INSCRIÇÃO: 01021
 
CATEGORIA: CA
 
MODALIDADE: CA06
 
TÍTULO: Filhos Órfãos de Pais Vivos - roteiro
 
AUTORES: alessandro silva (Universidade Ceuma); Tulio de Sousa Leite (Universidade Ceuma); Ana Beatriz Martins Araujo (Universidade Ceuma); Thalia Gomes Barbosa (Universidade Ceuma); Jakeline Lemos Mota (Universidade Ceuma); Samya Stephany Coelho de Souza (Universidade Ceuma); Alexandre Bruno Gouveia Costa (Universidade Ceuma)
 
PALAVRAS-CHAVE: Roteiro de não ficção, Filhos órfãos, Colônia do Bonfim, Educandário Santo Antônio,
 
RESUMO
Em um período marcado pela violação e a perda de direitos básicos do ser humano e na legitimação da lei, filhos de hansenianos são afastados de seus pais na tentativa da profilaxia da doença e, direcionados à instituições, teriam que viver sem a presença se seus genitores. Pais que viviam, compulsoriamente, em colônias, tinham seus filhos levados embora sem ao menos tocá-los. Uma vida sofrida e sem o afago de seus filhos, era o retrato da vida que essas pessoas começariam a viver.
 
INTRODUÇÃO
“Filhos órfãos de pais vivos” é um roteiro de não ficção que desencadeou no curta – documentário de duração de 16:15 (Dezesseis minutos e quinze segundos), que narra a história de filhos que foram separados de seus pais durante o período da proliferação da Hanseníase em São Luís do Maranhão e dos egressos de sanatórios em estilo colônia. Conta com depoimentos de ex - internos da colônia do Bonfim que, após a erradicação das práticas de tratamento da doença, continuaram morando na colônia. O roteiro explica como filhos que, compulsoriamente, tiveram que morar em educandários, se encontram hoje e como foi o processo de institucionalização dessas crianças no educandário Santo Antônio. “Filhos órfãos de pais vivos”, conta histórias pouco contadas e que tornaram a vida de egressos da colônia, bem como as de filhos separados, com uma lacuna social que deixou profundas marcas. Através do roteiro, torna-se pública a história, estimada, de maior caso de alienação parental já ocorrida por políticas de profilaxia que desencadearam no isolamento compulsório de pais e filhos.
 
OBJETIVO
Trazer à tona a história de filhos que, separados de seus pais durante a epidemia de Hanseníase, tiveram uma infância dentro do Educandário Santo Antônio. O roteiro, pretende evidenciar, ainda, a história de pessoas que tiveram que ser submetidas a tratamentos no combate da hanseníase. Busca demonstrar a segregação não somente afetiva, mas física, com a qual os hansenianos naquela época tinham que se sujeitar. Intenta abrir um debate sobre a lei que configurava o isolamento dos doentes, bem como o afastamento de pretensos hansenianos (os filhos), através das medidas profiláticas. Fomentar o debate em torno dessa temática pressupõe rememorar as políticas de higienização adotadas na época – autorizada e socialmente moral naquele período - cometidas pelo Estado; a tentativa de desconstruir estigmas e preconceitos; as condições em que as crianças viviam no Educandário Santo Antônio e a forma como se encontram hoje. Tendo como objetivo maior o interesse público como fio condutor do escopo desse trabalho, busca-se incutir no debate midiático a temática sobre os filhos que foram separados de seus pais ao longo do período de internações e isolamentos imperiosos.
 
JUSTIFICATIVA
O roteiro de “Filhos órfãos de pais vivos” emerge no momento em que, provocados a fazer uma reportagem investigativa para a disciplina de jornalismo investigativo, a equipe procura um assunto que pouco ou quase nada tem sido pautado nos veículos tradicionais da região. Tendo em vista que a Hanseníase, normalmente, tem sido midiatizada através, até mesmo, de agendamentos Lang e Lang (1985), com o intuito de lembrar as pessoas sobre a prevenção, o viés escolhido para narrar esse tema parte do acontecimento que marcou dada época: os filhos de hansenianos que, na execução da lei, tinham que ser remanejados para longe de seus pais a fim de evitar o contágio. ਀䌀漀洀 戀愀猀攀 渀攀猀猀攀 瀀爀攀猀猀甀瀀漀猀琀漀 愀 攀焀甀椀瀀攀 挀漀洀攀愀 愀 昀愀稀攀爀 猀甀愀猀 椀渀瘀攀猀琀椀最愀攀猀 愀挀攀爀挀愀 搀攀猀猀愀 氀愀挀甀渀愀 猀漀挀椀愀氀 搀愀 焀甀愀氀 琀愀渀琀漀 瀀愀椀猀Ⰰ 焀甀愀渀琀漀 昀椀氀栀漀猀Ⰰ 瀀愀爀琀椀氀栀愀爀愀洀 搀愀 洀攀猀洀愀 瘀椀漀氀愀漀⸀ 匀攀 瀀攀爀挀攀戀攀 焀甀攀 愀 洀攀氀栀漀爀 洀愀渀攀椀爀愀 搀攀 渀愀爀爀愀爀 漀 昀愀琀漀 猀攀爀椀愀 瀀漀爀 洀攀椀漀 搀攀 甀洀 爀漀琀攀椀爀漀 搀攀 渀漀 昀椀挀漀 焀甀攀 爀攀猀甀氀琀愀爀椀愀Ⰰ 洀愀椀猀 琀愀爀搀攀Ⰰ 攀洀 甀洀愀 瀀爀漀搀甀漀 搀攀 甀洀 挀甀爀琀愀 ጀ†搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀⸀ 䄀 爀漀琀攀椀爀椀稀愀漀Ⰰ 猀攀最甀渀搀漀 倀甀挀挀椀渀椀㨀  ਀⠀⸀⸀⸀⤀ 猀椀最渀椀昀椀挀愀 爀攀挀漀爀琀愀爀Ⰰ 猀攀氀攀挀椀漀渀愀爀 攀 攀猀琀爀甀琀甀爀愀爀 攀瘀攀渀琀漀猀 搀攀渀琀爀漀 搀攀 甀洀愀 漀爀搀攀洀 焀甀攀 渀攀挀攀猀猀愀爀椀愀洀攀渀琀攀 攀渀挀漀渀琀爀愀爀 猀攀甀 挀漀洀攀漀 攀 猀攀甀 昀椀洀⸀ 伀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 猀攀氀攀漀 猀攀 椀渀椀挀椀愀 樀 渀愀 攀猀挀漀氀栀愀 搀漀 琀攀洀愀Ⰰ 搀攀猀猀攀 瀀攀搀愀漀 搀攀 洀甀渀搀漀 愀 猀攀爀 椀渀瘀攀猀琀椀最愀搀漀 攀 琀爀愀戀愀氀栀愀搀漀 渀愀 昀漀爀洀愀 搀攀 甀洀 昀椀氀洀攀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 ⠀倀唀䌀䌀䤀一䤀Ⰰ ㈀  㜀Ⰰ 瀀⸀ ㈀㄀⤀⸀    ਀䄀漀 瀀漀渀琀漀 焀甀攀 猀攀 椀渀瘀攀猀琀椀最愀Ⰰ 愀 攀焀甀椀瀀攀 搀攀猀挀漀戀爀攀 焀甀攀 愀 猀攀瀀愀爀愀漀 搀攀 昀椀氀栀漀猀 攀 瀀愀椀猀 渀漀 昀漀椀 愀 切渀椀挀愀 愀漀 焀甀攀Ⰰ 攀爀爀漀渀攀愀洀攀渀琀攀 愀猀猀甀洀椀搀愀 瀀攀氀漀 最漀瘀攀爀渀漀 攀洀 ㈀  㜀Ⰰ 䴀伀刀䠀䄀一 ⠀㈀ ㄀㠀⤀ 瘀椀漀氀愀瘀愀 漀猀 搀椀爀攀椀琀漀猀 栀甀洀愀渀漀猀 攀 挀漀洀瀀爀漀洀攀琀椀愀 猀攀甀 搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀椀洀攀渀琀漀 瀀猀椀挀漀猀猀漀挀椀愀氀⸀ 䄀 瘀椀瘀渀挀椀愀 搀愀猀 挀爀椀愀渀愀猀 渀漀 䔀搀甀挀愀渀搀爀椀漀 匀愀渀琀漀 䄀渀琀渀椀漀 瀀爀攀猀甀洀攀Ⰰ 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀漀猀 爀攀氀愀搀漀猀 挀漀氀栀椀搀漀猀 攀洀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀Ⰰ 洀愀甀猀 琀爀愀琀漀猀 攀 甀洀愀 挀漀渀搀甀琀愀 攀猀琀爀愀渀栀愀洀攀渀琀攀 搀甀瘀椀搀漀猀愀 渀漀 琀爀愀琀漀 搀攀猀猀愀猀 挀爀椀愀渀愀猀Ⰰ 愀氀洀 搀攀 甀洀 猀甀瀀漀猀琀漀 猀甀洀椀漀 搀攀 甀洀 搀漀猀 椀渀琀攀爀渀漀猀 焀甀攀 洀漀爀漀甀 渀愀 椀渀猀琀椀琀甀椀漀Ⰰ 搀愀 焀甀愀氀 甀洀愀 搀愀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀 爀攀氀愀琀愀 攀猀琀 搀攀猀愀瀀愀爀攀挀椀搀漀⸀ 준 瀀爀椀洀漀爀搀椀愀氀 焀甀攀 攀猀琀愀 栀椀猀琀爀椀愀 渀漀 猀攀樀愀 攀猀焀甀攀挀椀搀愀⸀ 䄀 椀搀攀椀愀 搀愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀攀 甀洀 爀漀琀攀椀爀漀Ⰰ 琀愀氀 挀漀洀漀 愀 瀀爀漀搀甀漀 瀀漀猀琀攀爀椀漀爀 搀漀 挀甀爀琀愀 ጀ†搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀Ⰰ 猀攀 樀甀猀琀椀昀椀挀愀 瀀攀氀愀 渀攀挀攀猀猀椀搀愀搀攀 搀攀 渀愀爀爀愀爀 攀猀猀愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀攀 洀漀搀漀 焀甀攀 攀氀愀 琀攀渀栀愀 瀀爀漀瀀愀最愀戀椀氀椀搀愀搀攀 䨀䔀一䬀䤀一匀 ⠀㈀ ㄀㐀⤀ 攀 漀瀀漀爀琀甀渀椀稀攀 愀漀猀 猀漀戀爀攀瘀椀瘀攀渀琀攀猀 搀攀猀猀愀 愀氀椀攀渀愀漀 瀀愀爀攀渀琀愀氀Ⰰ 搀攀 愀氀最甀洀 洀漀搀漀Ⰰ 甀洀愀 瘀椀猀椀戀椀氀椀搀愀搀攀 攀 漀 昀漀洀攀渀琀漀 搀攀 瀀漀氀琀椀挀愀猀 焀甀攀 猀攀 瀀爀攀漀挀甀瀀攀洀 焀甀攀 瀀爀琀椀挀愀猀 挀漀洀漀 攀猀猀愀猀 渀漀 漀挀漀爀爀愀洀 漀甀琀爀愀 瘀攀稀⸀     ਀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀      ∀㸀㰀戀㸀䴀준吀伀䐀伀匀 䔀 吀준䌀一䤀䌀䄀匀 唀吀䤀䰀䤀娀䄀䐀伀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䄀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀漀 爀漀琀攀椀爀漀 椀渀椀挀椀漀甀 攀洀 愀最漀猀琀漀 搀攀 ㈀ ㄀㜀 挀漀洀 漀 瀀爀漀瀀猀椀琀漀 搀攀 爀攀愀氀椀稀愀爀 甀洀愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 瀀愀爀愀 愀 挀愀搀攀椀爀愀 搀攀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 椀渀瘀攀猀琀椀最愀琀椀瘀漀 搀愀 甀渀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 䌀攀甀洀愀⸀ 䄀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀漀 瀀爀 ጀ†爀漀琀攀椀爀漀 瀀攀爀洀椀琀椀甀 愀 攀焀甀椀瀀攀Ⰰ 攀洀 瀀爀椀洀攀椀爀愀 昀愀猀攀Ⰰ 攀猀琀愀戀攀氀攀挀攀爀 甀洀愀 琀攀洀琀椀挀愀Ⰰ 戀攀洀 挀漀洀漀 愀 瀀爀瀀爀椀愀 搀攀氀椀洀椀琀愀漀⸀ 㘀 爀漀琀攀椀爀椀猀琀愀猀 挀漀洀攀愀爀愀洀 愀 瀀攀渀猀愀爀 漀 焀甀攀 椀爀椀愀洀 昀愀氀愀爀 攀 焀甀愀氀 猀攀爀椀愀 漀 攀渀昀漀焀甀攀⸀ 倀愀爀愀 䈀攀爀爀礀 䠀愀洀瀀攀 ⠀㈀ ㄀ ⤀Ⰰ 愀 漀爀最愀渀椀稀愀漀 搀攀 甀洀 爀漀琀攀椀爀漀  昀甀渀搀愀洀攀渀琀愀氀Ⰰ 瀀漀椀猀 渀攀猀猀愀 昀愀猀攀 焀甀攀 愀渀琀攀挀攀搀攀 愀猀 最爀愀瘀愀攀猀Ⰰ 漀 爀漀琀攀椀爀椀猀琀愀 瀀爀攀挀椀猀愀 猀愀戀攀爀 挀漀洀漀 愀猀 挀攀渀愀猀 椀爀漀 猀攀 攀猀琀爀甀琀甀爀愀爀⸀ 匀愀戀攀爀Ⰰ 瀀漀爀 攀砀攀洀瀀氀漀Ⰰ 猀攀 瀀爀攀挀椀猀愀爀 搀攀 椀洀愀最攀渀猀 攀 瘀搀攀漀猀 搀攀 愀爀焀甀椀瘀漀猀 瀀愀爀愀 挀漀洀瀀漀爀 愀猀 挀攀渀愀猀⸀ 䌀漀洀漀Ⰰ ᰀ䘠椀氀栀漀猀 爀昀漀猀 搀攀 瀀愀椀猀 瘀椀瘀漀猀ᴀ†渀漀 瀀漀猀猀甀愀 甀洀愀 氀椀渀攀愀爀椀搀愀搀攀 搀漀猀 愀挀漀渀琀攀挀椀洀攀渀琀漀猀Ⰰ 昀椀挀漀甀Ⰰ 攀洀 瘀爀椀漀猀 洀漀洀攀渀琀漀猀Ⰰ 搀椀昀挀椀氀 昀椀爀洀愀爀 甀洀 爀漀琀攀椀爀漀 焀甀攀 挀漀渀猀攀最甀椀猀猀攀 猀攀爀 椀渀猀攀爀椀搀漀 挀漀洀漀 最甀椀愀 搀愀猀 昀甀琀甀爀愀猀 最爀愀瘀愀攀猀⸀ 준 猀攀洀攀氀栀愀渀琀攀 愀漀 焀甀攀 䠀愀洀瀀攀 ⠀㈀ ㄀ ⤀ 攀猀挀爀攀瘀攀㨀 ਀唀洀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 攀猀瀀漀渀琀渀攀漀 猀漀戀爀攀 愀氀最甀洀 琀椀瀀漀 搀攀 挀漀洀瀀漀爀琀愀洀攀渀琀漀 漀甀 猀漀戀爀攀 愀氀最甀洀 攀瘀攀渀琀漀 切渀椀挀漀Ⰰ 渀漀 搀攀瘀攀 栀愀瘀攀爀 甀洀 ᰀ猠挀爀椀瀀琀ᴀⰠ 渀漀 猀攀渀琀椀搀漀 搀攀 甀洀 爀漀琀攀椀爀漀 挀椀渀攀洀愀琀漀最爀昀椀挀漀 琀爀愀搀椀挀椀漀渀愀氀Ⰰ 瀀漀爀焀甀攀 渀椀渀最甀洀 猀愀戀攀 漀 焀甀攀 爀攀愀氀洀攀渀琀攀 瘀愀椀 愀挀漀渀琀攀挀攀爀 渀愀 栀漀爀愀 搀愀 昀椀氀洀愀最攀洀⸀ 䔀猀挀爀攀瘀攀渀搀漀 甀洀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 攀猀瀀漀渀琀渀攀漀Ⰰ 愀 渀昀愀猀攀  渀愀 瘀椀猀甀愀氀椀稀愀漀 攀 渀愀 漀爀最愀渀椀稀愀漀Ⰰ 渀漀 渀愀 渀愀爀爀愀漀 漀甀 渀漀 搀椀氀漀最漀⸀ 䤀猀琀漀  漀 焀甀攀 攀甀 挀栀愀洀漀 搀攀 ᰀ愠 愀爀琀攀 搀攀 攀猀挀爀攀瘀攀爀 猀攀洀 瀀愀氀愀瘀爀愀猀 ⠀䠀䄀䴀倀䔀Ⰰ ㄀㤀㤀㜀Ⰰ 瀀⸀ ㄀⤀⸀ ਀ 䌀漀洀 椀猀猀漀Ⰰ 漀瀀琀漀甀ⴀ猀攀 攀洀 愀最攀渀搀愀爀 愀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀 挀漀洀 漀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀 搀攀 昀漀爀洀愀 洀甀椀琀漀 攀猀瀀漀渀琀渀攀愀⸀ 䠀愀瘀椀愀 甀洀愀 瀀爀 ⴀ 瀀愀甀琀愀Ⰰ 焀甀攀 昀甀渀挀椀漀渀愀瘀愀Ⰰ 洀椀渀椀洀愀洀攀渀琀攀Ⰰ 挀漀洀漀 甀洀 爀漀琀攀椀爀漀 焀甀攀 挀漀渀搀甀稀椀愀 愀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀Ⰰ 挀漀渀琀攀渀搀漀 甀洀 戀爀攀瘀攀 栀椀猀琀爀椀挀漀 攀 愀氀最甀洀愀猀 搀攀猀挀爀椀攀猀 搀漀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀⸀ 吀漀搀漀猀 攀猀猀攀猀 瀀爀漀挀攀搀椀洀攀渀琀漀猀 搀愀 瀀爀 ጀ†瀀愀甀琀愀 搀攀猀攀渀挀愀搀攀愀爀椀愀洀Ⰰ 洀愀椀猀 琀愀爀搀攀Ⰰ 渀愀 瀀愀甀琀愀 挀漀渀猀漀氀椀搀愀搀愀Ⰰ 䘀漀氀栀愀 搀攀 匀漀 倀愀甀氀漀 ⠀㈀ ㄀㔀⤀⸀ 䄀 昀漀爀洀愀 挀漀洀漀  挀漀渀搀甀稀椀搀愀 愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀攀 甀洀 爀漀琀攀椀爀漀  昀爀甀琀漀 搀愀 昀氀攀砀椀戀椀氀椀搀愀搀攀 挀漀洀 愀 焀甀愀氀 漀猀 爀漀琀攀椀爀椀猀琀愀猀 琀攀渀搀攀洀 氀椀搀愀爀⸀ 倀愀爀愀 倀甀挀挀椀渀椀 ⠀㈀  㜀⤀Ⰰ 栀 昀漀爀愀猀 椀渀琀攀爀渀愀猀 焀甀攀 椀渀琀攀爀昀攀爀攀洀 渀愀 瀀爀漀搀甀漀 搀漀 爀漀琀攀椀爀漀Ⰰ 昀愀稀攀渀搀漀 挀漀洀 焀甀攀 攀猀琀攀 琀攀渀栀愀 甀洀 渀最甀氀漀 瘀愀爀椀愀渀琀攀 搀攀 搀椀爀攀琀漀爀 瀀愀爀愀 搀椀爀攀琀漀爀Ⰰ 琀愀氀 挀漀洀漀 搀攀 爀漀琀攀椀爀椀猀琀愀 瀀愀爀愀 爀漀琀攀椀爀椀猀琀愀⸀ 䄀漀 琀漀搀漀Ⰰ 昀漀爀愀洀 ㄀㄀ 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀猀⸀ As locações dessas gravações ocorreram na antiga Colônia do Bonfim, lugar reservado para o tratamento de pessoas com Hanseníase, antes chamada Lepra, localizado no bairro do Anjo da Guarda em São Luís do Maranhão. A equipe visitou durante meses - dentre as disponibilidades da equipe e as dos entrevistados – a colônia, assim como o Educandário Santo Antônio - instituição que abrigava as crianças que, separadas de seus pais, tinham que conviver até os seus 18 anos - e a sede da universidade Ceuma. Para que se confirmasse a seguridade das informações relatadas pelos personagens, foi utilizado o método de pesquisa qualitativa BAUER; GASKELL (2002) através de entrevistas, pesquisas bibliográficas, imagens, vídeos e reportagens produzidas pelos veículos locais.਀䌀漀洀 漀 椀渀琀甀椀琀漀 搀攀 挀漀渀猀琀爀甀椀爀 甀洀 爀攀瀀攀爀琀爀椀漀 搀攀 氀攀椀琀甀爀愀 攀 搀攀 椀搀攀椀愀猀 挀爀椀愀琀椀瘀愀猀Ⰰ 愀 攀焀甀椀瀀攀 昀攀稀 愀 愀焀甀椀猀椀漀 搀攀 愀氀最甀渀猀 氀椀瘀爀漀猀Ⰰ 搀攀渀琀爀攀 攀氀攀猀 愀 漀戀爀愀 ᰀ丠愀猀挀椀搀漀猀 搀攀瀀漀椀猀ᴀ†搀攀 吀攀爀攀猀愀 伀氀椀瘀攀椀爀愀 焀甀攀 渀愀爀爀愀 愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀漀猀 昀椀氀栀漀猀 焀甀攀 昀漀爀愀洀 猀攀瀀愀爀愀搀漀猀 搀攀 猀攀甀猀 瀀愀椀猀 瀀攀氀漀 椀猀漀氀愀洀攀渀琀漀 挀漀洀瀀甀氀猀爀椀漀Ⰰ 攀 愀猀猀椀猀琀椀甀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀猀 挀漀洀漀 漀 ᰀ䠠漀氀漀挀愀甀猀琀漀 䈀爀愀猀椀氀攀椀爀漀ᴀ†搀攀 䐀愀渀椀攀氀愀 䄀爀戀攀砀⸀ 伀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 挀漀渀琀愀 愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀攀 椀渀琀攀爀渀漀猀 搀攀 甀洀 栀漀猀瀀椀琀愀氀 挀漀氀渀椀愀 搀攀 䈀愀爀戀愀挀攀渀愀Ⰰ 䴀椀渀愀猀 䜀攀爀愀椀猀Ⰰ 焀甀攀 瘀椀瘀攀爀愀洀 甀洀 最攀渀漀挀搀椀漀Ⰰ 猀攀最甀渀搀漀 愀 愀甀琀漀爀愀⸀ 䄀漀 爀攀愀氀椀稀愀爀 攀猀猀愀猀 愀攀猀Ⰰ 漀猀 挀漀氀愀戀漀爀愀搀漀爀攀猀 猀攀 瀀爀攀搀椀猀瀀甀猀攀爀愀洀 愀 挀漀渀栀攀挀攀爀 漀 挀攀渀爀椀漀 攀洀 焀甀攀 椀爀椀愀洀 攀洀攀爀最椀爀 攀 攀猀琀椀洀甀氀愀爀愀洀 猀甀愀猀 椀搀攀椀愀猀 瀀愀爀愀 焀甀攀 愀 漀戀爀愀 琀椀瘀攀猀猀攀 甀洀愀 椀搀攀渀琀椀搀愀搀攀 攀 挀漀渀猀攀最甀椀猀猀攀 昀愀稀攀爀ⴀ猀攀 琀漀 攀渀瘀漀氀瘀攀渀琀攀 焀甀愀渀琀漀  漀 瀀爀瀀爀椀漀 昀愀琀漀⸀  Após as gravações de “Filhos órfãos de pais vivos”, foi realizado um novo roteiro com a decupagem da fala dos personagens, divididos por temas. A descrição de cada vídeo (numeração; quantidade de minutos e segundos), nome de cada personagem, local da gravação e, por escrito, foi retirado palavras – chave de cada personagem. Foram três dias para que a equipe realizasse o roteiro final. Na composição desse roteiro, foi inserido a sugestão de dados de arquivos do Mohan – Movimento de reintegração das pessoas atingidas pela Hanseníase – assim como a de imagem do rolo B (imagem de apoio) se figurando como técnica na busca de deixar a narrativa com alguns intervalos, tornando-a mais atraente. Tendo em vista que as falas de alguns personagens apresentavam pouca dicção e pensando em tornar o produto ainda mais acessível, foi inserido legendas ao longo de todo documentário. ਀
 
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO
O roteiro de não ficção de “Filhos órfãos de pais vivos” ganha esse nome pelo fato de ter ocorrido a separação compulsória entre pais e filhos durante o período de controle e tratamento da hanseníase. Mães que, parindo seus filhos, tinham suas crianças retiradas sem nem poder tocá-las a fim de que não se contaminassem com a doença. Tendo, agora, essas crianças que viver em instituições longe seus pais OLIVEIRA (2015), se tornam órfãos. Não pelo anseio voluntário, mas por políticas que lhes obrigava a isso. Pais que, estando vivos, possuíam apenas a lembrança afetiva de filhos que nunca mais viriam outra vez. ਀伀 爀漀琀攀椀爀漀 瀀漀猀猀甀椀 ㈀㔀 猀攀焀甀渀挀椀愀猀 猀攀渀搀漀 愀 瀀爀椀洀攀椀爀愀 昀椀最甀爀愀搀愀 瀀攀氀愀 愀瀀愀爀椀漀 搀漀 渀漀洀攀 搀漀猀 搀椀爀攀琀漀爀攀猀Ⰰ 氀漀最漀 攀洀 猀攀最甀椀搀愀 漀 渀漀洀攀 搀漀 挀甀爀琀愀 ጀ†搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 攀 愀漀 氀漀渀最漀 搀攀猀猀攀猀 攀砀愀琀漀猀 漀椀琀漀 猀攀最甀渀搀漀猀Ⰰ 栀 甀洀 䈀䜀 挀漀洀 愀 洀切猀椀挀愀 伀渀 挀氀愀猀猀椀挀愀氀 ጀ†最椀愀洀瀀愀漀氀漀 猀琀甀愀渀椀 挀栀漀瀀椀渀 ⴀ 洀椀渀漀爀 氀愀爀最漀Ⰰ 焀甀攀 愀挀漀洀瀀愀渀栀愀 愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 搀攀 洀漀搀漀 猀甀愀瘀攀 攀 攀洀 甀洀 琀漀洀 戀愀椀砀漀⸀ 䄀 猀攀焀甀渀挀椀愀 搀漀椀猀 琀爀愀稀Ⰰ 愀琀爀愀瘀猀 搀攀 挀愀爀琀攀氀愀猀Ⰰ 椀渀昀漀爀洀愀攀猀 猀漀戀爀攀 愀猀 氀攀椀猀 焀甀攀 瀀攀爀洀椀琀椀爀愀洀 焀甀攀 瀀攀猀猀漀愀猀 挀漀洀 栀愀渀猀攀渀愀猀攀 攀 昀椀氀栀漀猀 搀攀 栀愀渀猀攀渀椀愀渀漀猀 昀漀猀猀攀洀 椀渀琀攀爀渀愀搀漀猀 挀漀洀 漀 椀渀琀甀椀琀漀 搀攀 猀攀爀攀洀 琀爀愀琀愀搀漀猀 漀甀Ⰰ 渀漀 挀愀猀漀 搀漀猀 昀椀氀栀漀猀Ⰰ 椀洀瀀攀搀椀爀 漀 挀漀渀琀最椀漀 瀀攀氀愀 搀漀攀渀愀⸀  As letras aparecem no vídeo de modo gradativo da esquerda para a direita ao som de um teclado de computador sendo utilizado, dando a entender que as palavras estão aparecendo naquele momento no vídeo. Depois de aplicado a transição de Cross Dissolver, por meio da aparição de flashes de alguns dos personagens falando, ora da colônia do Bonfim, ora do educandário Santo Antônio, a imagens em meio primeiro plano em uma sala com quadros de antigos campeonatos de futebol dão início a fala da primeira personagem, Dorinha, que é escritora e irmã de Emanuel de Jesus – filho separado -, relatando a forma como as pessoas viviam na colônia do Bonfim. Visando melhorar a acessibilidade e o entendimento dos telespectadores, a equipe sinaliza, em roteiro, a necessidade de legendas na composição do curta – metragem, através de transcrições das falas de cada personagem e inserindo no vídeo de forma sincronizada. Todo processo de edição do audiovisual foi realizado pelo programa Adobe Premiere. ਀  䄀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀洀 焀甀攀 愀瀀愀爀攀挀攀 搀攀 昀漀爀洀愀 挀攀渀琀爀愀氀椀稀愀搀愀 猀攀爀 甀洀愀 搀愀猀 瀀爀椀渀挀椀瀀愀椀猀 瀀攀愀猀 搀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀⸀ 匀攀甀 匀攀戀愀猀琀椀漀 焀甀攀 洀漀爀愀 愀琀 栀漀樀攀 渀愀 愀渀琀椀最愀 挀漀氀渀椀愀 搀漀 䈀漀渀昀椀洀Ⰰ 愀瀀愀爀攀挀攀 渀愀 猀攀焀甀渀挀椀愀 㘀 搀漀 瘀搀攀漀 攀洀 洀攀椀漀 瀀爀椀洀攀椀爀漀 瀀氀愀渀漀Ⰰ 搀攀瀀漀椀猀 搀攀 愀瀀氀椀挀愀搀漀 甀洀愀 琀爀愀渀猀椀漀 搀攀 䌀爀漀猀猀 䐀椀猀猀漀氀瘀攀爀 攀 挀攀渀琀爀愀氀椀稀愀搀漀 愀漀 氀愀搀漀 攀猀焀甀攀爀搀漀 搀漀 瘀搀攀漀Ⰰ 昀愀氀愀渀搀漀 猀漀戀爀攀 愀 瘀椀搀愀 搀攀 琀爀椀猀琀攀稀愀 焀甀攀 氀攀瘀愀Ⰰ 瀀漀爀 挀漀渀琀愀 搀愀猀 洀愀爀挀愀猀 搀攀椀砀愀搀愀猀 瀀攀氀愀 愀漀 搀攀 挀漀洀戀愀琀攀 愀 䠀愀渀猀攀渀愀猀攀⸀ 䄀 愀甀琀漀爀愀 匀椀搀椀渀愀氀瘀愀 一攀爀椀猀 ⠀㈀ ㄀㐀⤀Ⰰ 攀猀挀爀攀瘀攀甀 甀洀 氀椀瘀爀漀 挀漀渀琀愀渀搀漀 愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀攀 攀最爀攀猀猀漀猀 搀漀 䈀漀渀昀椀洀Ⰰ 渀漀 氀椀瘀爀漀 䔀猀琀椀最洀愀 攀 椀猀漀氀愀洀攀渀琀漀 猀漀挀椀愀氀Ⰰ 昀愀氀愀 搀攀 昀椀挀愀爀 搀攀猀挀漀渀猀攀爀琀愀搀愀 愀漀 瘀攀爀 瀀愀爀琀攀猀 搀漀 挀漀爀瀀漀 搀攀 甀洀 搀攀 猀攀甀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀猀Ⰰ 洀甀琀椀氀愀搀愀猀⸀ 倀愀爀愀 愀 挀漀洀瀀漀猀椀漀 搀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀Ⰰ 瀀攀渀猀漀甀ⴀ猀攀 攀洀 甀洀愀 猀椀猀琀攀洀愀琀椀稀愀漀 搀愀猀 昀愀氀愀猀 搀攀 洀漀搀漀 焀甀攀 挀愀搀愀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀洀 攀渀搀漀猀猀愀猀猀攀 漀甀 挀漀洀瀀氀攀洀攀渀琀愀猀猀攀 愀 昀愀氀愀 甀洀 搀漀 漀甀琀爀漀⸀ Dessa forma, há no roteiro, uma coerência informativa que permite o entendimento do tema abordado. Aplica-se à quase todos os personagens o enquadramento em meio primeiro plano, assim como o ângulo frontal para que exista um padrão no posicionamento dos entrevistados. Ao inserir cartelas informativas no roteiro, busca-se a compreensão de quem irá ler o roteiro bem como de quem irá assistir o curta – metragem, posteriormente. Funcionando, assim, como um complemento da narrativa Iuli Vieira (2009). A fim de humanizar a narrativa, insere-se a participação da equipe de forma emergente na história.਀ 준 渀攀猀猀攀 洀漀洀攀渀琀漀 焀甀攀 漀猀 挀漀氀愀戀漀爀愀搀漀爀攀猀 瘀椀瘀攀渀挀椀愀洀 愀 爀攀愀氀椀搀愀搀攀 搀漀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀 攀 漀猀 攀渀砀攀爀最愀洀 愀琀爀愀瘀猀 搀愀 氀攀渀琀攀 猀漀挀椀愀氀 䰀䄀倀䰀䄀一吀䤀一䔀 ⠀㈀  ㌀⤀ 搀攀猀猀愀猀 瀀攀猀猀漀愀猀⸀ 䈀甀猀挀漀甀ⴀ猀攀 瀀漀爀 搀攀昀椀渀椀爀 漀 爀漀琀攀椀爀漀 搀椀瘀椀搀椀搀漀 攀洀 瀀愀爀琀攀猀 瀀爀椀洀爀椀愀猀 焀甀攀 渀愀爀爀愀猀猀攀洀 猀漀戀爀攀 愀 挀漀氀渀椀愀 搀漀 䈀漀渀昀椀洀㬀 攀洀 瀀愀爀琀攀猀 猀攀挀甀渀搀爀椀愀猀 焀甀攀 猀椀琀甀愀猀猀攀洀 愀猀 瀀攀猀猀漀愀猀 猀漀戀爀攀 漀 攀搀甀挀愀渀搀爀椀漀 匀愀渀琀漀 䄀渀琀渀椀漀 攀 昀愀氀愀猀 焀甀攀 爀攀昀漀爀愀猀猀攀洀 攀 爀攀琀漀洀愀猀猀攀洀 愀氀最甀渀猀 愀猀猀甀渀琀漀猀 樀 昀愀氀愀搀漀猀⸀ 䄀猀 挀攀渀愀猀 搀漀 爀漀氀漀 䈀 琀爀愀稀攀洀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀 挀漀洀瀀氀攀洀攀渀琀愀爀攀猀 猀漀戀爀攀 漀 氀漀挀愀氀 漀渀搀攀 漀挀漀爀爀攀洀 愀猀 最爀愀瘀愀攀猀Ⰰ 戀攀洀 挀漀洀漀 愀 瀀爀瀀爀椀愀 挀愀爀愀挀琀攀爀椀稀愀漀 搀愀 昀愀氀愀 搀攀 甀洀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀洀Ⰰ 愀琀爀愀瘀猀 搀愀 椀洀愀最攀洀 搀攀 愀瀀漀椀漀⸀ 䄀 切氀琀椀洀愀 猀攀焀甀渀挀椀愀 搀漀 爀漀琀攀椀爀漀Ⰰ 攀瘀椀搀攀渀挀椀愀 愀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀洀 䐀漀爀椀渀栀愀 愀漀 猀漀洀 搀攀 匀攀琀栀 倀漀眀攀爀 䴀攀猀猀攀猀 ጀ†攀洀 愀氀琀甀爀愀 挀漀洀攀搀椀搀愀 ⴀ 昀愀氀愀渀搀漀 挀漀洀漀 猀甀愀 洀攀 挀栀攀最漀甀 愀 挀漀氀渀椀愀 攀 挀漀洀漀 漀 猀攀甀 椀爀洀漀Ⰰ 氀攀瘀愀搀漀 瀀愀爀愀 漀 攀搀甀挀愀渀搀爀椀漀 愀瀀猀 漀 猀攀甀 渀愀猀挀椀洀攀渀琀漀Ⰰ 搀攀猀愀瀀愀爀攀挀攀甀⸀  A cena que se inicia de modo descompassado e com um contraste escuro aplicado nessa sequência, mostra Dorinha sentada no centro da sala chorando e vozes ecoando no lugar. Buscou-se essa técnica, como recurso de apelo emocional a fim de submeter o leitor/telespectador ao mesmo sentimento da personagem. A cor em preto em branco que foi aplicada à sequência é uma tentativa, segundo Marcia Ortegosa (2010), de construir sentidos, através da escolha estética e da própria desconstrução que pretende perceber os sentidos ocultos nas brechas e costuras da narrativa. De igual modo, exprime conflito; dor e uma sensação, a partir de seu posicionamento centralizado e em volta de objetos, de que ela está acuada. De fato, ao que se pode tentar apreender, é tudo o que a personagem tem sofrido ao longo de tantos anos em busca de seu Irmão Emanuel de Jesus. As cenas são distribuídas de forma cronológica sob transições secas e de Cross Dissolver. A última fala da persona se desenvolve por meio de um off que, retomando as imagens de alguns personagens, ilustram o off de Dorinha. Logo em seguida, três cartelas com informações trazem dados sobre o Morhan e sobre algumas leis de reparos sociais. Ao escolher inserir cartelas de textos, novamente, presume ao leitor/telespectador que o roteiro está em seus momentos finais e que as cartelas de texto do final se relacionam com as cartelas do início, dando um entendimento de completude e de encerramento. Os créditos sobem ao som de Adrián Berenguer La Tchica de los grandes ojos negros em tom mais alto.਀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀      ∀㸀㰀戀㸀䌀伀一匀䤀䐀䔀刀䄀윀픀䔀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀倀爀漀搀甀稀椀爀 甀洀 爀漀琀攀椀爀漀 搀攀 渀漀 昀椀挀漀 昀漀椀Ⰰ 猀攀洀 搀切瘀椀搀愀猀Ⰰ 甀洀 琀爀愀戀愀氀栀漀 瀀攀渀漀猀漀Ⰰ 洀愀猀 焀甀攀 琀爀漀甀砀攀 愀漀猀 挀漀氀愀戀漀爀愀搀漀爀攀猀 甀洀 攀渀爀椀焀甀攀挀椀洀攀渀琀漀 猀椀渀最甀氀愀爀⸀ 䘀愀氀愀爀 搀攀 昀椀氀栀漀猀 焀甀攀 昀漀爀愀洀 猀攀瀀愀爀愀搀漀猀 搀攀 猀攀甀猀 瀀愀椀猀 搀甀爀愀渀琀攀 甀洀 瀀攀爀漀搀漀 焀甀攀Ⰰ 愀琀 洀攀猀洀漀 瀀愀爀愀 愀 攀焀甀椀瀀攀Ⰰ 攀猀琀攀瘀攀 搀攀猀挀漀渀栀攀挀椀搀漀Ⰰ 昀漀椀 愀氀最漀 搀攀 攀砀琀爀攀洀漀 瘀愀氀漀爀⸀ 一漀 猀漀洀攀渀琀攀 愀挀愀搀洀椀挀漀Ⰰ 洀愀猀 攀渀焀甀愀渀琀漀 猀攀爀攀猀 栀甀洀愀渀漀猀⸀ 䄀漀 昀椀洀 搀攀猀猀攀 爀漀琀攀椀爀漀 攀 搀攀 椀最甀愀氀 洀漀搀漀 漀 挀甀爀琀愀 ⴀ 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀Ⰰ 愀 猀愀琀椀猀昀愀漀 搀攀 瘀 漀 瀀爀漀搀甀琀漀 挀漀渀猀漀氀椀搀愀搀漀  洀甀椀琀漀 最爀愀渀搀攀⸀ 䌀漀洀漀 昀爀甀琀漀 搀愀 瀀爀漀搀甀漀 搀攀 ᰀ䘠椀氀栀漀猀 爀昀漀猀 搀攀 瀀愀椀猀 瘀椀瘀漀猀ᴀⰠ 瀀攀渀猀愀ⴀ猀攀 渀愀 瀀漀猀猀椀戀椀氀椀搀愀搀攀 搀攀 焀甀攀 攀猀琀愀 栀椀猀琀爀椀愀 最愀渀栀攀 漀甀琀爀漀猀 昀漀爀洀愀琀漀猀 搀攀 瘀攀椀挀甀氀愀漀 攀 挀漀渀琀椀渀甀攀 瘀椀瘀愀 渀漀 椀洀愀最椀渀爀椀漀 挀漀氀攀琀椀瘀漀⸀  倀爀漀搀甀稀椀爀 甀洀愀 漀戀爀愀 攀洀 氀椀瘀爀漀 ጀ†爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 猀攀爀 漀 瀀爀砀椀洀漀 瀀愀猀猀漀 瀀愀爀愀 焀甀攀 愀 栀椀猀琀爀椀愀 挀漀渀琀椀渀甀攀 猀攀渀搀漀 氀攀洀戀爀愀搀愀⸀  ਀ ਀ ਀ ਀ ਀ ਀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀      ∀㸀㰀戀㸀刀䔀䘀䔀刀쨀一䌀䤀䄀匀 䈀䤀䈀䰀䤀伀䜀刀섀䤀䌀䄀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀䘀伀䰀䠀䄀 䐀䔀 匀쌀伀 倀䄀唀䰀伀⸀ 䴀愀渀甀愀氀 搀愀 刀攀搀愀漀⸀ ㈀ ⸀ 攀搀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 倀甀戀氀椀昀漀氀栀愀Ⰰ ㈀ ㄀㔀⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䠀䄀䴀倀䔀Ⰰ 䈀愀爀爀礀⸀ 䄀 椀搀攀椀愀 搀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀⸀ 一唀倀倀䄀䜀 ጀ†一切挀氀攀漀 搀攀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 攀 瀀爀漀搀甀漀 audiovisual em geografia – IGCE – UNESP/ Rio Claro. Tradução: Roberto Braga. 1997.Disponível em: . Acesso em: 20 de fevereiro de 2018਀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀开开开开开开⸀ ᰀ䔠猀挀爀攀瘀攀渀搀漀 甀洀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀⸀ ㄀㤀㤀㜀ᴀ⸠ 一唀倀倀䄀䜀 ጀ†一切挀氀攀漀 搀攀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 攀 瀀爀漀搀甀漀 愀甀搀椀漀瘀椀猀甀愀氀 攀洀 最攀漀最爀愀昀椀愀 ጀ†䤀䜀䌀䔀 ጀ†唀一䔀匀倀⼀ 刀椀漀 䌀氀愀爀漀⸀ 吀爀愀搀甀漀㨀 刀漀戀攀爀琀漀 䈀爀愀最愀⸀ ㈀ ㄀㘀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀眀眀眀⸀猀氀椀搀攀猀栀愀爀攀⸀渀攀琀⼀昀愀攀氀氀愀琀漀爀⼀攀猀挀爀攀瘀攀渀搀漀ⴀ甀洀ⴀ搀漀挀甀洀攀渀琀愀爀椀漀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀  搀攀 昀攀瘀攀爀攀椀爀漀 搀攀 ㈀ ㄀㠀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䰀䄀一䜀Ⰰ 䬀⸀㬀 䰀䄀一䜀Ⰰ 䜀⸀ 䰀漀猀 洀愀猀猀 洀攀搀椀愀 礀 氀愀猀 攀氀攀挀挀椀漀渀攀猀Ⰰ㄀㤀㘀㘀 䤀渀㨀 䴀伀刀䄀䜀䄀匀Ⰰ 䴀⸀ 搀攀 ⠀攀搀⤀⸀ 匀漀挀椀漀氀漀最椀愀 搀攀 氀愀 䌀漀洀甀渀椀挀愀挀椀渀 搀攀 䴀愀猀愀猀㨀 瀀爀漀瀀愀最愀渀搀愀 瀀漀氀琀椀挀愀 礀 漀瀀椀渀椀渀 瀀切戀氀椀挀愀⸀ 䈀愀爀挀攀氀漀渀愀㨀 䜀甀猀琀愀瘀漀 䜀椀氀椀Ⰰ ㄀㤀㠀㔀⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䰀䄀倀䰀䄀一吀䤀一䔀Ⰰ 䘀爀愀渀椀猀⸀ 䄀瀀爀攀渀搀攀爀 愀渀琀爀漀瀀漀氀漀最椀愀⸀ 㘀⸀ 攀搀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 䈀爀愀猀椀氀椀攀渀猀攀Ⰰ ㄀㤀㤀㌀⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䴀伀刀䠀䄀一Ⰰ 䴀漀爀栀愀渀 一愀挀椀漀渀愀氀⸀ 䐀椀愀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀 栀琀琀瀀㨀⼀⼀眀眀眀⸀洀漀爀栀愀渀⸀漀爀最⸀戀爀⼀渀漀琀椀挀椀愀猀⼀㈀㌀㈀ ⼀洀漀爀栀愀渀开瀀爀漀琀漀挀漀氀愀开愀挀愀漀开挀椀瘀椀氀开瀀甀戀氀椀挀愀开攀砀椀最椀渀搀攀开爀攀瀀愀爀愀挀愀漀开愀漀猀开昀椀氀栀漀猀开猀攀瀀愀爀愀搀漀猀开瀀攀氀愀开瀀漀氀椀琀椀挀愀开搀攀开椀猀漀氀愀洀攀渀琀漀开挀漀洀瀀甀氀猀漀爀椀漀开搀愀开栀愀渀猀栀愀渀猀攀渀开渀漀开戀爀愀猀椀氀 㸀 ⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀  搀攀 洀愀爀漀 搀攀 ㈀ ㄀㠀⸀ ਀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀一䔀刀䤀匀Ⰰ 䌀椀搀椀渀愀氀瘀愀 匀椀氀瘀愀 䌀洀愀爀愀⸀ 䔀猀琀椀最洀愀 攀 椀猀漀氀愀洀攀渀琀漀 猀漀挀椀愀氀㨀 氀攀瀀爀愀Ⰰ 猀愀戀攀爀 洀搀椀挀漀 攀 瀀漀氀琀椀挀愀猀 瀀切戀氀椀挀愀猀 渀漀 䈀爀愀猀椀氀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 倀愀挀漀 䔀搀椀琀漀爀椀愀氀⼀䔀搀甀昀洀愀Ⰰ ㈀ ㄀㐀⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀一䤀䌀䠀伀䰀匀Ⰰ 䈀椀氀氀⸀ 䤀渀琀爀漀搀甀漀 愀漀 䐀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 倀愀瀀椀爀甀猀Ⰰ ㈀ ㄀㈀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀伀䰀䤀嘀䔀䤀刀䄀Ⰰ 䴀愀爀椀愀 吀攀爀攀猀愀 搀愀 匀椀氀瘀愀 匀愀渀琀漀猀⸀ 一愀猀挀椀搀漀猀 搀攀瀀漀椀猀⸀ ㈀⸀ 攀搀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 匀挀漀爀琀攀挀挀椀Ⰰ ㈀ ㄀㔀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀伀刀吀䔀䜀伀匀䄀Ⰰ 䴀愀爀挀椀愀⸀ 䌀椀渀攀洀愀 一漀椀爀㨀 攀猀瀀攀氀栀漀 攀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 䄀渀渀愀戀氀甀洀攀Ⰰ ㈀ ㄀ ⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀倀唀䌀䌀䤀一䤀Ⰰ 匀爀最椀漀⸀ 䤀渀琀爀漀搀甀漀 愀漀 刀漀琀攀椀爀漀 搀攀 䐀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀 栀琀琀瀀㨀⼀⼀眀眀眀⸀搀漀挀⸀甀戀椀⸀瀀琀⼀ 㘀⼀愀爀琀椀最漀开猀攀爀最椀漀开瀀甀挀挀椀渀椀 㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 ㈀  搀攀 洀愀爀⸀ ㈀ ㄀㠀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀开开开开开开 ⸀ 䐀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 攀 刀漀琀攀椀爀漀 搀攀 䌀椀渀攀洀愀㨀 搀愀 瀀爀 倀爀漀搀甀漀  瀀猀 ጀ†瀀爀漀搀甀漀⸀ São Paulo: s.n, 2007.਀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀嘀䤀䔀䤀刀䄀Ⰰ 䤀甀氀椀 一愀猀挀椀洀攀渀琀漀⸀ 䌀爀搀椀琀漀猀 挀椀渀攀洀愀琀漀最爀昀椀挀漀猀Ⰰ 漀 昀椀氀洀攀 樀 挀漀洀攀漀甀⸀ ㈀  㤀⸀ ㄀   昀⸀ 䴀漀渀漀最爀愀昀椀愀 ⠀愀瀀爀攀猀攀渀琀愀搀愀 愀漀 䌀甀爀猀漀 搀攀 䌀漀洀甀渀椀挀愀漀 匀漀挀椀愀氀 栀愀戀椀氀椀琀愀漀㨀 䌀椀渀攀洀愀⤀ ⴀ 唀渀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 䘀攀搀攀爀愀氀 䘀氀甀洀椀渀攀渀猀攀Ⰰ 刀椀漀 搀攀 䨀愀渀攀椀爀漀⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀