ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #000000"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01414</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA02</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Abre o Jogo: Um Documentário Acerca das Vivências e Aspirações de Pessoas Transexuais e suas Questões Identitárias</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;João Pedro Lemos da Silva (Universidade de Fortaleza); Ádrian Felipe Meneses Teixeira (Universidade de Fortaleza); Beatriz Bernardo Santiago Nascimento (Universidade de Fortaleza); Mário Maciel de Souza Junior (Universidade de Fortaleza); Vivian Maria de Sousa Correa Cesar (Universidade de Fortaleza); Tarcísio Bezerra Martins Filho (Universidade de Fortaleza)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Abre o Jogo, Preconceito, Sociedade Transexual, Transexualidade, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente artigo se desenvolveu através de estudos e pesquisas sobre a transexualidade com a finalidade de visibilizar a causa. Com o intuito de abordar e conscientizar as pessoas sobre o assunto, o projeto foi realizado em âmbito experimental, documentando vídeos com relatos e informações de pessoas transexuais em diferentes temáticas. Inserindo a discussão dentro do ambiente acadêmico e digital, expomos a realidade desses indivíduos, o preconceito vivenciado por eles nas esferas sociais e a necessidade de externar as questões de gênero nos diversos contextos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto  Abre o Jogo tem como objetivo principal informar, esclarecer e conscientizar as pessoas a respeito da transexualidade. Realizado pelos alunos da Universidade de Fortaleza - UNIFOR, na disciplina de Projeto Integrador II, sob a orientação do professor Tarcísio Bezerra, e traz uma discussão sobre a vida de pessoas transsexuais, a partir de estudos e desenvolvimento de um filme de não ficção em um canal no YouTube, que aborda diferentes temáticas e documentação de uma ação. O canal foi criado a fim de armazenar o produto e levar a realidade para as pessoas de uma maneira acessível e didática, possibilitando-as de discutir mais sobre o tema e disseminar o conhecimento, a fim de diminuir o incessante preconceito às pessoas transexuais. Foram englobados diferentes assuntos como mercado de trabalho, família, infância, religião, entre outros, além da realização de uma ação dentro da Universidade, que foi devidamente documentada. Tendo como fundamentação teórica as autoras Berenice Bento (2006) e Maria Berenice Dias (2014), tínhamos como intenção abordar e esclarecer o tema às pessoas sobre a existência e a seriedade da causa a partir de relatos feitos por pessoas que passam por isso, como afirma a seguinte autora:  Pessoas transexuais e travestis são expulsas de casa, não conseguem estudar, não conseguem emprego, são excluídas de todos os campos sociais, entram na justiça para solicitar a mudança do nome e do sexo; enfim, um conjunto de instituições sociais é posto em ação toda vez que alguém afirma:  não me reconheço nesse corpo, não me identifico com o gênero imposto; quero uma cirurgia corretiva do meu sexo, não suporto esses seios que me aprisionam ao destino materno; quero mudar minha identidade civil . (BENTO, 2011, p.549-550). Portanto, é observado, dia após dia, que a população transexual sofre preconceito dentro dos vários ambientes da sociedade. O quanto o ser humano desconhece sobre essa cultura acaba provocando tal preconceito ao grupo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto tem como objetivo geral informar, comunicar e conscientizar a sociedade sobre a temática transsexual, com a finalidade de expandir o conhecimento e reduzir o preconceito em relação a esse grupo de maneira instrutiva, em formato de vídeos explicativos e descritivos. A partir dos debates e da exploração da temática, traçam-se objetivos em meio a problemas identificados, como a falta de informação da população e o preconceito com as pessoas dessa identidade de gênero. Estudar a transexualidade e os assuntos pertinentes à ela, nas discussões de gênero, pode-se compreender a representatividade na sociedade atual e descobrir a melhor forma de tratar o assunto traçou-se então objetivos específicos para encaminhar o projeto, são esses: Abordar as vivências e aspirações de pessoas transexuais e suas questões identitárias, por meio de um filme de não ficção, com o intuito de explorar a realidade da vida das pessoas transexuais e gerando empatia com a causa. Discutir sobre como o ser humano é dividido em diversos âmbitos na sociedade, entender o papel de formação e de influência que existe em cada segmento que forma o dia a dia do indivíduo. Desde o seu primeiro contato social que é dado pela família, até o mercado de trabalho, e como essa divisão de espaços se dá na sociedade trans. Produzir um conteúdo que possibilita a junção e execução de todos os estudos e discussões tratados acima, para concretizar um produto final. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O tema transexualidade foi exposto na disciplina de Projeto Integrador II, sendo necessárias pesquisas e um projeto tendo como abordagem o tema exposto anteriormente. Encarado por diferentes sociedades como uma torrente impetuosa e cheia de perigos, a repressão sexual ocorre por meio de um conjunto de interdições, permissões, normas e valores regras estabelecidas histórica e culturalmente. (DIAS, 2014, p.54). Além de observarmos o quanto o sexo é um tabu e que todo tipo de conceito que foge à cultura heteronormativa foi sendo construído de maneira lenta, ratificamos essa situação através dos poucos estudos e a respeito do assunto, gerando assim, intolerância com aqueles que fogem do padrão pelo simples fato de serem diferentes. Visto que o desconhecido gera preconceito, foram observados dados que expuseram o Brasil como o país que mais mata transsexuais no mundo. Um dos maiores casos de violência, foi o de Dandara dos Santos, em fevereiro de 2017, no Ceará. Tendo como foco a notabilidade da comunidade trans, criamos um projeto coletivo dentro da cultura virtual, oferecendo diversas formas de interação. A partir da pluralidade compreendida a respeito da causa, o produto final apresenta seis tópicos que resumem um pouco da vida de qualquer indivíduo e retrata a dimensão de identidade de um ser. Um dos temas é infância: momento de formação do ser em todos os seus aspectos, desde físicos até psíquicos, enxergando esse processo como essencial para o projeto, tanto quanto entender como esta formação acontece junto ao seu primeiro contato social, que é a família. Outro dos temas abordados foi a primeira relação social que o ser encontra e que desempenha o papel formador personalidade. Compete à família assegurar aos seus membros, bem-estar material, emocional e espiritual além de convivência em ambiente agradável, como forma de garantir, a cada um, conforme os ditames da lei e da moral. (RODRIGUES, SOBRINHO, SILVA, 2000. p.6). O âmbito familiar pode vir a ser um apoio aos indivíduos trans diante o preconceito, já que ele está diretamente ligado a construção da base emocional. A resistência física e psíquica pode ser bastante abalada visto que esses cidadãos precisam, muitas vezes, realizar mudanças em seus corpos através do uso de hormônios, e realização de cirurgias e quando feito sem o acompanhamento médico aconselhado, põe em risco suas vidas. Segundo Teixeira (2009), negar esse direito pode ser considerada uma ação violenta contra essas pessoas. Outros temas abordados foram mercado de trabalho e religião, afinal o espaço mercadológico é algo que precisa ser discutido devido a comunidade trans, que está diretamente ligada à prostituição, por fatores que estão diretamente atrelados a intolerância. Travestis e transexuais não têm esse direito garantido devido ao preconceito. Segundo dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), 90% das travestis e transexuais estão se prostituindo no Brasil. (VASCONCELLOS, 2014, p.8). No Brasil, a religião - outro tema abordado no projeto - mais comum é o cristianismo, considerada por muitos, uma religião conversadora, portanto, muitos princípios da nossa sociedade vinculados à essa religião, que geralmente, exclui a comunidade LGBTQ+. Sociedade e Mídia foi outro tema abordado nos vídeos. Miranda (2014) afirma que pessoas que se diferenciam da cultura da maioria são discriminadas da sociedade, ocasionando consequências como exclusões e discriminações. Tendo em vista isso, sentiu a necessidade de falar sobre o assunto, já que sendo um dos conteúdos mais ligados com o preconceito, afinal todo tipo de relação é mediada pelo conjunto de seres que vivem em comunidade, e as minorias ficam nas margens do povo. Portanto, após ter definido os temas, o grupo tomou a decisão de criar uma série de vídeos com os conteúdos acima, para então ocorrer a realização de uma ação que pudesse abranger todas as questões e a criação de um vídeo viral para sintetizar todos os temas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Os métodos utilizados partiram do recolhimento de informações, e foi observado a necessidade de uma maior pesquisa de campo, procurando pessoas transexuais, conversando com as mesmas e entendendo mais sobre, desde a vivência dentro da sociedade até o auto conhecimento. Estudos foram realizados, afinal é um assunto delicado e que merece visibilidade. Porém a medida que o tema vinha sendo explorado, foi averiguado a dificuldade em achar discussões e pesquisas acadêmicas sobre o assunto, além da falta de conhecimento de diversas pessoas, incluindo os próprios membros das equipes formadas na disciplina. A partir das dificuldades e com base nos estudos realizados anteriormente, foi definido o conceito do projeto por meio de um brainstorm, ou seja, uma técnica de discussão em grupo que parte de ideias espontâneas, visando a concepção de um trabalho criativo. Conforme nos aponta Públio (2013): brainstorm, do inglês "tempestade de ideias", "consiste em enumerar numa folha de papel uma série de ideias que vão surgindo na sua cabeça com uma determinada ordem. Devem ser descritas desde as mais absurdas até as mais racionais. Além do brainstorm, foi discutido durante as reuniões propostas que iriam embasar o projeto em todo o seu percurso, que tipo de ação tomar, quais procedimentos e técnicas utilizar, e que resultado queria obter-se. A partir da definição de que tipo de resultado era o esperado, fomos em busca de caminhos e soluções para as possíveis dificuldades que viriam a surgir. Então, foi feito um planejamento para a realização de ações e um desenvolvimento criativo do projeto, trazendo organização e resultados em todas as etapas, desde a idealização até à realização do mesmo, portanto é notável que: (...) o planejamento cuidadoso, a indagação intelectual e o conhecimento técnico são necessários no design e no pré-planejamento visual. Através de suas estratégias compositivas, o artista deve procurar soluções para os problemas de beleza e funcionalidade, de equilíbrio e de reforço mútuo entre forma e conteúdo. Sua busca é intelectual, suas opções através das escolhas técnicas, devem ser racionais e controladas. DONDIS, 1999, p. 136) A falta de visibilidade - um dos problemas relatados acima - deste público em geral, foi um dos principais problemas encontrados, que gerou o questionamento de como resolver esse problema, e uma das soluções encontradas que se mostrou mais viável foi o uso da internet, já que este é um meio acessado por diversos públicos diariamente.  Na cultura digital da internet é possível se promover a construção social do conhecimento como resultado dos saberes e fazeres voltados para o bem social de forma que, o uso do tempo livre com a web pode ser compartilhado através de projetos criados coletivamente. (PEREIRA; RAMALHO; PAIVA, 2013, p. 2) Após a decisão de que mídia seria utilizada, buscou-se colocar em práticas as metodologias traçadas anteriormente, para assim poder atingir os objetivos e promover a construção social. Realizando um filme de não ficção com o intuito de transmitir a realidade da sociedade transexual. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Focando no discernimento do assunto, pensamos em um documentário de uma ação, onde foi divulgado no YouTube que é um site de compartilhamentos de vídeos - sobre diversos temas -, com o intuito de expor os sentimentos de pessoas transexuais e por ser uma plataforma que disponibiliza seu conteúdo para qualquer indivíduo. A plataforma deve ser utilizada com o uso de mídia audiovisual, portanto desperta maior interesse, engajamento e sensibilidade a quem assiste, já que engloba diferentes meios de captação sensitiva, juntando visão e audição. O produto final é um filme de não ficção, onde relata uma ação, realizada no Centro de Convivência da Universidade de Fortaleza - UNIFOR, onde abordamos pessoas de vários cursos acadêmicos, levando até eles os vídeos do projeto, com informações até então desconhecidas pelos mesmos e registrando reações e depoimentos de cada um deles, criando por fim um novo vídeo social. O documentário tem duração de 4 minuto. Ao estudarmos sobre um indivíduo que possui um distúrbio entre o seu sexo físico e o psicológico, abre-se um leque de encadeamentos, desde as relações em sociedade, dentro de casa, o conhecimento de si próprio, seus desejos e identidades. Foram entrevistados: 1) João, ativista da causa transexual, atuando em parceria com ONGS dentro das escolas públicas, de 22 anos; 2) Silvia Cavalleire, de 25 anos, sendo Vice-Presidenta da União Nacional LGBT; 3) Rodrigo, de 17 anos e estudante do Ensino Médio. Durante as entrevistas foi possível observar a diferença entre eles e como cada um vivenciou/vivencia cada tema, com base na sua experiência pessoal, sendo um dos atributos do projeto mostrar pontos de vistas diferentes de pessoas transexuais sobre um mesmo assunto. Posteriormente, surgiu o questionamento sobre o nome, dentre as várias opções sugeridas por todos integrantes, escolhemos  Abre o Jogo , por ser um nome criativo e autêntico, fazendo alusão a  Deixar claro ,  Falar sobre e  Expor algo . Naming é a atividade de criação de identidade verbal a um projeto específico. Wheeler (2012, p. 30), observa sobre tal: O nome certo é atemporal, não cansa, é fácil de dizer e lembrar; ele representa alguma coisa e facilita as extensões da marca. Seu som tem ritmo. Ele é fantástico no texto de um e-mail e no logotipo, Um nome bem escolhido é um ativo de marca fundamental e está sempre trabalhando. (WHEELER, 2008, p. 30) Após a decisão do nome, partimos para a criação da identidade visual do Abre o Jogo. Fazendo relação com o nome, o símbolo gráfico escolhido remete a um jogo de dardos, onde o único círculo completo faz menção a um alvo, no caso, as pessoas que desejamos atingir. O símbolo também refere-se a um labirinto, que é um conjunto de vários caminhos dispostos de maneira aleatória, com o propósito de confundir o jogador, que leva a uma única saída. A relação criada é de que o percurso do jogo pode relacionar-se com a trajetória de vida de várias pessoas trans. Segundo WHEELER (2008, p. 28), no livro  Design de Identidade de Marca ter um um significado empregado na sua marca é importante pois  Ele é o DNA da identidade da marca, em que a forma está imbuída de racionalidade e impregnada de ressonância . As cores da bandeira trans são o azul claro, o rosa claro e o branco. Monica Helms, criadora da bandeira e trans, afirmou em uma entrevista o motivo de sua escolha:  As listras na parte superior e inferior são azul claro, a cor tradicional dos garotos. As listras ao lado são cor-de-rosa, a cor tradicional das garotas. A faixa central é branca, para aqueles que estão entre os dois sexos, em transição de um para o outro ou consideram ter um gênero neutro ou indefinido. O padrão é tal que não importa o caminho que você siga, ele é sempre correto, o que significa que encontramos o caminho de nossas vidas. A partir da assimilação dos significado das cores da bandeira e de um estudo sobre as mesmas, as cores escolhidas para o logotipo foram o azul escuro e o rosa escuro. O azul, segundo o livro  A Psicologia da cores: como as cores afetam a emoção e a razão de Eva Heller cita o azul como uma cor predominante feminina, pois do seu nome foram tirados nomes femininos, o que é um fator determinante para estabelecer se uma cor é feminina ou masculina. Do nome latino caelestis  azul-celeste  foram compostos os nomes Celestina, Celina, Coelina, Selina. Do azul-celeste de outras línguas vieram Urdina, Sinikka, Saphira.  Bluette é como se chamam as centáureas azuis francesas  e é também um nome feminino.  Íris também é uma flor azul e nome de mulher. (HELLER, 2000, p. 61) Também segundo o livro de Heller, o rosa é uma cor masculina. As duas cores escolhidas não são, de fato, o nosso primeiro pensamento que temos sobre ela. Os tons de rosa e azul mais escuros foram escolhidas para trazer uma ar mais maduro ao logotipo, fazendo relação com as árduas vidas das pessoas trans. Desenvolvemos em seguida uma série de perguntas sobre cada tema já citado, para fazer aos entrevistados com o objetivo de dar mais fluidez e dinamismo aos vídeos. Separamos a gravação dos vídeos em três dias, cada dia realizamos uma entrevista com uma pessoa transexual. Para no final realizarmos uma ação que foi devidamente documentada, como citado anteriormente. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Em síntese, o trabalho nos permitiu entender um pouco mais sobre a transexualidade e então levar essa temática, de forma lúdica e instrutiva, a novos públicos por meio de um filme de não ficção. Aprendemos com isso, que existe grande necessidade de discutir informação e conhecimento sobre a cultura trans para os diferentes nichos sociais. Ademais, com pesquisas notamos a carência existente desde artigos à discussões dentro do ambiente estudantil, iniciando assim, um diálogo a respeito da causa. Outro ponto significativo foi o fato de termos tido contato direto com pessoas transexuais, afinal, são elas que vivenciam o dia a dia do grupo. Por fim, o estudo do tema nos possibilitou conhecer e ajudar a trazer visibilidade para essa causa, sendo um dos objetivos estabelecidos desde o começo. A transexualidade é algo que existe, devendo estar inserida dentro da sociedade como um todo. Dessa forma, não deve-se levar em conta as barreiras do preconceito, atribuindo a todos os indivíduos o poder da informação, sendo levada através de pesquisas, diálogos e da mídia - com grande peso na nossa sociedade. Um projeto que possibilitou entendimento por parte dos integrantes dos grupos na disciplina e da disseminação e da representatividade das pessoas trans no meio social. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BENTO, Berenice. A (re)invenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond/Clam, 2006. <br><br>BRASIL É PAÍS QUE MAIS MATA TRAVESTIS E TRANSEXUAIS. Disponível em: <https://www.em.com.br/app/noticia/especiais/dandara/2017/03/09/noticia-especial-dandara,852965/brasil-e-pais-que-mais-mata-travestis-e-transexuais.shtml> Acesso em: 13 abr. 2017. <br><br>DIAS, Maria Berenice. Homoafetividade e os Direitos LGBT. São Paulo: Revista dos tribunais, 2014, p. 526<br><br>DONDIS, Donis. 1999. Carácter e Conteúdo do Alfabetismo Visual. Ed. Martins Fontes: São Paulo  SP <br><br>FROTA, Ana. "Diferentes concepções da infância e adolescência: a importância da historicidade para sua construção". Estudos e Pesquisas em Psicologia, vol. 7, no. 1, 2007, pp. 147-160. Editorial Universidade do Estado do Rio de Janeiro. <br><br>HELLER, EVA. A psicologia da cores: como as cores afetam a emoção e a razão. 1ª ed. São Paulo: Garamond, 2000. <br><br>HISTÓRIA DA BANDEIRA DO ORGULHO TRANS. Disponível em: <https://transprojeto.wordpress.com/2014/04/03/historia-da-bandeira-do-orgulho-trans/>. Acesso em: 16 abr. 2018. <br><br>MIRANDA, A. R. A. Gestão da diversidade e inclusão de minorias: desigualdades, preconceito e discriminação no setor bancário. 2014. 244 p. Tese (Doutorado em Administração) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2014. Disponível em: <http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/4467>. Acesso em 13 de Abril de 2018.<br><br>PEREIRA; RAMALHO; PAIVA. Cultura participativa e marketing viral no YouTube e Redes Sociais. Revista Temática. Ano IX, n. 08 - Agosto.2013. Disponível em <http://www.periodicos.ufpb.br/index.php/tematica/article/view/21641>. Acesso em 13 de Abril de 2018. <br><br>PROJETO DE LEI 5002/2013. Disponível em: <http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=565315> Acesso em: 14 abr. 2017. <br><br>RODRIGUES, Maria; SOBRINHO, Elísio; SILVA, Raimunda;  A família e a sua importância na formação do cidadão . Fam. Saúde Desenv., Curitiba, v.2, n.2, p.40-48, jul./dez. 2000. <br><br>TEIXEIRA, F.B. Vidas que desafiam corpos e sonhos: uma etnografia do construir-se outro no gênero e na sexualidade. 2009. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 2009. <br><br>TRAVESTI DANDARA FOI APEDREJADA E MORTA A TIROS NO CEARÁ, DIZ SECRETÁRIO. Disponível em: <http://g1.globo.com/ceara/noticia/2017/03/apos-agressao-dandara-foi-morta-com-tiro-diz-secretario-andre-costa.html> Acesso em: 14 abr. 2017. <br><br>TRAVESTIS E TRANSEXUAIS NO MERCADO DE TRABALHO. Disponível em: <https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/15770/1/A%20TRANSEXUALIDADE%20NA%20ATUALIDADE.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2018 <br><br>WHEELER, Alina. Design de Identidade da Marca: um guia essencial para toda a equipe de gestão de marcas. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. <br><br> </td></tr></table></body></html>