ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #000000"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01486</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT12</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Febre</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Pedro Melo Torres Galindo (Universidade Católica de Pernambuco); Dario Brito Rocha Júnior (Universidade Católica de Pernambuco)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #000000"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;revista, multimidia, esporte, futebol, pobreza</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Nascida para explorar as fraquezas da mídia tradicional impressa e experimentar um novo conceito em publicações digitais, a Revista Febre foi concebida enquanto projeto experimental de graduação no curso de Comunicação Social  Jornalismo, da Unicap. Produzida ao longo de um semestre, a Febre se notabiliza por ser uma revista que busca inovar também na abordagem dada à vida de conflitos entre o sonho de jogar futebol profissionalmente e as dificuldades do dia a dia.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Existem casos em que o talento com a bola nos pés é capaz de mudar uma vida fadada a passar em meio à miséria e às dificuldades de um país que não presta o mínimo de assistência a sua população. Para os milhares de jovens nessa situação, se o futebol parece ser o único caminho possível para fugir da pobreza, os obstáculos a serem ultrapassados ao longo desse percurso podem parecer intransponíveis. Mas os depoimentos contidos nas páginas da Febre mostram que tudo é superável quando o jovem mantém o foco naquilo que vai ajudá-lo a tomar as melhores decisões.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Retratar, de forma humanizada, uma realidade perene na história do Brasil e comum a inúmeros jovens: a busca pelo sonho de jogar futebol como principal alternativa de vida para pessoas que vievm um contexto de profunda crise social. Além disso, descobrir o melhor caminho para aproveitar o máximo de recursos oferecidos pelas plataformas digitais, tornando a revista atrativa ao público, financeiramente realizável e acessível em todos os dispositivos: smartphones, tablets e webapps. O intuito é que essa seja apenas a edição piloto de uma revista bimestral.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O futebol desempenha um papel social fundamental no Brasil: mais do que o esporte mais popular do país, é um verdadeiro de patrimônio cultural. Por isso, é também uma fábrica de craques. E quase todos eles de têm uma origem humilde. São muitas as crianças que sonham em trilhar essa carreira. Só que para algumas delas, o futebol representa mais do que um sonho: é o único caminho possível para sair da miséria. Abordar esse tema dentro de uma plataforma totalmente multiplataforma e multimidiática sempre foi a grande motivação da Revista Febre.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Revista Febre foi diagramada e editada com uso do Adobe InDesign CC, principalmente dos recursos de interatividade oferecidos pelo software. De modo acessório, foram utilizados ainda programas de edição de vídeo (Adobe Premiere) e de imagens (Adobe Illustrator), nos quais foram aplicadas técnicas de tratamento fotográfico, criação de vinhetas, storytelling, entre outras. Do ponto de vista do conteúdo, a apuração foi toda construída a partir da perspectiva cronológica. Tudo começa na história de Gabriel, criança de 12 anos, e termina com a perspectiva de ex-atletas como Edu Gaspar e Alex, além de uma seção final que relembra o lendário Mané Garrincha.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Revista Febre é uma publicação digital multimídia e multiplataforma de 30 páginas que trata da relação entre o sonho de ser um jogador profissional de futebol e a responsabilidade de driblar os problemas cotidianos de quem enfrenta a miséria todos os dias. A revista contém nove seções que abordam a história de nove personagens, em momentos diferentes da vida. Ela foi editada e diagramada através do Adobe InDesign CC, e foi exportada em HTML5, formato que é compatível com todas as plataformas digitais disponíveis no mercado.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A Revista Febre começou quando eu decidi que precisava pensar em um projeto que fosse potencialmente rentável. Minhas experiências nas redações do Diario de Pernambuco e da Folha de Pernambuco me ensinaram que o modelo de negócio de veículos desse tamanho é insustentável. Em primeiro lugar, e acima de tudo, para o jornalista, que frequentemente trabalha sob assédio moral, em equipes cada vez mais reduzidas e sobrecarregadas. Depois, e em última instância, para a própria existência dessas empresas, ao menos nesse nível em que atuam hoje, em 2017. Em suma, eu aprendi que a pergunta não é mais se os jornais exclusivamente impressos vão deixar de rodar. A questão é saber quando. Só que as maiores vítimas desse sufocamento econômico não são os donos dos impressos, são os colegas jornalistas. A pressão econômica dos patrocinadores e política é cada vez mais escancarada. Essa percepção confirmou uma ideia que eu já carregava comigo desde antes de começar esta graduação, e terminou me proporcionando uma outra grande lição: as grandes redações são ambientes cada vez mais inóspitos ao bom jornalismo. Dentro desse contexto, tudo na Febre foi pensado no intuito de se aproveitar precisamente das fraquezas desse modelo terminal de comunicação. O primeiro ponto foi dispensar o papel, cujo preço sufoca os veículos impressos. Espaço menor, menos aprofundamento no que é publicado - e muitos temas convenientemente escanteados. Por ser publicada exclusivamente em meio digital, a Febre não teve nenhuma preocupação com o número de páginas, muito embora o número redondo de 30 até faça parecer assim.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #000000"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">https://www.lynda.com/InDesign-tutorials/Creating-HTML-Layouts-InDesign/360616-2.html<br><br>https://www.lynda.com/Design-tutorials/Foundations-Layout-Composition/135095-2.html<br><br>Edição digital da Revista Veja para iPad<br><br>Edição digital da revista The New Yorker<br><br> </td></tr></table></body></html>