ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #000000"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01387</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP10</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Mata Atlântica - Uma história perto do fim</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Antônio Guilherme Cardoso Lima (Universidade Tiradentes); Ana Carolina Lira Bezerra (Universidade Tiradentes); Rodrigo Guimarães Epifânio (Universidade Tiradentes); Yael Sullyvan Rodrigues Alves (Universidade Tiradentes); Evandro José da Silva Neto (Universidade Tiradentes); Cleon Meneses do Nascimento (Universidade Tiradentes)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Cartaz, Cinema, Gestalt, Meios, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto consiste em uma representação imagética em que traz um cartaz de cinema apresentando o fim da Mata Atlântica. O cartaz traz elementos semióticos que ilustram o tema do projeto em si. A representação vem através das imagens de fauna, flora destruídos, e o precursor da destruição, e o grande vilão dessa narrativa: o homem. Além disso, utiliza-se a estrutura do cartaz de cinema para alertar que a obra está disponível por pouco tempo. Segundo dados do SOS Mata Atlântica, o desmatamento cresceu cerca de 60% em um ano, portanto, é de fundamental importância relatar tais problemas, trazendo uma abordagem dinâmica, de fácil compreensão.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A disciplina Métodos e Técnicas para a Produção de Ideias, do curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda da Universidade Tiradentes (UNIT), foi responsável por estimular as possibilidades distintas de conteúdo que o curso poderia oferecer a seus alunos. A proposta apresentada pelo professor em sala de aula era de através de um cartaz realizar a conscientização acerca de diversos assuntos, nosso grupo foi o responsável por trazer a problemática do desflorestamento. Dessa forma fomos pensar numa maneira eficaz e através de um meio pouco usado para apresentar essa problemática, visto que é uma causa tão reforçada durante os últimos anos. A partir de uma série de meios pensados, definimos o cartaz de cinema tratando o desflorestamento da Mata Atlântica. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Através do meio chamar atenção para essa problemática, que por muitos está sendo tratada com menor prioridade. Para isso trabalhamos a linguagem do cartaz cinematográfico, não só por se tratar de um meio pouco usado para trabalhar essas questões, mas como através dele já ter um público garantido: frequentadores de cinema que estão passando para ver os filmes em cartaz, mas como também quem está esperando para entrar na sessão, ou seja, esperamos através dele atingir um público despretensiosamente, já que no cinema espera-se encontrar cartaz de filmes que não instigam a ter reflexões sobre a Mata Atlântica.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para que pudéssemos escolher o tema trabalhado no cartaz, fizemos várias pesquisas e em uma delas encontramos o seguinte dado: Marcia Hirota, diretora-executiva da SOS Mata Atlântica, observa que há 10 anos não era registrado no bioma um desmatamento nessas proporções. Ela relata que o que mais impressionou foi o enorme aumento no desmatamento no último período (período de 2015 a 2016). Baseado nisso, foi pensado em um projeto que mostrasse de uma forma  fácil o que está acontecendo com o meio, contudo, foi pensado em uma estratégia de cartaz de cinema que, além de ter um público garantido, também o atinge de maneira inesperada potencializando o impacto que desejamos. Para que pudéssemos trabalhar a parte visual do cartaz usamos da Gestalt, escola de psicologia que atuou principalmente no campo da teoria da forma, com contribuição relevante aos estudos da percepção, linguagem, inteligência, aprendizagem, memória, motivação, conduta exploratória e dinâmica de grupos sociais, a escola estabeleceu 7 Leis: Unidades, Unificação, Fechamento, Continuidade, Proximidade, Semelhança, Pregnância da Forma. E foi buscando a pregnância da forma que começamos a definir nossa linha criativa, ao centralizar todos principais elementos, para que pudéssemos deixar a assinatura em foco colocamos ela no inferior esquerdo, sendo ela o centro óptico do cartaz, concluindo o raciocínio do cartaz. Emocionalmente o cartaz atinge não só pelo impacto, mas também através das cores: o vermelho sendo apresentado não só como  possível raiz do problema como também as queimadas nos grandes latifúndios, tanto na hora do plantio quanto na hora de limpar depois da colheita; o cinza representando a poluição, um dos principais fatores para o aumento do desflorestamento da Mata Atlântica; no background da peça utilizamos papel reciclado para que o cartaz possa ser sustentável; e o verde, não só remetendo a mata atlântica, mas também demonstrando visualmente a proporção do que tem de Mata Atlântica com o que ela compete para sobreviver. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Após a apresentação do briefing pelo professor Evandro Neto durante a matéria Métodos e Técnicas para a Produção de Ideias, o grupo reuniu-se e realizou um brainstorm, método definido por Coutinho e Bottentuit Junior (2007) como uma técnica que visa à reunião de informações para que seja feita a exploração de ideias acerca de contextos ou problemas. Entre as exigências presentes no briefing estava que a peça deveria seguir o formato cartaz, abordar uma temática ambiental e interagir com o meio de alguma maneira. Devido a isso, o tema central utilizado na elaboração do brainstorm foi "Mata Atlântica". Ao encontrar a linha criativa que envolvesse a temática solicitada, foi acrescentada a essa uma estética cinematográfica. Optou-se por veicular o cartaz nos cinemas para que o visual em conjunto com o ambiente desse uma força ainda maior a ideia e chamasse a atenção do público alvo. Uma vez que, segundo Barreto (2006, p. 4), o cartaz é  [...] talvez, a peça fundamental para provocar no espectador a vontade de ver um filme, isto porque é através do cartaz que se tem o primeiro contato visual com o produto do filme . Além disso, visando uma melhor utilização do meio, o letreiro que, na maioria dos casos, fica abaixo do cartaz com o aviso  Em cartaz ou  Em breve foi substituído por o aviso  Em Perigo . Tudo isso, objetivando relacionar o que acontece no mundo real com o universo fílmico. Em seguida, sob orientação do professor, foi criado o conceito  Isso não é uma ficção . Esse, que busca conscientizar e alertar ao mostrar que apesar dos acontecimentos presentes na obra impressa, ela não é algo fora da real situação. Dessa forma, elaborou-se a peça publicitária do presente trabalho. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O cartaz foi pensado para ser exposto nas paredes do cinema, junto com outros de filmes que estarão em estreia ou pré-estreia. Por esse motivo, a peça atende as dimensões de um papel A2 (42cm x 59,4cm), esse composto por papel reciclado, dando maior sustentação a ideia pensada. Nele, há uma estrutura visual a ser seguida para o receptor da mensagem compreender, em um primeiro momento, que ali é um cartaz de um filme como qualquer outro. A cor utilizada para o background é uma composição de tom sobre tom, que gera um maior contraste com as cores utilizadas na imagem manipulada. Utilizou-se também uma textura na imagem, para trazer a sensação de "desgaste", o que pode ser associado ao que acontece nas matas com as queimadas. Essa característica é embasada de acordo com o elemento visual que com frequência serve de substituto para as qualidades de outro sentido, o tato. Na verdade, porém, podemos apreciar e reconhecer a textura tanto através do tato quanto da visão, ou ainda mediante uma combinação de ambos. (Donis A. Dondis, 2015, s/n). A utilização de cores quentes reforçou a sensação das queimadas que ocorrem na Mata Atlântica. Uma vez que, de acordo com MIRANDA DE FREITAS (2018, s/n) as cores quentes derivam do vermelho-alaranjado [...]. Elas são estimulantes e produzem as sensações de calor, proximidade, opacidade, secura e densidade. A imagem central do cartaz é uma manipulação, em que um homem faz menção de um grito, uma personificação da Mata Atlântica pedindo socorro, que é complementada por animais da fauna local, árvores queimando e indústrias termelétricas, que são altamente poluentes (MANSUR; GERMANO, 2018). Existe também uma montanha de cabeça para baixo, que tem o objetivo de trazer a interpretação metafórica do descaso que o homem tem em relação à natureza, ou seja, dando a sensação de que tudo está "de ponta cabeça", nada está correto. O texto de apoio que segue uma linha visual de cartaz de filme faz uma referência às estruturas de produção fílmica, como diretores, roteiristas, atores e toda equipe envolvida. O texto faz uma ancoragem ao complementar o sentido da imagem, que apesar de mostrar que há uma destruição envolvida ele explica melhor o que está acontecendo especificamente na mata atlântica. O título do suposto filme é localizado no centro do cartaz, com a cor predominante no bioma, o verde. A cor faz referência à mata, onde a estrutura da fonte é corroída, indicando o desaparecimento dela. Essa representação se baseou nos dados divulgados pela fundação SOS Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), sobre o período de 2015 a 2016, período em que o bioma reduziu 60% . Além disso, o título é seguido do texto "Uma história perto do fim" representando a gravidade da situação segundo os dados apresentados. Na manipulação de imagem, feita em sua totalidade usando a ferramenta  Adobe Photoshop CC , há toda uma estética destrutiva, tentando passar a emoção de angústia e desespero para o receptor da imagem. Além disso, fazendo ancoragem com o cartaz, embaixo da peça para reforçar a estrutura de pôster de cinema foi colocado o texto "Em Perigo" onde geralmente fica a frase "Em Breve". </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Esperamos obter resultados positivos através desse cartaz e que nossa escolha do meio seja eficaz, correspondendo com a análise que fizemos durante todo o processo. Durante o tempo que nos dedicamos ao trabalho houveram diversos aprendizados, assim como lidar com vários desafios, inclusive, podemos afirmar que a disciplina Métodos e Técnicas para a Produção de Ideias nos incentivou a pensarmos em diferentes possibilidades não só sobre o meio mas também sobre a temática. Portanto, nossos aprendizados sobre aplicação ao meio e comunicação visual foram potencializados. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BARRETO, Luiz Carlos. Prefácio. In: PIMENTA, Fernando. O cinema brasileiro em cartaz. Rio de Janeiro: Petrobras, 2006. <br><br>PEREZ , Clotilde. SENSAÇÕES VISUAIS ACROMÁTICAS E CROMÁTICAS . In: FARINA, Modesto . Psicodinâmica das Cores em Comunicação. 6. ed. [S.l.: s.n.], 2011. p. 4-19. v. 1. Disponível em: http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Cor/psicodinamica_das_cores_em_comunicacao.pdf . Acesso em: 16 maio 2018 <br><br>FRAZER, Tom; BANKS, Adam. SENSAÇÕES VISUAIS ACROMÁTICAS E CROMÁTICAS . In: FRAZER, Tom; BANKS, Adam.Guia Completo da Cor. 1. ed. [S.l.: s.n.], 2011. p. 4-19. v. 1. Disponível em: https://www.skoob.com.br/livro/pdf/o-guia-completo-da-cor/livro:7598/edicao:8847 . Acesso em: 17 maio 2018<br><br>MIRANDA DE FREITAS, Ana Karina. Psicodinâmica das Cores em Comunicação. 12ª. Disponível em: http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Cor/psicodinamica_das_cores_em_comunicacao.pdf . Acesso em 10 de maio de 2018<br><br>A. DONDIS, Donis. Sintaxe da Linguagem Visual. 3ª. ed. [S.l.]: Martins Editora, 2015. 246 p. Disponível em: https://www.sosma.org.br/106279/desmatamento-da-mata-atlantica-cresce-quase-60-em-um-ano/ . Acesso em 08 de maio de 2018<br><br>SOS MATA ATLANTICA, Dados. Dados mais recentes. Disponível em: https://www.sosma.org.br/projeto/atlas-da-mata-atlantica/dados-mais-recentes/ . Acesso em: 07 maio 2018<br><br>GOMES FILHO, Joao . Leis da Gestalt. In: GOMES FILHO, Joao . Gestalt do Objeto. 8. ed. [S.l.: s.n.], 2008. cap. 2, p. 27 -36. Disponível em: https://graficovisual.files.wordpress.com/2013/11/gestalt-do-objeto-joao-gomes.pdf . Acesso em: 15 maio 2018<br><br>COUTINHO, Clara Pereira; BOTTENTUIT JUNIOR, João Batista. Utilização da técnica do brainstorming na introdução de um modelo de E/B-Learning numa escola profissional portuguesa: a perspectiva dos professores e dos alunos. In: ENCONTRO INTERNACIONAL DISCURSO, METODOLOGIA E TECNOLOGIA, 2007, Miranda do Douro. Miranda do Douro: Centro de Estudos António Maria Mourinho, 2007. p. 102-118.<br><br>MANSUR, ALEXANDRE; GERMANO, FELIPE . As principais emissões de poluentes agora vêm das usinas termelétricas: A fumaça das chaminés deverá ultrapassar o desmatamento da Amazônia como nossa maior fonte poluidora. Disponível em: https://epoca.globo.com/tempo/noticia/2014/04/principais-bemissoes-de-poluentesb-agora-vem-das-usinas-termeletricas.html . Acesso em: 09 maio 2018<br><br> </td></tr></table></body></html>