ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #bc1520"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00307</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP10</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Manual de sobrevivência: criar não é mole não</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Hérculles Xavier Ferreira (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte); Jéssica de Oliveira Fernandes (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #bc1520"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho foi produto da disciplina de Administração para Publicidade e Propaganda, onde uma das atividades era compreender como se configurava os setores de uma agência convencional nos processos de criação e relacionamento, ou seja, abarcando as tarefas e desafios de cada profissional e sua área. Como resultado, desenvolveu-se dois cartazes sobre a profissão de direção de arte com dicas e métodos para auxiliar nos processos de criação; abarcando conceitos de branding sensorial e arte como meio de comunicação. O espetador/receptor se relaciona com a arte, na maioria das vezes, por provocações, há muito tempo desde de que os movimentos dadaístas, surrealistas e futuristas trouxeram novas questões e apontamentos que a mesma deixou de ter o sentido apenas de contemplação e passou a explorar conceitos e ideias por meio dos cinco sentidos: tato, olfato, visão, audição e paladar; a arte se tornou mais responsiva e instigadora de experiências. Forte e Oliveira, no texto Os cinco sentidos como forma de abordagem da arte contemporânea com alunas do curso normal (Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual Faculdade de Artes Visuais/UFG, 2009) "[...] participador passivo, como, por exemplo, em pinturas renascentistas onde se criava uma ilusão da imagem, como se naquela tela houvesse uma janela em que o fruidor pudesse reconhecer nitidamente um outro ambiente. Para o participador ativo, o que está diante dele é uma tela coberta de tinta, que não remete a um outro lugar, mas que cria o seu próprio, e é nesse momento em que ele participa junto do artista na construção da obra, nesse caso não matérica, mas interpretativa." A arte como um meio de comunicação explora os sentidos como linguagens de signos e significados, sendo assim, a arte como um meio universal, presente em cada indivíduo por meio dos sentidos, emoções e pensamentos conceituais, é um processo que se dá por meio da atuação dos mesmos em sua vida e sua construção social; cada ser é capaz de vivenciar a arte, interpretar e criar seus "discursos artísticos", uma vez que a imagem na semiótica pode ser considerada como discurso. No Departamento de Comunicação Social, DECOM, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, concentra-se a maior parte da formação de profissionais locais, visto que é uma das primeiras faculdades a disponibilizarem propostas de ensino específicos para publicidade e propaganda dentro da cidade de Mossoró/RN. Tendo isso como alicerce, sendo aplicado no campus, o trabalho trata como briefing o desenvolvimento de um suporte capaz de difundir dicas e maneiras de se buscar métodos e técnicas da função da direção de arte para possíveis profissionais da área; alunos que se interessem pela área de direção artística e/ou design em publicidade e propaganda, uma que os cartazes poderiam aproveitar o período em que a universidade se encontrava em meio às discussões sobre intervenções artísticas urbanas. Os mesmos seriam aplicados num dos espaços da universidade conhecido como Padoca; o mesmo é um laboratório de estudos da comunicação urbana. Nesse espaço, alunos e professores fazem intervenções de cunho artístico e cultural, experimentando o que a comunicação e o meio urbano podem se configurar no sentido de ocupação e ressignificação dos espaços de convivência dentro da universidade. O "Manual de sobrevivência" tem como objetivo desmistificar o preceito que pessoas são predestinadas ou têm talento nato para os processos artísticos, explanando que os sentidos e emoções são a principal fonte artística para a construção e elaboração visual dentro do processo criativo; estimular a produção artística e a formação de diretores de arte no curso de publicidade dentro da UERN. Observa-se, pois, que a direção de arte como temática e como construção prática multiplica as potencialidades sensoriais quando parte do olhar estratégico baseado nos signos e símbolos em volta dos conceitos de criatividade e eficácia da comunicação, de modo geral. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Aliando-se a pesquisas e revisões bibliográficas, considerando-se, inicialmente, que, de acordo com Lupetti, no texto Administração em Publicidade: a verdadeira alma do negócio (Pioneira Thomson Learning, 2003), uma agência comum possui as seguinte áreas: administração, atendimento, direção de arte, financeiro, mídia e produção, redação e social media, em sala, foram divididos oito grupos em que cada um ficasse responsável por ilustrar determinado setor em material gráfico, de forma a trazer particularidades que o definissem. A mídia escolhida pelo presente grupo foi um cartaz e deteve-se a explorar a área de direção de arte, aliando levantamento teórico, baseando-se em FONSECA, Joaquim da. no texto Tipografia e Design gráfico: Desing e produção de impressos e livros. (Bookman, 2008), FORTE, Marcelo; OLIVEIRA, Marilda. Os cinco sentidos como forma de abordagem da arte contemporânea com alunas do curso normal (Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual Faculdade de Artes Visuais/UFG, 2009) e histórico prático. Como proposição inicial, o cartaz teria a disseminação das ideias do fazer publicitário na área de direção de arte. Esta perspectiva amplia-se a partir da compreensão científica das características de layout (cores, tipografia, composição), redação, referências culturais e a localização da exposição do material, sendo, portanto, escolhas estratégicas baseadas no público-alvo e objetivos bem delimitados somados a fuga do lugar comum em busca da criatividade e do engajamento. O material foi pensado durante as aulas da disciplina a partir do objetivo de apresentar um pouco da atmosfera do trabalho de um diretor de arte ou de alguém que trabalhasse com design dentro de uma agência convencional de publicidade. Em cada aula, em grupo, foi estudado de que maneira seria feito tal material e, logo em seguida, feito um breve brainstorm que consiste numa metodologia de exploração de ideias, visando a obtenção das melhores soluções de um grupo de pessoas. Como resultado do mesmo a criação foi roteirizada a partir das frequentes dúvidas, segundo os participantes do grupo, em relação a direção de arte, como por exemplo, o que definiria a direção de arte, como funciona o processo de criação, como construir um repertório que poderia auxiliar nesse processo e como fugir das mesmices e criar com irreverência; temáticas abordadas de forma sucinta, objetivando trazer para o espectador uma noção do processo criativo de um diretor de arte e o interesse de buscar mais conteúdo sobre o tema tratado. Através dos apontamentos feitos pelo briefing de trazer uma linguagem mais dinâmica e de identificação contexto dos tópicos do material foi entrelaçado com filmes populares como As Branquelas, O Auto da Compadecida, Procurando Nemo, Caça Fantasmas e a saga Star Wars; integrados de forma indireta apenas como meio de aproximação dos leitores com o tema e clareza dos tópicos. A construção visual e sintática foi feita de forma a despertar a atenção por meio de uma paleta de cores que agisse por meio de contraste de cores corais e frias, que remetesse a algo profundo, esotérico e místico semelhante a arte. Nesse sentido, Farina Perez e Bastos no texto Psicodinâmica das Cores. (Edgard Blücher LTDA, 2006) afirma. que  as cores influenciam o ser humano e seus efeitos, tanto de caráter fisiológico como psicológico, intervêm na vida das pessoas criando alegria ou tristeza, exaltação ou depressão, atividade ou passividade, calor ou frio, equilíbrio ou desequilíbrio, ordem ou desordem, etc . </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Um dos locais a ser escolhido tinha como premissa a experimentação da arte, principalmente a arte urbana, dentro da universidade; em um dos corredores do bloco de comunicação da UERN, uma das paredes presentes no laboratório urbano abriga cartazes que foram colocados com a técnica de lambe-lambe que basicamente se configura como impressos colados com cola de polvilho ou de farinha, devido aos seus custo reduzido; muitos alunos passam pelos mesmos todos os dias; comumente alunos e professores que transitam pelo corredor vislumbram e se instigam a admirar cartazes ali colados. Muito do que está inserido entre aqueles tijolos carrega discussões políticas, poéticas e artísticas, trazendo reflexões e disseminação de ideias e ideais. Uma vez que o urbano se entrelaça à universidade em forma de experimentação, utilizando a arte, os espaços que são criados especialmente para os próprios discentes e pessoas que ali transitam, necessitava-se promover essa integração com o cartaz que possuía a incumbência de transmitir informações e ideias sobre a construção e o incentivo a profissionalização de aspirantes a direção de arte. Com a premissa de que a arte de dá por meio dos sentidos humanos, o cartaz sugere que você se belisque e sinta dor, assim em diante perceber que a arte é a construção de discursos através de imagens, sons e o que vá além do sensorial, explorando os próprios limites de se fazer arte. A redação de cada tópico vai se interligando com o sentimento de nostalgia passado através de cada filme. Logo neste início, em um dos primeiros tópicos, relaciona-se o filme de Karatê Kid, muito conhecido pelas suas cenas de luta e de aprendizados através da absorção de momentos dolorosos para a construção de seres fortes. O mesmo efeito é aplicado nos tópicos seguintes, intercalando-se os sentidos dos textos com sua relação de proximidade à cada filme indicado - através de citações escritas e imagens. Cada tópico, em sua construção, foi pensado com o objetivo de ser conciso o suficiente para ter leituras individual, ou seja, não haver uma ordem exata para a leitura de cada um; lendo-se do tópico de baixo para o de cima, cada um vai possuir seu próprio fechamento lógico. Na construção das cores, foram escolhidas as cores que remetiam a natureza, sublime e o misticismo; o roxo, possui esse ar de mistério e etéreo, por ser uma cor fria, significa algo distante ou além, por estar entre o magenta e o azul do céu durante o pôr do sol ou no amanhecer. As cores corais, por sua vez, remetem como um índice ao mar, às águas e a profundidade. A tipografia escolhida foi sem serifa, pelo simbolismo que a mesma possui como moderna. Fonseca, 2008, explana que os tipos sem serifa surgiram nos meados dos anos de 1880, a escola de design Bauhaus tornou o estilo sem serifa, ou também chamada de sans serif, bastante conhecido, assim como os moldes tipográficos para títulos em caixa-baixa. Alguns de seus exemplos são Helvetica e Arial. O cartaz adotou a atmosfera de modelo moderno pela faixa etária da idade dos alunos presentes na universidade, de 17 a 29 anos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #bc1520"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>