ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #000000"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01417</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO05</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Conversa de Salão</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;lorena carneiro almeida andrade (universidade federal do recôncavo da bahia); Marcus Paulo Souza Maia (universidade federal do recôncavo da bahia); Catharina Figueiredo da Silva Arouca (universidade federal do recôncavo da bahia); Natália da Silva Figueiredo (universidade federal do recôncavo da bahia); Daniela Costa Ribeiro (universidade federal do recôncavo da bahia)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;salão, empoderamento, rádio, representatividade, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O foco do trabalho é apresentar o salão de beleza como espaço de vivências. Para além do  ambiente de dondocas , fútil, impositivo, pretendemos abordar uma outra perspectiva: a troca. Portanto, o objetivo principal é construir um produto que traga à tona questões que nem sempre são pontuadas. O salão é um meio de sobrevivência para muita gente, não só financeira, mas também psíquica. Os clientes que vão ao salão não buscam apenas serviços cosméticos. Involuntariamente, a procura pela harmonia, pelas trocas de desabafos diários e empoderamento, são expectativas desse público. Mais do que um espaço capitalista, um salão, ao mesmo tempo em que oferta cortes, massagens, maquiagens, compartilha vivências.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A julgar pelos pentes e navalhas de pedra encontrados em sítios arqueológicos, a humanidade se preocupa com a aparência desde a pré-história. Um hábito que se repete cronologicamente. Há quase cinco mil anos, eram criadas as primeiras perucas no Egito. O cabeleireiro, por exemplo, é uma das profissões mais antigas do mundo. Com utensílios e hábitos de ajustar uma coisa ali, um corte de cabelo aqui, não é difícil imaginar que tempos depois fosse criado um espaço especializado para os serviços. Os primeiros passos do que entendemos hoje como salão de beleza foram dados ainda na Grécia Antiga. Construídos em praça pública, os Koureias, nome da época, chamavam a atenção da população. Hoje, anos depois, os salões de beleza oferecem os mais variados serviços, desde corte de cabelo até massagens redutoras de rugas. Por outro lado, para além do que podemos enxergar a olho nu, um salão de beleza serve de instrumento para a autoestima de muitas pessoas. E é partindo desse pressuposto, vendo o salão de beleza como um espaço para o encontro, a troca, socialização e afirmação que vamos nortear o nosso trabalho. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A julgar pelos pentes e navalhas de pedra encontrados em sítios arqueológicos, a humanidade se preocupa com a aparência desde a pré-história. Um hábito que se repete cronologicamente. Há quase cinco mil anos, eram criadas as primeiras perucas no Egito. O cabeleireiro, por exemplo, é uma das profissões mais antigas do mundo. Com utensílios e hábitos de ajustar uma coisa ali, um corte de cabelo aqui, não é difícil imaginar que tempos depois fosse criado um espaço especializado para os serviços. Os primeiros passos do que entendemos hoje como salão de beleza foram dados ainda na Grécia Antiga. Construídos em praça pública, os Koureias, nome da época, chamavam a atenção da população. Hoje, anos depois, os salões de beleza oferecem os mais variados serviços, desde corte de cabelo até massagens redutoras de rugas. Por outro lado, para além do que podemos enxergar a olho nu, um salão de beleza serve de instrumento para a autoestima de muitas pessoas. E é partindo desse pressuposto, vendo o salão de beleza como um espaço para o encontro, a troca, socialização e afirmação que vamos nortear o nosso trabalho. OBJETIVO " Definir o salão como mais que um espaço de futilidade. " Demonstrar a importância do mesmo para a auto-estima. " Significar o cabelo como uma forma de auto-afirmação. " Expor as mudanças ocorridas na moda e identidade atual. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A julgar pelos pentes e navalhas de pedra encontrados em sítios arqueológicos, a humanidade se preocupa com a aparência desde a pré-história. Um hábito que se repete cronologicamente. Há quase cinco mil anos, eram criadas as primeiras perucas no Egito. O cabeleireiro, por exemplo, é uma das profissões mais antigas do mundo. Com utensílios e hábitos de ajustar uma coisa ali, um corte de cabelo aqui, não é difícil imaginar que tempos depois fosse criado um espaço especializado para os serviços. Os primeiros passos do que entendemos hoje como salão de beleza foram dados ainda na Grécia Antiga. Construídos em praça pública, os Koureias, nome da época, chamavam a atenção da população. Hoje, anos depois, os salões de beleza oferecem os mais variados serviços, desde corte de cabelo até massagens redutoras de rugas. Por outro lado, para além do que podemos enxergar a olho nu, um salão de beleza serve de instrumento para a autoestima de muitas pessoas. E é partindo desse pressuposto, vendo o salão de beleza como um espaço para o encontro, a troca, socialização e afirmação que vamos nortear o nosso trabalho. OBJETIVO " Definir o salão como mais que um espaço de futilidade. " Demonstrar a importância do mesmo para a auto-estima. " Significar o cabelo como uma forma de auto-afirmação. " Expor as mudanças ocorridas na moda e identidade atual. Reconhecer o salão como um espaço de troca para além da futilidade e o cabelo como uma forma de representatividade para além da aparência perpassa pela quebra dos estereótipos propostos e reafirmados pela mídia. Produzir material com esse viés dá voz a quem foi muito oprimido e cumpre o papel do rádio de chegar aos excluídos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A julgar pelos pentes e navalhas de pedra encontrados em sítios arqueológicos, a humanidade se preocupa com a aparência desde a pré-história. Um hábito que se repete cronologicamente. Há quase cinco mil anos, eram criadas as primeiras perucas no Egito. O cabeleireiro, por exemplo, é uma das profissões mais antigas do mundo. Com utensílios e hábitos de ajustar uma coisa ali, um corte de cabelo aqui, não é difícil imaginar que tempos depois fosse criado um espaço especializado para os serviços. Os primeiros passos do que entendemos hoje como salão de beleza foram dados ainda na Grécia Antiga. Construídos em praça pública, os Koureias, nome da época, chamavam a atenção da população. Hoje, anos depois, os salões de beleza oferecem os mais variados serviços, desde corte de cabelo até massagens redutoras de rugas. Por outro lado, para além do que podemos enxergar a olho nu, um salão de beleza serve de instrumento para a autoestima de muitas pessoas. E é partindo desse pressuposto, vendo o salão de beleza como um espaço para o encontro, a troca, socialização e afirmação que vamos nortear o nosso trabalho. OBJETIVO " Definir o salão como mais que um espaço de futilidade. " Demonstrar a importância do mesmo para a auto-estima. " Significar o cabelo como uma forma de auto-afirmação. " Expor as mudanças ocorridas na moda e identidade atual. Reconhecer o salão como um espaço de troca para além da futilidade e o cabelo como uma forma de representatividade para além da aparência perpassa pela quebra dos estereótipos propostos e reafirmados pela mídia. Produzir material com esse viés dá voz a quem foi muito oprimido e cumpre o papel do rádio de chegar aos excluídos. Através da pesquisa bibliográfica, entrevistas e coleta de dados, conseguimos embasar o programa. Os depoimentos pessoais tem forte representatividade no programa e norteiam todo o roteiro do mesmo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">1º BLOCO (10 MINUTOS) Ø VINHETA DE ABERTURA DO PROGRAMA Apresentadora Catharina Arouca  Bom dia, cabeleiras de todo Brasil./// Está entrando no ar a nossa Conversa de Salão Apresentador Phael Fernandes  São xx horas/ hora de abrir as portas do nosso cantinho particular/ pra dividir a dor e a delicia de assumir nosso cabelo/ seja ele qual for// VINHETA DO PROGRAMA Apresentadora (Catharina)  A moda existe desde que existe gente// É uma tendência de costume e comportamento de determinado grupo ou período de tempo// Apresentador (Phael)  É porque a moda é na verdade um costume/ algo que foi normatizado pelo uso cotidiano// Mas por quem?// Apresentadora (Catharina)  Isso é o que Marcus Maia/ nosso repórter/ vai nos dizer agora. Repórter (Marcus Maia)  Indústria da estética/história Apresentador (Phael)  É decepcionante se dar conta que há uma indústria lucrando com as nossas tentativas de se adequar a normatização/ não é? Apresentadora (Catharina)  Sim! Pensar que a forma como nos vemos no espelho depende do que nos foi dito de bonito e feio/ causa um monte de questões// Por exemplo/ o que acontece quando decidimos sair de moda?/ Como fica nossa auto-estima no processo de transição para o que não é considerado normal/ ou bonito?/ Apresentador (Phael)  É isso que a gente vai descobrir agora// Temos convidadas muito especiais aqui/ para falar sobre o assunto/ nomes a confirmar Participação das convidadas (acadêmicas produzindo tcc sobre o assunto) Apresentador (Phael)  Nossa repórter Lorena Carneiro foi procurar saber mais sobre o assunto/ e é quem conta tudo direitinho para gente// Repórter (Lorena Carneiro)  Salão de beleza afro/empoderamento Apresentador (Phael)  Incrível ver as novas possibilidades de estéticas alcançadas! / E se você quer saber mais/ não sai dai não!// Nós vamos para um intervalo rápido e voltamos já!// Toma uma água// molha a garganta// que daqui a pouco tem mais Conversa de Salão! 2º BLOCO (10 Minutos) Apresentador (Phael)  Você está acompanhando o Programa Conversa de Salão, produzido e apresentado pelos alunos do quinto semestre de Jornalismo da UFRB. Apresentador (Catharina)  Voltamos com o nosso papo de salão/ e eu ainda penso o quanto é sensacional ver como é possível desconstruir e reconstruir identidades e significados através do cabelo// Como ele influencia e interfere no nosso empoderamento quanto mulher./// Apresentador (Phael)  E pra falar mais sobre isso/ estamos aqui com Julia Lorrana// que passou pela transição capilar há poucos meses// Boa tarde, Julia// BATE PAPO COM JULIA LORRANA, CONVIDADA. Apresentadora (Catharina)  Muito obrigada/Julia/// Que delicia ouvir um depoimento desse/não é? Apresentador (Phael)  Sim! Fico cada vez mais surpreso ao perceber que essa transição/ capilar e identitária/ acontece de maneira mais fácil quando em conjunto/// Nunca tinha parado para pensar como o salão tem um significado além do comercial para vocês mulheres/// Apresentador (Catharina)  Pois é/pra você ver como tem um valor de troca/ acabamos de receber de uma ouvinte/ sua proposta diferenciada de cortes de cabelo/// Olha só o áudio que ela mandou/// Participação Aline. Apresentador (Phael)  Que massa! Muito obrigada, Aline, pelo depoimento/// Apresentador (Catharina)  É/ Phael/ mexer com cabeça é coisa séria/// O corte pode ser uma experiência traumática.// Mas conta pra gente/ Como funciona essa relação com o cabelo e seus cuidados para vocês? Apresentador (Phael)  Isso é o que Marcus foi procurar saber!// Repórter 2 (Marcus Maia) - Estética/masculinidade Apresentadora (Cathy)  Obrigada/ Marcus/// E o programa de hoje fica por aqui!/// Participaram dessa edição os estudantes do quinto semestre, Catharina Arouca, Lorena Carneiro, Marcus Maia e Phael Fernandes/// Apresentador (Phael)  Agradecemos a sua audiência e nos vemos na próxima Conversa de Salão! ENCERRAMENTO  VINHETA PROGRAMA </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"> Conversa de Salão é a exposição da troca entre cliente e servidor, público e apresentador, capitalismo e convivência. O programa visa transcender as portas do ambiente físico de consumo e traz personagens capazes de contar sua identidade através desses locais, que para além de capital, se apresentam como fonte de formação. Com uma modelação moderna e a tentativa de quebra de formalidade, Conversa de Salão se propõe realmente ao diálogo e a exibição dessas diversas vozes sobre a estética da beleza, e sobretudo de identidade. Entre pentes, navalhas e as atualizações que a fluidez do tempo nos pede, surge um programa que se propõe ouvir e transmitir o que fica entre as paredes firmes do comércio, que é por muitas vezes refúgio de desabafo. O salão se torna a linha interligadora entre as personagens. A fonte da história que não foi contada, até agora. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CURADO, Olga. A notícia na TV  o dia-a-dia de quem faz Telejornalismo. São Paulo: Alegro, 2002.<br><br>http://www.belezaextraordinaria.com.br/noticia/voce-sabe-como-surgiram-os-saloes-de-beleza_a707/1<br><br>https://www.cpt.com.br/noticias/cabeleireiros-influenciam-beleza-autoestima<br><br>http://www.criativaonline.com.br/index/noticias/id-34293/a_importancia_dos_saloes_de_beleza_que_cresce_a_cada_dia_em_todo_o_mundo<br><br>https://www.mundodomarketing.com.br/artigos/hilaine-yaccoub/23924/o-salao-de-beleza-e-o-boteco-das-mulheres.html<br><br> </td></tr></table></body></html>