ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #000000"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01146</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Fábulas Fantásticas</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Marília Rocha Carneiro (Universidade Federal de Pernambuco); Hannah Caroline Farias Salgues de Vasconcelos (Universidade Federal de Pernambuco); Joicy Tayláine Gonçalves da Silva (Universidade Federal de Pernambuco); Júlia Matias Macêdo (Universidade Federal de Pernambuco); Wendy Juliana Trigueiro Hazin (Universidade Federal de Pernambuco); Raldianny Pereira dos Santos (Universidade Federal de Pernambuco)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Ficção, Infantil, Rádio, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Onde estão os produtos ficcionais no rádio? Onde estão os produtos voltados ao público infantil no rádio? A partir dessas duas problemáticas, podemos questionar: onde estão os produtos ficcionais e voltados ao público infantil no rádio? O programa Fábulas Fantásticas foi produzido por alunas do 5º semestre de Rádio, TV e Internet da Universidade Federal de Pernambuco, como trabalho acadêmico para a disciplina de Redação para Rádio 2, ministrada pela professora Raldianny Pereira. Os dois primeiros episódios trazem narrativas diferentes e divertidas, onde o pequeno ouvinte pode trabalhar toda a sua imaginação e criatividade, sempre aprendendo algo novo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Vivemos um momento onde o futuro do rádio ainda é fortemente discutido. Será ele totalmente extinto, ou apenas adaptado às novas tecnologias e linguagens? Onde se encontram, nesse debate, as peças ficcionais radiofônicas? É fato que as dramatizações no rádio surgiram como meio para divulgar produtos e ideias para a população. Porém não podemos esquecer de seu propósito artístico. De A Guerra dos Mundos às radionovelas brasileiras, a ficção no rádio levava os ouvintes a uma grande viagem através da imaginação. Nesse contexto,  [...] as encenações pelas ondas sonoras ganham importância como difusor de cultura, principalmente para as populações mais desfavorecidas, que em pleno século 21 ainda não têm acesso à televisão, bem como para deficientes visuais que possuem o rádio como uma das únicas fontes de lazer e informação. (MEDEIROS, p. 2) Também subestimado, o produto radiofônico para crianças é ainda menos discutido no atual momento do rádio. Passamos a acreditar que com a chegada da televisão e a dominação dos meios visuais, o público infantil não se interessa mais pelo universo auditivo. As poucas produções desse segmento podem ser encontradas apenas em emissoras públicas ou educativas. Tudo isso nos faz pensar na ideia de Cultura do Ouvir.  A sugestão de uma Cultura do Ouvir aponta para a necessidade de se pensar as produções radiofônicas como espaços de entrelaçamentos de narrativas sonoras, desde a voz do locutor, aos efeitos sonoros e músicas. (FERNANDES, 2016, p. 111). Para pensar ficção infantil no rádio, precisamos pensar na criação de um universo sonoro que se reflita nos corpos e que ofereça às crianças  a chance de aprender, se reconhecer, brincar e criar com as sonoridades do rádio. (FERNANDES, 2016, p. 113).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo principal da criação do programa Fábulas Fantásticas foi desenvolver um produto midiático para um público que não é visto como prioridade em um meio considerado por muitos como  datado . Durante nossa vida acadêmica, não havíamos até este momento pensado em elaborar um produto para o público infantil. Partindo desse ideal, tivemos como objetivo específico a adaptação e criação de narrativas que passassem mensagens educativas para as crianças, além da construção de um universo sensorial que despertasse interesse e estimulasse a imaginação e criatividade delas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Os dois episódios do Fábulas Fantásticas foram produzidos por alunas do 5º semestre de Rádio, TV e Internet da Universidade Federal de Pernambuco, como trabalho acadêmico para a disciplina de Redação para Rádio 2, ministrada pela professora Raldianny Pereira. A docente trouxe até a turma a problemática da falta de produção radiofônica para o público infantil. Ela apresentou o livro  Histórias Curativas Para Comportamentos Desafiadores da escritora australiana Susan Perrow. No livro, Perrow apresenta contos que oferecem como alternativa uma jornada terapêutica através da contação de histórias para lidar com situações difíceis na infância. Como primeira atividade, a professora nos desafiou a adaptar um dos contos de Perrow para a linguagem do rádio. Na segunda atividade, não foi obrigatoriamente pedido um produto para o público infantil, porém alguns grupos decidiram continuar com a temática. Assim foi criado o segundo episódio do Fábulas Fantásticas, esse com roteiro original.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No início do processo de criação do programa, pensamos em como enriquecer e diferenciar o nosso produto. A elaboração do roteiro deixou claro que sempre deveríamos passar uma  moral da história , parte clássica e importantíssima de todas as fábulas já criadas pela humanidade. Foi decidido que o Fábulas Fantásticas também precisava ser o mais rico possível em seus efeitos sonoros, pois esse é um dos elementos que mais prende a atenção das crianças e auxilia na hora da criação visual na imaginação. Desses elementos, alguns foram buscados na internet e outros produzidos em estúdio. O roteiro também foi escrito com o intuito de dar oportunidade para que o máximo de alunas do grupo pudessem participar da locução, praticando a interpretação do texto, outro ponto de suma importância no meio radiofônico. Também ficou decidido que os episódios teriam entre 4 e 6 minutos de duração. O Fábulas Fantásticas foi produzido inteiramente no Laboratório de Imagem e Som (LIS) da Universidade Federal de Pernambuco com o apoio de seus técnicos-administrativos tanto no momento de gravação e edição, como até mesmo na locução que teve participação de Sebastião Possidônio, servidor da universidade e funcionário do LIS. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O primeiro episódio do programa tem como título  A Baleia Resmungona e tem 6 15  de duração. Ele é uma adaptação do conto de mesmo nome que pode ser encontrado no livro  Histórias Curativas Para Comportamentos Desafiadores da escritora Susan Perrow. Nessa adaptação, conhecemos Doce, uma jovem baleia que tem medo de cantar pois acha que sua voz não é bonita. O conto é apresentado dentro da narrativa de uma mãe que está contando essa história para a sua filha que não consegue dormir porque está com medo de uma apresentação que precisará fazer na escola no dia seguinte. No final ambas as personagens descobrem que para superar seus medos, elas precisam antes de tudo apenas tentar. O segundo episódio se chama  Uma Aventura no Espaço , tem roteiro original e 4 57  de duração. Nessa história a jovem Hannah é transportada para dentro de um dos antigos video games do seu avô. Na sua jornada, ela descobre a importância do estudo e do conhecimento. Os dois roteiros foram escritos em conjunto, corrigidos pela professora orientadora e, posteriormente, postos em prática no estúdio. As trilhas sonoras foram escolhidas de acordo com cada narrativa: a primeira, que se passa no fundo do mar, apresentou músicas divertidas e de suspense; já a segunda prezou por músicas de ação e reminiscentes de jogos antigos. Sons particulares de cada conto - como o som das ondas na abertura de  A Baleia Resmungona e dos tiros das armas espaciais em  Uma Aventura no Espaço - fizeram toda a diferença na ambientação e criação do universo no momento de escuta das histórias.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Tendo em vista o objetivo principal do trabalho, acreditamos que o projeto possibilitou uma nova experiência para toda a equipe, que agora enxerga a importância dos produtos voltados para o público infantil. Tivemos em mente, durante todo o processo, nossas próprias relações com a ficção em áudio na nossa infância. Pensamos que o programa conseguiu resgatar uma linguagem lúdica, tão querida pelas crianças, ao mesmo tempo em que não se perde o caráter educativo. Por fim, acreditamos que o produto final, exposto em aula, também inspirou nossos colegas de curso a explorar esse mundo radiofônico  para baixinhos tão cheio de possibilidades e que nos permite projetar todos os nossos sonhos de criança.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">FERNANDES, Rodrigo Fonseca. Brincando com os sons: os programas infantis de rádio como experiência da cultura do ouvir. Revista Rádio-Leituras, Mariana-MG, v. 07, n. 01, pp. 108- 125, jan./jun. 2016.<br><br>HAUSSEN, Doris Fagundes. Rádio e criança: um estudo sobre a ausência de programação infantil nas emissoras de Porto Alegre. Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/143669. Acesso em: 20 mai 2018.<br><br>MEDEIROS, Ricardo. Radioteatro: entre dois amores. Disponível em: http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2006/resumos/R0938-1.pdf. Acesso em: 19 mai 2018.<br><br>RIBEIRO, Adriana. Criança ainda ouve rádio? Disponível em: http://revistapontocom.org.br/artigos/crianca-ainda-ouve-radio. Acesso em: 19 mai 2018.<br><br> </td></tr></table></body></html>