吀㨀 伀 爀愀挀椀猀洀漀 A partir dos relatos de preconceito sofrido pelos nossos personagens após terem assumido a estética negra, expomos a dificuldade que é o processo de aceitação devido aos comportamentos racistas, muitas vezes corriqueiros, praticado de maneira estrutural contra eles e todos os negros.਀ Terceira parte do VT: Processo de embranquecimento਀䄀戀漀爀搀愀洀漀猀 愀 漀戀爀椀最愀琀漀爀椀攀搀愀搀攀 搀攀 猀攀 攀渀挀愀椀砀愀爀 渀漀猀 瀀愀搀爀攀猀 攀甀爀漀挀攀渀琀爀椀挀漀猀 搀攀 戀攀氀攀稀愀 瀀愀爀愀 猀攀爀攀洀 愀挀攀椀琀漀猀 渀漀猀 洀愀椀猀 搀椀瘀攀爀猀漀猀 洀攀椀漀猀 猀漀挀椀愀椀猀⸀ 倀攀氀愀猀 猀漀渀漀爀愀猀 搀漀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀猀Ⰰ 琀爀漀甀砀攀洀漀猀 漀猀 椀洀瀀愀挀琀漀猀 搀攀 渀漀 攀猀琀愀爀 渀愀 攀猀琀琀椀挀愀 戀爀愀渀挀愀 攀猀瀀攀爀愀搀愀 搀攀猀搀攀 甀洀 攀猀瀀愀漀 椀渀昀漀爀洀愀氀 挀漀洀漀 甀洀愀 氀漀樀愀 渀漀 挀漀洀爀挀椀漀 愀琀 愀 昀漀爀洀愀氀椀搀愀搀攀 搀攀 甀洀愀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀 搀攀 攀洀瀀爀攀最漀⸀ ਀儀甀愀爀琀愀 瀀愀爀琀攀 搀漀 嘀吀㨀 䄀渀挀攀猀琀爀愀氀椀搀愀搀攀 攀 愀 椀洀瀀漀爀琀渀挀椀愀 搀愀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀琀椀瘀椀搀愀搀攀 Assim como o racismo, o uso da estética afro não se limita ao tempo presente, ele impacta no processo de formação para as gerações futuras. Da mesma forma, o conhecimento da história do povo negro é uma forte ferramenta para o combate ao preconceito. Outra questão importante abordada dentro desse aspecto foi a representatividade e o poder de se reconhecer no outro. Quando alguém conhecido (parente ou não) adota o visual afro, acaba servindo de modelo, possibilitando que outras pessoas sigam a mesma direção e ajudem no combate ao preconceito.਀ Quinta parte do VT: Padrão eurocêntrico na mídia਀一愀 瀀攀渀切氀琀椀洀愀 瀀愀爀琀攀 搀漀 嘀吀Ⰰ 漀瀀琀愀洀漀猀 瀀漀爀 琀爀愀稀攀爀 漀猀 愀猀猀甀渀琀漀猀 攀砀瀀氀漀爀愀搀漀猀 渀漀 搀攀挀漀爀爀攀爀 搀愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 攀猀瀀攀挀椀愀氀 瀀愀爀愀 漀 洀甀渀搀漀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀⸀ 倀漀爀 猀攀 琀爀愀琀愀爀 搀攀 甀洀愀 瀀爀漀搀甀漀 爀攀愀氀椀稀愀搀愀 瀀漀爀 攀猀琀甀搀愀渀琀攀猀 搀攀 䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀Ⰰ 攀猀挀漀氀栀攀洀漀猀 挀漀渀挀氀甀椀爀 愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 愀瀀漀渀琀愀渀搀漀 漀 瀀愀瀀攀氀 昀甀渀搀愀洀攀渀琀愀氀 搀愀 洀搀椀愀 渀愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀愀 漀瀀椀渀椀漀 猀漀挀椀愀氀 攀 挀漀洀漀 攀氀愀 愀椀渀搀愀 爀攀昀漀爀愀 漀 爀愀挀椀猀洀漀 渀愀 昀愀氀琀愀 搀攀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀琀椀瘀椀搀愀搀攀⸀ ਀匀攀砀琀愀 瀀愀爀琀攀 搀漀 嘀吀㨀 䌀爀搀椀琀漀猀 Para finalizar a matéria especial, selecionamos partes de destaque na fala de cada um dos entrevistados que não tinham entrado no decorrer da reportagem. Também fizemos uso da música “Clara herança” do grupo de João Pessoa, na Paraíba, Seu Pereira e Coletivo 401, cedida para a construção da nossa matéria especial.
 
CONSIDERAÇÕES
A reportagem Black Power além de abordar uma temática necessária, tendo em vista a onda de intolerância e preconceito que se propagam a cada dia na sociedade, também explorou um telejornalismo que foge às regras da tradicionalidade, abordando temas que, normalmente, recebem pouca ou nenhuma atenção pela mídia hegemônica.  ਀䄀 攀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀 搀攀 琀攀爀 愀戀漀爀搀愀搀漀 搀攀 昀漀爀洀愀 愀瀀爀漀昀甀渀搀愀搀愀 愀 椀洀瀀漀爀琀渀挀椀愀 搀愀 攀猀琀琀椀挀愀 渀攀最爀愀 攀渀焀甀愀渀琀漀 攀渀昀爀攀渀琀愀洀攀渀琀漀 愀漀 爀愀挀椀猀洀漀 ⠀瀀漀爀 洀攀椀漀 搀攀 瀀攀猀猀漀愀猀 焀甀攀 爀攀挀漀渀栀攀挀攀洀 漀 瀀愀瀀攀氀 昀甀渀搀愀洀攀渀琀愀氀 焀甀攀 愀 爀攀猀椀猀琀渀挀椀愀 攀砀攀爀挀攀⤀Ⰰ 渀漀猀 昀攀稀 瀀攀爀挀攀戀攀爀 焀甀漀 渀攀挀攀猀猀爀椀漀  漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 渀漀 挀漀洀戀愀琀攀 猀 椀渀樀甀猀琀椀愀猀 猀漀挀椀愀椀猀⸀ Com o advento da internet, o lugar de fala tornou-se uma experiência coletiva. Quem antes era suprimido, agora tem espaço para expressar seu posicionamento. E o programa Sala 221, por ser veiculado no YouTube, facilitou ainda mais essa dinâmica de reprodução de espaços e mostrou ser possível para os veículos de comunicação e cursos de Jornalismo a abordagem de assuntos fundamentais para a preservação da democracia e do bem-estar social.਀倀漀爀 洀攀椀漀 搀攀猀琀攀 琀爀愀戀愀氀栀漀Ⰰ 瀀爀攀琀攀渀搀攀洀漀猀 攀渀挀漀爀愀樀愀爀 漀猀 洀攀椀漀猀 搀攀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀 戀爀愀猀椀氀攀椀爀漀猀 愀 渀漀 攀猀琀愀爀攀洀 愀氀栀攀椀漀猀  瀀氀甀爀愀氀椀搀愀搀攀 猀漀挀椀愀氀 搀漀 瀀愀猀 攀 愀 猀攀 搀攀猀洀攀洀戀爀愀爀攀洀 搀漀猀 愀猀瀀攀挀琀漀猀 攀甀爀漀挀渀琀爀椀挀漀猀 焀甀攀 搀攀猀瘀愀氀漀爀椀稀愀洀 琀甀搀漀 愀焀甀椀氀漀 焀甀攀 昀漀最攀 愀漀猀 猀攀甀猀 瀀愀搀爀攀猀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀      ∀㸀㰀戀㸀刀䔀䘀䔀刀쨀一䌀䤀䄀匀 䈀䤀䈀䰀䤀伀䜀刀섀䤀䌀䄀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀䈀䄀刀䈀䔀䤀刀伀Ⰰ 䠀攀爀搀漀琀漀㬀 䰀椀洀愀Ⰰ 倀愀甀氀漀 刀漀搀漀氀昀漀 搀攀⸀ 䴀愀渀甀愀氀 搀攀 吀攀氀攀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀㨀 漀猀 猀攀最爀攀搀漀猀 搀愀 渀漀琀挀椀愀 渀愀 吀嘀⸀ 刀椀漀 搀攀 䨀愀渀攀椀爀漀㨀 䔀氀猀攀瘀椀攀爀Ⰰ ㈀  ㈀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䌀䄀刀嘀䄀䰀䠀伀Ⰰ 䄀氀攀砀愀渀搀爀攀⸀ 刀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 渀愀 吀嘀㨀 挀漀洀漀 昀愀稀攀爀Ⰰ 挀漀洀漀 瀀爀漀搀甀稀椀爀Ⰰ 挀漀洀漀 攀搀椀琀愀爀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 䌀漀渀琀攀砀琀漀Ⰰ ㈀ ㄀ ⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䜀䄀刀刀䤀䐀伀Ⰰ 䈀椀戀椀愀渀愀 䄀氀挀渀琀愀爀愀⸀ 䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 倀猀ⴀ䴀愀猀猀椀瘀漀㨀 愀猀 渀漀瘀愀猀 昀漀爀洀愀猀 攀 攀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀猀 搀愀 椀渀昀漀爀洀愀漀 挀漀渀琀爀愀 栀攀最攀洀渀椀挀愀 渀漀 䈀爀愀猀椀氀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 唀渀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 䔀猀琀愀搀甀愀氀 倀愀甀氀椀猀琀愀⸀ 䘀愀挀甀氀搀愀搀攀 搀攀 䄀爀焀甀椀琀攀琀甀爀愀Ⰰ 䄀爀琀攀猀 攀 䌀漀洀甀渀椀挀愀漀Ⰰ 䈀愀甀爀甀Ⰰ ㈀ ㄀㔀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䠀䄀一一䄀Ⰰ 嘀攀爀愀 䰀甀挀椀愀 䠀愀爀愀戀愀最椀⸀ 䄀 椀搀攀渀琀椀搀愀搀攀 渀漀猀猀愀 搀攀 挀愀搀愀 搀椀愀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀Ⰰ ㈀  㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䤀䜀䰀䔀匀䤀䄀匀Ⰰ 䘀爀愀渀挀椀猀挀漀⸀ 䠀椀猀琀爀椀愀 䜀攀爀愀氀 攀 搀漀 䈀爀愀猀椀氀⸀ 䔀搀椀琀漀爀愀 섀琀椀挀愀Ⰰ ㄀㤀㤀㐀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䤀一匀吀䤀吀唀吀伀 䄀䴀䴀䄀⸀ 伀猀 攀昀攀椀琀漀猀 瀀猀椀挀漀猀猀漀挀椀愀椀猀 搀漀 爀愀挀椀猀洀漀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀Ⰰ ㈀  㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀倀䄀吀䔀刀一伀匀吀刀伀Ⰰ 嘀攀爀愀 촀爀椀猀⸀ 伀 琀攀砀琀漀 渀愀 吀嘀㨀 洀愀渀甀愀氀 搀攀 琀攀氀攀樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀⸀ 刀椀漀 搀攀 䨀愀渀攀椀爀漀㨀 䔀氀猀攀瘀椀攀爀Ⰰ ㄀㤀㤀㤀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀刀䔀嘀䤀匀吀䄀 䌀䰀섀唀䐀䤀䄀⸀ꀀ䄀戀爀椀氀Ⰰ ㈀ ㄀㘀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀挀氀愀甀搀椀愀⸀愀戀爀椀氀⸀挀漀洀⸀戀爀⼀渀漀琀椀挀椀愀猀⼀瀀漀爀ⴀ焀甀攀ⴀ漀猀ⴀ戀爀愀渀挀漀猀ⴀ猀愀漀ⴀ㜀ⴀ瘀攀稀攀猀ⴀ洀愀椀猀ⴀ爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀搀漀猀ⴀ渀漀猀ⴀ挀漀洀攀爀挀椀愀椀猀⼀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㜀 愀戀爀⸀ ㈀ ㄀㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀唀伀䰀 ⠀䔀搀⸀⤀⸀ꀀ一攀最爀漀猀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀洀 㔀㐀─ 瀀漀瀀甀氀愀漀 搀漀 瀀愀猀Ⰰ 洀愀猀 猀漀 猀 ㄀㜀─ 搀漀猀 洀愀椀猀 爀椀挀漀猀⸀ꀀ䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀攀挀漀渀漀洀椀愀⸀甀漀氀⸀挀漀洀⸀戀爀⼀渀漀琀椀挀椀愀猀⼀爀攀搀愀挀愀漀⼀㈀ ㄀㔀⼀㄀㈀⼀ 㐀⼀渀攀最爀漀猀ⴀ爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀洀ⴀ㔀㐀ⴀ搀愀ⴀ瀀漀瀀甀氀愀挀愀漀ⴀ搀漀ⴀ瀀愀椀猀ⴀ洀愀猀ⴀ猀愀漀ⴀ猀漀ⴀ㄀㜀ⴀ搀漀猀ⴀ洀愀椀猀ⴀ爀椀挀漀猀⸀栀琀洀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀㜀 愀戀爀⸀ ㈀ ㄀㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀