Sempre presentes nos movimentos de contestação e mobilização ao longo da história brasileira, as mulheres resistiram de muitas formas. Durante o golpe militar de 64, elas desafiaram o papel feminino tradicional da época e, ainda que em menor número, lutaram na tentativa de derrubar o regime militar. Segundo Nascimento, Santos e Trindade,
A participação feminina nas organizações de militância política e luta armada, no Brasil dos anos 1960 e 1970, pode ser tomada como um indicador das 'rupturas iniciais' que estavam ocorrendo no que era designado, à época, como próprio das mulheres, colocando em questão a tradicional hierarquia de gênero. (NASCIMENTO, SANTOS E TRINDADE, 2007, p. 22).
Como atividade da disciplina de Reportagem e Edição em Telejornalismo, da Universidade Católica de Pernambuco, ministrada pela professora Stella Maris Saldanha, os alunos envolvidos neste trabalho produziram uma reportagem especial sobre as mulheres na ditadura. Contrastando os cenário urbano e rural de resistência, foram apresentadas as histórias de duas militantes. Uma delas, Amparo Araújo, que aos 17 anos de idade se tornou guerrilheira. Ela foi responsável por atividades operacionais e de infraestrutura para assaltos a bancos, sequestros de embaixadores e diversas outras ações que incluíam o uso de armamentos. A personagem do cenário rural é Delzuite da Costa, organizadora do movimento Mulheres do Campo, das Ligas Camponesas, na Zona da Mata de Pernambuco.
Seguindo os pressupostos de Arlindo Machado, no livro "A Televisão Levada a Sério", quando diz que “a televisão é e será aquilo que fizermos dela, pois nem ela, nem qualquer outro meio estão predestinados a ser qualquer coisa fixa” (MACHADO, 2005, p. 12), o grupo escolheu esse veículo, considerada a sua abrangência, alcance e o seu poder de comunicação como espaço para a veiculação de conteúdos importantes para o debate social, como este aqui defendido.㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀ ∀㸀㰀戀㸀伀䈀䨀䔀吀䤀嘀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀伀 漀戀樀攀琀椀瘀漀 搀攀猀琀攀 琀爀愀戀愀氀栀漀 爀攀最椀猀琀爀愀爀 愀 洀椀氀椀琀渀挀椀愀 搀攀 搀甀愀猀 洀甀氀栀攀爀攀猀 搀攀 挀漀渀琀攀砀琀漀猀 猀漀挀椀愀椀猀 搀椀昀攀爀攀渀琀攀猀Ⰰ 爀攀猀最愀琀愀渀搀漀 愀 洀攀洀爀椀愀 搀攀 甀洀 琀攀洀瀀漀 焀甀攀 洀愀爀挀漀甀 漀 瀀愀猀⸀ 䄀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀Ⰰ 挀漀渀猀琀爀甀搀愀 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀攀 搀攀瀀漀椀洀攀渀琀漀猀 搀愀猀 搀甀愀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀 攀洀 焀甀攀猀琀漀Ⰰ 瀀爀攀琀攀渀搀攀甀 椀搀攀渀琀椀昀椀挀愀爀 漀猀 搀椀昀攀爀攀渀琀攀猀 椀洀瀀愀挀琀漀猀 搀愀猀 瀀爀琀椀挀愀猀 搀攀 爀攀瀀爀攀猀猀漀 猀漀戀爀攀 愀猀 洀甀氀栀攀爀攀猀 攀 琀椀爀愀爀 搀漀 氀椀洀戀漀 栀椀猀琀爀椀愀猀 焀甀攀 愀椀渀搀愀 渀漀 昀漀爀愀洀 挀漀渀琀愀搀愀猀 攀洀 猀甀愀 琀漀琀愀氀椀搀愀搀攀⸀
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O primeiro passo foi, mediante conteúdos vistos em sala de aula na disciplina Reportagem e Edição em Telejornalismo, escolher o tema a ser trabalhado. Em seguida veio o planejamento e a produção da reportagem. O modelo narrativo escolhido foi o depoimento. Toda história contada se organiza “ou se organizou” a partir dos relatos das personagens, intercambiados por legendas que contextualizam o teor e o tempo histórico dos fatos abordados. A sonorização da reportagem também deve ser entendida como recurso narrativo. Neste caso foram usadas composições da música popular brasileira.
A universidade disponibilizou cinegrafistas para que o material necessário à reportagem fosse coletado, mas por autonomia tecnológica e experiências com Jornalismo de bolso, a opção foi gravar tudo com o celular. As duas entrevistas foram gravadas nas casas das respectivas entrevistadas. Também foram utilizadas imagens disponibilizadas no Google e alguns vídeos do Youtube. Essas imagens ilustram o passado recente ao qual se faz referência na reportagem. Por fim, o trabalho foi apresentado em um telejornal feito com a participação de toda a turma que cursava a disciplina, e que contou com outras reportagens de temas variados. 㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀ ∀㸀㰀戀㸀䐀䔀匀䌀刀䤀윀쌀伀 䐀伀 倀刀伀䐀唀吀伀 伀唀 倀刀伀䌀䔀匀匀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䄀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 攀猀瀀攀挀椀愀氀 爀攀挀攀戀攀甀 漀 琀琀甀氀漀 搀攀 ᰀ䴠甀氀栀攀爀攀猀 渀愀 䐀椀琀愀搀甀爀愀㨀 愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀攀 䄀洀瀀愀爀漀 䄀爀愀切樀漀 攀 䐀攀氀稀甀椀琀攀 搀愀 䌀漀猀琀愀ᴀ⸠ 䄀 椀渀琀攀渀漀 洀漀猀琀爀愀爀Ⰰ 攀洀 甀洀愀 切渀椀挀愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 攀猀瀀攀挀椀愀氀Ⰰ 愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀攀 氀甀琀愀 搀攀 䄀洀瀀愀爀漀 䄀爀愀切樀漀Ⰰ 洀椀氀椀琀愀渀琀攀 搀漀 挀漀渀琀攀砀琀漀 甀爀戀愀渀漀Ⰰ 攀 䐀攀氀稀甀椀琀攀 搀愀 䌀漀猀琀愀Ⰰ 愀琀椀瘀椀猀琀愀 搀愀猀 䰀椀最愀猀 䌀愀洀瀀漀渀攀猀愀猀⸀ 䘀漀洀漀猀 瀀爀椀洀攀椀爀漀 挀愀猀愀 搀攀 䄀洀瀀愀爀漀 䄀爀愀切樀漀 渀漀 戀愀椀爀爀漀 搀漀 䔀猀瀀椀渀栀攀椀爀漀Ⰰ 渀漀 搀椀愀 ㌀ 搀攀 漀甀琀甀戀爀漀 搀攀 ㈀ 㜀Ⰰ 瀀愀爀愀 最爀愀瘀愀爀 愀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀 攀 挀漀渀栀攀挀攀爀 洀愀椀猀 猀漀戀爀攀 愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀攀 猀甀愀 洀椀氀椀琀渀挀椀愀⸀ 䐀甀爀愀渀琀攀 愀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀Ⰰ 䄀洀瀀愀爀漀 渀漀猀 洀漀猀琀爀漀甀 愀氀最甀洀愀猀 昀漀琀漀猀 焀甀攀 爀攀猀琀愀爀愀洀 搀攀 甀洀 瀀愀猀猀愀搀漀 焀甀攀 氀栀攀 琀爀漀甀砀攀 洀甀椀琀愀猀 瀀攀爀搀愀猀⸀ 䐀甀爀愀渀琀攀 愀 挀漀渀瘀攀爀猀愀Ⰰ 搀攀猀挀漀戀爀椀洀漀猀 焀甀攀 攀氀愀 攀 䐀攀氀稀甀椀琀攀 攀爀愀洀 愀洀椀最愀猀Ⰰ 漀 焀甀攀 渀漀猀 愀甀砀椀氀椀漀甀 渀愀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀⸀ 䄀猀 搀甀愀猀 瀀漀猀猀甀攀洀 甀洀 栀椀猀琀爀椀挀漀 搀攀 瀀攀爀搀愀猀 攀 愀琀椀瘀椀猀洀漀 猀漀挀椀愀氀 戀愀猀琀愀渀琀攀 猀攀洀攀氀栀愀渀琀攀⸀ 伀 最爀愀渀搀攀 搀椀昀攀爀攀渀挀椀愀氀 搀愀 爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 漀 昀愀琀漀 搀攀 洀漀猀琀爀愀爀 搀漀椀猀 氀愀搀漀猀 搀愀 爀攀猀椀猀琀渀挀椀愀 愀漀 最漀氀瀀攀 攀洀 挀攀渀爀椀漀猀 搀椀昀攀爀攀渀琀攀猀 攀 挀漀洀 昀漀渀琀攀猀 焀甀攀 猀攀 挀漀渀栀攀挀攀洀⸀
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