ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #bc1520"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00124</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO12</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;#EleNão</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Grasielly Sousa de Araújo (Universidade Federal do Ceará); Suzana de Oliveira Mesquita (Universidade Federal do Ceará); Alexia Vitória Castro Vieira (Universidade Federal do Ceará); Karyne Lane Alves Gomes (Universidade Federal do Ceará); Letícia do Vale Souza (Universidade Federal do Ceará); Mateus Brito de Souza Sales (Universidade Federal do Ceará); Robson da Silva Braga (Universidade Federal do Ceará)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Durante a disciplina de Jornalismo do Terceiro Setor, do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará, a turma foi dividida em grupos que ministram palestras e ajudam em trabalho de assessoria para grupos de movimentos sociais. Para o semestre 2018.2, um dos grupos assessorados foi o coletivo Mulheres Unidas Contra o Fascismo, grupo formado em uma rede social durante as eleições presidenciais. Um dos objetivos do grupo era lutar contra as ideias representadas pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que já estava ganhando força nas pesquisas eleitorais. A partir de conversas com o grupo e os alunos, foi decidido realizar uma cobertura do ato #EleNão, que aconteceu no dia 29 de setembro em todos os estados do País. A cobertura no Ceará contou com a colaboração de estudantes do Curso de Jornalismo da UFC. Em Fortaleza, o evento ocorreu na Praia de Iracema. A cobertura, em nível estadual, foi realizada com a colaboração de mulheres de movimentos feministas espalhados pelo interior do Ceará. Para a realização da cobertura foi feita uma parceria com a Liga Experimental de Comunicação, projeto de extensão encabeçado por alunos dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda da UFC. Além da fotorreportagem, produto do trabalho apresentado aqui, o projeto também contou com textos, uma live do ato no Instagram e no Facebook e acompanhamento em tempo real pelas redes sociais. A fotorreportagem teve como objetivo explorar como essas mulheres ocuparam as ruas do País, mostrando a diversidade do movimento, suas demandas e motivação. Segundo uma reportagem publicada no site BBC Brasil, o ato #EleNão foi a maior manifestação de mulheres na história do Brasil. Foi também uma das maiores manifestações contra um candidato à Presidência da República. A produção das fotografias com viés jornalístico veio não apenas para registrar a manifestação em si, mas para contar a história deste grupo de uma forma mais atraente para um grande público através do impacto da imagem. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a construção da cobertura do ato, em que a fotorreportagem se inclui, a equipe inicialmente procurou conhecer o movimento das Mulheres Unidas Contra o Fascismo, assim também como saber mais sobre movimentos sociais e o impacto de manifestações na história recente do País. Segundo Maria da Gloria Gohn (no texto Movimentos Sociais na Contemporaneidade, publicado na Revista Brasileira de Educação, 2011), os movimentos sociais são "ações sociais coletivas de caráter sociopolítico e cultural que viabilizam formas distintas de a população se organizar e expressar suas demandas". Essas ações podem ser feitas entre diversas estratégias, desde uma simples denúncia, como também manifestações e outras mobilizações mais diretas. Os movimentos sociais têm também uma função de realizar um diagnóstico da sociedade e trazem propostas de melhorias, trabalhando resistência e inclusão social. Na atualidade, esses grupos atuam fortemente por meio de redes sociais, utilizando esses meios de comunicação para atrair atenção, como foi o caso das manifestações de 2013, que tiveram grande público na internet e que posteriormente ocuparam as ruas de todo o País. Com o grupo Mulheres Unidas Contra o Fascismo, a reunião dessas mulheres também teve início em um grupo de rede social, e, a partir disso, o movimento saiu dos limites da internet e foi até as ruas. A fotografia tem o valor documental, que retrata uma realidade e a apresenta para a interpretação do próximo. Mas ela também pode ser considerada uma representação do real segundo o olhar do fotógrafo (Boris Kossoy, no texto História e Fotografia, Atelie&#770; Editorial, 1999). Existem inúmeras maneira de mostrar e ver algo e a intenção do que mostrar e como mostrar vem da pessoa que está com a câmera. A partir desse conceito, a fotografia pode deixar de ser classificada apenas como um registro documental, mas também pode ser base de difusão de ideologias e ser utilizada com um caráter político (Camila do S. Aranha dos Reis, no texto Fotografia nos Movimentos Sociais: um difusor de realidades, 2016). O processo de criação da realidade na fotografia traz modos distintos de concepção da imagem fotográfica. A utilização de fotografia em movimentos sociais requer uma maior sensibilidade na hora da escolha do que será utilizado. Além de retratar um determinado momento, as fotos também têm a função de materializar problemáticas enfrentadas por determinado segmento da sociedade. Por isso, é necessário entender o que você quer passar com aquele registro antes de realizá-lo. Assim também posteriormente, ao realizar edições ou escolher o que será publicado. A partir do contato com o movimento das Mulheres Unidas Contra o Fascismo, foi discutido como seria a cobertura, tanto do lado da logística da produção, como também do que necessariamente a equipe queria passar com esse conteúdo. Entre os principais tópicos discutidos estava o estudo do local, como tratar os personagens do ato e também como trabalhar com a iluminação natural do local. Como o ato começou no final da tarde e pegou o início da noite, a preocupação com a iluminação se tornou algo essencial, assim também como entender como funcionaria o ato na Praia de Iracema, para que o tempo fosse bem aproveitando ainda com uma boa iluminação e que a equipe chegasse já no local com consciência do que iria fazer e como fazer. Além disso, os fotógrafos procuraram também compreender a melhor jeito de trabalhar a manifestação, para mostrá-la de forma humanizada e subjetiva, trazendo uma pluralidade e destaque para as mulheres presentes. Neste breve estudo sobre a local, a equipe também tentou se programar para as dificuldades, que são normalmente encontradas no fotojornalismo de um modo geral. Apesar de todo o preparo, no fotojornalismo, as condições podem mudar completamente na hora do processo. Por isso, é necessário contar com a agilidade, pensamento crítico do fotógrafo, assim como intuição e o olhar da pessoa sobre a situação.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a cobertura da manifestação, contamos com os alunos posicionados em determinados pontos da Praia de Iracema, seguindo pela Av. Historiador Raimundo Girão. O estudo do espaço foi realizado anteriormente pela equipe para conseguir observar diferentes ângulos da situação. Em algumas dessas equipes, fotógrafos estavam acompanhando para trabalhar exclusivamente para a fotorreportagem apresentada neste trabalho, que foi feito por pessoas diferentes do material que foi realizado para a alimentação de redes sociais. A fotorreportagem contou com 10 fotografias que tiveram como objetivo contar a história dessas mulheres e trazer à tona as demandas da manifestação. Os alunos utilizaram equipamento próprio para a realização das fotografias. As fotos foram tiradas em plano geral, para mostrar a ambientação e a grandiosidade da manifestação, assim também como plano médio, tentando trazer uma maior proximidade das mulheres de forma individual e coletiva. As câmeras utilizadas foram do modelo Canon Rebel T6, com a lente 18-55 mm. Por utilizarmos material próprio, existiu uma limitação inevitável para a captura das imagens, já que os fotógrafos não possuíam variedade de material, precisando se adaptar. Isso fez com que se tornasse ainda mais importante a habilidade dos fotógrafos, assim como pensamento crítico, intuição e saber explorar o equipamento possuído e a manifestação em si. Apesar das fotos terem sido tiradas durante o ato em movimento, que necessitava de uma grande agilidade dos fotógrafos, era necessário também conseguir visualizar a imagem antes mesmo de tirar a foto, pensando na angulação, enquadramento e demais detalhes. Mas também era preciso estar preparado para enxergar momentos únicos, que requer agilidade e habilidade. Para conseguir algumas imagens em plano geral, os fotógrafos procuraram também locais mais altos, para que fosse possível pegar um número maior de participantes do ato. Com a ajuda do professor da disciplina, uma fotógrafa conseguiu ir até o terraço de um hotel na Av. Historiador Raimundo Girão. Enquanto isso, outro fotógrafo aproveitou um contêiner na Praia de Iracema para conseguir fazer algumas fotos sobre ele. As fotos passaram por edição no Lightroom, pelos próprios estudantes, para correção de luz, exposição e contraste. Aproveitando o horário de fim da tarde, que deixa as cores mais vibrantes, a edição também ajudou a favorecer esses detalhes. A ideia de aproveitar o destaque das cores, já presentes na fotografia, faz com que ela tenha um maior impacto no público, chamando maior atenção para aquele registro e para o que aquele momento significa para as lutas dos movimentos sociais. A seleção das fotografias também foi feita com maior sensibilidade, tanto pelo cuidado ao retratar o movimento dessas mulheres, mas também pensando na história que essas histórias devem passar. A forma como as fotos estão direcionadas tendem a acompanhar o ritmo do ato, desde o início na Praia de Iracema, no aquecimento das ideias, até o ponto que o sol saiu de cena e apenas era possível sentir o som das pessoas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>