ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #bc1520"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00208</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT01</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;LIVRO: O CENTRO HISTÓRICO VIVE</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Emmanuel de Assis e Silva Menezes (Universidade Ceuma); Samya Cristina Ribeiro Marques (Universidade Ceuma); Andrea Teresa Martins Lobato (Universidade Ceuma)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">São Luís, capital do Maranhão, é considerada Patrimônio Cultural Mundial pela UNESCO desde 1997, mas, em 1974, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional já havia tombado o Centro Histórico da cidade, localizado nos arredores da Baía de São Marcos, em preservação de todo o conjunto arquitetônico de origem luso-brasileira de meados do século XVII. O valor que o Centro Histórico de São Luís possui, traduzido em diversidade cultural, resistência e memória, que a todo instante se ressignificam, foi o propulsor deste trabalho. Buscou-se, a partir das diversas narrativas oriundas da ocupação desse espaço, lapidá-las para a construção de um livro-reportagem, que, segundo Eduardo Belo, "é o veículo no qual se pode reunir a maior massa de informação organizada e contextualizada sobre um assunto" (BELO, 2017, p. 41), caracterizando-se como uma das mídias mais ricas "em possibilidades para a experimentação, uso da técnica jornalística, aprofundamento da abordagem e construção da narrativa" (BELO, 2017, p. 41). Neste caminho, optar pelo livro-reportagem como projeto experimental de conclusão de curso é confirmar e despertar no estudante de jornalismo a sua potência enquanto agente social capacitado para além de observar os acontecimentos, interpretá-los em uma dimensão que ultrapasse os caracteres da notícia. O livro-reportagem é um percurso alternativo para dar visibilidade a temáticas que a imprensa tradicional despreza ou as trata de maneira superficial; fugindo do equívoco, problematizado por Belo (2017), de que o leitor não gosta de leituras longas ou não possui tempo para isso. É um veículo propício para se viver a máxima de que o jornalista é antes de tudo, um ser que escreve. Procurou-se fugir das narrativas frívolas a respeito do Centro Histórico de São Luís, reunindo as inúmeras formas de ocupações que compõem essa porção da cidade, demarcando-a não como signo vazio, apenas mencionado na historiografia, "mas como algo vivo, sempre em uso, necessário e amado" (GRINOVER, 2007, p. 150), um lugar de confluências de memórias do passado e suas imbricações com o futuro. O livro-reportagem surge, de acordo com Belo, como "um instrumento aperiódico de difusão de informações de caráter jornalístico", (BELO, 2017, p. 41), em que se pode "avançar as fronteiras do jornalismo para além dos limites que ele próprio se impõe" (LIMA apud BELO, 2017, p. 42). Assim, caracteriza-se como o periódico que melhor abrange os contornos da grande-reportagem, localizado no cenário pantanoso entre os gêneros desses dois campos: jornalismo e literatura. Portanto, caracterizando-se como um espaço para a experimentação, em que o jornalista possui uma maior liberdade de criação formal e estética e um tempo mais alargado de produção e apuração, o livro-reportagem foi considerado o produto que, de maneira mais abrangente, abarcava as peculiaridades do tema, visto que ao pesquisar e analisar a ocupação do Centro Histórico de São Luís e suas imbricações na relação do sujeito com o espaço, pretendeu-se "ir além de constatações óbvias sobre o real e o que se manifesta no urbanismo" (GRINOVER, 2007, p. 128). Buscou-se elencar importantes variáveis que oferecem referências e valores ao espaço urbano, a partir de pesquisa bibliográfica, análise de dados e entrevistas com personagens que interagem com o local. Dessa maneira, o olhar dessa temática sob a lente jornalística justifica-se pela possibilidade de se distanciar das narrativas rasas, pois, tendo o Centro Histórico de São Luís tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1974 e a cidade considerada Patrimônio Cultural Mundial pela UNESCO em 1997, torna-se de total importância rememorar seu legado e mergulhar a fundo nesta porção urbana, a fim de explorar como o espaço se mantém como um signo vívido por meio de sua ocupação.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O conteúdo reunido no processo de apuração recebeu tratamento referente aos mesmos princípios do sistema jornalístico, diferenciando-se por, além de informar, levar o leitor ao local focalizado, através da narrativa. Para isso, a metodologia proposta para estudar a temática tratada foi baseada em alguns procedimentos detalhados abaixo. Na pesquisa bibliográfica e documental buscou-se explicar parte da problemática a partir de referências teóricas já publicadas. O breve histórico sobre o surgimento da cidade de São Luís, capital do Maranhão, presente no primeiro capítulo de O Centro Histórico Vive, exemplifica a contribuição que a pesquisa bibliográfica trouxe para o livro-reportagem. Nas entrevistas de cunho livre, o principal propósito era identificar a relação dos ocupantes para com o espaço, sendo essa a técnica mais eficiente na comunicação para buscar respostas de questões pré-pautadas. Medina (1986) reforça que "a entrevista, nas suas diferentes aplicações, é uma técnica de interação social, de interpretação informativa, quebrando assim isolamentos grupais, individuais e sociais" (MEDINA, 1986, p. 8). Não obstante, a autora reforça que além de servir à pluralização de vozes, ela constitui-se como um meio, cujo o fim é sempre o inter-relacionamento humano. Reafirmando o fato de que o livro-reportagem busca ser um elemento mais narrativo, como parte do jornalismo literário, a entrevista, além de permitir maior riqueza de detalhes, tornou-se a melhor maneira de conquistar o máximo de informações possíveis que agregassem valor ao Centro Histórico Vive, além de ser "[...] uma expansão da consulta, objetivando, geralmente, a coleta de interpretações e a reconstituição de fatos" (LAGE, 2001, p. 73). A pesquisa é de caráter qualitativo, pois voltou-se ao comportamento das pessoas na região do Centro Histórico de São Luís, investigando as relações sujeito-espaço, elencando também, qualitativamente, as estratégias de ocupação na região. Os dados foram levantados a partir de técnicas de pesquisa, como formulações de perguntas, problemas e hipóteses. Com relação à influência do pesquisador diante da pesquisa, Mascarenhas afirma: "A pesquisa qualitativa não é formada por etapas engessadas como as da quantitativa: aqui, o pesquisador fica à vontade para desenhar o estudo de forma que julgar mais adequada. No entanto, é importante manter em mente que a pesquisa deve apresentar uma estrutura sólida e coerente, capaz de receber a aprovação dos membros da comunidade científica" (MASCARENHAS, 2012, p 46). A pesquisa também possui um caráter explicativo, pois tem como preocupação central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos (GIL, 2002). Segundo Gil (2002), "esse é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. Por isso mesmo, é o tipo mais complexo e delicado, já que o risco de cometer erros aumenta consideravelmente" (GIL, 2002, p. 42). A pesquisa documental assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica, sendo sua maior diferença a natureza da fonte. Como parte da pesquisa documental, usou-se bibliografia retirada do acervo da Biblioteca do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), investigando o delineamento da região do Centro Histórico de São Luís e os projetos de revitalização do local, com o objetivo de entender, analisar e explicar com maior propriedade questões geográficas e históricas do espaço. A análise de dados, por fim, objetivou-se avaliar e comparar o antes e o depois, observando os resultados de pesquisas e entrevistas e comparando-os com as hipóteses apresentadas no início da pesquisa. O enfoque voltou-se aos tipos de ocupações que podem ser encontradas no Centro Histórico de São Luís; quem são os agentes; entender as razões desses tipos de atividades e, relatar, de forma narrativa, qual a importância e impacto causado para a população ludovicense como um todo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo central de O Centro Histórico Vive é revelar ao leitor quais tipos de ocupação mantém o espaço supracitado como signo vívido. E, como um dos principais elementos, utilizamos o auxílio de imagens para contar essa história. A diagramação do livro foi elaborada, tendo como inspiração São Luís - Reabilitação do Centro Histórico - Patrimônio da Humanidade, lançado por Luiz Phelipe Andrès, em 2012. Lançou-se uma campanha no Twitter, entre os meses de setembro e outubro, para chamar a atenção de fotógrafos que se dispusessem a liberar seus trabalhos para serem utilizados no livro-reportagem, de modo a somar com o projeto experimental de conclusão de curso e servir de meio de divulgação de suas produções fotográficas. Os fotógrafos Marcus Elicius, Raizza Guimarães, Ramon Gusmão, Laila Razzo, Marco Aurélio, o Coletivo Circo Tá Na Rua e o site Sobre o Tatame disponibilizaram imagens de seus arquivos para dar ainda mais vida a obra O Centro Histórico Vive. O livro foi produzido para se tornar um material de alta qualidade. São, aproximadamente, 60 páginas em papel couché, melhor qualidade para a impressão de livros que visam dar destaque às imagens. As especificações do produto são: livro em cores; papel couché de 210 gramas; tamanho 23cmX16cm; 30 páginas em fundo bege e texto; 30 páginas com imagens e texto em cores mais vibrantes; capa mole; acabamento em brochura. Por compreender variadas áreas, o livro facilmente torna-se um instrumento de estudo nas áreas do Jornalismo, História, Ciências Sociais e até Antropologia. Entendendo a biografia de São Luís, conservada no espaço urbano denominado Centro Histórico, considera-se como ponto de valorização da identidade brasileira, por constituir-se parte integrante da história do país. A região, carregada de signos que o demarcam no tempo, exala de suas ruas, sobrados e solares, o período de ascensão vivenciado pelo local na época do império brasileiro. Definido como Patrimônio Cultural Mundial desde 1997, o Centro Histórico de São Luís é parte das relações de pertença de inúmeros populares com o local, perpassando pelos caminhos da memória, conceituada por Polack (1992) como: "[...] um elemento constituinte do sentimento de identidade, tanto individual como coletiva, na medida em que ela é também um fator extremamente importante do sentimento de continuidade e de coerência de uma pessoa ou de um grupo em sua reconstrução de si" (POLACK, 1992, p. 5). Assim, entende-se que tal espaço, com seus sistemas simbólicos singulares, exprimem aspectos culturais e identitários que devem ser cristalizados. Sendo este um dos papeis desempenhados pela presente pesquisa, a qual buscou escapar das abordagens realizadas pela grande mídia. Encontrou-se, nas iniciativas culturais, a maior possibilidade de manter vivo, reacendendo a todo instante, o legado simbólico cultural da região, por meio da diversidade e resistência que se ressignificam em diversas manifestações ali presentes. Assim, buscou-se, mediada pela relação do sujeito com o patrimônio, vislumbrar, segundo Bomfim (2009), o sentido de pertencimento ao espaço simbólico, e as imbricações com sua identidade. Reitera-se, por fim, a importância do trabalho como auxiliar na propagação do patrimônio cultural e seu revestimento sociocultural, concebendo-o não como um bem capitalista; com preocupação, sobretudo, na divulgação para o público local, considerado o principal interlocutor dessa potência que são as cidades coloniais  locais de confluências históricas as quais versam com o presente.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>