ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #bc1520"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00086</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT09</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;CyberApp: roteiro de jogo para jogadores iniciantes de Role-Playing Game (RPG)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Hugo Oliveira Pascoal (Universidade de Fortaleza); Isadora Oliveira Rabelo (Universidade de Fortaleza); Dennis Costa Andrade Filho (Universidade de Fortaleza); Pedro Nuto Rossman (Universidade de Fortaleza)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O roteiro para o jogo CyberApp foi projetado por alunos do 5º período do curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda da Universidade de Fortaleza, no primeiro semestre de 2018. Surgiu como atividade avaliativa da disciplina de Comunicação e Novas Tecnologias, que permeou toda a criação do produto com suas discussões acerca da era digital e suas potencialidades. Tinha como premissa inicial a escolha e expansão de um universo fictício por meio de uma produção transmídia, conteúdo abordado nos últimos momentos da cadeira. Consiste na complementaridade de histórias de um mesmo imaginário que funcionam de maneira autônoma por diferentes meios, compondo uma grande narrativa complexa. De acordo com Henry Jenkins, no seu livro A Cultura da Convergência (editora Aleph, 2009):  A narrativa transmídia é a arte da criação de um universo. Para viver uma experiência plena num universo ficcional, os consumidores devem assumir o papel de caçadores e coletores, perseguindo pedaços da história pelos diferentes canais, comparando suas observações com as de outros fãs, em grupos de discussão on-line, e colaborando para assegurar que todos os que investiram tempo e energia tenham uma experiência de entretenimento mais rica". Para dar seguimento ao projeto, primeiro, foi necessário indicar o universo que seria expandido. O gênero de ficção científica (em qualquer mídia) possui várias divisões e uma das mais conhecidas é o Cyberpunk. Nele, histórias situadas em futuros distópicos com enredos densos e filosóficos são contadas, com alta qualidade tecnológica, porém baixa qualidade de vida, metrópoles extremamente cosmopolitas, com elevada taxa de desigualdade social e violência, corporações que têm mais poder que governos e com pessoas exauridas pelas modificações cibernéticas em seus corpos. A priori, no início do trabalho, o tema foi explorado por meio da adoção da narrativa promovida pelo site Jovem Nerd, em seu podcast Nerdcast, no especial  Nerdcast Especial de RPG Cyberpunk , em que os participantes do programa jogam uma partida de Role-Playing Game, sonorizando e dramatizando a mesma. Entretanto, para quebrar dependência com direitos autorais e criar um ambiente mais propício para novas ideias, foi decidido encerrar ligação com o universo do programa e explorar apenas o subgênero, apostando em novas narrativas, todas autorais, estabelecidas no universo em questão.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com a proposta do trabalho já instituída, teve início o processo de pesquisa sobre o material para ser utilizado de referência para o roteiro, como filmes, livros, jogos eletrônicos e séries de televisão. Entre os vários mundos estudados, foi escolhido utilizar a linguagem do RPG (Role-Playing Game) para a criação deste roteiro pois ele permite tanto um aprofundamento maior no enredo quanto a aplicação de mecânicas de decisões feitas pelos jogadores, possibilitando ramificações da história principal e enriquecendo a sua qualidade. O RPG (Role-Playing Game ou jogo de interpretação de papéis) é um tipo de jogo onde utiliza-se (em sua essência) papel, caneta e dados de diversas faces. Nele, os jogadores interpretam personagens e criam uma narrativa para inseri-los. Toda partida de RPG se desenrola pautada sobre um código de regras chamado de sistema. Este, porém, não limita as possibilidades dos jogadores improvisarem as suas ações como bem entenderem. O primeiro sistema para um jogo de RPG surgiu em 1974, pela empresa TSR, nos Estados Unidos, sendo este conhecido como Dungeons & Dragons, de Gary Gygax e Dave Arneson, fundamentado sobre o tema de fantasia medieval. No Brasil, o sistema atingiu grande popularidade (mesmo sem ter sido lançado como jogo) após o sucesso do desenho animado Caverna do Dragão, criado por Kevin Paul Coates, Mark Evanier e Dennis Marks, em 1983, que era baseado na mesma obra. Os temas utilizados para um jogo de RPG são bastante variados, vão desde fantasia, comédia, terror, romance, ficção-cientifica, entre outros. Na matéria de 2008 do The New York Times Gary Gygax, Game Pioneer, Dies at 69 (Disponível em: <https://www.nytimes.com/2008/03/05/arts/05gygax.html>. Acesso em: 29 de março de 2019.), é evidenciada uma fala do falecido. Nela, Gygax afirma que  a essência de um jogo de interpretação de papéis é que é uma experiência cooperativa em grupo. Não há como ganhar ou perder, mas sim o valor está na experiência de se imaginar como um personagem em qualquer gênero em que você esteja envolvido, seja um jogo de fantasia, o Velho Oeste, agentes secretos ou qualquer outra coisa. Você começa a experimentar indiretamente essas coisas. Apesar de se mostrar um jogo divertido e colaborativo, através de uma pesquisa, foi identificado que esse tipo de mídia é consumido por um público muito restrito, (podendo ser até considerado um produto de nicho). Um dos fatores mais incapacitantes para sua popularização, se dá através do fato dele apresentar um vasto, porém nada dinâmico, livro de regras que conta sua história e todo o contexto de onde se passa a jogatina. Neste livro descreve o universo, os personagens, como é a civilização, a geografia, clima, vestimentas, entre outros quesitos. É muito detalhista, porém massante, deixando qualquer jogador casual assustado ou com preguiça de jogar pelo nível complexidade de se entender tanto sobre o quê quanto como se joga. Tomando esse problema como carro-chefe no desenvolvimento do produto e também a popularização da temática Cyberpunk em obras como Deus Ex: Mankind Divided, jogo de 2016 do diretor Jean-François Dugas, Blade Runner 2049, filme de Denis Villeneuve de 2017 e Black Mirror, série idealizada por Charlie Brooker em 2011, foi imaginado o roteiro para um aplicativo mobile que conseguisse desburocratizar uma partida de RPG (tanto em enredo quanto jogabilidade) e tornar o jogo mais convidativo para alcançar clientes não tão aprofundados nessa cultura. O roteiro foi decidido a partir de uma série de métodos criativos, como o desenvolvimento de artes conceituais e storyboards. Seguiram depois a listagem de NPCs (Non-Playable Character ou Personagem Não Jogável) e de missões principais dos cenários e apontamento de escolhas que moldam o enredo e as suas consequências. Todos esses fatores foram pensados levando em conta o desejo de improvisação dos jogadores e adaptação do enredo para suprir as suas vontades com o game.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">As premissas de campanha do jogo são cinco e subdividem-se cronologicamente em cinco momentos históricos do universo fictício criado, cada qual com suas especificidades, vantagens, limitações, aumentando as possibilidades de roleplay dentro da categoria do jogo. São, em sua ordem temporal, Terceira Guerra Mundial, Anos Dourados, Durkheim Reich, Terra Selvagem e O futuro além das estrelas. Cada uma evidencia o desenvolvimento da raça humana quanto tecnologia e, num contraponto irônico, de sua própria humanidade, buscando causar uma reflexão nos jogadores mesmo em meio à jogatina. Ainda que com cenários pré-estabelecidos pelas fronteiras do game, a continuidade do roteiro em si depende exclusivamente dos jogadores e de seus mestres, que moldam a história conforme seus avanços e escolhas, particularidade da maioria dos RPGs. Quanto ao gameplay, o jogo faz ponte entre a experiência online do jogo, no aplicativo, e a offline, recomendando aos jogadores reuniões presenciais para melhor articular as nuances interpretativas e o total aproveitamento do CyberApp. À parte, o design do menu do game é intuitivo e bastante claro, levando o usuário rapidamente a tela de campanhas, com informações adicionais como uma breve sinopse e autor. É neste ponto em que as principais diferenças dentro do aplicativo surgem: quando Mestre da partida, o menu de regras surge para especificar as limitações e atributos base dos jogadores restantes. Com os fatores base estipulados, os convites são lançados numa outra tela e é agendada a data da partida. No dia, informações sobre os jogadores, como progressão, tempo de jogo e mapa ilustram a tela do Mestre. Botões virtuais de acesso rodam os dados, D6, de seis lados, e D20, vinte lados, que movem a campanha adiante e também podem lançar desafios. Um player de música atrelado ao aplicativo Spotify tem função de imersão, tornando a aventura mais emocionante e ambientando a partida com melodias pré-determinadas. Embaixo, mais botões sugerem desvantagens, desvantagens e um canal de comunicação privado aos jogadores, de maneira fácil e prática. Deslizando para o lado, surge a tela do Gerador de NPCs, uma versão simplificada do sistema de criação do app. Nele, são criados personagens que são usados apenas como parte da história pelo mestre ou obstáculo para a progressão dos heróis em determinadas situações. Os jogadores comuns partem da tela de campanha diretamente para o Criador de Personagens, onde personalizarão seus heróis de diversas maneiras. É nele também que são divididos os atributos, é escolhida a classe e apontadas peculiaridades como implantes. Concluída a criação, o jogador passa para a tela de jogo. Nela, informações como nome, imagem, nível e classe são afixadas. Uma série de botões servem de atalhos personalizáveis, conectando os atributos, inventário e fluxovida do personagem. Um menu lateral funcional serve como orientação e consulta para o jogador, mostrando sua ficha completa, histórico da partida, regras da aventura, mensagens e, por fim, configurações da conta. Nesta, consta seu perfil, com dados de login como usuário, senha, telefone, imagem e a opção de salvar progresso na nuvem.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>